SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Profa. Me. Míriam Navarro de Castro
Nunes
Aula 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
TEXTO
PEREIRA, M. C. da C. (org). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São
Paulo: Person Prentice Hall, 2011. Pag. 3-16
• O tratamento dado ao surdo ao longo da história
• As concepções de surdez
• Evolução das práticas educativas
Língua de Sinais
• É a língua usada pela maioria dos Surdos, na vida diária. É a principal
força que une a comunidade Surda, o símbolo de identificação entre
seus membros.
• Não é universal, cada país tem sua língua de sinais, como tem sua
língua na modalidade oral (LSF, LSA, LIBRAS).
• As línguas de sinais são línguas naturais, ou seja, nasceram
naturalmente nas comunidades Surdas.
Língua de Sinais
• As línguas refletem a cultura dos diferentes países onde são usadas.
• Distinguem-se das línguas orais porque utilizam o canal visual-espacial em
vez de oral-auditivo.
• A informação linguística é recebida pelos olhos e produzida no espaço,
pelas mãos, pelo movimento do corpo e pela expressão facial.
• Tem um léxico (conjunto de símbolos convencionais) e uma gramática
(sistema de regras que rege o uso e a combinação de símbolos).
História
• Diferentes concepções de surdez e de sujeito surdo permearam a
escolha das abordagens usadas na educação do surdo.
Egito Antigo
• Os surdos eram
considerados pessoas
especialmente escolhidas.
Seu silêncio e
comportamento peculiar
conferiam-lhes certo grau
de misticismo.
Grécia Antiga
• Os surdos eram considerados
desprovidos de razão, o que
tornava sua educação uma
tarefa impossível.
• Na concepção de Aristóteles: se
a pessoa não fala, não pensa;
se não pensa, não pode ser
considerada humana.
Romanos
• Crianças com algum “defeito”
eram afogadas no rio Tibre.
• Código de Justiniano:
determinou que os surdos que
não falassem não poderiam
herdar fortunas, ter
propriedades nem escrever
testamentos.
História da educação de surdos
• A partir do século XVI começa a história da educação de surdos.
Primeira fase: até 1760
• As crianças surdas das famílias
abastadas eram ensinadas
individualmente por tutores –
geralmente médicos ou religiosos.
• Os tutores usavam a fala, a escrita, o
alfabeto manual e os sinais.
• Pedro Ponce de Leon (1520-1584):
foi um dos tutores que se destacou
nessa fase. Seu objetivo era ensinar
seus alunos a falar para que tivessem
direito a herança.
Segunda fase: de 1760 a 1880
• Época de ouro da educação dos surdos.
• Três homens, desconhecidos entre si, fundam escolas para surdos em
diferentes países da Europa.
• As crianças surdas passam a ser escolarizadas.
• A educação formal tem seu início com três princípios e propostas
diferentes.
Charles-Michel de L’Epée (França)
• Fundador da primeira escola para surdos no
mundo.
• Privilegiava a LSF que havia aprendido com os
Surdos nas ruas de Paris.
• Teve o mérito de reconhecê-la como língua,
divulgá-la e valorizá-la.
• Mostrou que, mesmo sem falar, os surdos eram
humanos.
• Estendeu a educação de surdos para todas as
classes sociais.
• Seus alunos tornaram-se multiplicadores.
Thomas Braidwood (Inglaterra)
• Usava a escrita e o alfabeto manual.
• Ensinava primeiro por meio da escrita, depois articulando as letras do
alfabeto, depois a pronúncia de palavras inteiras.
Samuel Heinicke (Alemanha)
• Acreditava que a única ferramenta a ser
usada na educação de surdos deveria ser a
palavra falada.
• Para ele a língua de sinais inibiria o progresso
da fala.
• Surge uma nova corrente: “a escola alemã”.
• Somente aprendendo a fala articulada a
pessoa surda conseguiria uma posição na
sociedade ouvinte.
Métodos usados na educação de surdos
• Método visual: baseia-se no uso dos gestos, dos sinais, do
alfabeto manual e da escrita - L’Epée.
• Método oral ou oral-aural: baseia-se no acesso à língua
falada por meio da leitura labial (ou leitura orofacial) e da
amplificação do som na expressão por meio da fala –
Heinicke.
• Polêmica: qual é o melhor?
Oralismo
• Defende que a comunicação com e pelos surdos se dê
exclusivamente pela fala, sendo os sinais e o alfabeto manual
proibido.
• No século XIX foi dominando as escolas para surdos.
• Acredita que, sendo a surdez medicamente incurável, as
pessoas surdas devem falar a fim de se tornarem “normais”.
Oralismo
• A preferência pelo oralismo foi reconhecida no II Congresso
Internacional de Educação do Surdo, em Milão, Itália (1880).
• Resultado: os professores surdos foram destituídos de seu
papel de educadores e a língua de sinais foi proibida.
Terceira fase: depois de 1880
• O oralismo predominou durante quase cem anos.
• Apesar da proibição da língua de sinais na educação, ela continuava a
ser usada por adultos Surdos.
• Criaram-se associações de Surdos, geralmente ligadas à Igreja e a
outras instituições de caráter religioso.
• Surgiram aparelhos de amplificação sonora individuais (“cura”).
Terceira fase: depois de 1880
• Consequências: baixo rendimento escolar, impossibilidade de o surdo
prosseguir seus estudos em nível médio e superior.
• A escola foi transformada em “espaço terapêutico”, deixando de ser
espaço de “ensino, troca e ampliação de conhecimentos”.
• 1960: estudos apontam para a superioridade acadêmica das crianças
surdas filhas de pais surdos em comparação com aquelas filhas de
pais ouvintes.
• 1980: Os Surdos passam a exigir o reconhecimento da língua de sinais
como cultura e o direito de ser usada na educação das crianças.
Métodos usados na educação de surdos
• Comunicação total: defende que os surdos tenham acesso à
linguagem oral por meio da leitura orofacial, da amplificação, dos
sinais e do alfabeto manual e que se expressem por meio da fala, dos
sinais e do alfabeto manual.
• Bimodalismo: refere-se à exposição ou ao uso de uma só língua,
produzida em duas modalidades: oral e gestual.
• Bilinguismo: refere-se ao ensino de duas línguas para os surdos: a
primeira, a língua de sinais, dá o arcabouço para o aprendizado da
segunda, a língua majoritária – preferencialmente na modalidade
escrita.
Educação dos Surdos no Brasil
• Imperial Instituto de Surdos-Mudos: fundada em 1857, no Rio de
janeiro, por D. Pedro II. Atual Instituto Nacional de Educação de
Surdos (INES).
• E. Huet: trouxe a língua de sinais francesa (LSF) e mesclou com a
língua de sinais utilizadas pelos surdos brasileiros, originando a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS).
• O INES acompanhou as tendências mundiais (oralismo, comunicação
total, bilinguismo).
Educação dos Surdos no Brasil
• Há outras instituições que atendem exclusivamente alunos surdos, no
entanto, a política de inclusão do governo federal tem levado ao
fechamento de muitas.
• Atualmente predomina a educação bilíngue: Libras (1ª língua); Língua
Portuguesa (2ª língua) – modalidade escrita.
• A comunidade Surda luta pelas escolas bilíngues de surdos.
• Vídeo: Patrícia Rezende na Audiência Pública no Senado Federal
https://youtu.be/ds4MsrLKM1w

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da librasNelinha Soares
 
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre LibrasLIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Librasprofamiriamnavarro
 
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia profamiriamnavarro
 
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
 
1. curiosidades sobre a libras
1. curiosidades sobre a libras1. curiosidades sobre a libras
1. curiosidades sobre a librasValeria Nunes
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completaLiseteLima
 
Educação dos surdos
Educação dos surdosEducação dos surdos
Educação dos surdosLílian Reis
 
Apostila Libras Intermediario
Apostila Libras IntermediarioApostila Libras Intermediario
Apostila Libras Intermediarioasustecnologia
 
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosLIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosprofamiriamnavarro
 
Projeto libras setores públicos municipal
Projeto   libras setores públicos municipalProjeto   libras setores públicos municipal
Projeto libras setores públicos municipalmarisavi1679
 
História da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deHistória da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deMaísa Allana
 
OS PRONOMES EM LIBRAS
OS PRONOMES EM LIBRAS OS PRONOMES EM LIBRAS
OS PRONOMES EM LIBRAS João Monteiro
 
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras tatimili2
 

Mais procurados (20)

Libras basico
Libras basicoLibras basico
Libras basico
 
5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras
 
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre LibrasLIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
 
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia
 
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
 
1. curiosidades sobre a libras
1. curiosidades sobre a libras1. curiosidades sobre a libras
1. curiosidades sobre a libras
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completa
 
Libras apostilia instrutoras
Libras apostilia instrutorasLibras apostilia instrutoras
Libras apostilia instrutoras
 
Educação dos surdos
Educação dos surdosEducação dos surdos
Educação dos surdos
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Apostila Libras Intermediario
Apostila Libras IntermediarioApostila Libras Intermediario
Apostila Libras Intermediario
 
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosLIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
 
Projeto libras setores públicos municipal
Projeto   libras setores públicos municipalProjeto   libras setores públicos municipal
Projeto libras setores públicos municipal
 
História da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deHistória da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação de
 
OS PRONOMES EM LIBRAS
OS PRONOMES EM LIBRAS OS PRONOMES EM LIBRAS
OS PRONOMES EM LIBRAS
 
Sistema de transcrição da Libras
Sistema de transcrição da LibrasSistema de transcrição da Libras
Sistema de transcrição da Libras
 
Apostila libras curso_online_seduc_pg
Apostila libras curso_online_seduc_pgApostila libras curso_online_seduc_pg
Apostila libras curso_online_seduc_pg
 
História dos surdos e oralismo
História dos surdos e oralismoHistória dos surdos e oralismo
História dos surdos e oralismo
 
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...
5.12.2013 "História da língua de sinais e o letramento:um novo olhar sobre as...
 
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
 

Semelhante a Importância das Línguas de Sinais para os Surdos

Semelhante a Importância das Línguas de Sinais para os Surdos (20)

A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01
 
aula 2 ufsb 2022.2.pptx
aula 2 ufsb 2022.2.pptxaula 2 ufsb 2022.2.pptx
aula 2 ufsb 2022.2.pptx
 
LIBRAS.pptx
LIBRAS.pptxLIBRAS.pptx
LIBRAS.pptx
 
Libras 01
Libras 01Libras 01
Libras 01
 
Hes2
Hes2Hes2
Hes2
 
Hes2
Hes2Hes2
Hes2
 
Apresentação 1 Linguistica .pdf
Apresentação 1 Linguistica .pdfApresentação 1 Linguistica .pdf
Apresentação 1 Linguistica .pdf
 
Act 6
Act 6Act 6
Act 6
 
Aula 1 - Libras.pptx
Aula 1 - Libras.pptxAula 1 - Libras.pptx
Aula 1 - Libras.pptx
 
Bilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRASBilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRAS
 
A educação de surdos no mundo
A educação de surdos no mundoA educação de surdos no mundo
A educação de surdos no mundo
 
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
 
Língua pdf
Língua pdfLíngua pdf
Língua pdf
 
História dos Surdos
História dos SurdosHistória dos Surdos
História dos Surdos
 
LIBRAS
LIBRAS LIBRAS
LIBRAS
 
História da Libras e como ela surgiu no mundo.
História da Libras e como ela surgiu no mundo.História da Libras e como ela surgiu no mundo.
História da Libras e como ela surgiu no mundo.
 
Eliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüEEliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüE
 
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptaspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
 
Libras .pptx
Libras .pptxLibras .pptx
Libras .pptx
 
FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS
FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOSFENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS
FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS
 

Mais de profamiriamnavarro

Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professores
Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professoresComo ganhar dinheiro em casa: ideias para professores
Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professoresprofamiriamnavarro
 
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDA
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDAMPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDA
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDAprofamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografia
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de GeografiaMPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografia
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografiaprofamiriamnavarro
 
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICAMPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICAprofamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicas
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicasMPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicas
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicasprofamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História  MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos Documentos escritos/não escritos ...
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos  Documentos escritos/não escritos ...MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos  Documentos escritos/não escritos ...
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos Documentos escritos/não escritos ...profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar? Aprendizagens em História
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar?  Aprendizagens em História MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar?  Aprendizagens em História
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar? Aprendizagens em História profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...profamiriamnavarro
 
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC profamiriamnavarro
 
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...profamiriamnavarro
 
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização CientíficaMPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científicaprofamiriamnavarro
 
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCCMPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCCprofamiriamnavarro
 
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatística
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e EstatísticaMPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatística
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatísticaprofamiriamnavarro
 
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e MedidasMPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidasprofamiriamnavarro
 

Mais de profamiriamnavarro (20)

Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professores
Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professoresComo ganhar dinheiro em casa: ideias para professores
Como ganhar dinheiro em casa: ideias para professores
 
Aplicativos para aula ao vivo
Aplicativos para aula ao vivoAplicativos para aula ao vivo
Aplicativos para aula ao vivo
 
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDA
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDAMPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDA
MPEHG ALFABETO CARTOGRÁFICO E LEGENDA
 
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografia
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de GeografiaMPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografia
MPEHG AULA 13: Teoria e Prática do ensino de Geografia
 
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICAMPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
MPEHG ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
 
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC
MPEHG AULA 12: Ciências Humanas, Geografia e BNCC
 
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...
MPEHG AULA 11: Geografia na BNCC: unidades temáticas, objetos de conhecimento...
 
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicas
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicasMPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicas
MPEHG AULA 10: Aula 10: Geografia na BNCC: introdução + competências específicas
 
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
 
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...
MPEHG AULA 6: Eixos geradores do conhecimento / Metodologia do ensino de Hist...
 
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História  MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História
MPEHG AULA 5: Planejamento e avaliação em História
 
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos Documentos escritos/não escritos ...
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos  Documentos escritos/não escritos ...MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos  Documentos escritos/não escritos ...
MPEHG AULA 4: Usos didáticos de documentos Documentos escritos/não escritos ...
 
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar? Aprendizagens em História
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar?  Aprendizagens em História MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar?  Aprendizagens em História
MPEHG AULA 3: Conteúdos Históricos: como selecionar? Aprendizagens em História
 
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...
MPEHG AULA 2: História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais Unidades temátic...
 
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC
MPEHG AULA 1: Visão geral da BNCC
 
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
 
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização CientíficaMPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
 
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCCMPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
 
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatística
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e EstatísticaMPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatística
MPEMC AULA 8: Álgebra, Probabilidade e Estatística
 
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e MedidasMPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
 

Último

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Último (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 

Importância das Línguas de Sinais para os Surdos

  • 1. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Profa. Me. Míriam Navarro de Castro Nunes Aula 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
  • 2. TEXTO PEREIRA, M. C. da C. (org). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 2011. Pag. 3-16 • O tratamento dado ao surdo ao longo da história • As concepções de surdez • Evolução das práticas educativas
  • 3. Língua de Sinais • É a língua usada pela maioria dos Surdos, na vida diária. É a principal força que une a comunidade Surda, o símbolo de identificação entre seus membros. • Não é universal, cada país tem sua língua de sinais, como tem sua língua na modalidade oral (LSF, LSA, LIBRAS). • As línguas de sinais são línguas naturais, ou seja, nasceram naturalmente nas comunidades Surdas.
  • 4. Língua de Sinais • As línguas refletem a cultura dos diferentes países onde são usadas. • Distinguem-se das línguas orais porque utilizam o canal visual-espacial em vez de oral-auditivo. • A informação linguística é recebida pelos olhos e produzida no espaço, pelas mãos, pelo movimento do corpo e pela expressão facial. • Tem um léxico (conjunto de símbolos convencionais) e uma gramática (sistema de regras que rege o uso e a combinação de símbolos).
  • 5. História • Diferentes concepções de surdez e de sujeito surdo permearam a escolha das abordagens usadas na educação do surdo.
  • 6. Egito Antigo • Os surdos eram considerados pessoas especialmente escolhidas. Seu silêncio e comportamento peculiar conferiam-lhes certo grau de misticismo.
  • 7. Grécia Antiga • Os surdos eram considerados desprovidos de razão, o que tornava sua educação uma tarefa impossível. • Na concepção de Aristóteles: se a pessoa não fala, não pensa; se não pensa, não pode ser considerada humana.
  • 8. Romanos • Crianças com algum “defeito” eram afogadas no rio Tibre. • Código de Justiniano: determinou que os surdos que não falassem não poderiam herdar fortunas, ter propriedades nem escrever testamentos.
  • 9. História da educação de surdos • A partir do século XVI começa a história da educação de surdos.
  • 10. Primeira fase: até 1760 • As crianças surdas das famílias abastadas eram ensinadas individualmente por tutores – geralmente médicos ou religiosos. • Os tutores usavam a fala, a escrita, o alfabeto manual e os sinais. • Pedro Ponce de Leon (1520-1584): foi um dos tutores que se destacou nessa fase. Seu objetivo era ensinar seus alunos a falar para que tivessem direito a herança.
  • 11. Segunda fase: de 1760 a 1880 • Época de ouro da educação dos surdos. • Três homens, desconhecidos entre si, fundam escolas para surdos em diferentes países da Europa. • As crianças surdas passam a ser escolarizadas. • A educação formal tem seu início com três princípios e propostas diferentes.
  • 12. Charles-Michel de L’Epée (França) • Fundador da primeira escola para surdos no mundo. • Privilegiava a LSF que havia aprendido com os Surdos nas ruas de Paris. • Teve o mérito de reconhecê-la como língua, divulgá-la e valorizá-la. • Mostrou que, mesmo sem falar, os surdos eram humanos. • Estendeu a educação de surdos para todas as classes sociais. • Seus alunos tornaram-se multiplicadores.
  • 13. Thomas Braidwood (Inglaterra) • Usava a escrita e o alfabeto manual. • Ensinava primeiro por meio da escrita, depois articulando as letras do alfabeto, depois a pronúncia de palavras inteiras.
  • 14. Samuel Heinicke (Alemanha) • Acreditava que a única ferramenta a ser usada na educação de surdos deveria ser a palavra falada. • Para ele a língua de sinais inibiria o progresso da fala. • Surge uma nova corrente: “a escola alemã”. • Somente aprendendo a fala articulada a pessoa surda conseguiria uma posição na sociedade ouvinte.
  • 15. Métodos usados na educação de surdos • Método visual: baseia-se no uso dos gestos, dos sinais, do alfabeto manual e da escrita - L’Epée. • Método oral ou oral-aural: baseia-se no acesso à língua falada por meio da leitura labial (ou leitura orofacial) e da amplificação do som na expressão por meio da fala – Heinicke. • Polêmica: qual é o melhor?
  • 16. Oralismo • Defende que a comunicação com e pelos surdos se dê exclusivamente pela fala, sendo os sinais e o alfabeto manual proibido. • No século XIX foi dominando as escolas para surdos. • Acredita que, sendo a surdez medicamente incurável, as pessoas surdas devem falar a fim de se tornarem “normais”.
  • 17. Oralismo • A preferência pelo oralismo foi reconhecida no II Congresso Internacional de Educação do Surdo, em Milão, Itália (1880). • Resultado: os professores surdos foram destituídos de seu papel de educadores e a língua de sinais foi proibida.
  • 18. Terceira fase: depois de 1880 • O oralismo predominou durante quase cem anos. • Apesar da proibição da língua de sinais na educação, ela continuava a ser usada por adultos Surdos. • Criaram-se associações de Surdos, geralmente ligadas à Igreja e a outras instituições de caráter religioso. • Surgiram aparelhos de amplificação sonora individuais (“cura”).
  • 19. Terceira fase: depois de 1880 • Consequências: baixo rendimento escolar, impossibilidade de o surdo prosseguir seus estudos em nível médio e superior. • A escola foi transformada em “espaço terapêutico”, deixando de ser espaço de “ensino, troca e ampliação de conhecimentos”. • 1960: estudos apontam para a superioridade acadêmica das crianças surdas filhas de pais surdos em comparação com aquelas filhas de pais ouvintes. • 1980: Os Surdos passam a exigir o reconhecimento da língua de sinais como cultura e o direito de ser usada na educação das crianças.
  • 20. Métodos usados na educação de surdos • Comunicação total: defende que os surdos tenham acesso à linguagem oral por meio da leitura orofacial, da amplificação, dos sinais e do alfabeto manual e que se expressem por meio da fala, dos sinais e do alfabeto manual. • Bimodalismo: refere-se à exposição ou ao uso de uma só língua, produzida em duas modalidades: oral e gestual. • Bilinguismo: refere-se ao ensino de duas línguas para os surdos: a primeira, a língua de sinais, dá o arcabouço para o aprendizado da segunda, a língua majoritária – preferencialmente na modalidade escrita.
  • 21. Educação dos Surdos no Brasil • Imperial Instituto de Surdos-Mudos: fundada em 1857, no Rio de janeiro, por D. Pedro II. Atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). • E. Huet: trouxe a língua de sinais francesa (LSF) e mesclou com a língua de sinais utilizadas pelos surdos brasileiros, originando a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). • O INES acompanhou as tendências mundiais (oralismo, comunicação total, bilinguismo).
  • 22. Educação dos Surdos no Brasil • Há outras instituições que atendem exclusivamente alunos surdos, no entanto, a política de inclusão do governo federal tem levado ao fechamento de muitas. • Atualmente predomina a educação bilíngue: Libras (1ª língua); Língua Portuguesa (2ª língua) – modalidade escrita. • A comunidade Surda luta pelas escolas bilíngues de surdos. • Vídeo: Patrícia Rezende na Audiência Pública no Senado Federal https://youtu.be/ds4MsrLKM1w