Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
CISTO ARACNOIDE INTRACRANIANO
1. CISTOS ARACNOIDES INTRACRANIANOS
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
2. CISTO ARACNOIDE
• Os cistos aracnoides constituem as lesões não neoplásicas císticas mais frequentemente
observadas e importantes na prática neurocirúrgica
• Homens > mulher
• Frequente pericisternal
• Tornam-se sintomáticos durante a infância ou adolescência ( < 16 anos)
• Lesões benignas e não infiltrativas, estando sua apresentação clínica intimamente
relacionada à compressão sobre estruturas neurovasculares adjacentes ou hipertensão
intracraniana
• Ruptura do cisto: Frequente relacionados a traumatismo, principalmente em cistos
temporais.
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3. CISTO ARACNOIDE TEMPORAL
• Também denominados cistos da fossa media ou cisto da fissura sylviana
• Localização mais frequente dos cistos aracnoides
• Correspondem por metade dos casos de cistos aracnoides
• Mais frequente em homens
• Predominio por ocorrer no lado esquerdo (LMB: Papiloma)
• Bilaterais: Investigar a presença de condições genéticas (neurofibromatose tipo I - NF I,
acidúria glutárica tipo I - GAT I).
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4. QUADRO CLINICO
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• Macrocefalia progressiva
• Cefaleia
• Retardo de desenvolvimento
• Distúrbios visuais
• Epilepsia
• Remodelamento do osso temporal
• Hidrocefalia incomum
• Hemorragia intracisto
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• TC
– Formação arredondada, extra-axial, ovóide, acom
atenuação de líquor;
– Não há impregnação pelo contraste em parede;
– Osso adjacente é normal ou remodelado;
• RM
– Isointensidade ao líquor.
- Auxilio do FLAIR,por suprimir o sinal do LCR;
– Se cistos com conteúdo protéico ou
hemorrágico, usualmente hiperssinal em T1 e FLAIR
IMAGEM
6. CLASSIFICAÇÃO DE GALASSI
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• Tipo I:
Limitado à ponta temporal anterior, de pequenas dimensões e
biconvexo.
• • Tipo II:
Estende-se superiormente ao longo da fissura sylviana
Mais comum.
• • Tipo III:
Desloca os lobos frontal e/ ou parietal com proeminente efeito de
massa.
7. TRATAMENTO
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• A história natural demonstra que o aumento de volume das lesões raramente
ocorre.
• Assintomáticos: Acompanhamento com imagem.
• Cirurgia: Aumento de volume, novos sintomas, piora de sintomas prévios ou
sangramentos intracísticos.
• Opções: Aspiração estereotática, craniotomia para fenestração,
cistocistemostomia, cistoventriculostomia e derivação cistoperitoneal.
9. CISTOS SELARES
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• Os cistos selares usualmente são pequenos e tipicamente encontrados em
adultos.
• Os cistos suprasselares são mais frequentes na infância, e apresentam
dimensões maiores e sintomatologia mais evidente.
• Cistos "Mickey Mouse“
• Tipicamente se expandem a partir do espaço pré-pontino, deslocando o
assoalho do terceiro ventrículo para cima, a hipófise e o quiasma óptico para
cima e para a frente e os corpos mamilares para cima e posteriormente
10. QUADRO CLINICO
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• Infância: Macronania e déficit motor
• Crianças mais velhas e adultos: HIC / HCF
• Disfunção endócrina: Puberdade precoce a mais comum
• Diminuição acuidade visual
• Bobble head-doll syndrome: Movimentos involuntários da cabeça com
frequência de 2 a 3 Hz. São considerados patognomônicos desses cistos e
geralmente aparecem em crianças com menos de 10 anos.
11. TRATAMENTO
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• A história natural demonstra que o aumento de volume das lesões raramente
ocorre.
• Assintomáticos: Acompanhamento com imagem.
• Cirurgia: Aumento de volume, novos sintomas, piora de sintomas prévios ou
sangramentos intracísticos.
• Opções: Ventriculocistostomia, Ventriculocistocisternostomia e Fenestracão
do cisto seguida de coagulação e redução ampla da parede cística.
13. CISTOS DO PLEXO COROIDE
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14. CISTOS DO PLEXO COROIDE
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• Frequentemente achado incidental em pacientes assintomáticos ou em USG pré natal
• Frequente pequenos (<1cm)
• Mais frequente em homens
• Ocorrem durante a infância, e podem regredir.
• Tratamento cirúrgico quando hipertensivos
16. CISTOS DA CONVEXIDADE
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• Frequentemente um achado em exame de imagem
• Não apresentam relacionados a cisternas.
• Mais frequente em adolescentes
• Abaulamento localizado na tabua ossea
17. CISTOS INTRAVENTRICULARES
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• Principalmente no átrio ventricular
• Diagnosticados frequentemente em USG pre natal
• Como crescem intraventricular, frequentemente assintomáticos
19. CISTOS INTER-HEMISFÉRICO
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• Frequentemente associado a algum grau de agenesia de corpo caloso
• Frequentemente um achado de USG pre natal
• Esses cistos devem ser diferenciados de holoprosencefalia, esquizencefalia e
porencefalia.
20. CISTOS DA FOSSA POSTERIOR
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21. CISTOS DA FOSSA POSTERIOR
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• Megacisterna Magna
• Cisto retrocerebelar
• Cisto da bolsa de Blake
• Cisto da lâmina quadrigêmea
• Sindrome de Dante Walker e suas variantes.
Notas do Editor
Não se encontra relação direta entre o volume do cisto e os achados clínicos, com grandes cistos podendo ser acompanhados de sintomatologia moderada.
Uma explicação possível decorre da localização cística e da capacidade de adaptação cerebral
Não se encontra relação direta entre o volume do cisto e os achados clínicos, com grandes cistos podendo ser acompanhados de sintomatologia moderada.
Uma explicação possível decorre da localização cística e da capacidade de adaptação cerebral