SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Ano Lectivo: 2010/11              História B    Ano: 10-º      Ficha n.º 11
                        Professora: Cândida Calado



                                   Conteúdo: Política Económica e Social Pombalina

                                      POLÍTICA ECONÓMICA

                    Suster a crise económica (redução do défice e nacionalização do sistema
                    comercial
•   Objectivos
                    Libertar o país da dependência económica

•   1.ª FASE              Fomento Comercial:

                    •        1755 – Fundação da Junta do Comércio, órgão com amplos poderes:

                    •        Combate ao contrabando

                    •        Enfraquecimento do comércio livre com o Brasil

                    •        Aplicação do Pacto Colonial

                    •        Fundação de Companhias Monopolistas


                             •     Constituídas apenas com capitais nacionais (burgueses e nobres)

                             •     Foram decisivas para a emancipação da economia nacional,
                                   contribuindo para a revitalização do comércio, sentida até 1808
                             •      Manutenção da neutralidade nos conflitos internacionais

•   2.ª FASE             Fomento Manufactureiro

                         •       Sectores     têxtil (Lisboa, Fundão, Covilhã e Portalegre), chapelaria,
                                 cutelaria, cordoaria, etc.
                         •       Contratação de técnicos estrangeiros

                         •       Muitas das empresas eram manufacturas do Estado
                         •       Outras eram privadas


                                 Recebiam privilégios          isenções fiscais, financiamentos e direitos
                                                                 de exclusivo
                 1- Saneamento Fiscal e Financeiro
•   BALANÇO      2- Diminuição das importações
                 3- De 1796 a 1807 a balança comercial foi positiva, beneficiando das guerras
                     entre a França e a Inglaterra;
                 4- Promoção da grande burguesia
                 5- Mas               a política económica pombalina foi orientada pelas pressões do
                                     momento, pelo que :


                                      •     Predominavam as pequenas unidades de produção
•    A energia humana continuava a ser a principal força motriz


                                           POLÍTICA SOCIAL

- 2.ª Metade do século XVIII  verificam- se algumas alterações sociais, devido a:

                 •       Absolutismo Régio (controlo das ordens privilegiadas)


                 •       Reformas do Marquês de Pombal:

                      - 1759 – Fundação da Aula de Comércio;
                      - 2.º Surto mercantilista;
                  -      Comércio é considerado uma actividade nobre e necessária;
                  -      Burgueses podem participar nos capitais das companhias monopolistas;
                  -      Burgueses podem constituir morgadios;
                  -      Inquisição é colocada ao serviço do Estado – pelo que a burguesia investe mais
                         “afoitamente”;
                  -      Em 1773 é abolida a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.

- Como efeito destas medidas verifica- se :

                  •      Um fortalecimento da burguesia;

                  •      Afirmação de um novo conceito de nobreza (inspirado nas ideias iluministas),
                        em que mais do que a pureza de sangue se valorizam as virtudes;
                  •        Uma maior mobilidade social.
Política Económica e Social Pombalina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder políticocattonia
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017Vítor Santos
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
 
A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalJoana Filipa Rodrigues
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialSusana Simões
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoáReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoMiguel Silva
 
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º anoAs áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano713773
 
Resumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoResumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoAntonino Miguel
 

Mais procurados (20)

Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
11 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 111 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 1
 
O Fontismo
O FontismoO Fontismo
O Fontismo
 
Vintismo
VintismoVintismo
Vintismo
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
00 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_201700 3 preparação_exame_nacional_2017
00 3 preparação_exame_nacional_2017
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
 
A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em Portugal
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundial
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do portoáReas metropolitanas de lisboa e do porto
áReas metropolitanas de lisboa e do porto
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º anoAs áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto - Geografia 11º ano
 
Resumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoResumos de História 11º ano
Resumos de História 11º ano
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 

Semelhante a Política Económica e Social Pombalina

Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Susana Simões
 
História- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaHistória- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaMariaCaneira1
 
Ciclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilCiclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilThiago Tavares
 
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso ingles
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso inglesCrise do feudalismo e particularidades do absolutimso ingles
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso inglesGeovanio Carlos Bezerra Rodrigues
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfAnderson Torres Pereira
 
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptx
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptxO BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptx
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptxClaudiaMeneses17
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimentocattonia
 
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdf
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdfGEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdf
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdfsergiochegs1
 
Capitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoCapitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoArtur Lara
 
Historia cn2
Historia cn2Historia cn2
Historia cn22marrow
 
Historia cn2
Historia cn2Historia cn2
Historia cn2cavip
 
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)Mario Conde
 
Capitalismo Financeiro
Capitalismo FinanceiroCapitalismo Financeiro
Capitalismo FinanceiroIvanilson Lima
 
A economia mineradora
A economia mineradoraA economia mineradora
A economia mineradoraBriefCase
 

Semelhante a Política Económica e Social Pombalina (20)

Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
 
Absolutismo 8
Absolutismo 8Absolutismo 8
Absolutismo 8
 
História- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escolaHistória- trabalho realizado pelo uma escola
História- trabalho realizado pelo uma escola
 
Ciclos economicos brasil
Ciclos economicos brasilCiclos economicos brasil
Ciclos economicos brasil
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso ingles
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso inglesCrise do feudalismo e particularidades do absolutimso ingles
Crise do feudalismo e particularidades do absolutimso ingles
 
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdfcapitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
capitalismo-140224154700-phpapp01 (1).pdf
 
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptx
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptxO BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptx
O BRASIL E A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL.pptx
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdf
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdfGEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdf
GEOGRAFIA_Roberto Facce_2024_Slide 1.pdf
 
Capitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evoluçãoCapitalismo e sua evolução
Capitalismo e sua evolução
 
Historia cn2
Historia cn2Historia cn2
Historia cn2
 
Historia cn2
Historia cn2Historia cn2
Historia cn2
 
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)
Absolutismomercantilismo 120509173330-phpapp02(1)
 
Capitalismo Financeiro
Capitalismo FinanceiroCapitalismo Financeiro
Capitalismo Financeiro
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 
O mercantilismo
O mercantilismoO mercantilismo
O mercantilismo
 
A economia mineradora
A economia mineradoraA economia mineradora
A economia mineradora
 

Mais de EconomicSintese

Deixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacialDeixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacialEconomicSintese
 
Portugal dific. cresc. económico
Portugal   dific. cresc. económicoPortugal   dific. cresc. económico
Portugal dific. cresc. económicoEconomicSintese
 
Londres centro da economia mundo
Londres   centro da economia mundoLondres   centro da economia mundo
Londres centro da economia mundoEconomicSintese
 
Hegemonia da holanda séc.xvii ok
Hegemonia da holanda   séc.xvii okHegemonia da holanda   séc.xvii ok
Hegemonia da holanda séc.xvii okEconomicSintese
 
Amesterdão factores da hegemonia ok
Amesterdão   factores da hegemonia okAmesterdão   factores da hegemonia ok
Amesterdão factores da hegemonia okEconomicSintese
 
O dinamismo dos centros urbanos
O dinamismo dos centros urbanosO dinamismo dos centros urbanos
O dinamismo dos centros urbanosEconomicSintese
 
Classificação das necessidades
Classificação das necessidadesClassificação das necessidades
Classificação das necessidadesEconomicSintese
 
Bens – noção e classificação
Bens – noção e classificaçãoBens – noção e classificação
Bens – noção e classificaçãoEconomicSintese
 
A defesa dos consumidores
A defesa dos consumidoresA defesa dos consumidores
A defesa dos consumidoresEconomicSintese
 
Realidade social e ciências sociais
Realidade social e ciências sociaisRealidade social e ciências sociais
Realidade social e ciências sociaisEconomicSintese
 
Necessidades caracterização
Necessidades caracterizaçãoNecessidades caracterização
Necessidades caracterizaçãoEconomicSintese
 

Mais de EconomicSintese (20)

Retrato
RetratoRetrato
Retrato
 
Deixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacialDeixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacial
 
Portugal dific. cresc. económico
Portugal   dific. cresc. económicoPortugal   dific. cresc. económico
Portugal dific. cresc. económico
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Londres centro da economia mundo
Londres   centro da economia mundoLondres   centro da economia mundo
Londres centro da economia mundo
 
Hegemonia da holanda séc.xvii ok
Hegemonia da holanda   séc.xvii okHegemonia da holanda   séc.xvii ok
Hegemonia da holanda séc.xvii ok
 
Format. 2.ª 1.º 10
Format. 2.ª 1.º 10Format. 2.ª 1.º 10
Format. 2.ª 1.º 10
 
Amesterdão factores da hegemonia ok
Amesterdão   factores da hegemonia okAmesterdão   factores da hegemonia ok
Amesterdão factores da hegemonia ok
 
O tempo
O tempoO tempo
O tempo
 
O dinamismo dos centros urbanos
O dinamismo dos centros urbanosO dinamismo dos centros urbanos
O dinamismo dos centros urbanos
 
Tipos de consumo
Tipos de consumoTipos de consumo
Tipos de consumo
 
Padrões de consumo
Padrões de consumoPadrões de consumo
Padrões de consumo
 
Consumo acto social
Consumo acto socialConsumo acto social
Consumo acto social
 
Classificação das necessidades
Classificação das necessidadesClassificação das necessidades
Classificação das necessidades
 
Bens – noção e classificação
Bens – noção e classificaçãoBens – noção e classificação
Bens – noção e classificação
 
A sociedade de consumo
A sociedade de consumoA sociedade de consumo
A sociedade de consumo
 
A defesa dos consumidores
A defesa dos consumidoresA defesa dos consumidores
A defesa dos consumidores
 
Realidade social e ciências sociais
Realidade social e ciências sociaisRealidade social e ciências sociais
Realidade social e ciências sociais
 
Problema económico
Problema económicoProblema económico
Problema económico
 
Necessidades caracterização
Necessidades caracterizaçãoNecessidades caracterização
Necessidades caracterização
 

Política Económica e Social Pombalina

  • 1. Ano Lectivo: 2010/11 História B Ano: 10-º Ficha n.º 11 Professora: Cândida Calado Conteúdo: Política Económica e Social Pombalina POLÍTICA ECONÓMICA Suster a crise económica (redução do défice e nacionalização do sistema comercial • Objectivos Libertar o país da dependência económica • 1.ª FASE Fomento Comercial: • 1755 – Fundação da Junta do Comércio, órgão com amplos poderes: • Combate ao contrabando • Enfraquecimento do comércio livre com o Brasil • Aplicação do Pacto Colonial • Fundação de Companhias Monopolistas • Constituídas apenas com capitais nacionais (burgueses e nobres) • Foram decisivas para a emancipação da economia nacional, contribuindo para a revitalização do comércio, sentida até 1808 • Manutenção da neutralidade nos conflitos internacionais • 2.ª FASE Fomento Manufactureiro • Sectores têxtil (Lisboa, Fundão, Covilhã e Portalegre), chapelaria, cutelaria, cordoaria, etc. • Contratação de técnicos estrangeiros • Muitas das empresas eram manufacturas do Estado • Outras eram privadas Recebiam privilégios  isenções fiscais, financiamentos e direitos de exclusivo 1- Saneamento Fiscal e Financeiro • BALANÇO 2- Diminuição das importações 3- De 1796 a 1807 a balança comercial foi positiva, beneficiando das guerras entre a França e a Inglaterra; 4- Promoção da grande burguesia 5- Mas a política económica pombalina foi orientada pelas pressões do momento, pelo que : • Predominavam as pequenas unidades de produção
  • 2. A energia humana continuava a ser a principal força motriz POLÍTICA SOCIAL - 2.ª Metade do século XVIII  verificam- se algumas alterações sociais, devido a: • Absolutismo Régio (controlo das ordens privilegiadas) • Reformas do Marquês de Pombal: - 1759 – Fundação da Aula de Comércio; - 2.º Surto mercantilista; - Comércio é considerado uma actividade nobre e necessária; - Burgueses podem participar nos capitais das companhias monopolistas; - Burgueses podem constituir morgadios; - Inquisição é colocada ao serviço do Estado – pelo que a burguesia investe mais “afoitamente”; - Em 1773 é abolida a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos. - Como efeito destas medidas verifica- se : • Um fortalecimento da burguesia; • Afirmação de um novo conceito de nobreza (inspirado nas ideias iluministas), em que mais do que a pureza de sangue se valorizam as virtudes; • Uma maior mobilidade social.