SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
A Educação de Surdos e a
língua de sinais no Mundo,
no Brasil e no Maranhão
Prof. Me. Ricardo Oliveira Barros
Os objetivos nessa aula
• Analisar aspectos históricos da
formação da Libras
• Discutir filosofias educacionais
aplicadas à educação de surdos
• Refletir sobre as implicações da
história da Libras na visa dos surdos
Atenção!
• Como a Libras se formou?
• Como a cultura foi importante
para a resistência da Libras?
• Quais filosofias educacionais
foram aplicadas à educação de
surdos?
Começo da história
conhecida da Libras
• Chegada de Edward Huet
• 1855
• Surdo
• Discípulo de L’Epeé
• Ex-diretor do Instituto de Bourges
• Apresentado pelo embaixador da
França no Brasil e pelo Ministro de
Instrução Pública.
Campello,2011
Começo da história
conhecida da Libras
[...] se deu através de Língua de Sinais,
pode-se deduzir que ele utilizava os Sinais
e a escrita, sendo considerado inclusive o
introdutor de Língua de Sinais Francesa no
Brasil, onde ela acabou por mesclar-se
com a Língua de Sinais utilizada pelos
Surdos em nosso país. O curriculum por
ele apresentado, em 1856, colocava
disciplinas como Português, Aritmética,
História, Geografia e incluía “Linguagem
Articulada” e “Leitura sobre os lábios” para
os que tivessem aptidão para tanto.
Moura,2000apudQuadrosetal,2023, p.64
O INES
1856
• Collegio Nacional para Surdos-Mudos
Mudos funcionou no Colégio Vassinon
A língua de sinais no Instituto
Língua de sinais francesa (LSF)
• Methode pour enseigner aux
sourds muets la langue
française, por J.J.Valade Gabel,
• Methode d´enseigner aux sourds
Campello,2011, p.22
A língua de sinais de
fora do instituto
• Surdos existem há muito tempo.
• Há relatos de surdos se
encontrando para conversar antes
mesmo de haver instituições que
os educassem.
• Havia uma língua de sinais em
circulação no Brasil.
Concepções sobre a surdez
No século IV AC, Aristóteles supunha que todos
os processos envolvidos na aprendizagem
ocorressem através da audição e que, em
consequência, os surdos seriam menos
educáveis que os cegos. Na Idade Média,
supunha-se que os surdos não teriam acesso à
salvação, já que, de acordo com Paulo na
Epístola aos Romanos, a fé provem do ouvir a
palavra de Cristo.
Capovilla, 2001, p.100
Concepções sobre a surdez
[...]após ressaltar que o caráter
semiótico não-icônico dos sons da
linguagem é a forma mais habilidosa
de denominar as coisas, Kant (1793)
concluiu que os surdos "nunca podem
atingir mais do que um análogo da
razão" (1980, p.49), e que mesmo
após aprender a sentir os movimentos
dos órgãos da fala, o surdo "nunca
chegará aos conceitos gerais porque
os sinais de que ele precisará para
tanto nunca serão capazes de
representar uma generalidade" (1980,
p. 54)
Capovilla, 2001, p.101
Concepções sobre a surdez
Schopenhauer também
expressava ideias semelhantes.
Para ele, os surdos não teriam
acesso direto ao raciocínio, já
que o raciocínio depende da
linguagem, e, à época, toda
linguagem plena seria oral.
Capovilla, 2001, p.101
Concepções sobre a surdez
Saussure (1916) enfatizava a
arbitrariedade das relações entre o
signo e o seu referente, e a iconicidade
de certos sinais era vista como prova
de sua inferioridade. À época
concebia-se a língua de sinais como
uma forma inferior de comunicação
composta de um vocabulário limitado
de sinais equivalentes à mera
gesticulação mímica e pantomima, sem
estrutura hierárquica, gramática ou
abstração, limitada a uma
representação holística de certos
aspectos concretos da realidade.
Capovilla, 2001, p.101
Segunda metade do século XVIII
Samuel
Heinick
e
Abade
Michel de
l'Epée
Língua gestual Oralização
A proibição das línguas de sinais
• Milão,1880
• No Brasil em 1911
• Colonialismo
(Ladd;Gonçalves, 2011)
• A Libras resiste
Milan1880onthetable
NancyRourke
Na Escola
• Ênfase na oralização e nos
déficits dos surdos;
• A educação do surdo
reduziu-se ao ensino da
oralização;
• Os professores surdos
foram expulsos das salas de
aula;
• A língua de sinais foi banida
do ensino dos surdos;
Na Sociedade
• A comunidade surda foi
excluída da política das
instituições de ensino;
• Os surdos passaram a
esconder-se e a isolar-se;
• Os surdos passaram a ser
vistos unicamente como
deficientes;
Reflexos do oralismo
Reflexos do oralismo
• Rebaixamento significativo no desempenho cognitivo;
• O nível educacional do surdo caiu muito abaixo dos
ouvintes;
• 25% dos formados conseguiam articular palavras
inteligivelmente.
• 30% eram dos surdos eram analfabetos;
• Menos de 10% tinham um nível de leitura apropriado à
sua idade.
• Mesmo com aparelhos de ampliação sonora, não há o
alcance pretendido.
Como a língua de
sinais sobreviveu
“[...] ela sobreviveu graças à
resistência do povo surdas
contra essa prática ouvintista.
Muitas crianças em escolas para
surdos onde a língua de sinais é
proibida, muitas vezes a
praticam Às escondidas entre si
[...].”
Strobel, 2018, p.125 OralistChildAbuse
NancyRourke
A Comunicação Total
“A filosofia educacional da
comunicação total (Ciccone,
1990; Denton, 1970, Raymann &
Warth, 1981) advoga o uso de
todos os meios que possam
facilitar a comunicação, da fala
sinalizada, a uma série de
sistemas artificiais até os sinais”
Capovilla, 2001, p.104
A Comunicação Total
•Métodos da fala sinalizada:
 Os sistemas de sinais
 Os vocabulários de sinal
 A soletração digital por
meio do alfabeto manual
A Comunicação Total
De acordo com Hansen (1990), em
meados dos anos 70, começaram a
surgir problemas para os quais a
comunicação total parecia não
haver resposta. Embora a
comunicação entre as crianças
surdas e a comunidade ouvinte
tivesse melhorado drasticamente
com a adoção dos métodos da
comunicação total, foi observado
que as habilidades de leitura e
escrita ainda continuavam mais
limitadas do que o esperado.
Capovilla, 2001, p.108
Recolocação dos surdos
1970
• Comunicação Total
Década de 80
• FENEIDA
• FENEIS
Década de 90
• Bilinguismo
1999
• A Educação que nós surdos queremos
• MEC promove cursos para instrutores surdos
(Quadros; Stumpf, 2018)
Bilinguismo
No programa bilingue, foi
decidido que o primeiro ano
seria dedicado
exclusivamente ao
desenvolvimento da
linguagem de sinais como
língua materna que forneceria
a base da edificação escolar.
Capovilla, 2001,p.110
Bilinguismo
• Forte desenvolvimento das habilidades de leitura;
• Grande expansão do vocabulário de palavras;
• Melhoramento substancialmente das habilidades de leitura
labial;
• Nas habilidades sociais, cognitivas e acadêmicas dos
jovens;
• Nas habilidades de tomar decisões informadas acerca de
si mesmos e de encontrar seu lugar no mundo.
Bilinguismo
• Desenvolvimento adequado de competências linguística e
comunicativa;
• Aquisição espontânea da língua de sinais;
• Conexão baseada na experiência entre o uso da
linguagem e a formação de conceitos;
• Desenvolvimento de padrões de linguagem apropriados à
faixa etária para auxiliar em uma série de funções;
• Desenvolvimento de respeito e identidade próprios como
pessoa surda.
Revisão
• Como a Libras se formou?
• Como a cultura foi importante
para a resistência da Libras?
• Quais filosofias educacionais
foram aplicadas à educação de
surdos?
Referências
CAMPELLO, Ana R. e S. A constituição histórica da língua de sinais brasileira:
século XVIII a XXI. Revista Mundo & Letras, José Bonifácio, São Paulo, v.2,
julho/2011.
QUADROS, Ronice M.; STUMPF, Marianne R. Reconhecimento da língua
brasileira de sinais: legislação da língua de sinais e seus desdobramentos. In:
STUMPF, M.R.; QUADROS, R.M. (orgs.) Estudos da língua brasileira de sinais.
v.IV. Florianópolis: PGL/UFSC, 2018.
QUADROS, Ronice Muller de; et al. A Gramática da Libras.- Rio de Janeiro: INES,
2023 p. 511; v. 01 e v.02.
LADD, Paddy; GONÇALVES, Janie C. do A. Culturas surdas e o desenvolvimento
de pedagogias surdas. In: KARNOPP; L.B.; KLEIN, M. LUNARDI-LAZZARIN, M.L.
(orgs.) Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e
provocações. – Canoas: Ed. ULBRA, 2011.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 4. ed. 1 reimp. –
Atividade
Tema: OsmovimentossurdosdoMaranhão
Objetivo: Investigaroprotagonismosurdoemproldasmelhoriasdaeducaçãodesurdos.
Formação; Gruposde5
Procedimentos: Investigaremdiferentesfontes(bibliográficas,documentais,pessoais...)
osmovimentossurdosocorridosnoestadoemproldaeducaçãodesurdosedadifusãoda
Libras.
Produto esperado: Relatórioematé5páginasrelatando apesquisaemformato
acadêmico(introdução,fundamentação teórica,metodologia,resultadosediscussão,
conclusão).
Entrega: Atéofinaldadisciplina.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a História da Libras e como ela surgiu no mundo.

Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_iv
Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_ivAtividade 10 -_leitura_complementar_unidade_iv
Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_ivPaula Aparecida Alves
 
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964Ivan Machado
 
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo profamiriamnavarro
 
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptaspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptprofzacviana
 
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdf
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdfARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdf
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdfJOSADNILTONFERREIRA
 
Lacerda historia abordagens_educacionais
Lacerda historia abordagens_educacionaisLacerda historia abordagens_educacionais
Lacerda historia abordagens_educacionaisLana Mara
 
Historia5 identidade cultural
Historia5 identidade culturalHistoria5 identidade cultural
Historia5 identidade culturalhsurdez
 
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxSlides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxLucasBrando77
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdosprofamiriamnavarro
 
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeitoA língua de sinais constituindo o surdo como sujeito
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeitoElvira Horácio
 
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantililesor
 
Por Clélia Regina Ramos
Por Clélia Regina RamosPor Clélia Regina Ramos
Por Clélia Regina RamosRoberth Mccry
 
Lingua brasileira de sinais
Lingua brasileira de sinaisLingua brasileira de sinais
Lingua brasileira de sinaisColegio Éthicos
 

Semelhante a História da Libras e como ela surgiu no mundo. (20)

Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_iv
Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_ivAtividade 10 -_leitura_complementar_unidade_iv
Atividade 10 -_leitura_complementar_unidade_iv
 
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
Fundamentos da educaaao_de_surdos_1354887964
 
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
 
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptaspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
 
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdf
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdfARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdf
ARTIGO ESTUDOS AVANÇADOS formatado.pdf
 
Lacerda historia abordagens_educacionais
Lacerda historia abordagens_educacionaisLacerda historia abordagens_educacionais
Lacerda historia abordagens_educacionais
 
LIBRAS
LIBRAS LIBRAS
LIBRAS
 
33520
3352033520
33520
 
Historia5 identidade cultural
Historia5 identidade culturalHistoria5 identidade cultural
Historia5 identidade cultural
 
Libras .pptx
Libras .pptxLibras .pptx
Libras .pptx
 
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxSlides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
 
NEJA MÓDULO 01 LCT
NEJA MÓDULO 01 LCTNEJA MÓDULO 01 LCT
NEJA MÓDULO 01 LCT
 
Agata
AgataAgata
Agata
 
Mito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos BagnoMito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos Bagno
 
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeitoA língua de sinais constituindo o surdo como sujeito
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito
 
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil
1254836029 oxmundoxsurdoxinfantil
 
Artigo2
Artigo2Artigo2
Artigo2
 
Por Clélia Regina Ramos
Por Clélia Regina RamosPor Clélia Regina Ramos
Por Clélia Regina Ramos
 
Lingua brasileira de sinais
Lingua brasileira de sinaisLingua brasileira de sinais
Lingua brasileira de sinais
 

Último

Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

História da Libras e como ela surgiu no mundo.

  • 1. A Educação de Surdos e a língua de sinais no Mundo, no Brasil e no Maranhão Prof. Me. Ricardo Oliveira Barros
  • 2. Os objetivos nessa aula • Analisar aspectos históricos da formação da Libras • Discutir filosofias educacionais aplicadas à educação de surdos • Refletir sobre as implicações da história da Libras na visa dos surdos
  • 3. Atenção! • Como a Libras se formou? • Como a cultura foi importante para a resistência da Libras? • Quais filosofias educacionais foram aplicadas à educação de surdos?
  • 4. Começo da história conhecida da Libras • Chegada de Edward Huet • 1855 • Surdo • Discípulo de L’Epeé • Ex-diretor do Instituto de Bourges • Apresentado pelo embaixador da França no Brasil e pelo Ministro de Instrução Pública. Campello,2011
  • 5. Começo da história conhecida da Libras [...] se deu através de Língua de Sinais, pode-se deduzir que ele utilizava os Sinais e a escrita, sendo considerado inclusive o introdutor de Língua de Sinais Francesa no Brasil, onde ela acabou por mesclar-se com a Língua de Sinais utilizada pelos Surdos em nosso país. O curriculum por ele apresentado, em 1856, colocava disciplinas como Português, Aritmética, História, Geografia e incluía “Linguagem Articulada” e “Leitura sobre os lábios” para os que tivessem aptidão para tanto. Moura,2000apudQuadrosetal,2023, p.64
  • 6. O INES 1856 • Collegio Nacional para Surdos-Mudos Mudos funcionou no Colégio Vassinon
  • 7. A língua de sinais no Instituto Língua de sinais francesa (LSF) • Methode pour enseigner aux sourds muets la langue française, por J.J.Valade Gabel, • Methode d´enseigner aux sourds Campello,2011, p.22
  • 8. A língua de sinais de fora do instituto • Surdos existem há muito tempo. • Há relatos de surdos se encontrando para conversar antes mesmo de haver instituições que os educassem. • Havia uma língua de sinais em circulação no Brasil.
  • 9. Concepções sobre a surdez No século IV AC, Aristóteles supunha que todos os processos envolvidos na aprendizagem ocorressem através da audição e que, em consequência, os surdos seriam menos educáveis que os cegos. Na Idade Média, supunha-se que os surdos não teriam acesso à salvação, já que, de acordo com Paulo na Epístola aos Romanos, a fé provem do ouvir a palavra de Cristo. Capovilla, 2001, p.100
  • 10. Concepções sobre a surdez [...]após ressaltar que o caráter semiótico não-icônico dos sons da linguagem é a forma mais habilidosa de denominar as coisas, Kant (1793) concluiu que os surdos "nunca podem atingir mais do que um análogo da razão" (1980, p.49), e que mesmo após aprender a sentir os movimentos dos órgãos da fala, o surdo "nunca chegará aos conceitos gerais porque os sinais de que ele precisará para tanto nunca serão capazes de representar uma generalidade" (1980, p. 54) Capovilla, 2001, p.101
  • 11. Concepções sobre a surdez Schopenhauer também expressava ideias semelhantes. Para ele, os surdos não teriam acesso direto ao raciocínio, já que o raciocínio depende da linguagem, e, à época, toda linguagem plena seria oral. Capovilla, 2001, p.101
  • 12. Concepções sobre a surdez Saussure (1916) enfatizava a arbitrariedade das relações entre o signo e o seu referente, e a iconicidade de certos sinais era vista como prova de sua inferioridade. À época concebia-se a língua de sinais como uma forma inferior de comunicação composta de um vocabulário limitado de sinais equivalentes à mera gesticulação mímica e pantomima, sem estrutura hierárquica, gramática ou abstração, limitada a uma representação holística de certos aspectos concretos da realidade. Capovilla, 2001, p.101
  • 13. Segunda metade do século XVIII Samuel Heinick e Abade Michel de l'Epée Língua gestual Oralização
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. A proibição das línguas de sinais • Milão,1880 • No Brasil em 1911 • Colonialismo (Ladd;Gonçalves, 2011) • A Libras resiste Milan1880onthetable NancyRourke
  • 18. Na Escola • Ênfase na oralização e nos déficits dos surdos; • A educação do surdo reduziu-se ao ensino da oralização; • Os professores surdos foram expulsos das salas de aula; • A língua de sinais foi banida do ensino dos surdos; Na Sociedade • A comunidade surda foi excluída da política das instituições de ensino; • Os surdos passaram a esconder-se e a isolar-se; • Os surdos passaram a ser vistos unicamente como deficientes; Reflexos do oralismo
  • 19. Reflexos do oralismo • Rebaixamento significativo no desempenho cognitivo; • O nível educacional do surdo caiu muito abaixo dos ouvintes; • 25% dos formados conseguiam articular palavras inteligivelmente. • 30% eram dos surdos eram analfabetos; • Menos de 10% tinham um nível de leitura apropriado à sua idade. • Mesmo com aparelhos de ampliação sonora, não há o alcance pretendido.
  • 20.
  • 21. Como a língua de sinais sobreviveu “[...] ela sobreviveu graças à resistência do povo surdas contra essa prática ouvintista. Muitas crianças em escolas para surdos onde a língua de sinais é proibida, muitas vezes a praticam Às escondidas entre si [...].” Strobel, 2018, p.125 OralistChildAbuse NancyRourke
  • 22. A Comunicação Total “A filosofia educacional da comunicação total (Ciccone, 1990; Denton, 1970, Raymann & Warth, 1981) advoga o uso de todos os meios que possam facilitar a comunicação, da fala sinalizada, a uma série de sistemas artificiais até os sinais” Capovilla, 2001, p.104
  • 23. A Comunicação Total •Métodos da fala sinalizada:  Os sistemas de sinais  Os vocabulários de sinal  A soletração digital por meio do alfabeto manual
  • 24. A Comunicação Total De acordo com Hansen (1990), em meados dos anos 70, começaram a surgir problemas para os quais a comunicação total parecia não haver resposta. Embora a comunicação entre as crianças surdas e a comunidade ouvinte tivesse melhorado drasticamente com a adoção dos métodos da comunicação total, foi observado que as habilidades de leitura e escrita ainda continuavam mais limitadas do que o esperado. Capovilla, 2001, p.108
  • 25. Recolocação dos surdos 1970 • Comunicação Total Década de 80 • FENEIDA • FENEIS Década de 90 • Bilinguismo 1999 • A Educação que nós surdos queremos • MEC promove cursos para instrutores surdos (Quadros; Stumpf, 2018)
  • 26. Bilinguismo No programa bilingue, foi decidido que o primeiro ano seria dedicado exclusivamente ao desenvolvimento da linguagem de sinais como língua materna que forneceria a base da edificação escolar. Capovilla, 2001,p.110
  • 27. Bilinguismo • Forte desenvolvimento das habilidades de leitura; • Grande expansão do vocabulário de palavras; • Melhoramento substancialmente das habilidades de leitura labial; • Nas habilidades sociais, cognitivas e acadêmicas dos jovens; • Nas habilidades de tomar decisões informadas acerca de si mesmos e de encontrar seu lugar no mundo.
  • 28. Bilinguismo • Desenvolvimento adequado de competências linguística e comunicativa; • Aquisição espontânea da língua de sinais; • Conexão baseada na experiência entre o uso da linguagem e a formação de conceitos; • Desenvolvimento de padrões de linguagem apropriados à faixa etária para auxiliar em uma série de funções; • Desenvolvimento de respeito e identidade próprios como pessoa surda.
  • 29. Revisão • Como a Libras se formou? • Como a cultura foi importante para a resistência da Libras? • Quais filosofias educacionais foram aplicadas à educação de surdos?
  • 30. Referências CAMPELLO, Ana R. e S. A constituição histórica da língua de sinais brasileira: século XVIII a XXI. Revista Mundo & Letras, José Bonifácio, São Paulo, v.2, julho/2011. QUADROS, Ronice M.; STUMPF, Marianne R. Reconhecimento da língua brasileira de sinais: legislação da língua de sinais e seus desdobramentos. In: STUMPF, M.R.; QUADROS, R.M. (orgs.) Estudos da língua brasileira de sinais. v.IV. Florianópolis: PGL/UFSC, 2018. QUADROS, Ronice Muller de; et al. A Gramática da Libras.- Rio de Janeiro: INES, 2023 p. 511; v. 01 e v.02. LADD, Paddy; GONÇALVES, Janie C. do A. Culturas surdas e o desenvolvimento de pedagogias surdas. In: KARNOPP; L.B.; KLEIN, M. LUNARDI-LAZZARIN, M.L. (orgs.) Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. – Canoas: Ed. ULBRA, 2011. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 4. ed. 1 reimp. –
  • 31. Atividade Tema: OsmovimentossurdosdoMaranhão Objetivo: Investigaroprotagonismosurdoemproldasmelhoriasdaeducaçãodesurdos. Formação; Gruposde5 Procedimentos: Investigaremdiferentesfontes(bibliográficas,documentais,pessoais...) osmovimentossurdosocorridosnoestadoemproldaeducaçãodesurdosedadifusãoda Libras. Produto esperado: Relatórioematé5páginasrelatando apesquisaemformato acadêmico(introdução,fundamentação teórica,metodologia,resultadosediscussão, conclusão). Entrega: Atéofinaldadisciplina.