Este documento fornece um resumo de três frases ou menos:
O documento discute gêneros textuais e apresenta exemplos de como trabalhar com diferentes gêneros em sala de aula no 1o e 3o anos do ensino fundamental. Inclui relatos de experiências práticas com projetos integrados que utilizaram diversos gêneros textuais como panfletos, cartas e cartazes para abordar temas como o bairro da escola e a biodiversidade da Mata Atlântica.
3. TIPOS: escolhas discursivas que se operam na
produção e que ocorrem de uma forma transversal
em relação aos gêneros:
narração,
descrição,
dissertação (ou argumentação).
GÊNEROS: objetos que usamos para nos comunicar,
instrumentos
de
comunicação
socialmente
elaborados. Os gêneros são artefatos (ou objetos)
mediadores da comunicação entre as pessoas.
4. Os gêneros textuais, segundo Schneuwly e
Dolz (2004), são instrumentos culturais disponíveis
nas interações sociais. São historicamente mutáveis
e relativamente estáveis. Emergem em diferentes
domínios discursivos e se concretizam em textos,
que são singulares.
5. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 1 – Página 6)
“Os diferentes textos a
serviço da perspectiva do
alfabetizar letrando”
Ivane Pedroso de Souza
Telma Ferraz Leal
6. Relatos autobiográficos sobre alfabetização
-Momentos “terríveis”
por dificuldade em aprender
a ler com professora
particular.
José Lins do Rego
-Sofrimento de
ser alfabetizado em casa
pelo pai.
Graciliano Ramos
- Atividades que giram em torno de repetição e memorização;
- Medo e insegurança decorrentes das ameaças de castigo
frente a “erros”;
- Descompasso entre as atividades propostas e experiências
com leitura e escrita no contexto social.
7. Ferreiro e Teberosky (1986)
Rompimento de concepção
da língua escrita
Código
Sistema de notação alfabética
A aprendizagem da língua escrita acontece
por meio da interação com seus usos e funções.
8. Práticas de leitura e escrita informais
geram motivação e reflexão..
Possibilitam descobrir seus estilos,
usos e finalidades dos diferentes
textos que circulam sociedade...
Porém, capacidades mais elaboradas são
aprendidas através de ensino sistematizadas...
Compreensão e produção de textos
orais, capacidades de ler e escrever.
10. Alfabetizar letrando
Reflexão sobre os princípios que
regem o sistema de escrita
Usos sociais da leitura e escrita de
textos de diversos gêneros
Trabalhar em torno dos quatro eixos do
componente curricular Língua Portuguesa.
11. Trabalho com textos no
1º ano do Ensino Fundamental...
LEITURA:
Situações em que outras pessoas leem para as
crianças;
Situações de leitura compartilhada;
Situações de leitura autônoma;
PRODUÇÃO DE TEXTO:
Situações compartilhadas de produção de texto;
Situações em que as crianças são estimuladas a
escreverem sozinhas.
TEXTOS ORAIS:
Situações planejadas de ensino.
17. Concluindo...
Todas as aprendizagens devem acontecer em
situações significativas, nas quais as crianças
falem, escrevam, escutem, leiam para
participar de situações de interação real
e intervirem na sociedade.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 1
18. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 1 – Página 6)
“Os gêneros textuais em
foco: pensando na seleção e
na progressão dos alunos”
Leila Nascimento da Silva
19. Da segunda metade do séc. XX Séc. XXI
Reelaboração de documentos oficiais
e propostas curriculares
Mudanças teóricas
Concepção de língua: ação entre sujeitos
Fenômenos linguísticos: espaços de interação
e elaboração de enunciados para atender
finalidades comunicativas. (Bakhtin, 1953)
20. Por que os gêneros textuais tem que ser o
foco central do ensino em Língua Portuguesa?
As práticas de linguagem são mediadas
por instrumentos culturais e históricos, ou seja,
pelos gêneros textuais.
“...o instrumento, para se tornar mediador, para
se tornar transformador da atividade, precisa ser
apropriado pelo sujeito; ele não é eficaz senão à
medida que se constroem, por parte do sujeito,
os esquemas de sua utilização.
Schneuwly (2004).
21. A escola e o trabalho
com os gêneros textuais
Dolz e Schnewly (2004)
Não tem condições de ensinar todos os gêneros
textuais, devido sua multiplicidade e mutabilidade.
Deve trabalhar os gêneros textuais numa abordagem
espiral, de maneira a garantir uma progressão por
meio de um aprofundamento dos objetivos didáticos.
Conhecer o perfil de entrada e o perfil de saída
esperado para o ano em que o aluno está.
Garantir a exploração da diversidade de gêneros
textuais, pois cada um proporciona diferentes
aprendizagens.
22. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
23. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
24. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
25. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
26. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
27. De acordo com a progressão e com semelhanças
(e diferenças) os gêneros podem ser agrupados em:
28. Em cada área de conhecimento, há o
predomínio de determinados gêneros textuais:
MATEMÁTICA
Enunciados de problemas,
gráficos e tabelas.
CIÊNCIAS
Relatórios de pesquisa, artigos de divulgação
científica, folhetos e cartazes educativos.
HISTÓRIA E
GEOGRAFIA
Obras historiográficas, testemunhos,
calendários, cartas, notícias, reportagens.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Regras de jogos e
Brincadeiras.
ARTE
Leitura de textos não-verbais
e biografias.
29. Concluindo...
Em cada ano, devemos trabalhar com exemplares
de gêneros de cada agrupamento apresentado, para :
-Garantir que diferentes finalidades sociais de leitura e
escrita sejam contempladas;
- Proporcionar o desenvolvimento de operações de
linguagem específicas de cada agrupamento;
- Dar oportunidades aos alunos de mostrarem suas
melhores habilidades.
Unidade 5 – Ano 3 – Texto 1
34. Anita Ferreira de Maria
(1907 – 1990)
Escritora avareense eleita para a Academia
Piracicabana de Letras.
Fez parte também da Sociedade Brasileira
de Geografia e do Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo.
Por mais de 10 anos presidiu a Comissão
Municipal de Cultura.
Jornalista profissional, atuou como
correspondente da “Folha de S. Paulo” entre
as décadas de 50 e 70.
Colaborou como cronista do jornal “O
Avaré” e de outras publicações da época.
35. Publicações:
Anita Ferreira de Maria
POESIAS: . “Ânfora de Sonhos” (1954).
. “Com uma Rosa na Mão” (1961, Prêmio Pen Club).
. “Sempre é Tempo de Rosas”(1966).
. “Azul Noturno” (s/d.).
CRÔNICAS: .“Momento Musical” (1959).
.“Sinfonia em Dor Maior” (1980)
. “Mansarda de Boêmios” (1982).
JOGRAL TEATRAL: .“Avaré em Dois Tempos” (s/d.)
CONTO: .“O padre e as borboletas” (s/d.).
MEMÓRIAS: .“Livro de Anita” (1976).
Fonte: . Semanário Oficial de Avaré, edição de 20/11/2010.
.COELHO, Neli Novaes. Dicionário crítico de escrituras brasileiras. São Paulo: Escrituras, 2002.
36.
37. Eixos norteadores:
1) Compreensão conceitual e procedimental das ciências;
2) Compreensão sociocultural, política e econômica dos
processos e produtos da ciência;
3) Compreensão das relações entre ciência, sociedade,
tecnologia e meio ambiente.
42. I.
Encantar-se com o mundo e com suas transformações, bem como com as
potencialidades humanas de interagir com o mundo e de produzir
conhecimento e outros modos de vida mais humanizados.
II. Ter acesso a informações pertinentes à Ciência e conhecê-la como
processo que envolve curiosidade, busca de explicações por meio de
observação, experimentação, registro e comunicação de ideias.
III. Compreender as relações socioambientais locais para construção de uma
cultura de pertencimento e de convivência sustentável, em dimensões
universais.
IV. Assumir atitudes e valores de admiração, respeito e preservação para
consigo, com outros grupos, com outras espécies e a natureza.
V. Conhecer ações relacionadas ao cuidado – para consigo mesmo, com a
sociedade, com o consumo, com a natureza, com outras espécies - como um
modo de proteger a vida, a segurança, a dignidade, a integridade física, moral,
intelectual e ambiental.
VI. Inventar, perguntar, observar, planejar, testar, avaliar, explicar situações,
interagindo socialmente para tomar decisões éticas no cotidiano.
43.
44.
45.
46.
47. A GEOGRAFIA, como componente curricular,
colabora para a garantia do acesso aos
conhecimentos do mundo físico e natural e da
realidade social e política.
48.
49. I.
Situar acontecimentos históricos e geográficos, localizando- os em
diversos espaços e tempos.
II. Relacionar sociedade e natureza reconhecendo suas interações e
procedimentos na organização dos espaços, presentes tanto no cotidiano
quanto em outros contextos históricos e geográficos.
III. Saber identificar as relações sociais no grupo de convívio e/ou
comunitário, na própria localidade, região e país. Saber identificar também
outras manifestações estabelecidas em diferentes tempos e espaços.
IV. Conhecer e respeitar o modo de vida (crenças, alimentação, vestuário,
fala e etc.) de grupos diversos, nos diferentes tempos e espaços.
V. Apropriar-se de métodos de pesquisa e de produção de textos das
Ciências Humanas, aprendendo a observar, analisar, ler e interpre- tar
diferentes paisagens, registros escritos, iconográficos e sonoros.
VI. Saber elaborar explicações sobre os conhecimentos históricos e
geográficos utilizando a diversidade de linguagens e meios disponí- veis de
documentação e registro.
54. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 2 – Página 15)
“Relatando experiências:
a diversidade textual em sala de aula”
Leila Nascimento da Silva
Vera Lúcia Martiniak
Adriana M. P. da Silva
Ana Beatriz Gomes Carvalho
55. Projeto didático: “MEU BAIRRO, QUANTOS LUGARES!”
-Período de realização: 1º semestre de 2012.
- Duração: 7 aulas.
- Público alvo: alunos de duas escolas municipais de Recife - PE.
.1º ano – Profª Erika (17 alunos, 2 alfabéticos)
. 1º ano – Profª Patrícia (23 alunos, nenhum alfabético).
- Culminância:
. Panfletagem no entorno da escola e
. carta de reclamação para o prefeito.
- Componentes curriculares integrados:
. Língua Portuguesa, História e Geografia.
Unidade 5 – Ano 1 – Relato de experiência – Pág. 15.
56. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 2 – Página 12)
“Relatando uma experiência
no 3º ano do Ensino Fundamental:
os gêneros textuais a serviço da ampliação
dos conhecimentos dos alunos”
Leila Nascimento da Silva
Adriana M. P. da Silva
Ana Beatriz Gomes Carvalho
Francimar Martins Teixeira
57. Projeto didático: BIODIVERSIDADE E
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NA MATA ATLÂNTICA
-Período de realização: 1º semestre de 2012.
- Duração: 10 aulas.
- Público alvo: alunos de duma escola municipal de Igaraçu - PE.
.3º ano – Profª Célia Maria (125alunos, níveis de escrita variados)
- Culminância:
. Exposição aberta de fichas técnicas (animais) e
. Cartaz educativo de sensibilização para a preservação.
- Componentes curriculares integrados:
. Língua Portuguesa, Ciências, História e Geografia.
Unidade 5 – Ano 3 – Relato de experiência – Pág. 12.
59. SOCIALIZAÇÃO DAS LEITURAS REALIZADAS EM GRUPOS
Ano 1
Projeto didático: “MEU BAIRRO, QUANTOS LUGARES!”
Ano 3
Projeto didático: BIODIVERSIDADE E
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NA MATA ATLÂNTICA
Unidade 5 – Ano 1 – Relato de experiência – Pág. 15.
64. EVA FURNARI
(Roma, Itália, 1948)
Autora de histórias infantis, ilustradora,
professora e arquiteta. Vive no Brasil
desde os três anos de idade, após a
família radicar-se em São Paulo em 1950.
Desde criança é atraída pelas imagens e
pela pintura. Fruto dessa afinidade e de sua
formação, seus desenhos são apresentados
pela primeira vez em 1971, em uma mostra
individual na Associação Amigos do Museu de Arte Moderna.
Forma-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade de São Paulo - FAU/USP, e segue participando de
diversas exposições de desenhos e pinturas. Participa da
idealização e da montagem do Ateliê Permanente do Museu Lasar
Segall, onde trabalha de 1976 a 1979.
65. EVA FURNARI
Estreia em livro em 1980, com a coleção
Peixe Vivo, narrativas visuais para crianças não alfabetizadas. Nessa
mesma época, inicia colaboração como ilustradora para diversas
publicações - entre elas, o jornal Folha de S.Paulo, em cujo suplemento
infantil publica histórias da personagem Bruxinha.
Alguns de seus títulos são adaptados para o teatro, como A Bruxa
Zelda e os 80 docinhos e Truks - que ganha o Prêmio Mambembe em
1994. Em 2000, desenvolve a caracterização dos personagens de Sítio
do Pica Pau Amarelo, criação de Monteiro Lobato (1882 - 1948) refilmada
pela Rede Globo de Televisão, e, em 2002, é escolhida para ilustrar a
reedição de seis livros infantis de Érico Veríssimo (1905 - 1975).
A obra de Eva Furnari, composta por cerca de 60 títulos, concentra-se
inicialmente no desenho, aos poucos se abre para a presença do texto e
em seguida atinge o equilíbrio entre imagem e palavra.
67. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 3 – Página 30)
“Ampliando um pouco mais o trabalho:
os diversos textos e suas relações com
as áreas de conhecimento”
Leila Nascimento da Silva
Vera Lúcia Martiniak
Adriana M. P. da Silva
Ana Beatriz Gomes Carvalho
68. Sugestões de atividades para o Projeto didático:
“MEU BAIRRO, QUANTOS LUGARES!”
SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA:
-Cruzadinhas e caça-palavras com nomes dos locais mais
comuns dos bairros, com desafios diferentes para cada
grupo de alunos:
ATIVIDADE
ETAPA INICIAL DE
ALFABETIZAÇÃO
CRUZADINHA
Banco de palavras
(para consulta).
SILÁBICOS
ALFABETICOS
Cruzadinha
Completar todas as
preenchida com
lacunas.
vogais para completar
com consoantes.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
69. GÊNERO TEXTUAL - CARTA DE RECLAMAÇÃO:
-Análise de diferentes cartas, visando identificar a
finalidade dos textos, os interlocutores, o objeto alvo da
reclamação:
ATIVIDADE
ALUNOS AINDA NÃO
ALFABÉTICOS
ALUNOS DOMINANDO O
SISTEMA DE ESCRITA
ANÁLISE DE
CARTAS DE
RECLAMAÇÃO
Atividade coletiva.
Atividades em pequenos
grupos, sendo os alfabéticos os
leitores de cada grupo.
-Correspondência entre séries ou entre escolas.
-Apresentação de cartas que aparecem
em outros suportes, como livros e jornais.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
70. GÊNERO TEXTUAL – PANFLETO:
-Exploração das características desse gênero, como por
exemplo:
. Finalidade: Levar para a sala vários panfletos e
perguntar qual seria o assunto de cada um deles.
. Características: elaborar um cartaz sistematizador
-> são textos curtos;
-> normalmente escritos com frases simples,;
-> geralmente apresentam imagens;
-> possuem diferentes tipos e tamanhos de letras.
. Leitura de alguns textos e palavras em destaque.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
71. GEOGRAFIA:
-Mostrar aos alunos os limites geográficos dos bairros:
1. Apresentar o mapa do bairro;
2. Solicitar que pintem a área correspondente;
3. Pedir para marcar algumas ruas;
4. Pedir para localizar a escola;
5. Perguntar o nome dos bairros localizados ao redor.
- Mostrar que o bairro está localizado dentro de uma
cidade, que por sua vez está dentro de um estado, que se
localiza num país chamado Brasil.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
72. HISTÓRIA:
-Propiciar a troca dos materiais produzidos por crianças de
diferentes bairros, comparar suas condições atuais de vida com as
de outras crianças e estabelecer pontes entre o passado e o
presente, estimulando a problematização da realidade:
.Levantamento de anunciantes do bairro em jornais e
catálogo de endereços (tipos de serviços ou produtos,
onde se localizam, o formato dos anúncios, etc.
.Organização de um painel de fotos e escrita de legenda (texto
descritivo e curto).
ATIVIDADE
Alunos do Ano 1
Alunos que dominam o SEA
ESCRITA DE LEGENDA
Em duplas, tendo o
professor como escriba.
Individualmente, fazendo-se
a reescrita.
.Apresentação de outros suportes de texto que contenham
fotos e legendas para que possam compreender e comparar.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
73. Concluindo....
É fundamental oferecer aos pequenos, como um direito
de aprendizagem e desde o início do processo de
alfabetização, a oportunidade de identificar, analisar e
comparar as práticas sociais (locais e regionais) atuais e
passadas, expressas por meio dos gêneros textuais com
os quais eles entram em contato.
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
74. Unidade 5: Gêneros textuais
(Ano 01 – Estudo do texto 3 – Página 29)
“Os diferentes gêneros e sua relação
com as áreas de conhecimento:
ampliando as possibilidades”
Leila Nascimento da Silva
Adriana M. P. da Silva
Ana Beatriz Gomes Carvalho
Lourival Pereira Pinto
75. Sugestões de atividades para o projeto didático: BIODIVERSIDADE
E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NA MATA ATLÂNTICA
EXPLORAÇÃO DO TEMA:
-Construção de histórias em quadrinhos envolvendo
animais da Mata Atlântica e suas habilidades de
sobrevivência.
-Construção de um bichionário ilustrado (dicionário com
verbetes sobre os animais e desenhos).
Unidade 5 – Ano 3 – Texto 3– Pág. 29.
76. GEOGRAFIA:
-Mapa do bairro: mostrar aos alunos croquis, imagens
aéreas do bairro, mapas oficiais, fotografias do local e
estimulá-los a fazerem seus próprios desenhos, para
perceberem que a representação é uma convenção com
regras criadas para facilitar a leitura e não um retrato
fiel da natureza.
-Escrita de cartas ou cartão postal: cartas para parentes
ou amigos residentes em outras cidades; atividade que
permite que o aluno descreva a realidade do local onde
vive e reflita sobre a diversidade de paisagens e locais
nos quais as pessoas vivem, considerando aspectos
culturais, físicos e econômicos.
Unidade 5 – Ano 3 – Texto 3 – Pág. 29.
77. HISTÓRIA:
-Utilização de todos os tipos de registros documentais:
textos manuscritos e impressos, imagens estáticas ou em
movimento, mapas, registros orais, monumentos
históricos, obras de arte, registros familiares, objetos
materiais, dentre outros - identificando e analisando,
sempre que possível as características do tempo e do
lugar nos quais eles foram produzidos, as intenções dos
seus autores e as razões que nos fazem utilizá-los nos
dias atuais (caso eles pertençam ao passado).
Unidade 5 – Ano 3 – Texto 3 – Pág. 29.
78. Concluindo...
A utilização de diferentes textos deve ser constante
em todos os anos do Ensino Fundamental, e nos
três primeiros anos deve estar articulada com
atividades relacionadas aos
diferentes componentes
curriculares e a apropriação
do Sistema de Escrita Alfabética
(perspectiva de alfabetizar
letrando).
Unidade 5 – Ano 1 – Texto 3 – Pág. 30.
79. LEITURA COMPARTILHADA
Ano 1 – pág. 40
Lendo e produzindo verbetes de enciclopédia:
aprendendo sobre animais.
Ano 3 – pág. 39
Relato de experiência: “Respeito às diferenças”.
Unidade 5 – Ano 1 – Relato de experiência – Pág. 15.
82. Cada espécie de texto circula em um
determinado portador ou suporte, tem
seu formato próprio, usa um estilo de
linguagem específico e “funciona” em
um dado contexto social.
Essas “espécies” de texto são o que chamamos
gêneros textuais.
84. Tipologia
Características
Predominância em gêneros
NARRATIVO
Traz os verbos predominantes
no tempo passado e
principalmente articuladores
(organizadores textuais) que
expressam relações de tempo e
lugar.
crônica, romance, fábula, piada,
novela, conto de fadas, lenda,
biografia, etc.
DESCRITIVO
Estrutura simples com um verbo
estático no presente ou
imperfeito, um complemento e
uma indicação circunstancial de
lugar.
Relatório, laudo, guia de viagem,
perfil em comunidade virtual,
retrato, anúncio classificado, lista
de ingredientes de uma receita,
guias turísticos, listas de compras,
legenda, cardápio, etc.
ARGUMENTATIVO Os textos apresentam uma tese
a ser discutida e os argumentos
utilizados para concordar ou
discordar dela.
Editorial de um jornal, crítica,
monografia, manifesto, texto de
opinião, carta de reclamação,
sermão, ensaio, redação
dissertação, tese de doutorado etc.
85. Tipologia
Características
Predominância em gêneros
EXPOSITIVO
Se organiza basicamente em
torno do presente verbal e usa
sobretudo articuladores que
indicam relações lógicas (causa,
conseqüência, condição, etc.).
aulas expositivas, conferências,
capítulo de livro didático, verbetes
de dicionários, enciclopédias,
entre outros.
INJUNTIVO
Prevalece o modo imperativo, já
que se trata de um tipo que
organiza textos cujo objetivo é
oferecer ao leitor orientação
para realizar alguma ação.
Manual de instruções, receita
culinária, regulamento, regras de
rogo, receita médica, bula,
propaganda, horóscopo, livros de
autoajuda etc.
86. Devem ser trazidos para sala de aula,
a fim de serem manuseados, reconhecidos
e classificados pelos alunos,
em função do seu formato e sua função comunicativa.
São: cartazes, out-door, faixas, livros, revistas, jornais,
folhetos publicitários, folhetos religiosos, murais
escolares, livros didáticos, etc.
87. Além da decodificação, há outras estratégias necessárias
para o desenvolvimento da leitura proficiente:
88. SELEÇÃO: permite ao leitor se ater apenas aos assuntos úteis,
desprezando os irrelevantes.
ANTECIPAÇÃO: permite prever o que ainda está por vir, com
base em informações explícitas e em suposições (gênero,
autor, título, etc).
INFERÊNCIA: permite captar o que não está dito no texto de
forma explicita, através de pistas dadas pelo próprio texto ou
de conhecimentos que o leitor possui.
VERIFICAÇÃO: permite a checagem e o controle da eficácia ou
não das demais estratégias, permitindo confirmar, ou não, as
compreensões realizadas.
89.
90. Ana Carolina Brandão
In: LEAL, Telma Ferraz e BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi. (org). Produção de textos na escola :
reflexões e práticas no Ensino Fundamental . 1ed., 1 reimp.— Belo Horizon- te : Autêntica , 2007.
91. Etapas fundamentais:
1.
Preparação e planejamento (clareza quanto ao gênero a
ser produzido, o destinatário, a finalidade, o suporte
onde será veiculado).
2.
Escrita propriamente dita.
3.
Revisão (avaliação, replanejamento e reelaboração).
4.
Edição final.
92. Revisar um texto é uma atividade
metacognitiva complexa, que envolve…
…torná-lo objeto de nossa reflexão;
…deslocar-se do papel de escritor para o de leitor/
interlocutor.
…pensar sobre o que foi ou está sendo escrito;
…encontrar meios para melhor dizer e o que se quer
dizer, reelaborando e reescrevendo o já escrito.
93. Que reflexões são necessárias?
Se o escrito atende às intenções e finalidades;
Se está adequado a situações comunicativa em que se
insere;
Se as partes escritas atendem aos objetivos traçados em
função dos destinatários e finalidades previstos, assim como
o contexto comunicativo em que o texto será colocado.…
Além disso, desenvolve desde cedo
a atitude de querer escrever melhor.
94. Quando revisar?
Revisão em processo, no dia da produção:
- nesse primeiro momento da produção o esforço maior é
concentrado na geração do conteúdo e seleção do que será
escrito.
Revisão final, em outro dia:
- para garantir o distanciamento necessário para enxergar
falhas/ lacunas não vistas no momento da produção.
95. O que revisar?
1. O sentido do que foi escrito: a organização sequencial de
ideias, a articulação com o tema, recursos coesivos
utilizados, grau de informatividade apresentado, pontuação.
2. Caligrafia, ortografia, uso de maiúsculas, separação de
sílabas, uso de parágrafos, concordância verbal e nominal,
configuração espacial e organizacional do texto.
3. Adequação do texto às finalidades propostas (interlocutores
pretendidos, gênero textual, portador para o texto).
96. Como revisar?
-
Enfocar um aspecto por vez;
1º) Priorizar a coerência (elemento primordial do texto);
2º) Aspectos relacionados com base nos objetivos a serem
alcançados na turma. Ex: aspectos ortográficos trabalhados,
hipossegmentação, outras dificuldades apresentadas.
97. Como podem ser as atividades de revisão?
-
Coletiva: conduzida pelo professor no quadro, selecionado um
texto que apresente potencial para gerar questões que gostaria de
discutir.
-
Em duplas: um lê e revisa o texto do outro ou ambos revisam um
mesmo texto.
-
Individuais: utilizando-se bilhetes de rodapé ou oralmente, com
observações positivas para que cada aluno reflita sobre sua
produção, sugerindo uma saída ao alcance da compreesão do
aluno.
98. Até que ponto intervir?
-
Considerar objetivos para o aluno ou turma;
-
Pensar qual será o destino final dos textos;
-
Pensar até que ponto a revisão faz sentido para o aluno;
-
É impossível revisar todos os textos, portanto, restringir esse
trabalho a certas produções.