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ANTROPOLOGIA E CULTURA
TYLOR, BOAS, MALINOWSKI
1. Iluminismo e o pensamento no séc. XVIII
o Afirmação do homem através da razão.
o A cultura e o homem eram universais,
produtos da razão, a caminho do progresso.
o Evolução ou atraso eram “medidos” conforme
o maior ou menor uso da razão.
o Cultura (civilização): cultivo das faculdades
mentais, racionais, universais.
A liberdade guiando o povo/De Lacroix
Com o Renascimento o Racionalismo se fortaleceu.
Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, com a razão e as
pesquisas em alta surgiram grandes descobertas:
telescópio, órbita dos planetas, máquina de calcular,
funcionamento do coração, geometria analítica,
células, microscópio, lei da gravidade.
2. Tylor: Iluminismo, evolução, universalismo
o Cultura: hábitos, crenças, arte, direito, costumes
adquiridos em processos histórico – culturais.
o Para Tylor, cada cultura ocupava seu estágio de
acordo com a capacidade de usar a razão.
o Civilizado e primitivo eram determinados pelo
grau de uso da razão, não por fatores biológicos.
o Os selvagens caminhariam para a civilização.
Edward Burnett Tylor
(1832 – 1917)
Antropólogo britânico,
influenciado pelo
Iluminismo, desenvolveu
um conceito próprio de
cultura. Entre 1855 e 1856
viveu nos EUA, depois foi à
Cuba, onde conheceu o
etnólogo Henry Christy.
Fez vários registros e
sistematizou seus estudos
sobre cultura. Tylor foi um
dos fundadores da
Antropologia.
Para Tylor, selvagem ou civilizado eram estágios
culturais. Questionava a teologia que afirmava a
teoria da degenerescência dos primitivos. Teólogos
não aceitavam que Deus pudesse criar seres
inferiores, não considerados humanos. Tylor
afirmava que todos os seres eram dotados de
cultura, dignos de valorização.
3. Franz Boas: particularismo
o Boas era judeu e sofreu com o antissemitismo.
o Preocupado com as diferenças, questionou o
evolucionismo cultural, inspirado no Iluminismo.
o Boas defendia que cada cultura tinha suas
particularidades, em oposição ao universalismo
iluminista/francês, tido como artificial/superficial
na explicação das diferenças culturais.
Franz Boas (1858 – 1942)
Franz Uri Boas foi um
antropólogo teuto-americano
um dos pioneiros da
antropologia moderna que
tem sido chamado de "Pai da
Antropologia Americana".
Trabalhou em museus e
universidades alemãs e
americanas. Viveu e estudou
os povos indígenas e inuítes.
Sua antropologia cultural
relativista enriqueceu os
estudos antropológicos.
Os antropólogos alemães utilizavam o
conceito de Kultur: construção humana,
inerente a cada povo. O particularismo se
opunha ao universalismo iluminista.
Boas: particularismo e relativismo cultural
o Estudou os Inuites (esquimós) e percebeu as
particularidades e importância de sua cultura.
o Compreendeu as diferenças culturais e a
criatividade dos povos.
o Estudou os povos norte – americanos e
dedicou – se a pensar as diferenças
específicas, fugindo das generalidades.
o Para Boas cada cultura era única e original.
o Por não haver paralelo, cada cultura deveria
ser compreendida em seu próprio universo.
o Seu “relativismo cultural” questionava crenças
unilineares, evolucionistas e etnocêntricas.
o Existem culturas, cada uma com necessidades
e particularidades, sem determinismos.
o Os particularismos superariam sistematizações
e universalismos.
“ Boas tinha tendência morfologista, pois colocava em
evidência as diferenças e não as semelhanças. Sua
ambição era dar conta da multiplicidade das formas de
organização social que o homem criou.” (Jean Poirier)
“ O particularismo de Boas rejeita o método comparativo,
associado à preocupação em estabelecer estágios de
evolução cultural entre os povos.” (Apostila COC).
4. Johann Herder: contemporâneo de Boas
o Questionava o universalismo uniformizante.
o Defendia a diversidade cultural.
o Cada povo possui suas particularidades, sem
correlação com o seu evolucionismo.
o Tais crenças alargaram a compreensão das
diferenças culturais.
Johann Gottfried von Herder
(1744 – 1803 )
5. Malinowski: funcionalismo
Função (funcionalidade) dos elementos culturais:
o Para entendimento dos complexos culturais
deveria ser considerado o papel de cada
elemento no conjunto.
o Observar como cada agente atua sobre os
demais, compreendendo – os sistematicamente.
o Sistematizando Malinowski se aproximava do
método de Tylor.
Bronisław Kasper Malinowski
(1884 – 1942)
Antropólogo polaco.
É considerado um dos
fundadores da
antropologia social.
Atuando na London
School of Economics,
fundou a escola
funcionalista. Seu
trabalho de campo
valorizava o caráter
funcional de um dado
grupo social.
Antropologia de Malinowski:
o Deve – se descartar as influências antigas (do
passado) na cultura contemporânea.
o Deve – se valorizar cada agente participante no
momento em que se estuda dada cultura.
o Toda cultura se harmoniza num todo coerente.
o A cultura explica – se por si, exceto quando há
influência de uma cultura externa.
Malinowski e a logicidade orgânica:
o Cada civilização, cada objeto, cada costume,
cada ideia, cada crença tem sua lógica interna.
o Cada elemento representa uma parte integrante
e insubstituível de um conjunto orgânico.
o Cada elemento, com funções definidas, se
insere nos complexos culturais, atuando em
conjunto, no interior das sociedades.
Estudos de campo: observador participante
o As instituições são expressões econômicas,
políticas, culturais, que organizam a vida social.
o Define comportamentos e papeis, essenciais ao
funcionamento da sociedade.
o Os estudos de campo são essenciais ao
investigador na compreensão do funcionamento
interno dos grupos
Reza a lenda, que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante
ao golfinho que vive nas águas amazônicas, nas noites de lua cheia se
transforma num jovem belo e elegante. Ele aparece nas festas juninas
(Santo Antônio, São João e São Pedro), vestido de branco, com um
grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação
não ocorre totalmente. O boto, dono de um estilo comunicativo, galã e
conquistador, escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para
o fundo do rio onde a engravida e depois a abandona. Na manhã
seguinte ele se transforma em boto novamente. A Lenda do Boto é
utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento;
ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho
de pai desconhecido.
Teoria das necessidades:
o Teoria que estuda e explica a função de cada
elemento no todo orgânico.
o As exigências culturais refletem necessidades
individuais e/ou coletivas (alimentação,
reprodução, defesa).
o Cultura: construção humana que atende,
funcionalmente, as necessidades naturais.
Antropologia e cultura tylor boas e malinowski
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Antropologia e cultura tylor boas e malinowski

  • 1. ANTROPOLOGIA E CULTURA TYLOR, BOAS, MALINOWSKI
  • 2. 1. Iluminismo e o pensamento no séc. XVIII o Afirmação do homem através da razão. o A cultura e o homem eram universais, produtos da razão, a caminho do progresso. o Evolução ou atraso eram “medidos” conforme o maior ou menor uso da razão. o Cultura (civilização): cultivo das faculdades mentais, racionais, universais.
  • 3. A liberdade guiando o povo/De Lacroix
  • 4. Com o Renascimento o Racionalismo se fortaleceu. Copérnico, Kepler, Galileu, Newton, com a razão e as pesquisas em alta surgiram grandes descobertas: telescópio, órbita dos planetas, máquina de calcular, funcionamento do coração, geometria analítica, células, microscópio, lei da gravidade.
  • 5. 2. Tylor: Iluminismo, evolução, universalismo o Cultura: hábitos, crenças, arte, direito, costumes adquiridos em processos histórico – culturais. o Para Tylor, cada cultura ocupava seu estágio de acordo com a capacidade de usar a razão. o Civilizado e primitivo eram determinados pelo grau de uso da razão, não por fatores biológicos. o Os selvagens caminhariam para a civilização.
  • 6. Edward Burnett Tylor (1832 – 1917) Antropólogo britânico, influenciado pelo Iluminismo, desenvolveu um conceito próprio de cultura. Entre 1855 e 1856 viveu nos EUA, depois foi à Cuba, onde conheceu o etnólogo Henry Christy. Fez vários registros e sistematizou seus estudos sobre cultura. Tylor foi um dos fundadores da Antropologia.
  • 7. Para Tylor, selvagem ou civilizado eram estágios culturais. Questionava a teologia que afirmava a teoria da degenerescência dos primitivos. Teólogos não aceitavam que Deus pudesse criar seres inferiores, não considerados humanos. Tylor afirmava que todos os seres eram dotados de cultura, dignos de valorização.
  • 8. 3. Franz Boas: particularismo o Boas era judeu e sofreu com o antissemitismo. o Preocupado com as diferenças, questionou o evolucionismo cultural, inspirado no Iluminismo. o Boas defendia que cada cultura tinha suas particularidades, em oposição ao universalismo iluminista/francês, tido como artificial/superficial na explicação das diferenças culturais.
  • 9. Franz Boas (1858 – 1942) Franz Uri Boas foi um antropólogo teuto-americano um dos pioneiros da antropologia moderna que tem sido chamado de "Pai da Antropologia Americana". Trabalhou em museus e universidades alemãs e americanas. Viveu e estudou os povos indígenas e inuítes. Sua antropologia cultural relativista enriqueceu os estudos antropológicos.
  • 10. Os antropólogos alemães utilizavam o conceito de Kultur: construção humana, inerente a cada povo. O particularismo se opunha ao universalismo iluminista.
  • 11. Boas: particularismo e relativismo cultural o Estudou os Inuites (esquimós) e percebeu as particularidades e importância de sua cultura. o Compreendeu as diferenças culturais e a criatividade dos povos. o Estudou os povos norte – americanos e dedicou – se a pensar as diferenças específicas, fugindo das generalidades.
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  • 16. o Para Boas cada cultura era única e original. o Por não haver paralelo, cada cultura deveria ser compreendida em seu próprio universo. o Seu “relativismo cultural” questionava crenças unilineares, evolucionistas e etnocêntricas. o Existem culturas, cada uma com necessidades e particularidades, sem determinismos. o Os particularismos superariam sistematizações e universalismos.
  • 17. “ Boas tinha tendência morfologista, pois colocava em evidência as diferenças e não as semelhanças. Sua ambição era dar conta da multiplicidade das formas de organização social que o homem criou.” (Jean Poirier) “ O particularismo de Boas rejeita o método comparativo, associado à preocupação em estabelecer estágios de evolução cultural entre os povos.” (Apostila COC).
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  • 22. 4. Johann Herder: contemporâneo de Boas o Questionava o universalismo uniformizante. o Defendia a diversidade cultural. o Cada povo possui suas particularidades, sem correlação com o seu evolucionismo. o Tais crenças alargaram a compreensão das diferenças culturais.
  • 23. Johann Gottfried von Herder (1744 – 1803 )
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  • 29. 5. Malinowski: funcionalismo Função (funcionalidade) dos elementos culturais: o Para entendimento dos complexos culturais deveria ser considerado o papel de cada elemento no conjunto. o Observar como cada agente atua sobre os demais, compreendendo – os sistematicamente. o Sistematizando Malinowski se aproximava do método de Tylor.
  • 30. Bronisław Kasper Malinowski (1884 – 1942) Antropólogo polaco. É considerado um dos fundadores da antropologia social. Atuando na London School of Economics, fundou a escola funcionalista. Seu trabalho de campo valorizava o caráter funcional de um dado grupo social.
  • 31. Antropologia de Malinowski: o Deve – se descartar as influências antigas (do passado) na cultura contemporânea. o Deve – se valorizar cada agente participante no momento em que se estuda dada cultura. o Toda cultura se harmoniza num todo coerente. o A cultura explica – se por si, exceto quando há influência de uma cultura externa.
  • 32. Malinowski e a logicidade orgânica: o Cada civilização, cada objeto, cada costume, cada ideia, cada crença tem sua lógica interna. o Cada elemento representa uma parte integrante e insubstituível de um conjunto orgânico. o Cada elemento, com funções definidas, se insere nos complexos culturais, atuando em conjunto, no interior das sociedades.
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  • 34. Estudos de campo: observador participante o As instituições são expressões econômicas, políticas, culturais, que organizam a vida social. o Define comportamentos e papeis, essenciais ao funcionamento da sociedade. o Os estudos de campo são essenciais ao investigador na compreensão do funcionamento interno dos grupos
  • 35. Reza a lenda, que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, nas noites de lua cheia se transforma num jovem belo e elegante. Ele aparece nas festas juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro), vestido de branco, com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação não ocorre totalmente. O boto, dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio onde a engravida e depois a abandona. Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. A Lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento; ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.
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  • 37. Teoria das necessidades: o Teoria que estuda e explica a função de cada elemento no todo orgânico. o As exigências culturais refletem necessidades individuais e/ou coletivas (alimentação, reprodução, defesa). o Cultura: construção humana que atende, funcionalmente, as necessidades naturais.