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PROGRAMA NACIONAL
PELA ALFABETIZAÇÃO
NA IDADE CERTA
PNAIC
Secretaria Municipal de Educação
São José do Rio Preto – SP
2013
Encontro 31/08/2013
2º ANO
Leitura para deleite:
“Estado de Coma” – Chico Anysio.
Breve retomada do encontro anterior.
Socialização das atividades da tarefa.
a) Localizar na escola os materiais didáticos distribuídos pelo Ministério
da Educação e planejar usos na rotina semanal, considerando os objetivos
e o ensino intencional e individualizado.
b) Planejar a aplicação de uma atividade do livro didático e fazer registro
reflexivo constando:
 Planejamento;
 Aplicação;
 Avaliação.
Estudo e Reflexão
Quais atividades lúdicas são mais
frequentes em sua sala de aula?
1. Brincadeira: “STOP”.
• Quais possibilidades de ensino e de aprendizagem
permeiam essa brincadeira?
• Para quem serve?
• Há possíveis adequações, adaptações? Quais?
• Qualquer brincadeira ajuda no ensino da alfabetização?
2. Estudo dirigido: “O lúdico na sala de aula”, “O brincar e o
jogar no ensino relativo ao componente curricular Língua
Portuguesa e os recursos disponíveis para um trabalho lúdico na
sala de aula” e “O ensino de História(s) e da Matemática: em
ritmo dos jogos e das brincadeiras”.
Ponto de partida:
• Quais os benefícios que podemos apontar ao trabalharmos
com a ludicidade?
• Qual a dimensão cuidadora da ação docente?
• Várias situações experimentais indicam que ao brincar as
crianças aprendem. Como isso se justifica?
Leitura: Iniciando a conversa (Unidade 4 / Ano 2 – p. 05).
Estudo dos textos (leitura colaborativa e discussão):
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curricular Língua Portuguesa e os recursos disponíveis para
um trabalho lúdico na sala de aula” ( Aprofundando o Tema –
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• “O ensino de História(s) e da Matemática: em ritmo dos jogos
e das brincadeiras” (slides com resumo das páginas 19 a 31)
O ENSINO DE HISTÓRIA(S) E DA
MATEMÁTICA: EM RITMO DOS JOGOS
E DAS BRINCADEIRAS
Maria Thereza Didier
Rosinalda Teles
Unidade 04 – Ano 02
Páginas 19 a 31
As possibilidades do aprender brincando são diversas e independem das áreas do
conhecimento.
Por meio de brincadeiras é possível pensar o sentido do que é ser criança e conhecer
como estão historicamente situadas, possibilitando que as crianças pensem sobre
as mudanças e permanências em relação aos modos de brincar.
História estudos de datas, fatos e pessoas (ilustres, heróis) ligadas a
acontecimentos de um passado remoto.
Atualmente várias maneiras de narrar e ensinar História; narrativas como
caminhos importantes de elaborar as nossas maneiras de estar no mundo. O
cotidiano e as pessoas comuns e tudo o que elas produzem, começam a ser vistos
como partes da História. (pg 19)
Nossas pequenas histórias tecem a grande História e é nessa reconfiguração que
ocorre a abertura para experiências de pessoas que antes não apareciam na
História.
Experiências individuais e coletivas possibilitam conhecer as heranças simbólicas e
conferir laços entre os diversos passados que permitimos lembrar e contar. (pg 20)
Pieter Brueghel -Jogos infantis – 1560 - Retratou o cotidiano de forma
detalhada, com cenas repletas de minúcias.
Calendários e marcadores variados do tempo.
Conceitos de mudanças temporais: anterioridade, simultaneidade e
posterioridade.
Registros do passado e do presente são fontes de investigação para um diálogo
entre as formas de viver, pensar e sentir em variados momentos da História.
Identificar e comparar diferentes tipos de registros documentais:
• entrevistas orais;
• materiais dos arquivos;
• imagens...
A reconstrução de narrativas traz implícito o debate sobre o papel do historiador
na problematização sobre as fontes, os fatos e o tempo na construção do
conhecimento histórico. (pg. 20)
Importante: focar nas nossas histórias de vida e as de nossos estudantes.
* De onde veio minha família?
* Como se constituiu a cidade ou lugar onde moro?
* Quais as relações desse meu lugar com outros lugares do mundo?
* Quais histórias de minha comunidade sinalizam mudanças no espaço de viver e
de brincar?
Os recursos disponíveis para o trabalho lúdico com a
História na escola
Ênfase ao trabalho com o tempo. Contar histórias por meio da literatura infantil
e os contos de fadas são possibilidades.
Cooper (2006) afirma:muitas dessas histórias que têm lugar na tradição oral
podem ajudar as crianças na construção de perceber o passado em suas
diferenças com o tempo presente e também identificar algumas continuidades.O
cenário dessas histórias e os valores que trazem na forma de narrar, em suas
diferentes versões, podem ser suporte de discussão e questionarem a inversão dos
papéis de gênero feminino e masculino nas versões modernas que se passam no
cenário contemporâneo, assim como as possibilidades de contar essas histórias
na perspectiva do vilão. (pg. 23)
As peças teatrais e os jogos de imaginação podem permitir à criança pensar
historicamente colocando-as ludicamente em contato com modos de vida de
outros tempos e lugares (COOPER, 2006).
O uso da imaginação no estudo e ensino de História implica uma aproximação
entre linguagens verbais, visuais, sonoras, poéticas, gestuais- em
intertextualidade. Desse modo
poesias, brincadeiras, vestimentas, HQ, fotografias, músicas, filmes são
importantes no planejamento de atividades. (pg. 24)
Refletir sobre a relação entre o presente e o passado a partir de modos de vida
diferentes ajuda as crianças a estabelecer e sistematizar as relações temporais
relacionando-as com as questões culturais de cada época e construindo sentido
para as suas próprias experiências em consonância com a vida de outras
pessoas, princípio fundamental para aquisição dos conhecimentos históricos. Por
isso consideramos importante estabelecer os direitos de aprendizagem da
História em encontro com outros componentes curriculares como
Arte, Matemática, Língua Portuguesa. (pg 25)
A MATEMÁTICA E OS JOGOS
Os jogos estimulam a socialização porque podem ser trabalhados em pequenos e
grandes grupos e desenvolvem a cooperação e responsabilidade. Por meio do
lúdico os estudantes são desafiados e estimulados a pensar, desenvolvendo
aspectos emocionais, afetivos e cognitivos. (pg 26)
Muniz(2010) afirma que é o mundo material, concreto e real que dá sentido e vida
a elementos matemáticos, tão importantes, no processo de conceitualização. Os
jogos são, portanto, uma forma de exploração da realidade. (pg 26)
Potencialidade dos jogos para mobilizar conhecimentos matemáticos:
•domínio da geometria: espaço, deslocamentos, das propriedades das figuras;
• domínio numérico: propriedade dos números, decomposição, utilização;
• domínio lógico: combinatório, dedução, pesquisa de estratégias;
Para Muniz (2010), os jogos podem ser considerados fontes de situações
matemáticas. A atividade matemática associada às estruturas fundamentais do
jogo (deslocamentos, pontuações, comparações, valores, resolução de problemas)
pode muitas vezes estar localizada no centro da atividade lúdica.
Os jogos dirigidos pelo professor exigem planejamento, a explicitação prévia dos
objetivos de ensino, com subsequente reflexão quanto às expectativas das
atividades para o desenvolvimento esperado (GITIRANA, 2012)
A MATEMÁTICA E AS BRINCADEIRAS
Além dos aspectos interpessoais as brincadeiras envolvem duas linguagens: a oral
e a corporal.
Essas duas linguagens favorecem o desenvolvimento da consciência corporal e de
um tipo especial de pensamento, característico do pensamento geométrico, que
permite compreender, descrever e representar de forma organizada, o mundo em
que vive. Além de favorecer a sintonia entre movimento e tempos. Ex: pular corda.
(pg 27)
As brincadeiras ajudam a repensar os modos de organização das aulas de
Matemática: aula fora da sala. É possível haver relações afetivas nestas aulas: o
riso, a alegria, o querer, a vontade.
No eixo da Geometria as Orientações Curriculares Nacionais indicam que nos
anos iniciais do E. Fundamental o trabalho deve estar centrado na exploração do
espaço.
As noções de situação - orientação, proximidade, interioridade e direcionalidade
– podem ser exploradas em brincadeiras como “toca do coelho”, “bola ao cesto”.
Essas e outras brincadeiras favorecem exploração de natureza
numérica, envolvendo registro, organização em listas e tabelas, construção de
gráficos, etc. (pg 28).
Relato de Experiência
Importante realizar adaptações para que mesmo as crianças com necessidades
especiais possam participar.
Kátia Smolle e Maria Ignês Diniz (2003) destacam algumas preocupações
metodológicas:
• O tempo precisa ser calculado: evitar ociosidade e também a pressa;
• Espaço: todas as crianças precisam ver a brincadeira acontecendo;
• Frequência da brincadeira: inseridas na rotina da semana para que as
crianças se apropriem das regras e dos espaços e possam ser utilizados para
explorar conteúdos;
• Planejamento: modo como a brincadeira é proposta ( 1º na sala – conversa
sobre as regras);
• Registro: falar, desenhar, escrever – ajuda a criança a pensar sobre relações que
ela não percebeu quando estava brincando. (pg 30)
3. Vídeo: Escolas matam criatividade?
Leitura para deleite:
“Guilherme Augusto Araújo Fernandes” – Mem Fox.
4. Criação de situações lúdicas que contemplem os Direitos de
Aprendizagem.
EIXOS:
- Análise Linguística: Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética;
- Leitura;
- Oralidade;
- Produção de Textos Escritos;
- Análise Linguística: discursividade, textualidade e normatividade.
• Planejar a situação didática contemplando:
- Nome da situação didática e justificativa pela escolha;
- Objetivos / Direitos de Aprendizagens;
- Recursos materiais;
- Encaminhamentos (etapas / procedimentos / condições didáticas);
- Avaliação (o que será observado e como);
- Ampliações possíveis quanto a garantia de ensino de outro eixo e de outro componente curricular.
• Realizar a situação didática.
• Socializar o planejamento estruturado pelo grupo.
5. Tarefa:
•Fazer o registro reflexivo.
•Aplicar o instrumento de avaliação sugerido, preencher quadro de
“Acompanhamento de Aprendizagem” e o “Quadro de Perfil da Turma”.
•Aplicar uma das situações didáticas lúdicas planejadas e desenvolvidas no
encontro.
•Ler os Direitos de Aprendizagem de Matemática no Ciclo de Alfabetização.
•Realizar a avaliação do encontro (referente ao mês de setembro) no site:
<http://simec.mec.gov.br/> 15 e 16/09. Acompanhar a disponibilidade no site
para desenvolvê-la o mais rápido possível.
ATENÇÃO: Os itens a, b, e c da tarefa deverão compor o Portfólio físico e digital.

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4º encontro pnaic

  • 1. PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA PNAIC Secretaria Municipal de Educação São José do Rio Preto – SP 2013 Encontro 31/08/2013 2º ANO
  • 2. Leitura para deleite: “Estado de Coma” – Chico Anysio. Breve retomada do encontro anterior. Socialização das atividades da tarefa. a) Localizar na escola os materiais didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar usos na rotina semanal, considerando os objetivos e o ensino intencional e individualizado. b) Planejar a aplicação de uma atividade do livro didático e fazer registro reflexivo constando:  Planejamento;  Aplicação;  Avaliação.
  • 3. Estudo e Reflexão Quais atividades lúdicas são mais frequentes em sua sala de aula? 1. Brincadeira: “STOP”. • Quais possibilidades de ensino e de aprendizagem permeiam essa brincadeira? • Para quem serve? • Há possíveis adequações, adaptações? Quais? • Qualquer brincadeira ajuda no ensino da alfabetização?
  • 4. 2. Estudo dirigido: “O lúdico na sala de aula”, “O brincar e o jogar no ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa e os recursos disponíveis para um trabalho lúdico na sala de aula” e “O ensino de História(s) e da Matemática: em ritmo dos jogos e das brincadeiras”. Ponto de partida: • Quais os benefícios que podemos apontar ao trabalharmos com a ludicidade? • Qual a dimensão cuidadora da ação docente? • Várias situações experimentais indicam que ao brincar as crianças aprendem. Como isso se justifica?
  • 5. Leitura: Iniciando a conversa (Unidade 4 / Ano 2 – p. 05). Estudo dos textos (leitura colaborativa e discussão): • “O lúdico na sala de aula” (Aprofundando o Tema – p. 06 a 08). • “O brincar e o jogar no ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa e os recursos disponíveis para um trabalho lúdico na sala de aula” ( Aprofundando o Tema – p. 09 a 18). • “O ensino de História(s) e da Matemática: em ritmo dos jogos e das brincadeiras” (slides com resumo das páginas 19 a 31)
  • 6. O ENSINO DE HISTÓRIA(S) E DA MATEMÁTICA: EM RITMO DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS Maria Thereza Didier Rosinalda Teles Unidade 04 – Ano 02 Páginas 19 a 31
  • 7. As possibilidades do aprender brincando são diversas e independem das áreas do conhecimento. Por meio de brincadeiras é possível pensar o sentido do que é ser criança e conhecer como estão historicamente situadas, possibilitando que as crianças pensem sobre as mudanças e permanências em relação aos modos de brincar. História estudos de datas, fatos e pessoas (ilustres, heróis) ligadas a acontecimentos de um passado remoto. Atualmente várias maneiras de narrar e ensinar História; narrativas como caminhos importantes de elaborar as nossas maneiras de estar no mundo. O cotidiano e as pessoas comuns e tudo o que elas produzem, começam a ser vistos como partes da História. (pg 19) Nossas pequenas histórias tecem a grande História e é nessa reconfiguração que ocorre a abertura para experiências de pessoas que antes não apareciam na História. Experiências individuais e coletivas possibilitam conhecer as heranças simbólicas e conferir laços entre os diversos passados que permitimos lembrar e contar. (pg 20) Pieter Brueghel -Jogos infantis – 1560 - Retratou o cotidiano de forma detalhada, com cenas repletas de minúcias.
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  • 9. Calendários e marcadores variados do tempo. Conceitos de mudanças temporais: anterioridade, simultaneidade e posterioridade. Registros do passado e do presente são fontes de investigação para um diálogo entre as formas de viver, pensar e sentir em variados momentos da História. Identificar e comparar diferentes tipos de registros documentais: • entrevistas orais; • materiais dos arquivos; • imagens... A reconstrução de narrativas traz implícito o debate sobre o papel do historiador na problematização sobre as fontes, os fatos e o tempo na construção do conhecimento histórico. (pg. 20) Importante: focar nas nossas histórias de vida e as de nossos estudantes. * De onde veio minha família? * Como se constituiu a cidade ou lugar onde moro? * Quais as relações desse meu lugar com outros lugares do mundo? * Quais histórias de minha comunidade sinalizam mudanças no espaço de viver e de brincar?
  • 10. Os recursos disponíveis para o trabalho lúdico com a História na escola Ênfase ao trabalho com o tempo. Contar histórias por meio da literatura infantil e os contos de fadas são possibilidades. Cooper (2006) afirma:muitas dessas histórias que têm lugar na tradição oral podem ajudar as crianças na construção de perceber o passado em suas diferenças com o tempo presente e também identificar algumas continuidades.O cenário dessas histórias e os valores que trazem na forma de narrar, em suas diferentes versões, podem ser suporte de discussão e questionarem a inversão dos papéis de gênero feminino e masculino nas versões modernas que se passam no cenário contemporâneo, assim como as possibilidades de contar essas histórias na perspectiva do vilão. (pg. 23) As peças teatrais e os jogos de imaginação podem permitir à criança pensar historicamente colocando-as ludicamente em contato com modos de vida de outros tempos e lugares (COOPER, 2006). O uso da imaginação no estudo e ensino de História implica uma aproximação entre linguagens verbais, visuais, sonoras, poéticas, gestuais- em intertextualidade. Desse modo poesias, brincadeiras, vestimentas, HQ, fotografias, músicas, filmes são importantes no planejamento de atividades. (pg. 24)
  • 11. Refletir sobre a relação entre o presente e o passado a partir de modos de vida diferentes ajuda as crianças a estabelecer e sistematizar as relações temporais relacionando-as com as questões culturais de cada época e construindo sentido para as suas próprias experiências em consonância com a vida de outras pessoas, princípio fundamental para aquisição dos conhecimentos históricos. Por isso consideramos importante estabelecer os direitos de aprendizagem da História em encontro com outros componentes curriculares como Arte, Matemática, Língua Portuguesa. (pg 25) A MATEMÁTICA E OS JOGOS Os jogos estimulam a socialização porque podem ser trabalhados em pequenos e grandes grupos e desenvolvem a cooperação e responsabilidade. Por meio do lúdico os estudantes são desafiados e estimulados a pensar, desenvolvendo aspectos emocionais, afetivos e cognitivos. (pg 26) Muniz(2010) afirma que é o mundo material, concreto e real que dá sentido e vida a elementos matemáticos, tão importantes, no processo de conceitualização. Os jogos são, portanto, uma forma de exploração da realidade. (pg 26) Potencialidade dos jogos para mobilizar conhecimentos matemáticos: •domínio da geometria: espaço, deslocamentos, das propriedades das figuras; • domínio numérico: propriedade dos números, decomposição, utilização; • domínio lógico: combinatório, dedução, pesquisa de estratégias;
  • 12. Para Muniz (2010), os jogos podem ser considerados fontes de situações matemáticas. A atividade matemática associada às estruturas fundamentais do jogo (deslocamentos, pontuações, comparações, valores, resolução de problemas) pode muitas vezes estar localizada no centro da atividade lúdica. Os jogos dirigidos pelo professor exigem planejamento, a explicitação prévia dos objetivos de ensino, com subsequente reflexão quanto às expectativas das atividades para o desenvolvimento esperado (GITIRANA, 2012) A MATEMÁTICA E AS BRINCADEIRAS Além dos aspectos interpessoais as brincadeiras envolvem duas linguagens: a oral e a corporal. Essas duas linguagens favorecem o desenvolvimento da consciência corporal e de um tipo especial de pensamento, característico do pensamento geométrico, que permite compreender, descrever e representar de forma organizada, o mundo em que vive. Além de favorecer a sintonia entre movimento e tempos. Ex: pular corda. (pg 27) As brincadeiras ajudam a repensar os modos de organização das aulas de Matemática: aula fora da sala. É possível haver relações afetivas nestas aulas: o riso, a alegria, o querer, a vontade. No eixo da Geometria as Orientações Curriculares Nacionais indicam que nos anos iniciais do E. Fundamental o trabalho deve estar centrado na exploração do espaço.
  • 13. As noções de situação - orientação, proximidade, interioridade e direcionalidade – podem ser exploradas em brincadeiras como “toca do coelho”, “bola ao cesto”. Essas e outras brincadeiras favorecem exploração de natureza numérica, envolvendo registro, organização em listas e tabelas, construção de gráficos, etc. (pg 28). Relato de Experiência Importante realizar adaptações para que mesmo as crianças com necessidades especiais possam participar. Kátia Smolle e Maria Ignês Diniz (2003) destacam algumas preocupações metodológicas: • O tempo precisa ser calculado: evitar ociosidade e também a pressa; • Espaço: todas as crianças precisam ver a brincadeira acontecendo; • Frequência da brincadeira: inseridas na rotina da semana para que as crianças se apropriem das regras e dos espaços e possam ser utilizados para explorar conteúdos; • Planejamento: modo como a brincadeira é proposta ( 1º na sala – conversa sobre as regras); • Registro: falar, desenhar, escrever – ajuda a criança a pensar sobre relações que ela não percebeu quando estava brincando. (pg 30)
  • 14. 3. Vídeo: Escolas matam criatividade? Leitura para deleite: “Guilherme Augusto Araújo Fernandes” – Mem Fox.
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  • 23. 4. Criação de situações lúdicas que contemplem os Direitos de Aprendizagem. EIXOS: - Análise Linguística: Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética; - Leitura; - Oralidade; - Produção de Textos Escritos; - Análise Linguística: discursividade, textualidade e normatividade. • Planejar a situação didática contemplando: - Nome da situação didática e justificativa pela escolha; - Objetivos / Direitos de Aprendizagens; - Recursos materiais; - Encaminhamentos (etapas / procedimentos / condições didáticas); - Avaliação (o que será observado e como); - Ampliações possíveis quanto a garantia de ensino de outro eixo e de outro componente curricular. • Realizar a situação didática. • Socializar o planejamento estruturado pelo grupo.
  • 24. 5. Tarefa: •Fazer o registro reflexivo. •Aplicar o instrumento de avaliação sugerido, preencher quadro de “Acompanhamento de Aprendizagem” e o “Quadro de Perfil da Turma”. •Aplicar uma das situações didáticas lúdicas planejadas e desenvolvidas no encontro. •Ler os Direitos de Aprendizagem de Matemática no Ciclo de Alfabetização. •Realizar a avaliação do encontro (referente ao mês de setembro) no site: <http://simec.mec.gov.br/> 15 e 16/09. Acompanhar a disponibilidade no site para desenvolvê-la o mais rápido possível. ATENÇÃO: Os itens a, b, e c da tarefa deverão compor o Portfólio físico e digital.