O documento discute a história da educação de surdos através dos tempos, desde a antiguidade até os métodos contemporâneos. Na antiguidade, surdos eram vistos como não humanos e incapazes de aprender. Na idade média, passaram a ser vistos como dignos de caridade. Nos tempos modernos, desenvolveram-se métodos de ensino e foi descoberta a língua de sinais. Atualmente, os principais métodos são o oralismo, o bilinguismo e a comunicação total.
5. VISÃO NA ANTIGUIDADE
• Seres não humanos, inúteis a
Sociedade;
• Símbolos do pecado, castigo,
(maioria era sacrificada)
• Não podiam casar e nem ter
direitos.
“Aristóteles considerava que a linguagem era o que dava condição
de humano para o individuo. Por tanto, sem linguagem, o surdo era
considerado não humano. Para ele, também, o surdo não tinha a
possibilidade de aprender e desenvolver suas faculdades
intelectuais.”
6. VISÃO MEDIEVAL À
MODERNIDADE
• Seres dignos da caridade;
• Seres educáveis;
• Nobres são educados por monges,
professores itinerantes;
• Descoberta da datilologia, pelo 1º
professor de surdo do mudo Pedro
Ponce de León.
7. VISÃO DA MODERNIDADE E
CONTEMPORANEIDADE
Desenvolvimento de método de
ensino, descoberta da LÍNGUA de
Sinais;
• Primeira escola de surdo em
Língua de Sinais, INESM de
Paris - 1.756
• INES - Rio de Janeiro – 1.850
9. Considera a surdez como doença e tem como objetivo levar a pessoa surda a se tornar o mais
semelhante possível ao modelo ouvinte, ou seja, o surdo precisa aprender a falar, ler e
escrever, valorizando a língua oral e rejeitando qualquer tipo de sinais. O surdo deve se
capacitar para usar a voz e a leitura labial, para isso requer:
Diagnóstico precoce;
Adaptação de AASI (aparelho de amplificação sonora individual);
Colaboração da família;
Convívio com pessoas ouvintes.
10. • Aprovação do método oral,
único e exclusivo para a educação
de surdos.
11. Aspectos
Positivos
Estimulou o
estudo sobre a
surdez.
Estimulou o
avanço
tecnológico.
Alguns surdos
conseguiram o
sucesso
educacional.
Aspectos
Negativos
Déficit cognitivo.
A maioria dos
surdos
abandonaram a
escola.
Falta de
comunicação no
relacionamento
familiar.
Nega a aquisição
natural da língua
de sinais como
língua materna.
Nega a cultura
surda.
Alguns defensores do oralismo:
⦁Samuel Heinicke
⦁Jean Marc Itard
⦁Alexander Graham Bell
12. Surgiu na década de 60 visando facilitar o processo de ensino e aprendizagem da língua
oral pela utilização de todo e qualquer recurso.
Sinais
Mímicas
Alfabeto manual
Leitura labial
Oralização
Escrita
Bimodalismo
13. Aspectos
Positivos
Maior
flexibilidade.
Aceita a língua de
sinais como forma
de comunicação.
Melhores
possibilidades de
trabalho dos
profissionais
ouvintes.
Aspectos
Negativos
Português
sinalizado.
Não dá o devido
valor a língua de
sinais.
A utilização
simultânea das
duas línguas.
Nega a aquisição
natural da língua
de sinais como
língua materna.
Nega a cultura
surda.
Alguns adeptos:
Willian Stokoe
Ivete Vasconcelos
14. Surgiu na década de 80. O objetivo é levar o surdo a desenvolver habilidades em sua
língua primária (sinais) e secundária (a escrita do idioma do país).
L1 – língua de sinais
L2 – língua oral na sua modalidade escrita
A aquisição da L1 facilita a aprendizagem da L2
O contexto bicultural que os surdos estão inseridos devem ser considerados
15. Aspectos
Positivos
Considera a língua
de sinais com os
mesmos status
linguístico de uma
língua oral.
Estimula as
relações humanas.
A aquisição da L1
facilita a
aprendizagem da
L2.
Permite o
desenvolvimento
cognitivo da
criança.
Facilita o trabalho
pedagógico.
Aspectos
Negativos
A proposta carece
de sistematização
e de mais
pesquisas.
Ainda não há
resultados
consistentes, e
para alguns ainda
é utopia.
Há carência de
professores
bilíngues e surdos
instrutores.
Alguns adeptos:
Willian Stokoe
Ronice Quadros