Este documento fornece um resumo da Unidade 2 - História da Administração da disciplina Introdução à Administração. Apresenta os principais períodos históricos da administração, desde a Era Pré-Científica até a Era Científica, destacando os principais acontecimentos e teorias que influenciaram o desenvolvimento da administração ao longo do tempo.
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
História da Administração e as Teorias Clássicas
1. Curso de Bacharelado em Engenharia de Produção
Disciplina: Introdução à Administração
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
1ª PARTE
Profa. Cládice Nóbile Diniz
RJ, 03/2012
2. UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO.
Sumário UNIDADE II - A HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
1ª Parte (Nestes slides)
2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos relevantes
2.2 A Revolução Industrial e a Teoria Administrativas Moderna
2.3 As Teoria Administrativas Clássicas: A Administração Científica
2.4 A Administração do Trabalho - A Administração Científica: Princípios de Taylor
2.5 A Administração da Organização - Princípios de Fayol
2.6 A Teoria da Burocracia
2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, a Ciência do Comportamento, a
Abordagem Comportamental
Continua . A 2ª PARTE está em Arquivo com:
2.7 A abordagem sistêmica
2.8 A Evolução Teórica: Racional, Humanística, Política e Simbólica
2.9 Contribuição de Outras Áreas do Conhecimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTA APRESENTAÇÃO
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das
organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 .
KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas, 2006, Cap. 2 A linha do tempo e a Teoria Administrativa p. 27-55.
BIBLIOGRAFIA:
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração Edição Compacta. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. SP: Atlas 1995.
p. 27-55.
3. 2.1 Períodos Históricos, Eras Econômicas e
a Administração: Aspectos relevantes
Administrar é sinônimo de gerir e gerenciar.
O termo “gestor” entrou em voga na década
passada (Década de 90), substituindo o
“administrador” - que havia se popularizado na
década de 70, - para indicar cargos até então
ocupados por “gerentes” .
Essas alterações do termo com que se referencia
quem administra ocorreram devido a mudanças no
comportamento desejado para a função no tempo.
4. “Administrar é a arte de fazer coisas
através das pessoas”.
(Mary Parker Follet)
Evoluiu pouco até o século XIX e
firmou-se como ciência no séc. XX
5. CONCEITO ATUAL DE ADMINISTRAÇÃO
Administração é o processo
de tomar decisões sobre a utilização de recursos
e colocá-las em prática para se alcançar os
objetivos planejados.
DECISÕES RECURSOS OBJETIVOS
6. ABRANGÊNCIA DE ASSUNTOS NA ADMINISTRAÇÃO
DECISÕES OBJETIVOS
RECURSOS
Pessoas Resultados
Planejamento Informação e esperados do
Organização conhecimento sistema
Execução e Espaço, Tempo
Direção Dinheiro
Controle Instalações
Houve uma evolução no conceito até a sua atual definição >>>
7. A GÊNESE E EVOLUÇÃO DO CONCEITO
As ideias sobre os recursos e os objetivos na
Humanidade evoluíram e, do ponto de vista
econômico, pode considerar-se três importantes
períodos – as Eras.
As Eras Econômicas da Humanidade são determinadas
pelos recursos que mais geraram a riqueza e poder
nesses períodos:
A Era da Terra,
A Era do Capital,
A Era do Conhecimento.
OS RECURSOS GERAM RIQUEZAS QUANDO
VINCULADOS AO TRABALHO
8. O TRABALHO E A ADMINISTRAÇÃO
O trabalho sempre existiu na
humanidade.
O trabalho é um recurso
socioeconômico do ser humano para
obter outros recursos para sobreviva e
desenvolva as sociedades.
A HISTÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES É A DO
TRABALHO
9. A ADMINISTRAÇÃO É CIÊNCIA SOCIAL APLICADA
O trabalho é tão importante para a
Administração, que leva a classificar a área de
conhecimento como CIÊNCIA SOCIAL APLICADA.
Essa classificação é devida a ela estudar as
atividades das pessoas que se organizam para
fins produtivos determinados
Por estudar as pessoas, não é uma ciência exata:
Em X horas, uma pessoa produz Y em um trabalho.
Se consideramos duas pessoas, quanto elas produzirão
no mesmo período de tempo X?
Não é sempre que podemos contar em ter a produção
em dobro!
10. EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
As teorias da Administração são englobadas em
grandes blocos, relacionados com os contextos
socioeconômicos que ocorreram nessas ERAS e
com as ideias então vigentes sobre como
administrar-se uma organização
Era Pré-Científica da Administração
Era Científica da Administração
11. OS PERÍODOS DAS ERAS ADMINISTRATIVAS
Era Pré-Científica da Administração
Abrange a Era (Econômica) da Terra (Feudalismo) e
no início da Era (Econômica) do Capital
(Capitalismo), da Revolução Industrial até o início do
sec. XX.
Era Científica da Administração
Abrange a Era (Econômica) do Capital no séc. XX:
• Teorias Industriais Clássicas > 1903 a ~ 1950
• Teorias Industriais Neoclássicas > ~ 1950 a ~ 1980
Abrange a Era da Informação (final do séc. XX até o
presente):
• Teoria Contigencial > ~1980 até o presente
13. 5000 AC –
Sumérios tinham
registros
governamentais
Séc. IV AC – Sócrates (450-399 AC) discutiu a universalidade dos princípios da organização, a administração como
uma habilidade pessoal diferente do conhecimento técnico e da experiência.
Séc. III AC – Platão (429-347 AC) descreveu a especialização do trabalho e a forma democrática de se administrar
uma república.
14. As Organizações na Era da Terra
Natureza do trabalho: Física (Agricultura, artesanato e outros
serviços manuais – com tração animal), Separação do Trabalho
e Ócio (Ócio é tempo para pensar, não é o do Lazer – Só aos
senhores era permitido o ócio)
Principal Fonte de Recursos e Poder: Terra
Administração: Pré-Científica : Tradição/Senso Comum
Papel da Gerência: Controle do talento e da perícia dos
trabalhadores empregados na tarefa
Decisão de constituir uma organização: Exclusiva do soberano
e seus senhorios
Organizações Formais: Sociedades de ofícios –
oficinas, organizações religiosas, exércitos...
Organizações Informais: mutirões de lavradores ...
15. OS MODELOS ORGANIZACIONAIS PRÉ-CIENTÍFICOS
OCIDENTAIS NA ERA DA TERRA
MODELOS:
EXÉRCITO ESPARTANO
IGREJA CATÓLICA ROMANA
INFLUENCIADOS PELOS MODELOS UTILIZADOS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DOS GREGOS E DOS
ROMANOS.
16. CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Exército:
• A função de assessoria de
especialidades
• Princípio de direção (orientar
sobre os objetivos)
Igreja Católica:
• Coordenação funcional
CARACTERÍSTICAS COMUNS AOS DOIS
– A hierarquia de autoridade
– Princípio da unidade de comando
– Centralização de comando e
descentralização da ação: planejamento
pelo alto comando e execução pelas bases.
17. As Revoluções nas Ideias e nos Valores
A revolução tecnológica só foi possível
porque estava em curso também uma
revolução nas ideias e valores
No sec. XVIII, a sociedade ocidental começa
a se interessar pelos direitos intrínsecos do
homem, inclusive os políticos (Rousseau
etc.); pela lucratividade (até então vista como
usura); e pelo liberalismo econômico
(individualismo e livre concorrência).
18. AS NOVAS FORÇAS QUE ABALAM A ERA DA TERRA
Séc. XVII – Inglaterra: Lavradores expulsos
do campo pela nova nobreza
anglicana e Denis Papin descobre a
força elástica do vapor.
Séc. XVIII – Inglaterra: 1709 – Fabricação
ferro doce de boa qualidade com
coque (Abraham Darby)
No Séc. XVIII, ainda se está na Era da Terra, mas
inicia-se a Revolução Industrial que vai levar à Era
do Capital
20. EVENTOS QUE PRECIPITAM O FIM DA ERA DA TERRA
1776 – Os Estados Unidos torna-se independente da
Inglaterra e adota a República, acaba o feudalismo em suas
terras.
1776 - Adam Smith (Inglaterra), no livro A Riqueza das
Nações, apresenta que, para se utilizar de homens e
máquinas, é importante a decomposição do trabalho, o
estudo de tempos e movimentos e a especialização para
produtividade.
1785 – Tear mecânico
1789 – Ocorre a Revolução Francesa, o homem do povo
passa a ter direitos, acaba o feudalismo na França. Pode-se
dizer que, então, se encerra a Era da Terra.
21. O trabalho, na Era da
Terra, era
preponderantemente
manual.
Na Era do Capital, passa a
ter uma parte significativa
automatizada.
É efeito da Revolução
Industrial.
22. A ERA DO CAPITAL TEM INÍCIO
Após a revolução francesa, a 1ª. Revolução Industrial
continua em aceleração:
• o Carvão e o Ferro é aplicado para movimentar a
indústria
• Há ênfase na Produção e no seu Transporte
• PRECISA-SE DE MUITO CAPITAL NAS ORGANIZAÇÕES
1792 – Surge o desencaroçador de algodão
1807 – Navegação a vapor
1825 – 1ª Estrada de ferro (Inglaterra), 1829 (EUA) e 1832
(Japão)
1832 – Inicia a abordagem científica do trabalho com
Charles Babbage (Inglaterra)
23. A Revolução Industrial
A Revolução Industrial de uma sociedade é o seu
processo de transição de uma base econômica
agrícola-artesanal para a urbano-industrial.
http://www.historylearningsite.co.uk/domestic_system.htm FOTO: http://kish.in/the_industrial_revolution/
Toma-se como referência o processo ocorrido com a Inglaterra
entre + - 1750 e 1840 (1ª Revolução Industrial).
VEJA MAIS EM: http://store.discoveryeducation.com/product/show/48571#video
24. FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
FASE SUBFASES
I. Mecanização da indústria e
1ª. Revolução Industrial – da agricultura
Fase do carvão e ferro –
surgimento da mecanização
e da organização formal II. Aplicação da força motriz
empreendedora (1709-1840) à indústria
2ª. Revolução Industrial – III. Desenvolvimento do
Fase do aço e eletricidade – sistema fabril
intensa mecanização e
mudanças sócio-políticas IV. Intensa mudanças nos
(1840-1914) transportes e nos meios de
comunicação
25. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL leva a PROBLEMAS
TRABALHO INFANTIL CONDIÇÕES LABORAIS DEGRADANTES
POLUIÇÃO
FOTO http://my.opera.com/labourelations/albums/
show.dml?id=2452191
FOTOs - http://micdsstudents.wikispaces.com/Industrial+Revolution
http://my.opera.com/labourelations/blog/index.dml/tag/energy
26. 1ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FABRIL
1840 – Selo postal (Inglaterra)
1844 - telégrafo
1847 - Legislação trabalhista; Jornada de 10
horas; limitação do trabalho por crianças;
melhoria da alimentação e das condições.
1848 – Karl Marx e Friedrich Engels publicam o
livro Manifesto Comunista (Socialismo
científico e materialismo histórico).
27. 2ª FASE DA 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
INTENSIFICAÇÃO DAS MUDANÇAS NOS
TRANSPORTES E NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
1856 – Daniel Mac Callum (EUA): Organograma e
estrutura organizacional para a administração de
ferrovias
A partir de 1865 é intensificada a industrialização
nos EUA, após a Guerra da Sucessão, e, na
Alemanha, após 1870 (Unificação).
1871 – Fundam-se trustes e há a integração vertical
das empresas.
28.
29. Desenvolvimento industrial
e Administração
A Revolução Industrial chega ao fim no
início do SÉC. XX, mas a Era do Capital
continuará por esse século até pouco
depois de sua metade, caracterizando
essa etapa como um período em que as
organizações se tornam mais complexas,
levando ao surgimento da
Administração e à sua contínua
evolução .
30. Ao longo do Séc XX, o administrar evoluiu cientificamente
(Chiavenato, 2003, Fig. 1.1 p.13)
31.
32. Desenvolvimento Industrial: Teorias Clássicas
Fase da criação da infra-estrutura industrial
Ênfase no trabalho > Teorizações sobre a Administração do
Trabalho > ótica na tarefa:
•Teoria da Administração Científica, de Taylor
• Contribuições de Emerson, Gilbraith &
Gilbraith, Gantt, Hoxie, Sheldon e Ford;
Fase da criação do setor de bens de capital
Ênfase na organização > Teorizações sobre a Administração
das Organizações > ótica na estrutura organizacional:
• Teoria Clássica da Administração, de Fayol e Mary Parker
Follett
• Evolução: a Teoria Burocrática , de Weber, e a Teoria Estruturalista
, de Weber e de Tzione.
33. A Teoria Clássica da Administração.
FREDERICK W. TAYLOR (1856 - 1915) propõe idéias
sobre o trabalho industrial no artigo Shop
Management (1903) que são consideradas
fundadoras da Teoria da Administração Científica.
Essas idéias irão compor, com outras posteriores de
Fayol sobre a atividade gerencial, a Teoria Clássica da
Administração.
– O livro Princípios da Administração Científica, de Taylor, é considerado
o marco de ínício da ciência da Administração.
– Taylor era engenheiro em uma indústria americana e já havia escrito,
em 1895, sobre a divisão do trabalho.
A partir de Taylor, a Teoria da Administração
continuou a evoluir, incluindo novas teorias.
34. 2.4 Os Princípios de Taylor
Planejamento: Determinar pela ciência a melhor forma de
se executar cada tarefa, substituindo a improvisação e as
regras práticas
Preparo: preparar os equipamentos, maquinaria e arranjo
mais adequados à tarefa; e selecionar o indivíduo mais
apto, capacitando-o, não permitindo o autotreinamento.
Controle: Assegurar que o trabalho seja executado de
acordo com os métodos e planos previstos, assegurando
treinamento e do aumento da remuneração para os que
seguirem os procedimentos corretos.
Execução: Distribuir a carga de trabalho entre os
empregados e administradores, de modo que fique
equilibrada,
35. Contribuições à Administração Científica
Estudos de tempos e movimentos: FRANK GILBRETH (1868- 1924)
e LILLIAN GILBRETH (1878-1972)
Mediam os movimentos do corpo para descobrir a maneira mais eficiente de
executar tarefa específica.
Frank : criou um plano de classificação de 17 movimentos usados em tarefas, e
usou essa classificação para analisar as ações dos trabalhadores, chamando esse
plano de THERBLIGS (anagrama de seu nome).
Lillian : foi pioneira no estudo de tempos e movimentos para melhorar a
produtividade do trabalhador. Ela aplicou essas técnicas em sua própria
casa, tinha 12 filhos e é famosa por suas crônicas “Mais barato pela Dúzia” e
“Frango todo Domingo”.
Estudos de eficiência da produção: HENRY L. GANTT (1861-1919)
Se concentrou em desenvolver procedimentos de remuneração que
oferecessem um pagamento justo àqueles que executassem corretamente a
tarefa, e um bônus para quem a concluísse em tempo hábil. Sua principal
contribuição é o recurso auxiliar de programação da produção, o gráfico da
Gantt.
Para motivar os trabalhadores a produzirem além das cotas normais , ele
oferecia um “bônus pela produção” o que mostra seu direcionamento para a
motivação do trabalhador
36. Taylor e a Teoria da Administração Científica
Taylor considerava que:
a prosperidade econômica só seria atingida através da otimização da
produtividade do trabalhador e esta só seria atingida quando estes se
tornassem eficientes (Sem controle, os trabalhadores sozinhos
diminuiriam seus esforços no trabalho (vagabundos).
a maneira correta de se fazer um trabalho era única (“The best way”) e
obtida do “redesenho da tarefa”, com observação e cronometragem do
trabalho, “estudo de tempos e movimentos” e criação de um sistema de
pagamento por peça produzida.
A Administração Científica: uma teoria de Administração do Trabalho
A concepção da Teoria da Administração Científica é pragmática, de
engenheiros americanos. Volta-se para a administração do trabalho na
industria, preconizando o reagrupamento das tarefas, movimentos, operações
e cargos. Deu origem à Organização Racional do Trabalho (ORT).
Influencia ainda hoje o desenho do cargo, o lay-out do trabalho
e a programação de tarefas.
37. FORD: Contribuições nada teóricas!
• Henry Ford (1863-1947) contribuiu, pela aplicação da
especialização do trabalhador em sua fábrica
automotiva, levando à divulgação da Administração Científica
, com ênfase na analise e divisão do trabalho do operário, ainda
que só tenha apresentado tardia contribuição autobiográfica
(My life and Work) em 1923.
– Propagava a ideia de produção maciça do automóvel Ford modelo T
(“Ford bigode”) para que cada família americana pudesse adquirir
um, para o lazer.
– Para isso, o preço deveria ser compatível com a renda familiar. A
economia nos custos foi obtida com a padronização do modelo (Apenas
um, de cor preta) e a produção em série por meio de linha de
montagem.
– Problema: Exagerou na especialização do trabalhador e no uso da linha de
montagem, levando o trabalhador a doenças pela repetição contínua de certos
movimentos e pelo empobrecimento intelectual da atividade laborativa. A esse
quadro doentio em uma empresa, denomina-se Fordismo.
38. Os Problemas do Taylorismo
Apesar de ter proporcionado com suas ideias maiores
ganhos para os trabalhadores, receava-se que, por ser o
trabalho realizado de maneira mais rápida, ocasionasse
demissões de trabalhadores.
Concluía que os trabalhadores agiam em favor de seus
próprios interesses (e subsequentemente dos da
organização), se entendessem os procedimentos de
trabalho “corretos” e se fossem recompensados por segui-
los.
Nas aplicações de sua teoria, as pessoas eram tratadas
como seres racionais e econômicos, quase que uma
extensão das máquinas com que trabalhavam. Essa
interpretação errônea da sua teoria é denominada
Taylorismo, e se ligada à linha de montagem, Fordismo.
39. 2.5 A Administração das Organizações
O estudo da administração das organizações foi
desenvolvido por HENRY FAYOL (1841 - 1925), com o
nome de “Teoria Clássica da Administração”.
• Sua preocupação era voltada à eficiência e à eficácia
da organização como um todo.
• Contribuições à Teoria da Administração :
1) Distinção entre supervisão e gerenciamento.
2) Definição do que os gerentes faziam como “Funções de
Administração “.
3) Desenvolvimento dos “Princípios Gerais da Administração”.
4) Os princípios devem ser flexíveis em sua aplicação.
5) Novos gerentes podem aprender como gerenciar – é possível
“fabricar” um líder.
40. Princípios de Fayol
1.Divisão do Trabalho.
2.Autoridade e responsabilidade.
3.Disciplina.
4.Unidade de Comando (um só chefe para cada um).
5.Unidade de Direção (objetivo).
6.Subordinação do Indivíduo ao interesse geral.
7.Remuneração do pessoal.
8.Centralização.
9. Rede ou cadeia escalar ou hierarquica.
10.Ordem – um lugar para cada um
11.Equidade (senso de justiça).
12.Estabilidade Pessoal (Adaptação ao trabalho, Equilíbrio).
13. Iniciativa.
14. Espírito de Equipe.
41. Sintetizando os princípios de Fayol
Divisão do trabalho: refere-se à especialização das tarefas e ao
controle da quantidade de objetos sob cada trabalhador ou
gerente para melhorar a eficiência e eficácia.
Autoridade e responsabilidade: confere à pessoa com
autoridade o direito de dar ordens, e o poder para obter
obediência. A responsabilidade emerge diretamente da
autoridade.
Unicidade de comando: ninguém deve ter mais de uma chefia.
Remuneração: o pagamento deve ser justo e satisfatório para o
empregador e para o empregado.
Espírito de equipe: o moral e um sentimento positivo em
relação à organização são intensificados pela comunicação
face a face e pela coesão do time.
42. As cinco funções de Fayol
Para Fayol, a Administração se caracteriza por
cinco funções específicas :
1) Previsão (prever - planejar)
2) Organização (estrutura organizacional e
hierárquica).
3) Comando (comunicação eficaz, comportamento
gerencial, recompensa e punição).
4) Coordenação (interdependência e interrelação na
organização).
5) Controle (acompanhamento - avaliação).
43. Contribuições a Fayol
Prenunciando a teoria das relações humanas, surge a
busca de solução para os conflitos no trabalho.
MARY PARKER FOLLETT (1868-1933)
• Pioneira na solução de conflitos. Suas pesquisas desenvolveram um
método de colaboração para a solução de problemas, em que
defendia o acordo.
• Desenvolveu a idéia de que a administração devia formular os
pedidos de uma maneira lógica e não deve controlar demais os
funcionários.
• Denominava “chefismo” ao controle excessivo.
• Apresentava suas idéias em palestras, só sendo publicada em 1941
uma coletânea do que tratou.
44. 2.6 A Teoria da Burocracia e a Teoria
Estruturalista
São desdobramentos da Teoria Clássica, com ênfase na
estrutura organizacional.
A Teoria da Burocracia
É devida a Max Weber, filósofo alemão.
• Ênfase na racionalidade administrativa.
• Propôs o modelo burocrático de administrar-se, também
chamado de racional, com pessoas competentes e especializadas.
• Foi descrita em 1947 e com as idéias do administrar de empresas
americano difunde-se no mundo pós Segunda Guerra.
• Problemas devido à má interpretação desta teoria: Comunicação
exageramente formal, excesso de papel e falta de flexibilidade
quanto às inovações.
45. Idéias da Burocracia
• A posse e a administração de uma organização são separadas; o
presidente não é o proprietário da empresa.
• Um administrador não deve poder controlar a disposição física
ou os adornos de um escritório por ser esse um trabalho
técnico.
• Todos os atos administrativos são registrados por escrito.
• As regras e procedimentos controlam as funções organizacionais
• Alto grau de diferenciação entre as funções organizacionais.
• Organização de cargos determinada hierarquicamente. Cada
sub-unidade é diretamente subordinada a um cargo de um nível
superior.
• Enfatizam-se regras prescritas ou normas estabelecidas que
regulam o comportamento.
46. TEORIA ESTRUTURALISTA
• Autores: Max Weber e Etzione
• É um desdobramento da Teoria da Burocracia, com
uma visão mais crítica da organização
• Visão da sociedade moderna como uma sociedade de
organizações
• Uma organização deve ser interpretada como uma
síntese da organização formal e da informal
• Organização Formal: Objetivos, planejamento e
estrutura organizacional
• Essa teoria apresenta mais críticas do que soluções
47. 2.7 A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações
Humanas, A Ciência do Comportamento, a
Abordagem Sistêmica, A Abordagem Comportamental
A evolução da teoria administrativa vem com a Teoria das
Relações Humanas, a Teoria Neoclássica, a Teoria do
Desenvolvimento Organizacional, a Teoria dos Sistemas e
a Teoria da Contingência.
Nestes slides vamos estudar até a Teoria do
Desenvolvimento Organizacional e em um outro arquivo
você irá encontrar subsídios sobre a Teoria dos Sistemas
e a Teoria da Contingência.
48. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Grandes autores: Elton Mayo e Kurt Lewin
• Ênfase: Relações Humanas, no Homem Social e no
clima psicológico do trabalho
– A organização informal é importante
– Há necessidades psicológicas a atender: liderança e
motivação
• Opõe-se à Teoria Clássica
• Surgiu da experiência de Hawthorne
49. FOTO Hawthorne - 1925
Fonte: História da Administração
http://www.sobreadministracao.com/historia-e-evolucao-da-
administracao/
50. A experiência de Hawthorne
Pesquisador: Elton Mayo, psicólogo e consultor americano
• Experiência: Na fábrica da Western Eletric Company, Chicago, EUA, no bairro
de Hawthorne, iniciada em 1927:
– Grupo de mulheres especialmente selecionadas para a experiência foi
colocada numa sala preparada e o seu comportamento foi
cuidadosamente acompanhado, à medida que as condições de trabalho
eram alteradas para mensuração de tempo despendido em atividades.
• Finalidade da experiência: determinar a relação entre a intensidade
da iluminação e a eficiência dos operários, medida através da produção.
• A descoberta
– Independente das ações relacionadas às condições de
trabalho, melhorando ou piorando-as, a produtividade do grupo e a
produtividade individual aumentava;
– Os integrantes do grupo desenvolveram um moral elevado durante as
experiências, o que parecia influenciar positivamente seu desempenho.
51. Soluções pela Teoria das Relações Humanas
Com a revolução Indústrial:
– Separação entre trabalhadores e a administração
(Especialização)
• Indivíduos sem chances de demonstrar a sua iniciativa e
originalidade
– Cresce o tamanho das organizações (Gigantismo industrial)
• Problemas de comunicação
Na Teoria das Relações Humanas, o
administrador deve buscar:
– Entender o que os trabalhadores desejam do trabalho
– Elaborar a comunicação
52. A TEORIA NEOCLÁSSICA
• Engloba teorizações propostas por Peter
Drucker, Ernest Dale e outros.
• É uma evolução da Teoria Clássica, vendo a
organização a partir de resultados e objetivos.
• O ponto fundamental dessa Teoria é o de ser o
administrar uma técnica básica, importando os
aspectos técnicos e específicos do trabalho de
administrar e os aspectos relacionados com a direção
de pessoas dentro da organização.
• Sua decorrência: o Processo Administrativo –
Planos, Planejamentos, Objetivos, o método Pert
para determinar a folga de tempo máxima em um
processo etc.
53. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL (D.0.)
• Autores: Chandler e Burke
• Ênfase: Mudanças planejadas
• Preocupa-se com o desenvolvimento das pessoas,
individualmente e em grupos
• Prescreve o preestabelecimento de padrões de
desempenho e treinamentos
• Recomenda o diagnóstico dos problemas
organizacionais, a busca de solução por mudança
organizacional - comportamental e/ou tecnológica, a
implementação da mudança e a avaliação dos
resultados
• Propõe o estudo do clima e da cultura organizacionais.
54. A GÊNESE DA ERA DO CONHECIMENTO
No curso dessa teoria administrativa, o no.
de trabalhadores do conhecimento
suplantou o no. de trabalhadores manuais
Segundo Naisbitt, no seu livro
Megatrends, isso ocorreu em 1956, nos EUA
O trabalho exigido da maioria dos
trabalhadores deixa de ser o manual, que
foi em grande parte
automatizado, passando a se lhes exigir
O conhecimentos. DO TRABALHADOR PASSA
CONHECIMENTO
A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS
55. A ERA DO CONHECIMENTO
A Era do CONHECIMENTO (ou Era da
Sociedade da Informação ) é a atual, do
momento presente, também dito
contemporâneo:
Para alguns teóricos, esta era iniciou na década de
noventa
Para Naisbitt, em 1956
O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR PASSA
A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS DAS
ORGANIZAÇÕES :
QUEM SABE O QUE A ORGANIZAÇÃO
VALORIZA, é por ela valorizado.
56. NO PRÓXIMO ARQUIVO DE
SLIDES, ESTUDAREMOS AS TEORIAS
DA ADMINISTRAÇÃO QUE SÃO MUITO
APLICADAS NA ATUALIDADE.
INICIAREMOS PELA TEORIA DE
SISTEMAS