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Curso de Bacharelado em Engenharia de Produção
         Disciplina: Introdução à Administração




   INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
                  1ª PARTE
      Profa. Cládice Nóbile Diniz
                RJ, 03/2012
UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO.
Sumário UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
1ª Parte (Nestes slides)
2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos relevantes
2.2 A Revolução Industrial e a Teoria Administrativas Moderna
2.3 As Teoria Administrativas Clássicas: A Administração Científica
2.4 A Administração do Trabalho - A Administração Científica: Princípios de Taylor
2.5 A Administração da Organização - Princípios de Fayol
2.6 A Teoria da Burocracia
2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, a Ciência do Comportamento, a
     Abordagem Comportamental

Continua . A 2ª PARTE está em Arquivo com:
2.7 A abordagem sistêmica
2.8 A Evolução Teórica: Racional, Humanística, Política e Simbólica
2.9 Contribuição de Outras Áreas do Conhecimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTA APRESENTAÇÃO
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das
organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 .
KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas, 2006, Cap. 2 A linha do tempo e a Teoria Administrativa p. 27-55.

BIBLIOGRAFIA:
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração Edição Compacta. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas 1995.
p. 27-55.
2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e
     a Administração: Aspectos relevantes

 Administrar é sinônimo de gerir e gerenciar.
   O termo “gestor” entrou em voga na década
     passada (Década de 90), substituindo o
     “administrador” - que havia se popularizado na
     década de 70, - para indicar cargos até então
     ocupados por “gerentes” .
 Essas alterações do termo com que se referencia
  quem administra ocorreram devido a mudanças no
  comportamento desejado para a função no tempo.
“Administrar é a arte de fazer coisas
      através das pessoas”.
             (Mary Parker Follet)



 Evoluiu pouco até o século XIX e
  firmou-se como ciência no séc. XX
CONCEITO ATUAL DE ADMINISTRAÇÃO

          Administração é o processo
de tomar decisões sobre a utilização de recursos
   e colocá-las em prática para se alcançar os
              objetivos planejados.


  DECISÕES          RECURSOS         OBJETIVOS
ABRANGÊNCIA DE ASSUNTOS NA ADMINISTRAÇÃO


DECISÕES                                   OBJETIVOS
                      RECURSOS

                          Pessoas            Resultados
 Planejamento          Informação e         esperados do
  Organização         conhecimento             sistema
  Execução e          Espaço, Tempo
    Direção              Dinheiro
    Controle            Instalações

Houve uma evolução no conceito até a sua atual definição >>>
A GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONCEITO
 As ideias sobre os recursos e os objetivos na
  Humanidade evoluíram e, do ponto de vista
  econômico, pode considerar-se três importantes
  períodos – as Eras.
 As Eras Econômicas da Humanidade são determinadas
  pelos recursos que mais geraram a riqueza e poder
  nesses períodos:
               A Era da Terra,
               A Era do Capital,
               A Era do Conhecimento.
    OS RECURSOS GERAM RIQUEZAS QUANDO
          VINCULADOS AO TRABALHO
O TRABALHO E A ADMINISTRAÇÃO

O trabalho sempre existiu na
 humanidade.
 O trabalho é um recurso
  socioeconômico do ser humano para
  obter outros recursos para sobreviva e
  desenvolva as sociedades.

 A HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES É A DO
              TRABALHO
A ADMINISTRAÇÃO É CIÊNCIA SOCIAL APLICADA

 O trabalho é tão importante para a
  Administração, que leva a classificar a área de
  conhecimento como CIÊNCIA SOCIAL APLICADA.
 Essa classificação é devida a ela estudar as
  atividades das pessoas que se organizam para
  fins produtivos determinados
    Por estudar as pessoas, não é uma ciência exata:
     Em X horas, uma pessoa produz Y em um trabalho.
     Se consideramos duas pessoas, quanto elas produzirão
     no mesmo período de tempo X?
     Não é sempre que podemos contar em ter a produção
     em dobro!
EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
  As teorias da Administração são englobadas em
  grandes blocos, relacionados com os contextos
  socioeconômicos que ocorreram nessas ERAS e
      com as ideias então vigentes sobre como
          administrar-se uma organização


  Era Pré-Científica da Administração
  Era Científica da Administração
OS PERÍODOS DAS ERAS ADMINISTRATIVAS
 Era Pré-Científica da Administração
      Abrange a Era (Econômica) da Terra (Feudalismo) e
      no início da Era (Econômica) do Capital
      (Capitalismo), da Revolução Industrial até o início do
      sec. XX.
 Era Científica da Administração
  Abrange a Era (Econômica) do Capital no séc. XX:
   • Teorias Industriais Clássicas > 1903 a ~ 1950
   • Teorias Industriais Neoclássicas > ~ 1950 a ~ 1980
  Abrange a Era da Informação (final do séc. XX até o
      presente):
      • Teoria Contigencial > ~1980 até o presente
Era da Terra
Uma Era Pré-Científica para a
      Administração
5000 AC –
                                                                                                    Sumérios tinham
                                                                                                       registros
                                                                                                    governamentais




Séc. IV AC – Sócrates (450-399 AC) discutiu a universalidade dos princípios da organização, a administração como
uma habilidade pessoal diferente do conhecimento técnico e da experiência.
 Séc. III AC – Platão (429-347 AC) descreveu a especialização do trabalho e a forma democrática de se administrar
uma república.
As Organizações na Era da Terra
 Natureza do trabalho: Física (Agricultura, artesanato e outros
  serviços manuais – com tração animal), Separação do Trabalho
  e Ócio (Ócio é tempo para pensar, não é o do Lazer – Só aos
  senhores era permitido o ócio)
 Principal Fonte de Recursos e Poder: Terra
 Administração: Pré-Científica : Tradição/Senso Comum
 Papel da Gerência: Controle do talento e da perícia dos
  trabalhadores empregados na tarefa
 Decisão de constituir uma organização: Exclusiva do soberano
  e seus senhorios
   Organizações Formais: Sociedades de ofícios –
     oficinas, organizações religiosas, exércitos...
   Organizações Informais: mutirões de lavradores ...
OS MODELOS ORGANIZACIONAIS PRÉ-CIENTÍFICOS
       OCIDENTAIS NA ERA DA TERRA

 MODELOS:
       EXÉRCITO ESPARTANO
       IGREJA CATÓLICA ROMANA

      INFLUENCIADOS PELOS MODELOS UTILIZADOS NA
      ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DOS GREGOS E DOS
      ROMANOS.
CARACTERÍSTICAS
     CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
      Exército:
               • A função de assessoria de
                  especialidades
               • Princípio de direção (orientar
                  sobre os objetivos)
      Igreja Católica:
               • Coordenação funcional
       CARACTERÍSTICAS COMUNS AOS DOIS
    –   A hierarquia de autoridade
    –   Princípio da unidade de comando
    –   Centralização de comando e
        descentralização da ação: planejamento
        pelo alto comando e execução pelas bases.
As Revoluções nas Ideias e nos Valores
 A revolução tecnológica só foi possível
  porque estava em curso também uma
  revolução nas ideias e valores
 No sec. XVIII, a sociedade ocidental começa
  a se interessar pelos direitos intrínsecos do
  homem, inclusive os políticos (Rousseau
  etc.); pela lucratividade (até então vista como
  usura); e pelo liberalismo econômico
  (individualismo e livre concorrência).
AS NOVAS FORÇAS QUE ABALAM A ERA DA TERRA

Séc. XVII – Inglaterra: Lavradores expulsos
          do campo pela nova nobreza
          anglicana e Denis Papin descobre a
          força elástica do vapor.
 Séc. XVIII – Inglaterra: 1709 – Fabricação
           ferro doce de boa qualidade com
           coque (Abraham Darby)

 No Séc. XVIII, ainda se está na Era da Terra, mas
inicia-se a Revolução Industrial que vai levar à Era
                    do Capital
1ª. Revolução Industrial: Fatos SÉC. XVIII
  Carvão e Ferro revolucionam a Produção pela Maquinária:
                         Mecanização
  1709 - A industrialização começa na Inglaterra

                                                    FOTO -
                                                    http://www
                                                    .kidcyber.c
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                                                    cs/indrev.
                                                    htm
                                                    Photograph
                                                    © [2007]
                                                    Jupiterimag
                                                    es
                                                    Corporation




                                                 1767 – 1a. máquina de fiar Jenny
                                                  (James Hangreaves)
                                                 1769 – 1º.Tear hidráulico (Richard
                                                  Arkwright)   e   Tear    mecânico
                                                  (Edmundo Cartwright)
             INGLATERRA _ 1733                   1775 – Condensador na máquina a
FOTO http://www.michellehenry.fr/histru.htm :     vapor por James Watt (1736-1819)
EVENTOS QUE PRECIPITAM O FIM DA ERA DA TERRA

 1776 – Os Estados Unidos torna-se independente da
  Inglaterra e adota a República, acaba o feudalismo em suas
  terras.
 1776 - Adam Smith (Inglaterra), no livro A Riqueza das
  Nações, apresenta que, para se utilizar de homens e
  máquinas, é importante a decomposição do trabalho, o
  estudo de tempos e movimentos e a especialização para
  produtividade.
 1785 – Tear mecânico
 1789 – Ocorre a Revolução Francesa, o homem do povo
  passa a ter direitos, acaba o feudalismo na França. Pode-se
  dizer que, então, se encerra a Era da Terra.
O trabalho, na Era da
         Terra, era
  preponderantemente
          manual.
Na Era do Capital, passa a
ter uma parte significativa
      automatizada.
  É efeito da Revolução
        Industrial.
A ERA DO CAPITAL TEM INÍCIO
Após a revolução francesa, a 1ª. Revolução Industrial
continua em aceleração:
  • o Carvão e o Ferro é aplicado para movimentar a
                       indústria
• Há ênfase na Produção e no seu Transporte
• PRECISA-SE DE MUITO CAPITAL NAS ORGANIZAÇÕES
 1792 – Surge o desencaroçador de algodão
 1807 – Navegação a vapor
 1825 – 1ª Estrada de ferro (Inglaterra), 1829 (EUA) e 1832
  (Japão)
 1832 – Inicia a abordagem científica do trabalho com
  Charles Babbage (Inglaterra)
A Revolução Industrial
 A Revolução Industrial de uma sociedade é o seu
 processo de transição de uma base econômica
 agrícola-artesanal para a urbano-industrial.




http://www.historylearningsite.co.uk/domestic_system.htm   FOTO: http://kish.in/the_industrial_revolution/


Toma-se como referência o processo ocorrido com a Inglaterra
entre + - 1750 e 1840 (1ª Revolução Industrial).
VEJA MAIS EM:               http://store.discoveryeducation.com/product/show/48571#video
FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

            FASE                        SUBFASES

                               I. Mecanização da indústria e
1ª. Revolução Industrial –     da agricultura
Fase do carvão e ferro –
surgimento da mecanização
e da organização formal    II. Aplicação da força motriz
empreendedora (1709-1840) à indústria

2ª. Revolução Industrial –     III. Desenvolvimento do
Fase do aço e eletricidade –   sistema fabril
intensa mecanização e
mudanças sócio-políticas       IV. Intensa mudanças nos
(1840-1914)                    transportes e nos meios de
                               comunicação
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL leva a PROBLEMAS
TRABALHO INFANTIL       CONDIÇÕES LABORAIS DEGRADANTES
                 POLUIÇÃO




                                                                      FOTO http://my.opera.com/labourelations/albums/
                                                                      show.dml?id=2452191




 FOTOs - http://micdsstudents.wikispaces.com/Industrial+Revolution




                                                                     http://my.opera.com/labourelations/blog/index.dml/tag/energy
1ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FABRIL
  1840 – Selo postal (Inglaterra)
  1844 - telégrafo
  1847 - Legislação trabalhista; Jornada de 10
   horas; limitação do trabalho por crianças;
   melhoria da alimentação e das condições.
  1848 – Karl Marx e Friedrich Engels publicam o
   livro Manifesto Comunista (Socialismo
   científico e materialismo histórico).
2ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
    INTENSIFICAÇÃO DAS MUDANÇAS NOS
TRANSPORTES E NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
1856 – Daniel Mac Callum (EUA): Organograma e
 estrutura organizacional para a administração de
 ferrovias
A partir de 1865 é intensificada a industrialização
 nos EUA, após a Guerra da Sucessão, e, na
 Alemanha, após 1870 (Unificação).
1871 – Fundam-se trustes e há a integração vertical
 das empresas.
Desenvolvimento industrial
         e Administração
A Revolução Industrial chega ao fim no
início do SÉC. XX, mas a Era do Capital
continuará por esse século até pouco
depois de sua metade, caracterizando
essa etapa como um período em que as
organizações se tornam mais complexas,
levando      ao      surgimento     da
Administração e à sua contínua
evolução .
Ao longo do Séc XX, o administrar evoluiu cientificamente




                                   (Chiavenato, 2003, Fig. 1.1 p.13)
Desenvolvimento Industrial: Teorias Clássicas
Fase da criação da infra-estrutura industrial
    Ênfase no trabalho > Teorizações sobre a Administração do
     Trabalho > ótica na tarefa:
     •Teoria da Administração Científica, de Taylor
         • Contribuições de Emerson, Gilbraith &
          Gilbraith, Gantt, Hoxie, Sheldon e Ford;
 Fase da criação do setor de bens de capital
    Ênfase na organização > Teorizações sobre a Administração
     das Organizações > ótica na estrutura organizacional:
   • Teoria Clássica da Administração, de Fayol e Mary Parker
     Follett
   • Evolução: a Teoria Burocrática , de Weber, e a Teoria Estruturalista
     , de Weber e de Tzione.
A Teoria Clássica da Administração.
FREDERICK W. TAYLOR (1856 - 1915) propõe idéias
 sobre o trabalho industrial no artigo Shop
 Management (1903) que são consideradas
 fundadoras da Teoria da Administração Científica.
Essas idéias irão compor, com outras posteriores de
 Fayol sobre a atividade gerencial, a Teoria Clássica da
 Administração.
  – O livro Princípios da Administração Científica, de Taylor, é considerado
    o marco de ínício da ciência da Administração.
  – Taylor era engenheiro em uma indústria americana e já havia escrito,
    em 1895, sobre a divisão do trabalho.
A partir de Taylor, a Teoria da Administração
 continuou a evoluir, incluindo novas teorias.
2.4 Os Princípios de Taylor
 Planejamento: Determinar pela ciência a melhor forma de
  se executar cada tarefa, substituindo a improvisação e as
  regras práticas
 Preparo: preparar os equipamentos, maquinaria e arranjo
  mais adequados à tarefa; e selecionar o indivíduo mais
  apto, capacitando-o, não permitindo o autotreinamento.
 Controle: Assegurar que o trabalho seja executado de
  acordo com os métodos e planos previstos, assegurando
  treinamento e do aumento da remuneração para os que
  seguirem os procedimentos corretos.
 Execução: Distribuir a carga de trabalho entre os
  empregados e administradores, de modo que fique
  equilibrada,
Contribuições à Administração Científica
 Estudos de tempos e movimentos: FRANK GILBRETH (1868- 1924)
  e LILLIAN GILBRETH (1878-1972)
    Mediam os movimentos do corpo para descobrir a maneira mais eficiente de
     executar tarefa específica.
    Frank : criou um plano de classificação de 17 movimentos usados em tarefas, e
     usou essa classificação para analisar as ações dos trabalhadores, chamando esse
     plano de THERBLIGS (anagrama de seu nome).
    Lillian : foi pioneira no estudo de tempos e movimentos para melhorar a
     produtividade do trabalhador. Ela aplicou essas técnicas em sua própria
     casa, tinha 12 filhos e é famosa por suas crônicas “Mais barato pela Dúzia” e
     “Frango todo Domingo”.

 Estudos de eficiência da produção: HENRY L. GANTT (1861-1919)
    Se concentrou em desenvolver procedimentos de remuneração que
     oferecessem um pagamento justo àqueles que executassem corretamente a
     tarefa, e um bônus para quem a concluísse em tempo hábil. Sua principal
     contribuição é o recurso auxiliar de programação da produção, o gráfico da
     Gantt.
    Para motivar os trabalhadores a produzirem além das cotas normais , ele
     oferecia um “bônus pela produção” o que mostra seu direcionamento para a
     motivação do trabalhador
Taylor e a Teoria da Administração Científica
   Taylor considerava que:
         a prosperidade econômica só seria atingida através da otimização da
          produtividade do trabalhador e esta só seria atingida quando estes se
          tornassem eficientes (Sem controle, os trabalhadores sozinhos
          diminuiriam seus esforços no trabalho (vagabundos).
         a maneira correta de se fazer um trabalho era única (“The best way”) e
          obtida do “redesenho da tarefa”, com observação e cronometragem do
          trabalho, “estudo de tempos e movimentos” e criação de um sistema de
          pagamento por peça produzida.

A Administração Científica: uma teoria de Administração do Trabalho

     A concepção da Teoria da Administração Científica é pragmática, de
    engenheiros americanos. Volta-se para a administração do trabalho na
industria, preconizando o reagrupamento das tarefas, movimentos, operações
      e cargos. Deu origem à Organização Racional do Trabalho (ORT).

Influencia ainda hoje o desenho do cargo, o lay-out do trabalho
                  e a programação de tarefas.
FORD: Contribuições nada teóricas!
• Henry Ford (1863-1947) contribuiu, pela aplicação da
  especialização do trabalhador em sua fábrica
  automotiva, levando à divulgação da Administração Científica
  , com ênfase na analise e divisão do trabalho do operário, ainda
  que só tenha apresentado tardia contribuição autobiográfica
  (My life and Work) em 1923.
   – Propagava a ideia de produção maciça do automóvel Ford modelo T
     (“Ford bigode”) para que cada família americana pudesse adquirir
     um, para o lazer.
   – Para isso, o preço deveria ser compatível com a renda familiar. A
     economia nos custos foi obtida com a padronização do modelo (Apenas
     um, de cor preta) e a produção em série por meio de linha de
     montagem.
   – Problema: Exagerou na especialização do trabalhador e no uso da linha de
     montagem, levando o trabalhador a doenças pela repetição contínua de certos
     movimentos e pelo empobrecimento intelectual da atividade laborativa. A esse
     quadro doentio em uma empresa, denomina-se Fordismo.
Os Problemas do Taylorismo
 Apesar de ter proporcionado com suas ideias maiores
  ganhos para os trabalhadores, receava-se que, por ser o
  trabalho realizado de maneira mais rápida, ocasionasse
  demissões de trabalhadores.
 Concluía que os trabalhadores agiam em favor de seus
  próprios interesses (e subsequentemente dos da
  organização), se entendessem os procedimentos de
  trabalho “corretos” e se fossem recompensados por segui-
  los.
 Nas aplicações de sua teoria, as pessoas eram tratadas
  como seres racionais e econômicos, quase que uma
  extensão das máquinas com que trabalhavam. Essa
  interpretação errônea da sua teoria é denominada
  Taylorismo, e se ligada à linha de montagem, Fordismo.
2.5 A Administração das Organizações
O estudo da administração das organizações foi
desenvolvido por HENRY FAYOL (1841 - 1925), com o
nome de “Teoria Clássica da Administração”.
• Sua preocupação era voltada à eficiência e à eficácia
  da organização como um todo.
• Contribuições à Teoria da Administração :
   1) Distinção entre supervisão e gerenciamento.
   2) Definição do que os gerentes faziam como “Funções de
      Administração “.
   3) Desenvolvimento dos “Princípios Gerais da Administração”.
   4) Os princípios devem ser flexíveis em sua aplicação.
   5) Novos gerentes podem aprender como gerenciar – é possível
      “fabricar” um líder.
Princípios de Fayol
1.Divisão do Trabalho.
2.Autoridade e responsabilidade.
3.Disciplina.
4.Unidade de Comando (um só chefe para cada um).
5.Unidade de Direção (objetivo).
6.Subordinação do Indivíduo ao interesse geral.
7.Remuneração do pessoal.
8.Centralização.
9. Rede ou cadeia escalar ou hierarquica.
10.Ordem – um lugar para cada um
11.Equidade (senso de justiça).
12.Estabilidade Pessoal (Adaptação ao trabalho, Equilíbrio).
13. Iniciativa.
14. Espírito de Equipe.
Sintetizando os princípios de Fayol
 Divisão do trabalho: refere-se à especialização das tarefas e ao
  controle da quantidade de objetos sob cada trabalhador ou
  gerente para melhorar a eficiência e eficácia.
 Autoridade e responsabilidade: confere à pessoa com
  autoridade o direito de dar ordens, e o poder para obter
  obediência. A responsabilidade emerge diretamente da
  autoridade.
 Unicidade de comando: ninguém deve ter mais de uma chefia.
 Remuneração: o pagamento deve ser justo e satisfatório para o
  empregador e para o empregado.
 Espírito de equipe: o moral e um sentimento positivo em
  relação à organização são intensificados pela comunicação
  face a face e pela coesão do time.
As cinco funções de Fayol
Para Fayol, a Administração se caracteriza por
  cinco funções específicas :
1) Previsão (prever - planejar)
2) Organização (estrutura organizacional e
 hierárquica).
3) Comando (comunicação eficaz, comportamento
 gerencial, recompensa e punição).
4) Coordenação (interdependência e interrelação na
 organização).
5) Controle (acompanhamento - avaliação).
Contribuições a Fayol
Prenunciando a teoria das relações humanas, surge a
   busca de solução para os conflitos no trabalho.
MARY PARKER FOLLETT (1868-1933)
• Pioneira na solução de conflitos. Suas pesquisas desenvolveram um
  método de colaboração para a solução de problemas, em que
  defendia o acordo.
• Desenvolveu a idéia de que a administração devia formular os
  pedidos de uma maneira lógica e não deve controlar demais os
  funcionários.
• Denominava “chefismo” ao controle excessivo.
• Apresentava suas idéias em palestras, só sendo publicada em 1941
  uma coletânea do que tratou.
2.6 A Teoria da Burocracia e a Teoria
 Estruturalista
 São desdobramentos da Teoria Clássica, com ênfase na
 estrutura organizacional.
               A Teoria da Burocracia
É devida a Max Weber, filósofo alemão.
• Ênfase na racionalidade administrativa.
• Propôs o modelo burocrático de administrar-se, também
   chamado de racional, com pessoas competentes e especializadas.
• Foi descrita em 1947 e com as idéias do administrar de empresas
   americano difunde-se no mundo pós Segunda Guerra.
• Problemas devido à má interpretação desta teoria: Comunicação
   exageramente formal, excesso de papel e falta de flexibilidade
   quanto às inovações.
Idéias da Burocracia
• A posse e a administração de uma organização são separadas; o
  presidente não é o proprietário da empresa.
• Um administrador não deve poder controlar a disposição física
  ou os adornos de um escritório por ser esse um trabalho
  técnico.
• Todos os atos administrativos são registrados por escrito.
• As regras e procedimentos controlam as funções organizacionais
• Alto grau de diferenciação entre as funções organizacionais.
• Organização de cargos determinada hierarquicamente. Cada
  sub-unidade é diretamente subordinada a um cargo de um nível
  superior.
• Enfatizam-se regras prescritas ou normas estabelecidas que
  regulam o comportamento.
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Autores: Max Weber e Etzione
• É um desdobramento da Teoria da Burocracia, com
  uma visão mais crítica da organização
• Visão da sociedade moderna como uma sociedade de
  organizações
• Uma organização deve ser interpretada como uma
  síntese da organização formal e da informal
• Organização Formal: Objetivos, planejamento e
  estrutura organizacional
• Essa teoria apresenta mais críticas do que soluções
2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações
Humanas, A Ciência do Comportamento, a
Abordagem Sistêmica, A Abordagem Comportamental

A evolução da teoria administrativa vem com a Teoria das
Relações Humanas, a Teoria Neoclássica, a Teoria do
Desenvolvimento Organizacional, a Teoria dos Sistemas e
a Teoria da Contingência.

Nestes slides vamos estudar até a Teoria do
Desenvolvimento Organizacional e em um outro arquivo
você irá encontrar subsídios sobre a Teoria dos Sistemas
e a Teoria da Contingência.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Grandes autores: Elton Mayo e Kurt Lewin
• Ênfase: Relações Humanas, no Homem Social e no
  clima psicológico do trabalho
  – A organização informal é importante
  – Há necessidades psicológicas a atender: liderança e
    motivação
• Opõe-se à Teoria Clássica
• Surgiu da experiência de Hawthorne
FOTO Hawthorne - 1925
Fonte: História da Administração
http://www.sobreadministracao.com/historia-e-evolucao-da-
administracao/
A experiência de Hawthorne
Pesquisador: Elton Mayo, psicólogo e consultor americano
• Experiência: Na fábrica da Western Eletric Company, Chicago, EUA, no bairro
   de Hawthorne, iniciada em 1927:
– Grupo de mulheres especialmente selecionadas para a experiência foi
  colocada numa sala preparada e o seu comportamento foi
  cuidadosamente acompanhado, à medida que as condições de trabalho
  eram alteradas para mensuração de tempo despendido em atividades.
• Finalidade da experiência: determinar a relação entre a intensidade
   da iluminação e a eficiência dos operários, medida através da produção.
• A descoberta
– Independente das ações relacionadas às condições de
  trabalho, melhorando ou piorando-as, a produtividade do grupo e a
  produtividade individual aumentava;
– Os integrantes do grupo desenvolveram um moral elevado durante as
  experiências, o que parecia influenciar positivamente seu desempenho.
Soluções pela Teoria das Relações Humanas
 Com a revolução Indústrial:
  – Separação entre trabalhadores e a administração
    (Especialização)
      • Indivíduos sem chances de demonstrar a sua iniciativa e
        originalidade
  – Cresce o tamanho das organizações (Gigantismo industrial)
      • Problemas de comunicação
 Na Teoria das Relações Humanas, o
 administrador deve buscar:
  – Entender o que os trabalhadores desejam do trabalho
  – Elaborar a comunicação
A TEORIA NEOCLÁSSICA
• Engloba teorizações propostas por Peter
  Drucker, Ernest Dale e outros.
• É uma evolução da Teoria Clássica, vendo a
  organização a partir de resultados e objetivos.
• O ponto fundamental dessa Teoria é o de ser o
  administrar uma técnica básica, importando os
  aspectos técnicos e específicos do trabalho de
  administrar e os aspectos relacionados com a direção
  de pessoas dentro da organização.
• Sua decorrência: o Processo Administrativo –
  Planos, Planejamentos, Objetivos, o método Pert
  para determinar a folga de tempo máxima em um
  processo etc.
A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
       ORGANIZACIONAL (D.0.)
• Autores: Chandler e Burke
• Ênfase: Mudanças planejadas
• Preocupa-se com o desenvolvimento das pessoas,
  individualmente e em grupos
• Prescreve o preestabelecimento de padrões de
  desempenho e treinamentos
• Recomenda o diagnóstico dos problemas
  organizacionais, a busca de solução por mudança
  organizacional - comportamental e/ou tecnológica, a
  implementação da mudança e a avaliação dos
  resultados
• Propõe o estudo do clima e da cultura organizacionais.
A GÊNESE DA ERA DO CONHECIMENTO
  No curso dessa teoria administrativa, o no.
   de trabalhadores do conhecimento
   suplantou o no. de trabalhadores manuais
  Segundo Naisbitt, no seu livro
   Megatrends, isso ocorreu em 1956, nos EUA
  O trabalho exigido da maioria dos
   trabalhadores deixa de ser o manual, que
   foi em grande parte
   automatizado, passando a se lhes exigir
 O conhecimentos. DO TRABALHADOR PASSA
   CONHECIMENTO
  A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS
A ERA DO CONHECIMENTO
A Era do CONHECIMENTO (ou Era da
Sociedade da Informação ) é a atual, do
momento presente, também dito
contemporâneo:
 Para alguns teóricos, esta era iniciou na década de
  noventa
 Para Naisbitt, em 1956
 O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR PASSA
A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS DAS
             ORGANIZAÇÕES :
    QUEM SABE O QUE A ORGANIZAÇÃO
       VALORIZA, é por ela valorizado.
NO PRÓXIMO ARQUIVO DE
SLIDES, ESTUDAREMOS AS TEORIAS
DA ADMINISTRAÇÃO QUE SÃO MUITO
    APLICADAS NA ATUALIDADE.
   INICIAREMOS PELA TEORIA DE
            SISTEMAS

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História da Administração e as Teorias Clássicas

  • 1. Curso de Bacharelado em Engenharia de Produção Disciplina: Introdução à Administração INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO 1ª PARTE Profa. Cládice Nóbile Diniz RJ, 03/2012
  • 2. UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO. Sumário UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO 1ª Parte (Nestes slides) 2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos relevantes 2.2 A Revolução Industrial e a Teoria Administrativas Moderna 2.3 As Teoria Administrativas Clássicas: A Administração Científica 2.4 A Administração do Trabalho - A Administração Científica: Princípios de Taylor 2.5 A Administração da Organização - Princípios de Fayol 2.6 A Teoria da Burocracia 2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, a Ciência do Comportamento, a Abordagem Comportamental Continua . A 2ª PARTE está em Arquivo com: 2.7 A abordagem sistêmica 2.8 A Evolução Teórica: Racional, Humanística, Política e Simbólica 2.9 Contribuição de Outras Áreas do Conhecimento REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTA APRESENTAÇÃO CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 . KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas, 2006, Cap. 2 A linha do tempo e a Teoria Administrativa p. 27-55. BIBLIOGRAFIA: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração Edição Compacta. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas 1995. p. 27-55.
  • 3. 2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos relevantes  Administrar é sinônimo de gerir e gerenciar.  O termo “gestor” entrou em voga na década passada (Década de 90), substituindo o “administrador” - que havia se popularizado na década de 70, - para indicar cargos até então ocupados por “gerentes” .  Essas alterações do termo com que se referencia quem administra ocorreram devido a mudanças no comportamento desejado para a função no tempo.
  • 4. “Administrar é a arte de fazer coisas através das pessoas”. (Mary Parker Follet)  Evoluiu pouco até o século XIX e firmou-se como ciência no séc. XX
  • 5. CONCEITO ATUAL DE ADMINISTRAÇÃO Administração é o processo de tomar decisões sobre a utilização de recursos e colocá-las em prática para se alcançar os objetivos planejados. DECISÕES RECURSOS OBJETIVOS
  • 6. ABRANGÊNCIA DE ASSUNTOS NA ADMINISTRAÇÃO DECISÕES OBJETIVOS RECURSOS Pessoas Resultados Planejamento Informação e esperados do Organização conhecimento sistema Execução e Espaço, Tempo Direção Dinheiro Controle Instalações Houve uma evolução no conceito até a sua atual definição >>>
  • 7. A GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONCEITO  As ideias sobre os recursos e os objetivos na Humanidade evoluíram e, do ponto de vista econômico, pode considerar-se três importantes períodos – as Eras.  As Eras Econômicas da Humanidade são determinadas pelos recursos que mais geraram a riqueza e poder nesses períodos:  A Era da Terra,  A Era do Capital,  A Era do Conhecimento. OS RECURSOS GERAM RIQUEZAS QUANDO VINCULADOS AO TRABALHO
  • 8. O TRABALHO E A ADMINISTRAÇÃO O trabalho sempre existiu na humanidade.  O trabalho é um recurso socioeconômico do ser humano para obter outros recursos para sobreviva e desenvolva as sociedades. A HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES É A DO TRABALHO
  • 9. A ADMINISTRAÇÃO É CIÊNCIA SOCIAL APLICADA  O trabalho é tão importante para a Administração, que leva a classificar a área de conhecimento como CIÊNCIA SOCIAL APLICADA.  Essa classificação é devida a ela estudar as atividades das pessoas que se organizam para fins produtivos determinados  Por estudar as pessoas, não é uma ciência exata: Em X horas, uma pessoa produz Y em um trabalho. Se consideramos duas pessoas, quanto elas produzirão no mesmo período de tempo X? Não é sempre que podemos contar em ter a produção em dobro!
  • 10. EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS As teorias da Administração são englobadas em grandes blocos, relacionados com os contextos socioeconômicos que ocorreram nessas ERAS e com as ideias então vigentes sobre como administrar-se uma organização  Era Pré-Científica da Administração  Era Científica da Administração
  • 11. OS PERÍODOS DAS ERAS ADMINISTRATIVAS  Era Pré-Científica da Administração  Abrange a Era (Econômica) da Terra (Feudalismo) e no início da Era (Econômica) do Capital (Capitalismo), da Revolução Industrial até o início do sec. XX.  Era Científica da Administração  Abrange a Era (Econômica) do Capital no séc. XX: • Teorias Industriais Clássicas > 1903 a ~ 1950 • Teorias Industriais Neoclássicas > ~ 1950 a ~ 1980  Abrange a Era da Informação (final do séc. XX até o presente): • Teoria Contigencial > ~1980 até o presente
  • 12. Era da Terra Uma Era Pré-Científica para a Administração
  • 13. 5000 AC – Sumérios tinham registros governamentais Séc. IV AC – Sócrates (450-399 AC) discutiu a universalidade dos princípios da organização, a administração como uma habilidade pessoal diferente do conhecimento técnico e da experiência. Séc. III AC – Platão (429-347 AC) descreveu a especialização do trabalho e a forma democrática de se administrar uma república.
  • 14. As Organizações na Era da Terra  Natureza do trabalho: Física (Agricultura, artesanato e outros serviços manuais – com tração animal), Separação do Trabalho e Ócio (Ócio é tempo para pensar, não é o do Lazer – Só aos senhores era permitido o ócio)  Principal Fonte de Recursos e Poder: Terra  Administração: Pré-Científica : Tradição/Senso Comum  Papel da Gerência: Controle do talento e da perícia dos trabalhadores empregados na tarefa  Decisão de constituir uma organização: Exclusiva do soberano e seus senhorios  Organizações Formais: Sociedades de ofícios – oficinas, organizações religiosas, exércitos...  Organizações Informais: mutirões de lavradores ...
  • 15. OS MODELOS ORGANIZACIONAIS PRÉ-CIENTÍFICOS OCIDENTAIS NA ERA DA TERRA  MODELOS: EXÉRCITO ESPARTANO IGREJA CATÓLICA ROMANA  INFLUENCIADOS PELOS MODELOS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DOS GREGOS E DOS ROMANOS.
  • 16. CARACTERÍSTICAS  CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS Exército: • A função de assessoria de especialidades • Princípio de direção (orientar sobre os objetivos) Igreja Católica: • Coordenação funcional  CARACTERÍSTICAS COMUNS AOS DOIS – A hierarquia de autoridade – Princípio da unidade de comando – Centralização de comando e descentralização da ação: planejamento pelo alto comando e execução pelas bases.
  • 17. As Revoluções nas Ideias e nos Valores  A revolução tecnológica só foi possível porque estava em curso também uma revolução nas ideias e valores  No sec. XVIII, a sociedade ocidental começa a se interessar pelos direitos intrínsecos do homem, inclusive os políticos (Rousseau etc.); pela lucratividade (até então vista como usura); e pelo liberalismo econômico (individualismo e livre concorrência).
  • 18. AS NOVAS FORÇAS QUE ABALAM A ERA DA TERRA Séc. XVII – Inglaterra: Lavradores expulsos do campo pela nova nobreza anglicana e Denis Papin descobre a força elástica do vapor. Séc. XVIII – Inglaterra: 1709 – Fabricação ferro doce de boa qualidade com coque (Abraham Darby) No Séc. XVIII, ainda se está na Era da Terra, mas inicia-se a Revolução Industrial que vai levar à Era do Capital
  • 19. 1ª. Revolução Industrial: Fatos SÉC. XVIII Carvão e Ferro revolucionam a Produção pela Maquinária: Mecanização  1709 - A industrialização começa na Inglaterra FOTO - http://www .kidcyber.c om.au/topi cs/indrev. htm Photograph © [2007] Jupiterimag es Corporation  1767 – 1a. máquina de fiar Jenny (James Hangreaves)  1769 – 1º.Tear hidráulico (Richard Arkwright) e Tear mecânico (Edmundo Cartwright) INGLATERRA _ 1733  1775 – Condensador na máquina a FOTO http://www.michellehenry.fr/histru.htm : vapor por James Watt (1736-1819)
  • 20. EVENTOS QUE PRECIPITAM O FIM DA ERA DA TERRA  1776 – Os Estados Unidos torna-se independente da Inglaterra e adota a República, acaba o feudalismo em suas terras.  1776 - Adam Smith (Inglaterra), no livro A Riqueza das Nações, apresenta que, para se utilizar de homens e máquinas, é importante a decomposição do trabalho, o estudo de tempos e movimentos e a especialização para produtividade.  1785 – Tear mecânico  1789 – Ocorre a Revolução Francesa, o homem do povo passa a ter direitos, acaba o feudalismo na França. Pode-se dizer que, então, se encerra a Era da Terra.
  • 21. O trabalho, na Era da Terra, era preponderantemente manual. Na Era do Capital, passa a ter uma parte significativa automatizada. É efeito da Revolução Industrial.
  • 22. A ERA DO CAPITAL TEM INÍCIO Após a revolução francesa, a 1ª. Revolução Industrial continua em aceleração: • o Carvão e o Ferro é aplicado para movimentar a indústria • Há ênfase na Produção e no seu Transporte • PRECISA-SE DE MUITO CAPITAL NAS ORGANIZAÇÕES  1792 – Surge o desencaroçador de algodão  1807 – Navegação a vapor  1825 – 1ª Estrada de ferro (Inglaterra), 1829 (EUA) e 1832 (Japão)  1832 – Inicia a abordagem científica do trabalho com Charles Babbage (Inglaterra)
  • 23. A Revolução Industrial A Revolução Industrial de uma sociedade é o seu processo de transição de uma base econômica agrícola-artesanal para a urbano-industrial. http://www.historylearningsite.co.uk/domestic_system.htm FOTO: http://kish.in/the_industrial_revolution/ Toma-se como referência o processo ocorrido com a Inglaterra entre + - 1750 e 1840 (1ª Revolução Industrial). VEJA MAIS EM: http://store.discoveryeducation.com/product/show/48571#video
  • 24. FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL FASE SUBFASES I. Mecanização da indústria e 1ª. Revolução Industrial – da agricultura Fase do carvão e ferro – surgimento da mecanização e da organização formal II. Aplicação da força motriz empreendedora (1709-1840) à indústria 2ª. Revolução Industrial – III. Desenvolvimento do Fase do aço e eletricidade – sistema fabril intensa mecanização e mudanças sócio-políticas IV. Intensa mudanças nos (1840-1914) transportes e nos meios de comunicação
  • 25. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL leva a PROBLEMAS TRABALHO INFANTIL CONDIÇÕES LABORAIS DEGRADANTES POLUIÇÃO FOTO http://my.opera.com/labourelations/albums/ show.dml?id=2452191 FOTOs - http://micdsstudents.wikispaces.com/Industrial+Revolution http://my.opera.com/labourelations/blog/index.dml/tag/energy
  • 26. 1ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FABRIL  1840 – Selo postal (Inglaterra)  1844 - telégrafo  1847 - Legislação trabalhista; Jornada de 10 horas; limitação do trabalho por crianças; melhoria da alimentação e das condições.  1848 – Karl Marx e Friedrich Engels publicam o livro Manifesto Comunista (Socialismo científico e materialismo histórico).
  • 27. 2ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: INTENSIFICAÇÃO DAS MUDANÇAS NOS TRANSPORTES E NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 1856 – Daniel Mac Callum (EUA): Organograma e estrutura organizacional para a administração de ferrovias A partir de 1865 é intensificada a industrialização nos EUA, após a Guerra da Sucessão, e, na Alemanha, após 1870 (Unificação). 1871 – Fundam-se trustes e há a integração vertical das empresas.
  • 28.
  • 29. Desenvolvimento industrial e Administração A Revolução Industrial chega ao fim no início do SÉC. XX, mas a Era do Capital continuará por esse século até pouco depois de sua metade, caracterizando essa etapa como um período em que as organizações se tornam mais complexas, levando ao surgimento da Administração e à sua contínua evolução .
  • 30. Ao longo do Séc XX, o administrar evoluiu cientificamente (Chiavenato, 2003, Fig. 1.1 p.13)
  • 31.
  • 32. Desenvolvimento Industrial: Teorias Clássicas Fase da criação da infra-estrutura industrial  Ênfase no trabalho > Teorizações sobre a Administração do Trabalho > ótica na tarefa: •Teoria da Administração Científica, de Taylor • Contribuições de Emerson, Gilbraith & Gilbraith, Gantt, Hoxie, Sheldon e Ford;  Fase da criação do setor de bens de capital  Ênfase na organização > Teorizações sobre a Administração das Organizações > ótica na estrutura organizacional: • Teoria Clássica da Administração, de Fayol e Mary Parker Follett • Evolução: a Teoria Burocrática , de Weber, e a Teoria Estruturalista , de Weber e de Tzione.
  • 33. A Teoria Clássica da Administração. FREDERICK W. TAYLOR (1856 - 1915) propõe idéias sobre o trabalho industrial no artigo Shop Management (1903) que são consideradas fundadoras da Teoria da Administração Científica. Essas idéias irão compor, com outras posteriores de Fayol sobre a atividade gerencial, a Teoria Clássica da Administração. – O livro Princípios da Administração Científica, de Taylor, é considerado o marco de ínício da ciência da Administração. – Taylor era engenheiro em uma indústria americana e já havia escrito, em 1895, sobre a divisão do trabalho. A partir de Taylor, a Teoria da Administração continuou a evoluir, incluindo novas teorias.
  • 34. 2.4 Os Princípios de Taylor  Planejamento: Determinar pela ciência a melhor forma de se executar cada tarefa, substituindo a improvisação e as regras práticas  Preparo: preparar os equipamentos, maquinaria e arranjo mais adequados à tarefa; e selecionar o indivíduo mais apto, capacitando-o, não permitindo o autotreinamento.  Controle: Assegurar que o trabalho seja executado de acordo com os métodos e planos previstos, assegurando treinamento e do aumento da remuneração para os que seguirem os procedimentos corretos.  Execução: Distribuir a carga de trabalho entre os empregados e administradores, de modo que fique equilibrada,
  • 35. Contribuições à Administração Científica  Estudos de tempos e movimentos: FRANK GILBRETH (1868- 1924) e LILLIAN GILBRETH (1878-1972)  Mediam os movimentos do corpo para descobrir a maneira mais eficiente de executar tarefa específica.  Frank : criou um plano de classificação de 17 movimentos usados em tarefas, e usou essa classificação para analisar as ações dos trabalhadores, chamando esse plano de THERBLIGS (anagrama de seu nome).  Lillian : foi pioneira no estudo de tempos e movimentos para melhorar a produtividade do trabalhador. Ela aplicou essas técnicas em sua própria casa, tinha 12 filhos e é famosa por suas crônicas “Mais barato pela Dúzia” e “Frango todo Domingo”.  Estudos de eficiência da produção: HENRY L. GANTT (1861-1919)  Se concentrou em desenvolver procedimentos de remuneração que oferecessem um pagamento justo àqueles que executassem corretamente a tarefa, e um bônus para quem a concluísse em tempo hábil. Sua principal contribuição é o recurso auxiliar de programação da produção, o gráfico da Gantt.  Para motivar os trabalhadores a produzirem além das cotas normais , ele oferecia um “bônus pela produção” o que mostra seu direcionamento para a motivação do trabalhador
  • 36. Taylor e a Teoria da Administração Científica  Taylor considerava que:  a prosperidade econômica só seria atingida através da otimização da produtividade do trabalhador e esta só seria atingida quando estes se tornassem eficientes (Sem controle, os trabalhadores sozinhos diminuiriam seus esforços no trabalho (vagabundos).  a maneira correta de se fazer um trabalho era única (“The best way”) e obtida do “redesenho da tarefa”, com observação e cronometragem do trabalho, “estudo de tempos e movimentos” e criação de um sistema de pagamento por peça produzida. A Administração Científica: uma teoria de Administração do Trabalho A concepção da Teoria da Administração Científica é pragmática, de engenheiros americanos. Volta-se para a administração do trabalho na industria, preconizando o reagrupamento das tarefas, movimentos, operações e cargos. Deu origem à Organização Racional do Trabalho (ORT). Influencia ainda hoje o desenho do cargo, o lay-out do trabalho e a programação de tarefas.
  • 37. FORD: Contribuições nada teóricas! • Henry Ford (1863-1947) contribuiu, pela aplicação da especialização do trabalhador em sua fábrica automotiva, levando à divulgação da Administração Científica , com ênfase na analise e divisão do trabalho do operário, ainda que só tenha apresentado tardia contribuição autobiográfica (My life and Work) em 1923. – Propagava a ideia de produção maciça do automóvel Ford modelo T (“Ford bigode”) para que cada família americana pudesse adquirir um, para o lazer. – Para isso, o preço deveria ser compatível com a renda familiar. A economia nos custos foi obtida com a padronização do modelo (Apenas um, de cor preta) e a produção em série por meio de linha de montagem. – Problema: Exagerou na especialização do trabalhador e no uso da linha de montagem, levando o trabalhador a doenças pela repetição contínua de certos movimentos e pelo empobrecimento intelectual da atividade laborativa. A esse quadro doentio em uma empresa, denomina-se Fordismo.
  • 38. Os Problemas do Taylorismo  Apesar de ter proporcionado com suas ideias maiores ganhos para os trabalhadores, receava-se que, por ser o trabalho realizado de maneira mais rápida, ocasionasse demissões de trabalhadores.  Concluía que os trabalhadores agiam em favor de seus próprios interesses (e subsequentemente dos da organização), se entendessem os procedimentos de trabalho “corretos” e se fossem recompensados por segui- los.  Nas aplicações de sua teoria, as pessoas eram tratadas como seres racionais e econômicos, quase que uma extensão das máquinas com que trabalhavam. Essa interpretação errônea da sua teoria é denominada Taylorismo, e se ligada à linha de montagem, Fordismo.
  • 39. 2.5 A Administração das Organizações O estudo da administração das organizações foi desenvolvido por HENRY FAYOL (1841 - 1925), com o nome de “Teoria Clássica da Administração”. • Sua preocupação era voltada à eficiência e à eficácia da organização como um todo. • Contribuições à Teoria da Administração : 1) Distinção entre supervisão e gerenciamento. 2) Definição do que os gerentes faziam como “Funções de Administração “. 3) Desenvolvimento dos “Princípios Gerais da Administração”. 4) Os princípios devem ser flexíveis em sua aplicação. 5) Novos gerentes podem aprender como gerenciar – é possível “fabricar” um líder.
  • 40. Princípios de Fayol 1.Divisão do Trabalho. 2.Autoridade e responsabilidade. 3.Disciplina. 4.Unidade de Comando (um só chefe para cada um). 5.Unidade de Direção (objetivo). 6.Subordinação do Indivíduo ao interesse geral. 7.Remuneração do pessoal. 8.Centralização. 9. Rede ou cadeia escalar ou hierarquica. 10.Ordem – um lugar para cada um 11.Equidade (senso de justiça). 12.Estabilidade Pessoal (Adaptação ao trabalho, Equilíbrio). 13. Iniciativa. 14. Espírito de Equipe.
  • 41. Sintetizando os princípios de Fayol  Divisão do trabalho: refere-se à especialização das tarefas e ao controle da quantidade de objetos sob cada trabalhador ou gerente para melhorar a eficiência e eficácia.  Autoridade e responsabilidade: confere à pessoa com autoridade o direito de dar ordens, e o poder para obter obediência. A responsabilidade emerge diretamente da autoridade.  Unicidade de comando: ninguém deve ter mais de uma chefia.  Remuneração: o pagamento deve ser justo e satisfatório para o empregador e para o empregado.  Espírito de equipe: o moral e um sentimento positivo em relação à organização são intensificados pela comunicação face a face e pela coesão do time.
  • 42. As cinco funções de Fayol Para Fayol, a Administração se caracteriza por cinco funções específicas : 1) Previsão (prever - planejar) 2) Organização (estrutura organizacional e hierárquica). 3) Comando (comunicação eficaz, comportamento gerencial, recompensa e punição). 4) Coordenação (interdependência e interrelação na organização). 5) Controle (acompanhamento - avaliação).
  • 43. Contribuições a Fayol Prenunciando a teoria das relações humanas, surge a busca de solução para os conflitos no trabalho. MARY PARKER FOLLETT (1868-1933) • Pioneira na solução de conflitos. Suas pesquisas desenvolveram um método de colaboração para a solução de problemas, em que defendia o acordo. • Desenvolveu a idéia de que a administração devia formular os pedidos de uma maneira lógica e não deve controlar demais os funcionários. • Denominava “chefismo” ao controle excessivo. • Apresentava suas idéias em palestras, só sendo publicada em 1941 uma coletânea do que tratou.
  • 44. 2.6 A Teoria da Burocracia e a Teoria Estruturalista São desdobramentos da Teoria Clássica, com ênfase na estrutura organizacional. A Teoria da Burocracia É devida a Max Weber, filósofo alemão. • Ênfase na racionalidade administrativa. • Propôs o modelo burocrático de administrar-se, também chamado de racional, com pessoas competentes e especializadas. • Foi descrita em 1947 e com as idéias do administrar de empresas americano difunde-se no mundo pós Segunda Guerra. • Problemas devido à má interpretação desta teoria: Comunicação exageramente formal, excesso de papel e falta de flexibilidade quanto às inovações.
  • 45. Idéias da Burocracia • A posse e a administração de uma organização são separadas; o presidente não é o proprietário da empresa. • Um administrador não deve poder controlar a disposição física ou os adornos de um escritório por ser esse um trabalho técnico. • Todos os atos administrativos são registrados por escrito. • As regras e procedimentos controlam as funções organizacionais • Alto grau de diferenciação entre as funções organizacionais. • Organização de cargos determinada hierarquicamente. Cada sub-unidade é diretamente subordinada a um cargo de um nível superior. • Enfatizam-se regras prescritas ou normas estabelecidas que regulam o comportamento.
  • 46. TEORIA ESTRUTURALISTA • Autores: Max Weber e Etzione • É um desdobramento da Teoria da Burocracia, com uma visão mais crítica da organização • Visão da sociedade moderna como uma sociedade de organizações • Uma organização deve ser interpretada como uma síntese da organização formal e da informal • Organização Formal: Objetivos, planejamento e estrutura organizacional • Essa teoria apresenta mais críticas do que soluções
  • 47. 2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, A Ciência do Comportamento, a Abordagem Sistêmica, A Abordagem Comportamental A evolução da teoria administrativa vem com a Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica, a Teoria do Desenvolvimento Organizacional, a Teoria dos Sistemas e a Teoria da Contingência. Nestes slides vamos estudar até a Teoria do Desenvolvimento Organizacional e em um outro arquivo você irá encontrar subsídios sobre a Teoria dos Sistemas e a Teoria da Contingência.
  • 48. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Grandes autores: Elton Mayo e Kurt Lewin • Ênfase: Relações Humanas, no Homem Social e no clima psicológico do trabalho – A organização informal é importante – Há necessidades psicológicas a atender: liderança e motivação • Opõe-se à Teoria Clássica • Surgiu da experiência de Hawthorne
  • 49. FOTO Hawthorne - 1925 Fonte: História da Administração http://www.sobreadministracao.com/historia-e-evolucao-da- administracao/
  • 50. A experiência de Hawthorne Pesquisador: Elton Mayo, psicólogo e consultor americano • Experiência: Na fábrica da Western Eletric Company, Chicago, EUA, no bairro de Hawthorne, iniciada em 1927: – Grupo de mulheres especialmente selecionadas para a experiência foi colocada numa sala preparada e o seu comportamento foi cuidadosamente acompanhado, à medida que as condições de trabalho eram alteradas para mensuração de tempo despendido em atividades. • Finalidade da experiência: determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida através da produção. • A descoberta – Independente das ações relacionadas às condições de trabalho, melhorando ou piorando-as, a produtividade do grupo e a produtividade individual aumentava; – Os integrantes do grupo desenvolveram um moral elevado durante as experiências, o que parecia influenciar positivamente seu desempenho.
  • 51. Soluções pela Teoria das Relações Humanas  Com a revolução Indústrial: – Separação entre trabalhadores e a administração (Especialização) • Indivíduos sem chances de demonstrar a sua iniciativa e originalidade – Cresce o tamanho das organizações (Gigantismo industrial) • Problemas de comunicação  Na Teoria das Relações Humanas, o administrador deve buscar: – Entender o que os trabalhadores desejam do trabalho – Elaborar a comunicação
  • 52. A TEORIA NEOCLÁSSICA • Engloba teorizações propostas por Peter Drucker, Ernest Dale e outros. • É uma evolução da Teoria Clássica, vendo a organização a partir de resultados e objetivos. • O ponto fundamental dessa Teoria é o de ser o administrar uma técnica básica, importando os aspectos técnicos e específicos do trabalho de administrar e os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro da organização. • Sua decorrência: o Processo Administrativo – Planos, Planejamentos, Objetivos, o método Pert para determinar a folga de tempo máxima em um processo etc.
  • 53. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (D.0.) • Autores: Chandler e Burke • Ênfase: Mudanças planejadas • Preocupa-se com o desenvolvimento das pessoas, individualmente e em grupos • Prescreve o preestabelecimento de padrões de desempenho e treinamentos • Recomenda o diagnóstico dos problemas organizacionais, a busca de solução por mudança organizacional - comportamental e/ou tecnológica, a implementação da mudança e a avaliação dos resultados • Propõe o estudo do clima e da cultura organizacionais.
  • 54. A GÊNESE DA ERA DO CONHECIMENTO  No curso dessa teoria administrativa, o no. de trabalhadores do conhecimento suplantou o no. de trabalhadores manuais  Segundo Naisbitt, no seu livro Megatrends, isso ocorreu em 1956, nos EUA  O trabalho exigido da maioria dos trabalhadores deixa de ser o manual, que foi em grande parte automatizado, passando a se lhes exigir O conhecimentos. DO TRABALHADOR PASSA CONHECIMENTO A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS
  • 55. A ERA DO CONHECIMENTO A Era do CONHECIMENTO (ou Era da Sociedade da Informação ) é a atual, do momento presente, também dito contemporâneo:  Para alguns teóricos, esta era iniciou na década de noventa  Para Naisbitt, em 1956 O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR PASSA A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS DAS ORGANIZAÇÕES : QUEM SABE O QUE A ORGANIZAÇÃO VALORIZA, é por ela valorizado.
  • 56. NO PRÓXIMO ARQUIVO DE SLIDES, ESTUDAREMOS AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO QUE SÃO MUITO APLICADAS NA ATUALIDADE. INICIAREMOS PELA TEORIA DE SISTEMAS