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III ENCONTRO BILINGUE DO MUNICIPIO DO RIO DE
JANEIRO

HISTÓRIA DA LÍNGUA DE SINAIS E O
LETRAMENTO: UM NOVO OLHAR SOBRE AS
PRÁTICAS BILÍNGUES
Profª Ms. Mônica Astuto Lopes Martins
(IHA /ISERJ)
História da Língua de Sinais

A LIBRAS é tão fluida, complexa, cheia de significações e
sentidos, porque ela é influenciada e marcada pela história; e
também pelas relações histórico-culturais dos sujeitos surdos.
Variações linguísticas e culturais de acordo com a faixa etária dos
surdos da comunidade.
Diferentes variáveis no uso diário da LIBRAS, isto é há o uso de
dialetos na comunicação com os pares surdos e de outro dialeto
com os amigos da comunidade surda.
História da Língua de Sinais


Carência de estudos históricos sobre a LIBRAS – por isso é
importante documentar e registrar as produções midiáticas
realizadas pelos surdos.



A Língua de Sinais pode se manter, ressuscitar, sobreviver,
desde que o conhecimento seja preservado (num dicionário, no
uso de imagens, de desenhos ilustrados, nas mídias, nas
gravações de vídeos, nas fotos e signos visuais etc) e passado
de geração para geração.
História da Língua de Sinais
 Primeiros registros da Língua de Sinais
 Foto
 Vídeo
 Escrita – Sign Writing
1875 – Iconografia de Sinais – Flausino
José da Gama – ex-aluno do INES

1969 – Pe Eugenio
Oates publicou o livro
com 1258 sinais
fotografados.
Mediação em Língua de Sinais
Aula expositiva e dialogadas em língua de sinais – com o uso
mais tradicional de apresentação de assunto ou tema com
incremento de imagens (fotos, videos-aula, internet, slides,
câmera) dentro da perspectiva da pedagogia surda.

Enunciados vivos nas histórias e
narrativas em Língua de Sinais –
o texto em sua modalidade
gestual-visual-espacial
História da Língua de Sinais e o letramento

 Empréstimo
linguístico
–
soletração
☆┌─┐   ─┐☆
(QUADROS e KARNOPP, 2004) e outras
 │▒│ /▒/
línguas de sinais graças aos avanços
 │▒│ /▒/
tecnológicos e possibilidades de comunicação
 │▒ /▒/─┬─┐ com os surdos de todo o mundo.
 │▒│▒ |▒│▒│
 Interferência (CALVET, 2002) Ex: importante,
┌┴─┴─┐-┘─┘
internet, e-mail.
│▒┌──┘▒▒▒│
 PIDGIN - Português sinalizado é diferente de
└┐▒▒▒▒▒▒┌┘
BIMODALISMO
  └┐▒▒▒▒┌

A língua de sinais é tão rica, e possui uma variedade de recursos
e nuances , que muitas vezes não são percebidas pelos ouvintes.
História da Língua de Sinais e o letramento

Fatores Sociais – Mudanças de sinais. Maioria dos sinais tem
mudanças fonológicas.
Icônico

– com o tempo vai se tornando sinais mais arbitrários.

Conforto

linguístico nas articulações das mãos e do corpo,
percepção visual e as restrições fonológicas da Língua de Sinais.
Empréstimo

linguístico, duas línguas em contato, preconceito
linguístico e influências de outras línguas.
O Letramento em Língua de
Sinais
Estratégias de ensino na língua de sinais – Novas
formas de ler o mundo – letramento visual em língua
de sinais
Leitura de espaço e do corpo.
Desenvolver a capacidade de ler o corpo e seu
movimento no espaço, conseguindo estabelecer
relações sintáticas, semânticas e pragmáticas
necessárias para a construção e entendimento do
discurso.
A Língua de Sinais em contexto de
Letramento

Sinalizando e letrando

trar ndo
Le iza
nal
si
A Língua de Sinais e o letramento
Formação do sujeito surdo - identidade
Ampliação de conhecimentos de mundo e das experiências culturais,
emocionais, cognitivas e linguísticas;
Acesso ao patrimônio cultural historicamente construído e
constituição de repertório linguístico, midiático, cultural.

áti c a
Gram
vidade
pressi
Ex
Letramento

Contexto
LETRAMENTO "um conjunto
de práticas sociais que usam
a escrita, enquanto sistema
simbólico e enquanto
tecnologia, em contextos
específicos (...)" conforme
aponta (KLEIMAN, 1995, p.
19).

Textos

Imagens

Movimento
Mediação em Língua de Sinais
Modalidade visualespacial

Modalidade visual-gráfica
A Língua de Sinais e o letramento Literatura surda

Há um completo desconhecimento dos processos e dos
produtos que determinados grupos de surdos geram em
relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual, à literatura
em língua de sinais, entre outros. (KARNOPP, 2006, p. 99).
Processo de Formação de Palavras - SUFIXOS
Há palavras que dão origem às outras palavras, usando-se os sufixos mais utilizados na língua
portuguesa.
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(O que tem, o que está
cheio de barba)

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CABEÇADA

(Bateu a cabeça, o que fez)

O menino tem muita SORTE!
O menino é SORTUDO!!
Profa.Ms. Mônica Astuto Lopes Martins
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  • 1. III ENCONTRO BILINGUE DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO HISTÓRIA DA LÍNGUA DE SINAIS E O LETRAMENTO: UM NOVO OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS BILÍNGUES Profª Ms. Mônica Astuto Lopes Martins (IHA /ISERJ)
  • 2. História da Língua de Sinais A LIBRAS é tão fluida, complexa, cheia de significações e sentidos, porque ela é influenciada e marcada pela história; e também pelas relações histórico-culturais dos sujeitos surdos. Variações linguísticas e culturais de acordo com a faixa etária dos surdos da comunidade. Diferentes variáveis no uso diário da LIBRAS, isto é há o uso de dialetos na comunicação com os pares surdos e de outro dialeto com os amigos da comunidade surda.
  • 3. História da Língua de Sinais  Carência de estudos históricos sobre a LIBRAS – por isso é importante documentar e registrar as produções midiáticas realizadas pelos surdos.  A Língua de Sinais pode se manter, ressuscitar, sobreviver, desde que o conhecimento seja preservado (num dicionário, no uso de imagens, de desenhos ilustrados, nas mídias, nas gravações de vídeos, nas fotos e signos visuais etc) e passado de geração para geração.
  • 4. História da Língua de Sinais  Primeiros registros da Língua de Sinais  Foto  Vídeo  Escrita – Sign Writing 1875 – Iconografia de Sinais – Flausino José da Gama – ex-aluno do INES 1969 – Pe Eugenio Oates publicou o livro com 1258 sinais fotografados.
  • 5. Mediação em Língua de Sinais Aula expositiva e dialogadas em língua de sinais – com o uso mais tradicional de apresentação de assunto ou tema com incremento de imagens (fotos, videos-aula, internet, slides, câmera) dentro da perspectiva da pedagogia surda. Enunciados vivos nas histórias e narrativas em Língua de Sinais – o texto em sua modalidade gestual-visual-espacial
  • 6. História da Língua de Sinais e o letramento  Empréstimo linguístico – soletração ☆┌─┐   ─┐☆ (QUADROS e KARNOPP, 2004) e outras  │▒│ /▒/ línguas de sinais graças aos avanços  │▒│ /▒/ tecnológicos e possibilidades de comunicação  │▒ /▒/─┬─┐ com os surdos de todo o mundo.  │▒│▒ |▒│▒│  Interferência (CALVET, 2002) Ex: importante, ┌┴─┴─┐-┘─┘ internet, e-mail. │▒┌──┘▒▒▒│  PIDGIN - Português sinalizado é diferente de └┐▒▒▒▒▒▒┌┘ BIMODALISMO   └┐▒▒▒▒┌ A língua de sinais é tão rica, e possui uma variedade de recursos e nuances , que muitas vezes não são percebidas pelos ouvintes.
  • 7. História da Língua de Sinais e o letramento Fatores Sociais – Mudanças de sinais. Maioria dos sinais tem mudanças fonológicas. Icônico – com o tempo vai se tornando sinais mais arbitrários. Conforto linguístico nas articulações das mãos e do corpo, percepção visual e as restrições fonológicas da Língua de Sinais. Empréstimo linguístico, duas línguas em contato, preconceito linguístico e influências de outras línguas.
  • 8. O Letramento em Língua de Sinais Estratégias de ensino na língua de sinais – Novas formas de ler o mundo – letramento visual em língua de sinais Leitura de espaço e do corpo. Desenvolver a capacidade de ler o corpo e seu movimento no espaço, conseguindo estabelecer relações sintáticas, semânticas e pragmáticas necessárias para a construção e entendimento do discurso.
  • 9. A Língua de Sinais em contexto de Letramento Sinalizando e letrando trar ndo Le iza nal si
  • 10. A Língua de Sinais e o letramento Formação do sujeito surdo - identidade Ampliação de conhecimentos de mundo e das experiências culturais, emocionais, cognitivas e linguísticas; Acesso ao patrimônio cultural historicamente construído e constituição de repertório linguístico, midiático, cultural. áti c a Gram vidade pressi Ex
  • 11. Letramento Contexto LETRAMENTO "um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos (...)" conforme aponta (KLEIMAN, 1995, p. 19). Textos Imagens Movimento
  • 12. Mediação em Língua de Sinais Modalidade visualespacial Modalidade visual-gráfica
  • 13. A Língua de Sinais e o letramento Literatura surda Há um completo desconhecimento dos processos e dos produtos que determinados grupos de surdos geram em relação ao teatro, ao brinquedo, à poesia visual, à literatura em língua de sinais, entre outros. (KARNOPP, 2006, p. 99).
  • 14. Processo de Formação de Palavras - SUFIXOS Há palavras que dão origem às outras palavras, usando-se os sufixos mais utilizados na língua portuguesa. Os sufixos - INHO e ZINHO dão a idéia de significado diminutivo. - ADA / - ADO dão a idéia do que fez, o que está cheio de......; ou o que provoca. - UDA / - UDO PEDRA PEDRINHA (diminutivo) Pedro (nome de pessoa) PEDRADA (jogou pedra, o que fez) CABEÇA CABECINHA DE LÁPIS (diminutivo) BARBA BARBUDO (O que tem, o que está cheio de barba) (O que está cheio.., ADJETIVO) CABEÇADA (Bateu a cabeça, o que fez) O menino tem muita SORTE! O menino é SORTUDO!!
  • 15. Profa.Ms. Mônica Astuto Lopes Martins E-mail: monicastuto@gmail.com monica_astuto@hotmail.com