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TERAPIA NUTRICIONAL
NUTRIÇÃO ORAL E EXTRA-ORAL
A nutrição como uma necessidade humana
básica
▫ Os nutrientes fornecidos pela ingestão adequada
de alimentos são os materiais de construção do
qual é feito o corpo.
▫ Eles são essenciais ao crescimento, regeneração
tissular e funcionamento normal das células do
organismo.
Fatores que afetam a ingestão de alimentos
 Um Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 Paralisias
 Anorexia Nervosa
 Lesões, ferimentos e cânceres de face e esôfago
 Própria doença e processo de hospitalização
Dietas Básicas
• Normal, Geral ou Livre: para pacientes que não têm restrição de
nutrientes, portanto há quantidade de carboidratos, proteínas e
lipídeos;
• Branda: para pacientes com problemas mecânicos de mastigação
e deglutição, são alimentos com consistência mais macia;
• Leve: para pacientes com problemas mecânicos de mastigação,
com função gastrintestinal alterada, no preparo de exames,
cirurgias e nos períodos pré e pós-operatório, sua consistência
deve ser semilíquida, além de hiperglicídica, normoprotéica e
hipolipídica;
Dietas Básicas
• Líquida: pacientes com restrição na função digestiva, problemas
mecânicos de mastigação e deglutição, no preparo para exames e
no pré e pós-operatório, sua consistência é líquida, hiperglicídica,
normoprotéica e hipolipídica, sendo de baixo teor calórico e de fácil
absorção;
• Pastosa: para pacientes com dificuldade de deglutição, digestão,
que necessitem de repouso gastrintestinal e em alguns pós-
operatórios. A consistência da dieta é abrandada por processos
mecânicos, com alimentos moídos, liquidificados, em formas
de purês. A composição deve ser normoglicídica, normoprotéica e
normolipídica.
Conceito de Terapia Nutricional
´´A terapia nutricional é
definida como o conjunto
de procedimentos
terapêuticos
para manutenção ou
recuperação do
estado nutricional do
paciente.`` (DREYER;
BRITO, 2003).
Dieta Oral
É importante ter a existência de um trato
gastrointestinal íntegro, com condições
de ingestão, digestão e absorção dos
alimentos.
• Ambiente tranquilo
• Auxílio de acordo com as
incapacidades do paciente
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ACEITAÇÃO
DOS ALIMENTOS
 Aspecto dos alimentos;
 Ambiente: limpo e ausente de odores desagradáveis;
 Emoções fortes;
 Notícias desagradáveis na hora das refeições;
 Posição do paciente no leito;
 Colocação de soro ou sangue, curativos ou outros
cuidados na hora das refeições.
Alterações do TGI
• Hemorragia Digestiva Alta
• Envenenamento exógeno
• Distúrbios digestivos
• Paciente inconsciente
• Úlceras pépticas
TIPOS DE ALIMENTAÇÃO EXTRA-ORAL
DEGLUTE SEM ASPIRAR?
SIM NÃO
ALIMENTAÇÃO
ORAL
NUTRIÇÃO
EXTRA-ORAL
LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL
- Em 1999, o Ministério da Saúde, através da
Portaria 337 e da Resolução 63 de 2000,
normatizou a Terapia Nutricional Enteral e
oficializou as atribuições de cada
profissional dentro da equipe
multiprofissional especializada.
LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONA
- Resolução N° 63/2000: “(...) é responsabilidade do
enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via
oro/nasogástrica ou transpilórica. Este
procedimento pode ter complicações graves como
inserção inadvertida na árvore traqueobrônquica e
pneumotórax”.
LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL
- Segundo a Resolução COFEN Nº 277/2003, o
enfermeiro deve: “assumir o acesso ao trato
gastrointestinal (sonda com fio guia introdutor e
transpilórica) assegurando o posicionamento
adequado por avaliação radiológica.”
- Ainda segundo esta resolução, a introdução de
“sonda nasogástrica sem introdutor” (sonda de
Levine) poderá ser delegada ao técnico ou
auxiliar de enfermagem, sob orientação e
supervisão do enfermeiro.
Atribuições do Enfermeiro:
• Orientar o paciente, a família ou o responsável legal quanto
à utilização e controle da TNE.
• Preparar o paciente, o material e o local para o acesso
enteral.
• Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível
hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
• Proceder ou assegurar a colocação da sonda
oro/nasogástrica ou transpilórica (no duodeno).
• Assegurar a manutenção da via de administração.
• Receber a NE e assegurar a sua conservação até a
completa administração
• Proceder à inspeção visual da NE antes de sua
administração.
• Avaliar e assegurar a administração da NE
observando as informações contidas no rótulo,
confrontando-as com a prescrição médica.
• Detectar, registrar e comunicar à EMTN e ou o
médico responsável pelo paciente, as
intercorrências de qualquer ordem técnica e ou
administrativa.
• Garantir o registro claro e preciso de informações
relacionadas à administração e à evolução do
paciente quanto ao: peso, sinais vitais, tolerância
digestiva e outros que se fizerem necessários
• Garantir a troca do curativo e ou fixação da
sonda enteral, com base em procedimentos
pré-estabelecidos.
• Participar e promover atividades de
treinamento operacional e de educação
continuada, garantindo a atualização de
seus colaboradores.
• Elaborar e padronizar os procedimentos de
enfermagem relacionadas à TNE.
• Indicações da TNE
▫ Risco de desnutrição/anorexia
▫ TGI total ou parcialmente funcional (contra-indicação
oral)
▫ Alimentação (Gavagem ou em Bomba de Infusão);
▫ Administração de Medicamentos
• Classificação da TNE
▫ Quanto à apresentação da dieta – aberta ou fechada
• Nutrição Enteral em Sistema Aberto: NE que requer
manipulação prévia à sua administração, para uso imediato ou
atendendo à orientação do fabricante;
• Nutrição Enteral em Sistema Fechado: NE industrializada,
estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e
apropriado para conexão ao equipo de administração.
A validade da dieta em sistema aberto, em
temperatura ambiente, é de quatro horas, incluindo
o tempo de administração.
Classificação da TNE
▫ Quanto a apresentação: oro ou nasogástrica ou nasoenteral
Classificação da TNE
▫ Quanto ao material
SONDA: tubo fino ( sonda gástrica ou entérica )
ou mais calibroso( sonda de gastrostomia ou
jejunostomia ) e flexível, de material, tipo
poliuretano ou silicone que permite ao alimento
chegar ao estômago ou intestino.
Terapia de Nutrição Enteral (TNE)
• Vantagens
▫ Recebe nutrientes complexos
▫ Reforça barreira mucosa intestinal
▫ Mantém microflora intestinal normal –
redução bactérias oportunistas
Tipos de Sondas
Classificação
Sonda Gástrica/ Levin:
- Posição gástrica: via oral (orogástrica) e nasal
(nasogástrica)
- Complicações e desconforto no uso prolongado.
Indicações da SNG
- Usada para lavagem;
- Descompressão gástrica;
- Preparar para cirurgias;
- Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e
secreções do estômago;
- Controlar o sangramento gástrico;
- Obter amostras de secreções para exames laboratoriais.
Sonda Enteral / Dobbhoff:
- Posição gástrica e pós-pilórica: via oral
(oroenteral) e nasal (nasoenteral).
- Poliuretano e silicone;
- Não sofrem alteração física na presença
do pH ácido;
- Conservam flexibilidade e maleabilidade
- A passagem da sonda pelo piloro se faz
de maneira espontânea de 4 a 24 h;
- É radiopaca;
- Possui um guia metálico e flexível para
facilitar sua introdução nasal.
Sondagem Nasogástrica
• Características da sonda
 Calibre mais utilizado
 8fr (French – “Dubbohoff”): dietas pouco viscosas ou
com utilização de bomba de infusão.
 Material: silicone, poliuretano. São flexíveis,
diminuindo os riscos impostos por sondas rígidas.
 Fio-guia: facilita a instalação
  não utilizá-lo para desobstruir a sonda
 risco de perfuração do TGI
• Radiopaca: facilita a visualização radiológica.
Indicações da SNE:
• Administrar líquidos e medicamentos;
• Proporcionar nutrição por gavagem/bomba de
infusão;
• Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados
através de dietas especiais.
Contra-indicações do cateterismo gástrico e
entérico
- Estenose de esôfago;
- Câncer de esôfago com obstrução;
- Coagulopatia;
- Recusa do paciente;
- Paciente agitado;
- Traumatismo facial com fraturas ou TCE grave com suspeita de
fratura da base do crânio.
GASTROSTOMIA
- Importante para pacientes que
necessitam receber alimentos
por essa via durante muito
tempo.
- As mais modernas para
gastrostomias: são de silicone ou
de poliuretano, com paredes finas
e flexíveis, numeradas e com
duas vias que facilitam a
irrigação e a administração de
medicamentos, mesmo durante a
infusão da dieta.
JEJUNOSTOMIA
- As sondas para jejunostomia
são de poliuretano ou silicone e
possuem um diâmetro menor
que a de gastrostomia. Podem
ser instaladas
percutaneamente, usando-se
anestesia local e devem ser
fixadas na pele para que não se
desloquem.
• Localização jejunal
• Vantagens
 Menor risco de aspiração;
 Maior dificuldade de saída acidental da sonda;
 Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente e
inoportuna.
Desvantagens
 Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico.
Terapia de Nutrição Enteral (TNE)
• Métodos de administração de NE
▫ Intermitente – “bolus”,
gravitacional ou BI
▫ Contínuo – gotejamento
gravitacional ou BI
Consequências e Complicações da TNE
• Diarréia
• Constipação
• Distensão abdominal
• Flatulência
• Náusea e vômito
• Desidratação ou
hiperidratação
• Desequilíbrio nutricional
• Complicações psicológicas
• Infecção
• Categorização das dietas enterais
 Quanto a forma de preparo
 Dieta artesanal ou caseira ou blender
 Dieta enteral industrializada
 Dieta em pó para reconstituição;
 Dieta líquida semi-pronta para uso;
 Dieta pronta para uso.
 Dieta artesanal ou caseira ou blender
▫ Preparadas à base de alimentos in natura (leite,
ovos, carnes, legumes, frutas...), produtos
alimentícios (leite em pó, ovo liofilizado, óleos
vegetais, amido de milho, creme de arroz...) e/ou
módulos de nutrientes (fornecem primeiramente
um tipo de nutriente).
▫ Indicação:
- Situações que o TGI esteja com a capacidade de
digestão e de absorção normais; requer sonda de
grande calibre.
 Dieta enteral industrializada
▫ São aquelas preparadas industrialmente;
▫ visam suprir as necessidade nutricionais dos
pacientes, de forma a manter ou melhorar o estado
nutricional dos mesmos.
Assistência de Enfermagem
Irrigação (mínimo):
10 mL antes da administração do medicamento;
10 mL entre os medicamentos;
20 mL após o medicamentos, término da dieta.
 OBS: O volume de irrigação depende da prescrição
médica/dietética.
Assistência de Enfermagem
Trocar equipo e fixação a cada 24 horas;
Antes de instalar, confirmar o posicionamento da
sonda através do teste de ausculta ou aspiração do
resíduo gástrico;
Atentar para a formação de lesões ou áreas de
pressão.
REGISTROS DE ENFERMAGEM
• Data e horário da inserção;
• Tipo da sonda (nasogástrica ou nasoenteral);
• Características da drenagem no caso da SNG (quantidade,
coloração, consistência e odor);
• Tolerância do paciente ao procedimento;
• Registre regularmente a confirmação da posição da SNG
ou SNE;
• Mantenha um registro exato da ingesta e débito hídricos;
• Anote os horários da troca de esparadrapos e a condição
das narinas;
• Nome do profissional e COREN que realizou o
procedimento.
Definição: Solução
estéril que contém
todos os nutrientes
necessários ao
paciente administrada
pela via endovenosa.
Nutrição parenteral
TIPOS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
• Total: Oferece todos os
nutrientes essenciais e
equilibrados para suprir as
necessidades básicas
(Acesso venoso Central)
• Parcial: Como suplemento
para completar a oferta
calórica via enteral e/ou oral
( Acesso venoso Periférico)
Indicação:
- A Nutrição parenteral é realizada
através de indicação médica,
quando a nutrição enteral for contra-
indicada ou insuficiente.
- Deve ter via exclusiva, não
devendo ser associada a outros
medicamentos.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Acesso periférico (NPP):
• Solução de glicose (5-10%) associada a aminoácidos e
eventualmente lipídios administrada diretamente a uma veia
periférica de baixo calibre (geralmente nos braços);
• Tolera pouco volume e osmolaridade devido o calibre dos
vasos utilizados (até 900 mOsm/L);
• Utilizada por períodos entre 7 a 10 dias, porque em geral
não atinge as necessidades nutricionais do paciente.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Acesso Central:
• „Também conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT)
(acima de 900 mOsm/L);
• „Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro
(geralmente subclávia ou jugular interna);
• „Indicada por períodos mais longos (superior a 7-10 dias)
porque oferece melhor aporte energético e protéico;
• Indicações: pacientes que não possam tolerar
ingestão oral ou enteral (íleo paralítico, trombose
intestinal)
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TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL

  • 2. A nutrição como uma necessidade humana básica ▫ Os nutrientes fornecidos pela ingestão adequada de alimentos são os materiais de construção do qual é feito o corpo. ▫ Eles são essenciais ao crescimento, regeneração tissular e funcionamento normal das células do organismo.
  • 3. Fatores que afetam a ingestão de alimentos  Um Acidente Vascular Encefálico (AVE)  Paralisias  Anorexia Nervosa  Lesões, ferimentos e cânceres de face e esôfago  Própria doença e processo de hospitalização
  • 4. Dietas Básicas • Normal, Geral ou Livre: para pacientes que não têm restrição de nutrientes, portanto há quantidade de carboidratos, proteínas e lipídeos; • Branda: para pacientes com problemas mecânicos de mastigação e deglutição, são alimentos com consistência mais macia; • Leve: para pacientes com problemas mecânicos de mastigação, com função gastrintestinal alterada, no preparo de exames, cirurgias e nos períodos pré e pós-operatório, sua consistência deve ser semilíquida, além de hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica;
  • 5. Dietas Básicas • Líquida: pacientes com restrição na função digestiva, problemas mecânicos de mastigação e deglutição, no preparo para exames e no pré e pós-operatório, sua consistência é líquida, hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica, sendo de baixo teor calórico e de fácil absorção; • Pastosa: para pacientes com dificuldade de deglutição, digestão, que necessitem de repouso gastrintestinal e em alguns pós- operatórios. A consistência da dieta é abrandada por processos mecânicos, com alimentos moídos, liquidificados, em formas de purês. A composição deve ser normoglicídica, normoprotéica e normolipídica.
  • 6. Conceito de Terapia Nutricional ´´A terapia nutricional é definida como o conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente.`` (DREYER; BRITO, 2003).
  • 7. Dieta Oral É importante ter a existência de um trato gastrointestinal íntegro, com condições de ingestão, digestão e absorção dos alimentos. • Ambiente tranquilo • Auxílio de acordo com as incapacidades do paciente
  • 8. FATORES QUE INFLUENCIAM NA ACEITAÇÃO DOS ALIMENTOS  Aspecto dos alimentos;  Ambiente: limpo e ausente de odores desagradáveis;  Emoções fortes;  Notícias desagradáveis na hora das refeições;  Posição do paciente no leito;  Colocação de soro ou sangue, curativos ou outros cuidados na hora das refeições.
  • 9. Alterações do TGI • Hemorragia Digestiva Alta • Envenenamento exógeno • Distúrbios digestivos • Paciente inconsciente • Úlceras pépticas
  • 11. DEGLUTE SEM ASPIRAR? SIM NÃO ALIMENTAÇÃO ORAL NUTRIÇÃO EXTRA-ORAL
  • 12. LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL - Em 1999, o Ministério da Saúde, através da Portaria 337 e da Resolução 63 de 2000, normatizou a Terapia Nutricional Enteral e oficializou as atribuições de cada profissional dentro da equipe multiprofissional especializada.
  • 13. LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONA - Resolução N° 63/2000: “(...) é responsabilidade do enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via oro/nasogástrica ou transpilórica. Este procedimento pode ter complicações graves como inserção inadvertida na árvore traqueobrônquica e pneumotórax”.
  • 14. LEGISLAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL - Segundo a Resolução COFEN Nº 277/2003, o enfermeiro deve: “assumir o acesso ao trato gastrointestinal (sonda com fio guia introdutor e transpilórica) assegurando o posicionamento adequado por avaliação radiológica.” - Ainda segundo esta resolução, a introdução de “sonda nasogástrica sem introdutor” (sonda de Levine) poderá ser delegada ao técnico ou auxiliar de enfermagem, sob orientação e supervisão do enfermeiro.
  • 15. Atribuições do Enfermeiro: • Orientar o paciente, a família ou o responsável legal quanto à utilização e controle da TNE. • Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral. • Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar. • Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou transpilórica (no duodeno). • Assegurar a manutenção da via de administração. • Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração
  • 16. • Proceder à inspeção visual da NE antes de sua administração. • Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica. • Detectar, registrar e comunicar à EMTN e ou o médico responsável pelo paciente, as intercorrências de qualquer ordem técnica e ou administrativa. • Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente quanto ao: peso, sinais vitais, tolerância digestiva e outros que se fizerem necessários
  • 17. • Garantir a troca do curativo e ou fixação da sonda enteral, com base em procedimentos pré-estabelecidos. • Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores. • Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem relacionadas à TNE.
  • 18. • Indicações da TNE ▫ Risco de desnutrição/anorexia ▫ TGI total ou parcialmente funcional (contra-indicação oral) ▫ Alimentação (Gavagem ou em Bomba de Infusão); ▫ Administração de Medicamentos
  • 19. • Classificação da TNE ▫ Quanto à apresentação da dieta – aberta ou fechada • Nutrição Enteral em Sistema Aberto: NE que requer manipulação prévia à sua administração, para uso imediato ou atendendo à orientação do fabricante; • Nutrição Enteral em Sistema Fechado: NE industrializada, estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de administração.
  • 20. A validade da dieta em sistema aberto, em temperatura ambiente, é de quatro horas, incluindo o tempo de administração.
  • 21. Classificação da TNE ▫ Quanto a apresentação: oro ou nasogástrica ou nasoenteral
  • 22. Classificação da TNE ▫ Quanto ao material SONDA: tubo fino ( sonda gástrica ou entérica ) ou mais calibroso( sonda de gastrostomia ou jejunostomia ) e flexível, de material, tipo poliuretano ou silicone que permite ao alimento chegar ao estômago ou intestino.
  • 23. Terapia de Nutrição Enteral (TNE) • Vantagens ▫ Recebe nutrientes complexos ▫ Reforça barreira mucosa intestinal ▫ Mantém microflora intestinal normal – redução bactérias oportunistas
  • 24. Tipos de Sondas Classificação Sonda Gástrica/ Levin: - Posição gástrica: via oral (orogástrica) e nasal (nasogástrica) - Complicações e desconforto no uso prolongado.
  • 25. Indicações da SNG - Usada para lavagem; - Descompressão gástrica; - Preparar para cirurgias; - Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e secreções do estômago; - Controlar o sangramento gástrico; - Obter amostras de secreções para exames laboratoriais.
  • 26. Sonda Enteral / Dobbhoff: - Posição gástrica e pós-pilórica: via oral (oroenteral) e nasal (nasoenteral). - Poliuretano e silicone; - Não sofrem alteração física na presença do pH ácido; - Conservam flexibilidade e maleabilidade - A passagem da sonda pelo piloro se faz de maneira espontânea de 4 a 24 h; - É radiopaca; - Possui um guia metálico e flexível para facilitar sua introdução nasal.
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  • 30. • Características da sonda  Calibre mais utilizado  8fr (French – “Dubbohoff”): dietas pouco viscosas ou com utilização de bomba de infusão.  Material: silicone, poliuretano. São flexíveis, diminuindo os riscos impostos por sondas rígidas.  Fio-guia: facilita a instalação   não utilizá-lo para desobstruir a sonda  risco de perfuração do TGI • Radiopaca: facilita a visualização radiológica.
  • 31. Indicações da SNE: • Administrar líquidos e medicamentos; • Proporcionar nutrição por gavagem/bomba de infusão; • Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais.
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  • 35. Contra-indicações do cateterismo gástrico e entérico - Estenose de esôfago; - Câncer de esôfago com obstrução; - Coagulopatia; - Recusa do paciente; - Paciente agitado; - Traumatismo facial com fraturas ou TCE grave com suspeita de fratura da base do crânio.
  • 36. GASTROSTOMIA - Importante para pacientes que necessitam receber alimentos por essa via durante muito tempo. - As mais modernas para gastrostomias: são de silicone ou de poliuretano, com paredes finas e flexíveis, numeradas e com duas vias que facilitam a irrigação e a administração de medicamentos, mesmo durante a infusão da dieta.
  • 37.
  • 38. JEJUNOSTOMIA - As sondas para jejunostomia são de poliuretano ou silicone e possuem um diâmetro menor que a de gastrostomia. Podem ser instaladas percutaneamente, usando-se anestesia local e devem ser fixadas na pele para que não se desloquem.
  • 39. • Localização jejunal • Vantagens  Menor risco de aspiração;  Maior dificuldade de saída acidental da sonda;  Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente e inoportuna. Desvantagens  Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico.
  • 40. Terapia de Nutrição Enteral (TNE) • Métodos de administração de NE ▫ Intermitente – “bolus”, gravitacional ou BI ▫ Contínuo – gotejamento gravitacional ou BI
  • 41. Consequências e Complicações da TNE • Diarréia • Constipação • Distensão abdominal • Flatulência • Náusea e vômito • Desidratação ou hiperidratação • Desequilíbrio nutricional • Complicações psicológicas • Infecção
  • 42. • Categorização das dietas enterais  Quanto a forma de preparo  Dieta artesanal ou caseira ou blender  Dieta enteral industrializada  Dieta em pó para reconstituição;  Dieta líquida semi-pronta para uso;  Dieta pronta para uso.
  • 43.  Dieta artesanal ou caseira ou blender ▫ Preparadas à base de alimentos in natura (leite, ovos, carnes, legumes, frutas...), produtos alimentícios (leite em pó, ovo liofilizado, óleos vegetais, amido de milho, creme de arroz...) e/ou módulos de nutrientes (fornecem primeiramente um tipo de nutriente). ▫ Indicação: - Situações que o TGI esteja com a capacidade de digestão e de absorção normais; requer sonda de grande calibre.
  • 44.  Dieta enteral industrializada ▫ São aquelas preparadas industrialmente; ▫ visam suprir as necessidade nutricionais dos pacientes, de forma a manter ou melhorar o estado nutricional dos mesmos.
  • 45. Assistência de Enfermagem Irrigação (mínimo): 10 mL antes da administração do medicamento; 10 mL entre os medicamentos; 20 mL após o medicamentos, término da dieta.  OBS: O volume de irrigação depende da prescrição médica/dietética.
  • 46. Assistência de Enfermagem Trocar equipo e fixação a cada 24 horas; Antes de instalar, confirmar o posicionamento da sonda através do teste de ausculta ou aspiração do resíduo gástrico; Atentar para a formação de lesões ou áreas de pressão.
  • 47. REGISTROS DE ENFERMAGEM • Data e horário da inserção; • Tipo da sonda (nasogástrica ou nasoenteral); • Características da drenagem no caso da SNG (quantidade, coloração, consistência e odor); • Tolerância do paciente ao procedimento; • Registre regularmente a confirmação da posição da SNG ou SNE; • Mantenha um registro exato da ingesta e débito hídricos; • Anote os horários da troca de esparadrapos e a condição das narinas; • Nome do profissional e COREN que realizou o procedimento.
  • 48. Definição: Solução estéril que contém todos os nutrientes necessários ao paciente administrada pela via endovenosa. Nutrição parenteral
  • 49. TIPOS DE NUTRIÇÃO PARENTERAL • Total: Oferece todos os nutrientes essenciais e equilibrados para suprir as necessidades básicas (Acesso venoso Central) • Parcial: Como suplemento para completar a oferta calórica via enteral e/ou oral ( Acesso venoso Periférico)
  • 50. Indicação: - A Nutrição parenteral é realizada através de indicação médica, quando a nutrição enteral for contra- indicada ou insuficiente. - Deve ter via exclusiva, não devendo ser associada a outros medicamentos.
  • 51. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Acesso periférico (NPP): • Solução de glicose (5-10%) associada a aminoácidos e eventualmente lipídios administrada diretamente a uma veia periférica de baixo calibre (geralmente nos braços); • Tolera pouco volume e osmolaridade devido o calibre dos vasos utilizados (até 900 mOsm/L); • Utilizada por períodos entre 7 a 10 dias, porque em geral não atinge as necessidades nutricionais do paciente.
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  • 53. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: Acesso Central: • „Também conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT) (acima de 900 mOsm/L); • „Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro (geralmente subclávia ou jugular interna); • „Indicada por períodos mais longos (superior a 7-10 dias) porque oferece melhor aporte energético e protéico; • Indicações: pacientes que não possam tolerar ingestão oral ou enteral (íleo paralítico, trombose intestinal)