SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
TUMOR SEIO CAVERNOSO
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
• Lesões neoplásicas e não neoplásicas
• Lesões intracavernosas e extracavemosas.
• Os tumores secundários são mais frequentes e a
conduta terapêutica em geral segue a da lesão
primária.
NEOPLASIAS DO SEIO CAVERNOSO
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
LESÕES NEOPLÁSICAS
• Meningeomas
• Scwanomas do V
• Hemangiomas
• Hemangiopericitomas
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
MENINGIOMAS DE SEIO CAVERNOSO
• Os meningeomas são as neoplasias benignas intracranianas mais
frequentes, a segunda neoplasia intracraniana mais frequente em adultos e
os tumores intracranianos assintomáticos mais comuns.
• Mais prevalente no sexo feminino. Quando no sexo masculino, constumam
ser de graus mais elevados e mais agressivos
• FR: NF II / Radiação / TCE.
• Papel dos hormônios femininos ainda controverso
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
MENINGIOMAS DE SEIO CAVERNOSO
• A maioria dos pacientes com meningeomas intrínsecos é
assintomática ou oligossintomática, sendo os sintomas mais
comuns diplopia por acometimento do III ou VI nervo e
hipoestesia facial.
• Pode observar-se dor facial atípica nessas lesões
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
ANATPATUNICAMP
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
RECOMENDAÇÕES
• Meningeomas intrínsecos: Observação clínico-radiológica nos tumores
assintomáticos ou oligossintomáticos, desde que os exames de
neuroimagem sejam extremamente sugestivos do diagnóstico.
• Dúvida diagnóstica = Biopsia
• Meningeomas secundários: Sintomas e tamanho da lesão.
(Preconiza-se a remoção da porção extracavernosa, deixando a porção
intracavernosa para seguimento, como nos meningiomas intrínsecos.)
• No caso de crescimento tumoral durante o seguimento, deve ser decidida a
indicação entre radiocirurgia e cirurgia.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
CIRURGIA X RADIOCIRURGIA
• A cirurgia precedendo a radiocirurgia deve ser indicada no caso de o tumor estar
muito próximo ao nervo óptico, minimizando assim a possibilidade de uma
neuropatia actínica, ou se houver possibilidade de diminuição do volume total, já
que este é um preditivo para as complicações da radioterapia.
• Também indica-se cirurgia para pacientes com dor facial constante ou recidivante,
intratável clinicamente.
• No caso de lesões menores, já operadas, com volumes menores, a radiocirurgia é a
melhor indicação.
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
SCHWANOMAS TRIGEMINAIS
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
GENERALIDADES
• Os schwannomas intracranianos são tumores benignos de crescimento lento, e que
representam de 6 a 8% dos tumores primários cerebrais, acometendo principalmente
adultos entre 30 a 50 anos de idade, sem uma nítida prevalência de sexo
• Enquanto os schwannomas vestibulares (SV) representam aproximadamente 90% de
todos os schwannomas intracranianos, e de 75 a 85% de todos os tumores intracranianos
localizados no ângulo pontocerebelar (APC), os schwannomas do nervo trigêmeo
ocupam o segundo lugar entre os schwannomas intracranianos, correspondendo
aproximadamente a 0,8% de todos os tumores cerebrais
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
SINTOMATOLOGIA
• Parestesias ou hipoestesias de um ou mais ramos do nervo trigêmeo, sendo que até um
terço destes pacientes também podem evoluir com dor facial, principalmente em
pacientes com a tumoração situada na região do gânglio trigeminal.
• Paresia dos músculos temporal e pterigoides também podem fazer parte do achado
inicial nesses tumores
• Diminuição do reflexo corneopalpebral.
• Outros sintomas usuais são cefaleia, paresia do nervo abducente levando a diplopia,
hipoacusia, zumbido e desequilíbrio, principalmente nas lesões da fossa posterior.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
CONCLUSÃO
• Após a retirada completa da lesão tumoral, o que ocorre em cerca de 85 a 90% dos
casos, a maioria dos sintomas pré-operatórios, principalmente a dor facial e outros
sintomas decorrentes do efeito compressivo tumoral, apresentam melhora.
• A hipoestesia trigemina! frequentemente permanece no pós-operatório como sintoma
residual.
• Em relação à radiocirurgia, esta pode ser indicada em casos selecionados de pacientes
com comprovado crescimento tumoral e com alto risco cirúrgico.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
HEMANGIOMAS
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
HEMANGIOMAS
• São raros, constituindo 3% dos tumores, mais frequentes no sexo feminino entre a quarta e
quinta décadas de vida
• O hemangioma do se se origina a partir da camada dural interna do seio, recebendo irrigação
dos ramos intracavernosos da ACI
• Extensão exofítica e crescimento endofítico.
• Eles podem crescer dentro do SC e, frequentemente, apresentam uma extensão medial para
dentro da sela túrcica, uma extensão lateral para a fossa craniana média e uma extensão
anterior na fissura orbital superior.
• Embora a doença seja benigna, com a expansão da lesão pode haver compressão dos nervos
do SC (III ao VI) ou mesmo do nervo óptico, originando sintomas
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
• Diferentemente dos meningiomas, não
costumam apresentar calcificação ou
hiperostose, mas pode estar presente erosão
óssea por pressão no ápice orbitário.
• Na TC de crânio observa-se uma lesão isodensa
com captação intensa e homogênea de
contraste.
• À RM os hemangiomas são lesões bem
delimitadas e apresentam iso ou hipo sinal em
Tl. O marcado e homogêneo hipersinal em T2 é
característico e o diferencia dos meningeomas
• Após a administração de contraste, a captação
inicial é heterogênea e progressivamente mostra
um preenchimento gradual sendo, no seu
término, em geral, homogêneo.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
EMBOLIZAÇÃO E RADIOTERAPIA
• Embolização pode ser tentada para diminuir as chances de sangramento intraoperatório,
porém frequentemente não são encontrados vasos de calibre suficiente para
embolização, já que a irrigação principal dessas lesões provém do tronco meningo-
hipofisário da ACI.
• Gamma Knife surgery ( GKS) é uma modalidade de tratamento eficaz e seguro com efeito
de tratamento a longo prazo, em lesões de pequenas dimensões e pacientes com alto
risco cirúrgico.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAS
• Cisto dermoide e epidermoide
• Metastases
• Adenomas com invasão para SC
• Cordomas e condrossarcomas
• Tumores de face
• Leucemia e linfoma (classicamente tem baixo sinal em T2 e restringem a difusão)
• Sindrome de Tolosa Hunt – inflamação granulomatosa do ápice orbitário que pode invadir
o SC.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anatomia cabeça e pescoço
Anatomia cabeça e pescoçoAnatomia cabeça e pescoço
Anatomia cabeça e pescoçorafaellafrguerra
 
Semiologia das Linfadenopatias
Semiologia das LinfadenopatiasSemiologia das Linfadenopatias
Semiologia das Linfadenopatiaspauloalambert
 
Lesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLaped Ufrn
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
 
Lesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquialLesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquialFisioterapeuta
 
2017 nervo facial
2017 nervo facial2017 nervo facial
2017 nervo facialBreno Gois
 
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdfRodrigoAugustoDalia
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 21 - grandes vias eferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
 
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso CentralTumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso CentralOncoguia
 
Coordenação motora
Coordenação motoraCoordenação motora
Coordenação motorapauloalambert
 
Slides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedularSlides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedularÁgatha Mayara
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteresenfe2013
 
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoNervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoDr. Rafael Higashi
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoMauro Cunha Xavier Pinto
 

Mais procurados (20)

Anatomia cabeça e pescoço
Anatomia cabeça e pescoçoAnatomia cabeça e pescoço
Anatomia cabeça e pescoço
 
Trauma raquimedular
Trauma raquimedularTrauma raquimedular
Trauma raquimedular
 
Semiologia das Linfadenopatias
Semiologia das LinfadenopatiasSemiologia das Linfadenopatias
Semiologia das Linfadenopatias
 
Lesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RN
 
Nervo Facial
Nervo FacialNervo Facial
Nervo Facial
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
 
Aula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - AnestésicosAula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - Anestésicos
 
Lesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquialLesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquial
 
2017 nervo facial
2017 nervo facial2017 nervo facial
2017 nervo facial
 
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentes
Medresumos 2016   neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesMedresumos 2016   neuroanatomia 21 - grandes vias eferentes
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentes
 
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso CentralTumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central
Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Coordenação motora
Coordenação motoraCoordenação motora
Coordenação motora
 
Nucleos da base
Nucleos da baseNucleos da base
Nucleos da base
 
Slides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedularSlides trauma raquimedular
Slides trauma raquimedular
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
 
Semiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centraisSemiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centrais
 
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoNervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
 

Semelhante a Tumor Seio Cavernoso

Neuroblastoma
NeuroblastomaNeuroblastoma
NeuroblastomaOncoguia
 
Apresentação_grupo 4.pptx
Apresentação_grupo 4.pptxApresentação_grupo 4.pptx
Apresentação_grupo 4.pptxbrunaraevely1
 

Semelhante a Tumor Seio Cavernoso (20)

Meningiomas Fossa Anterior - Goteira olfatória e Tubérculo selar
Meningiomas Fossa Anterior - Goteira olfatória e Tubérculo selarMeningiomas Fossa Anterior - Goteira olfatória e Tubérculo selar
Meningiomas Fossa Anterior - Goteira olfatória e Tubérculo selar
 
CORDOMA E CONDROSSARCOMA CRANIANO
CORDOMA E CONDROSSARCOMA CRANIANOCORDOMA E CONDROSSARCOMA CRANIANO
CORDOMA E CONDROSSARCOMA CRANIANO
 
Tumores da Coluna Vertebral
Tumores da Coluna VertebralTumores da Coluna Vertebral
Tumores da Coluna Vertebral
 
Tumores da coluna vertebral na infância
Tumores da coluna vertebral na infânciaTumores da coluna vertebral na infância
Tumores da coluna vertebral na infância
 
Tumores do Forame Jugular / Tumor Glômico
Tumores do Forame Jugular / Tumor GlômicoTumores do Forame Jugular / Tumor Glômico
Tumores do Forame Jugular / Tumor Glômico
 
Schwannomas vestibulares
Schwannomas vestibularesSchwannomas vestibulares
Schwannomas vestibulares
 
Schwannoma vestibular (Neurinoma do Acústico)
Schwannoma vestibular (Neurinoma do Acústico)Schwannoma vestibular (Neurinoma do Acústico)
Schwannoma vestibular (Neurinoma do Acústico)
 
Meningioma de goteira olfatoria
Meningioma de goteira olfatoriaMeningioma de goteira olfatoria
Meningioma de goteira olfatoria
 
CISTO ARACNOIDE INTRACRANIANO
CISTO ARACNOIDE INTRACRANIANOCISTO ARACNOIDE INTRACRANIANO
CISTO ARACNOIDE INTRACRANIANO
 
Schwanomas do Trigêmeo
Schwanomas do Trigêmeo Schwanomas do Trigêmeo
Schwanomas do Trigêmeo
 
Craniofaringeoma
CraniofaringeomaCraniofaringeoma
Craniofaringeoma
 
Schwanomas do Trigêmeo
Schwanomas do Trigêmeo Schwanomas do Trigêmeo
Schwanomas do Trigêmeo
 
Tumor Medular
Tumor MedularTumor Medular
Tumor Medular
 
Mielomeningocele
MielomeningoceleMielomeningocele
Mielomeningocele
 
Tumor de Hipófise / Adenoma de Hipófise
Tumor de Hipófise / Adenoma de Hipófise Tumor de Hipófise / Adenoma de Hipófise
Tumor de Hipófise / Adenoma de Hipófise
 
Oligodendroglioma
OligodendrogliomaOligodendroglioma
Oligodendroglioma
 
Oligodendroglioma
OligodendrogliomaOligodendroglioma
Oligodendroglioma
 
Tumores da orbita
Tumores da orbitaTumores da orbita
Tumores da orbita
 
Neuroblastoma
NeuroblastomaNeuroblastoma
Neuroblastoma
 
Apresentação_grupo 4.pptx
Apresentação_grupo 4.pptxApresentação_grupo 4.pptx
Apresentação_grupo 4.pptx
 

Mais de Dr. Peterson Xavier @drpetersonxavier

Mais de Dr. Peterson Xavier @drpetersonxavier (20)

Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna CervicalAnatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
 
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna CervicalAnatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
 
Espondilolistese
EspondilolisteseEspondilolistese
Espondilolistese
 
Ependimoma Medular
Ependimoma MedularEpendimoma Medular
Ependimoma Medular
 
Astrocitoma Medular
Astrocitoma MedularAstrocitoma Medular
Astrocitoma Medular
 
Fratura Subaxial
Fratura SubaxialFratura Subaxial
Fratura Subaxial
 
Fraturas de C2 (Odontoide)
Fraturas de C2 (Odontoide)Fraturas de C2 (Odontoide)
Fraturas de C2 (Odontoide)
 
Fraturas de C1 (Atlas)
Fraturas de C1 (Atlas)Fraturas de C1 (Atlas)
Fraturas de C1 (Atlas)
 
Fratura Occipito Cervical
Fratura Occipito CervicalFratura Occipito Cervical
Fratura Occipito Cervical
 
Fraturas Occipito Cervicais e C1-C2
Fraturas Occipito Cervicais e C1-C2Fraturas Occipito Cervicais e C1-C2
Fraturas Occipito Cervicais e C1-C2
 
Tumor Intradural Extramedular
Tumor Intradural ExtramedularTumor Intradural Extramedular
Tumor Intradural Extramedular
 
Tumor Intradural ntramedular
Tumor Intradural ntramedularTumor Intradural ntramedular
Tumor Intradural ntramedular
 
Schwannoma Medular
Schwannoma MedularSchwannoma Medular
Schwannoma Medular
 
Meningioma Espinal
Meningioma EspinalMeningioma Espinal
Meningioma Espinal
 
Lipoma Medular
Lipoma MedularLipoma Medular
Lipoma Medular
 
Tumor Intradural Extramedular
Tumor Intradural ExtramedularTumor Intradural Extramedular
Tumor Intradural Extramedular
 
MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL
MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICALMIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL
MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL
 
Meningioma de tuberculo selar
Meningioma de tuberculo selarMeningioma de tuberculo selar
Meningioma de tuberculo selar
 
TUMOR INTRAMEDULAR EM CRIANÇA
TUMOR INTRAMEDULAR EM CRIANÇATUMOR INTRAMEDULAR EM CRIANÇA
TUMOR INTRAMEDULAR EM CRIANÇA
 
MENINGIOMA DE FOSSA POSTERIOR
MENINGIOMA DE FOSSA POSTERIORMENINGIOMA DE FOSSA POSTERIOR
MENINGIOMA DE FOSSA POSTERIOR
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

Tumor Seio Cavernoso

  • 1. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA HOSPITAL SANTA MARCELINA TUMOR SEIO CAVERNOSO Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 2. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 3. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 4. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 5. • Lesões neoplásicas e não neoplásicas • Lesões intracavernosas e extracavemosas. • Os tumores secundários são mais frequentes e a conduta terapêutica em geral segue a da lesão primária. NEOPLASIAS DO SEIO CAVERNOSO Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 6. LESÕES NEOPLÁSICAS • Meningeomas • Scwanomas do V • Hemangiomas • Hemangiopericitomas Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 7. MENINGIOMAS DE SEIO CAVERNOSO • Os meningeomas são as neoplasias benignas intracranianas mais frequentes, a segunda neoplasia intracraniana mais frequente em adultos e os tumores intracranianos assintomáticos mais comuns. • Mais prevalente no sexo feminino. Quando no sexo masculino, constumam ser de graus mais elevados e mais agressivos • FR: NF II / Radiação / TCE. • Papel dos hormônios femininos ainda controverso Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 8. MENINGIOMAS DE SEIO CAVERNOSO • A maioria dos pacientes com meningeomas intrínsecos é assintomática ou oligossintomática, sendo os sintomas mais comuns diplopia por acometimento do III ou VI nervo e hipoestesia facial. • Pode observar-se dor facial atípica nessas lesões Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 9. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com ANATPATUNICAMP
  • 10. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 11. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 12. RECOMENDAÇÕES • Meningeomas intrínsecos: Observação clínico-radiológica nos tumores assintomáticos ou oligossintomáticos, desde que os exames de neuroimagem sejam extremamente sugestivos do diagnóstico. • Dúvida diagnóstica = Biopsia • Meningeomas secundários: Sintomas e tamanho da lesão. (Preconiza-se a remoção da porção extracavernosa, deixando a porção intracavernosa para seguimento, como nos meningiomas intrínsecos.) • No caso de crescimento tumoral durante o seguimento, deve ser decidida a indicação entre radiocirurgia e cirurgia. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 13. CIRURGIA X RADIOCIRURGIA • A cirurgia precedendo a radiocirurgia deve ser indicada no caso de o tumor estar muito próximo ao nervo óptico, minimizando assim a possibilidade de uma neuropatia actínica, ou se houver possibilidade de diminuição do volume total, já que este é um preditivo para as complicações da radioterapia. • Também indica-se cirurgia para pacientes com dor facial constante ou recidivante, intratável clinicamente. • No caso de lesões menores, já operadas, com volumes menores, a radiocirurgia é a melhor indicação.
  • 14. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA HOSPITAL SANTA MARCELINA SCHWANOMAS TRIGEMINAIS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 15. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 16. GENERALIDADES • Os schwannomas intracranianos são tumores benignos de crescimento lento, e que representam de 6 a 8% dos tumores primários cerebrais, acometendo principalmente adultos entre 30 a 50 anos de idade, sem uma nítida prevalência de sexo • Enquanto os schwannomas vestibulares (SV) representam aproximadamente 90% de todos os schwannomas intracranianos, e de 75 a 85% de todos os tumores intracranianos localizados no ângulo pontocerebelar (APC), os schwannomas do nervo trigêmeo ocupam o segundo lugar entre os schwannomas intracranianos, correspondendo aproximadamente a 0,8% de todos os tumores cerebrais Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 17. SINTOMATOLOGIA • Parestesias ou hipoestesias de um ou mais ramos do nervo trigêmeo, sendo que até um terço destes pacientes também podem evoluir com dor facial, principalmente em pacientes com a tumoração situada na região do gânglio trigeminal. • Paresia dos músculos temporal e pterigoides também podem fazer parte do achado inicial nesses tumores • Diminuição do reflexo corneopalpebral. • Outros sintomas usuais são cefaleia, paresia do nervo abducente levando a diplopia, hipoacusia, zumbido e desequilíbrio, principalmente nas lesões da fossa posterior. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 18. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 19. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 20. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 21. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 22. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 23. CONCLUSÃO • Após a retirada completa da lesão tumoral, o que ocorre em cerca de 85 a 90% dos casos, a maioria dos sintomas pré-operatórios, principalmente a dor facial e outros sintomas decorrentes do efeito compressivo tumoral, apresentam melhora. • A hipoestesia trigemina! frequentemente permanece no pós-operatório como sintoma residual. • Em relação à radiocirurgia, esta pode ser indicada em casos selecionados de pacientes com comprovado crescimento tumoral e com alto risco cirúrgico. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 24. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA HOSPITAL SANTA MARCELINA HEMANGIOMAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 25. HEMANGIOMAS • São raros, constituindo 3% dos tumores, mais frequentes no sexo feminino entre a quarta e quinta décadas de vida • O hemangioma do se se origina a partir da camada dural interna do seio, recebendo irrigação dos ramos intracavernosos da ACI • Extensão exofítica e crescimento endofítico. • Eles podem crescer dentro do SC e, frequentemente, apresentam uma extensão medial para dentro da sela túrcica, uma extensão lateral para a fossa craniana média e uma extensão anterior na fissura orbital superior. • Embora a doença seja benigna, com a expansão da lesão pode haver compressão dos nervos do SC (III ao VI) ou mesmo do nervo óptico, originando sintomas Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 26. • Diferentemente dos meningiomas, não costumam apresentar calcificação ou hiperostose, mas pode estar presente erosão óssea por pressão no ápice orbitário. • Na TC de crânio observa-se uma lesão isodensa com captação intensa e homogênea de contraste. • À RM os hemangiomas são lesões bem delimitadas e apresentam iso ou hipo sinal em Tl. O marcado e homogêneo hipersinal em T2 é característico e o diferencia dos meningeomas • Após a administração de contraste, a captação inicial é heterogênea e progressivamente mostra um preenchimento gradual sendo, no seu término, em geral, homogêneo. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 27. EMBOLIZAÇÃO E RADIOTERAPIA • Embolização pode ser tentada para diminuir as chances de sangramento intraoperatório, porém frequentemente não são encontrados vasos de calibre suficiente para embolização, já que a irrigação principal dessas lesões provém do tronco meningo- hipofisário da ACI. • Gamma Knife surgery ( GKS) é uma modalidade de tratamento eficaz e seguro com efeito de tratamento a longo prazo, em lesões de pequenas dimensões e pacientes com alto risco cirúrgico. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 28. DIAGNOSTICOS DIFERENCIAS • Cisto dermoide e epidermoide • Metastases • Adenomas com invasão para SC • Cordomas e condrossarcomas • Tumores de face • Leucemia e linfoma (classicamente tem baixo sinal em T2 e restringem a difusão) • Sindrome de Tolosa Hunt – inflamação granulomatosa do ápice orbitário que pode invadir o SC. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com

Notas do Editor

  1. À RM apresentam-se hipo ou isointensos em Tl. Em T2 em geral apresentam hipossinal, podendo ter sinal igual ou, menos frequentemente, maior que do tecido cerebral. Após a injeção de contraste paramagnético, apresentam realce intenso e homogêneo, sendo o sinal da cauda dural bem melhor visualizado (Figura l).
  2. À TC de crânio são tumores iso ou hiperatenuantes na fase pré-contraste, podendo apresentar hiperostose e calcificações. Apresentam realce intenso e homogêneo após injeção do meio de contraste, sendo frequente o aparecimento do sinal da cauda dural, com captação no tentório adjacente ao tumor.
  3. A IRRIGACAO DOS TUMORES DE FOSSA ANTERIOR OCORRE PRINCIPALMENTE PELAS ARTERIAS ETMOIDAIS ANTERIORES E POSTERIORES, ALEM DOS RAMOS MENINGEOS E RAMOS PIAIS.
  4. os schwannomas do trigêmeo contrastam de forma intensa e homogênea, sendo isointensos ou levemente hiperintensos na sequência Tl e hiperintensos na sequência pesada de T2.1º,16·21 Os cortes multiplanares, sagital e coronal da RM são fundamentais para a melhor análise da extensão tumoral, principalmente nos casos de extensão extracraniana, para a fossa infratemporal