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Tumor Medular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Tumor Medular
 Intradural extramedular
o Meningioma
o Neurinoma
o Lipoma
 Intradural Intramedular
o Ependimoma – Adulto
o Astrocitoma - Crianças
TUMOR INTRADURAL
EXTRAMEDULAR
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Meningeomas Espinais
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Meningeomas Espinais
 Idade 40-70 anos
 Mais frequente em mulheres
 Incidência: 82% toracico / 15% cervicais / 2% lombar
 90% completamente intradural
 5% extra e 5% intra e extradural
 Posição – 68% lateral 15% post 15% anterior
• Meningiomas costumam ser anteriores, pois se originam do
ligamento denteado
Meningeomas Espinais
Meningeomas Espinais
 Sintomas Clínicos
no inicio durante cirurgia
 Dor radicular 42 53
 Deficit motor 33 92
 Alt sensitiva 25 61
 Dist esfincter - 50
Meningeomas Espinais
 Pré-operatórios
 Motores: Deficit piramidal apenas 26%
 Deambula com auxilio 41%
 Vence a gravidade 17 %
 Mov quando retira grav 6%
 paralisia 9%
 Sensitivo
 Radiculopatia 7%
 Tratos Longos 90%
 Alteração Esfincteriana 51%
Schwannoma Medular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Schwannomas
 Crescimento lento
 Nascem da RAIZ DORSAL SENSITIVA em 75%
 Sintomas precoces – Radiculares
 Maioria dos casos esporadicos (exceto NF2 e NF1)
 Maioria Intradural , mas 6-32% extradural,/ 1-19 intra+ extra
/ 1% extramdular
 Patologia – Antoni A (Compacto) ou Antoni B (frouxo)
 Recorrência – baixa com ressecção total (exceto NF)
• Os neurinomas (Schwanomas) costuma ser posteriores à medula
espinhal, pois se originam das raízes sensitivas
NEUROPATOOGIA
Lipoma medular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Lipomas
 Pode ocorrer em Conjunto com disrafismo
 Incidência 20-30 e 50 anos
 Sintoma mais comum = mono ou paraparesia
ascendente.
 Disturbio esfincteriano é comum nas lesões baixas
 Podem existir massas ou dimples
Lipoma medular
Tumor Intradural
Intramedular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Tumores Intramedulares
 Astrocitomas (não-malignos) 30%
 Ependimomas 30%
 Metastases
 Lipomas
 Variados 30%
 GBM, tumor dermoide e epidermoide, teratomas,
hemangioblastoma, neuroma, hemangiomas, linfoma
primario, oligodendroglioma colesteatoma, paraganglioma,
PNET, Astrocitoma pilomioxide
Tumores Intramedulares
 Diagnostico Diferencial
 90% com realce ao contraste
 Lesões não vasculares
 MAVs, lesões desmielinizantes , lesões inflamatórias,
paraneoplasicas, lesões dos corpos vertebrais
Ependimoma Medular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Ependimoma Medular
 Glioma mais comum da coluna baixa, cone filum
 Benigna, crescimento lento
 Incidencia – 30-60 anos
 50% Filum terminal / Cone medular >>> cervical
 Histologia: Papilifero, celular, epitelial ou misto.
 Pode ocorrer degeneração cistica em metade dos casos
 Sintomas presentes há >1 ano
 Pouco Vascularizado (exceto papilar – pode fazer HSA)
 Estadiamento – Disseminação LCR
• Localização central
• Frequentemente envolve em torno de 04 níveis
• Todos com captação intensa de contraste
• “Cap sign”  hipossinal intenso nos polos da lesão
• Devido à hemorragia
Ependimoma Medular
• 3º e 4º décadas, cervical e cervicotorácico
• 65% associado à seringomielia, 78% cistos
• Escoliose, erosão pedicular e do corpo vertebral ao RX
• Sinal Hipo ou isointenso em T1 e Hiper em T2
Ependimoma Medular
Ependimoma Mixopapilar
 WHO I
 Raramente dissemina pelo LCR
 Metástase rara
 Remoção cirúrgica – em bloco
Ependimoma Mixopapilar
Astrocitoma Medular
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
Astrocitoma Medular
Incidência – 30-50 anos
Mulher 1,5 : 1 homem
Baixo-grau 3 : 1 alto grau
Mais comum em coluna cervical
Metade dos casos podem sofrer degeneração cistica
Astrocitoma Medular
 Correspondem a 90% dos tumors intramedulares em crianças
 Corresponde a 30% dos tumors intramedulares do adulto
 20% associado com seringomielia
 Hipointensidade em T1 e Hiper em T2
 Geralmente extende-se por 07 níveis vertebrais
Astrocitoma Medular
Diagnostico diferencial dos
tumores intramedulares
Dr. Peterson Xavier da Silva
Medico Neurocirurgião
Hospital Santa Marcelina
 Gliomas  80% dos TU intramedulares
 Subdivididos em:
 Astrocitomas ( 60-70% do total de casos, + comum em crianças)
 Ependimomas ( 30-40% do total de casos, + comum em adultos)
 Hemangioblastomas  2-15%
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 Radiografia
 Pouca utilidade, exceto em tumores avançados
comprometendo corpo vertebral.
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estruturas internas.
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resultados.
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 Novas sequências especiais vem melhorando o dx com a RNM
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RNM
Ependimoma
 3º e 4º décadas, cervical e cervicotorácico
 65% associado à seringomielia, 78% cistos
 Escoliose, erosão pedicular e do corpo vertebral ao RX
 Sinal Hipo ou isointenso em T1 e Hiper em T2
*Pós contraste
Ependimoma
 76% de localização central
 Normalmente envolve em torno de 04 níveis
 Todos com captação intensa de contraste
 “Cap sign”  hipossinal intenso nos polos da lesão
 Devido à hemorragia
Astrocitoma
 90% dos TIM em cças / 30-35% dos TIM em adultos
 20% associado com seringomielia
 Margens mal definidas
 Hipointensidade em T1 e Hiper em T2
 Geralmente extende-se por 07 níveis vertebrais
Astrocitoma
 Quase todos tem aumento de sinal em T1 após
contraste
 57% excêntricos
 No corte axial, aumento assimétrico da medula com
densidade variável
 Necessária bpx para dx dif com ependimoma
Hemangioblastoma
 Sinal variável em T1 (50% - iso, 25% hiper)
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 Seringomielia e cistos são muito comuns (até 100%)
Metástases
 Rx frequentemente normal
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 Hipointensidade em T1 e Hiper em T2
 Cistos são raros
 Pode haver edema adjacente desproporcional ao tamanho da lesão
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Lesão não neoplásicos
 Lesões vasculares
 Cavernoma, o mais comum  5%
 Fístula arteriovenosa dural
 Condições inflamatórias
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Tumor Medular

  • 1. Tumor Medular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 2. Tumor Medular  Intradural extramedular o Meningioma o Neurinoma o Lipoma  Intradural Intramedular o Ependimoma – Adulto o Astrocitoma - Crianças
  • 3. TUMOR INTRADURAL EXTRAMEDULAR Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 4. Meningeomas Espinais Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 5. Meningeomas Espinais  Idade 40-70 anos  Mais frequente em mulheres  Incidência: 82% toracico / 15% cervicais / 2% lombar  90% completamente intradural  5% extra e 5% intra e extradural  Posição – 68% lateral 15% post 15% anterior
  • 6. • Meningiomas costumam ser anteriores, pois se originam do ligamento denteado
  • 8. Meningeomas Espinais  Sintomas Clínicos no inicio durante cirurgia  Dor radicular 42 53  Deficit motor 33 92  Alt sensitiva 25 61  Dist esfincter - 50
  • 9. Meningeomas Espinais  Pré-operatórios  Motores: Deficit piramidal apenas 26%  Deambula com auxilio 41%  Vence a gravidade 17 %  Mov quando retira grav 6%  paralisia 9%  Sensitivo  Radiculopatia 7%  Tratos Longos 90%  Alteração Esfincteriana 51%
  • 10. Schwannoma Medular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 11. Schwannomas  Crescimento lento  Nascem da RAIZ DORSAL SENSITIVA em 75%  Sintomas precoces – Radiculares  Maioria dos casos esporadicos (exceto NF2 e NF1)  Maioria Intradural , mas 6-32% extradural,/ 1-19 intra+ extra / 1% extramdular  Patologia – Antoni A (Compacto) ou Antoni B (frouxo)  Recorrência – baixa com ressecção total (exceto NF)
  • 12. • Os neurinomas (Schwanomas) costuma ser posteriores à medula espinhal, pois se originam das raízes sensitivas
  • 14. Lipoma medular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 15. Lipomas  Pode ocorrer em Conjunto com disrafismo  Incidência 20-30 e 50 anos  Sintoma mais comum = mono ou paraparesia ascendente.  Disturbio esfincteriano é comum nas lesões baixas  Podem existir massas ou dimples
  • 17. Tumor Intradural Intramedular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 18. Tumores Intramedulares  Astrocitomas (não-malignos) 30%  Ependimomas 30%  Metastases  Lipomas  Variados 30%  GBM, tumor dermoide e epidermoide, teratomas, hemangioblastoma, neuroma, hemangiomas, linfoma primario, oligodendroglioma colesteatoma, paraganglioma, PNET, Astrocitoma pilomioxide
  • 19. Tumores Intramedulares  Diagnostico Diferencial  90% com realce ao contraste  Lesões não vasculares  MAVs, lesões desmielinizantes , lesões inflamatórias, paraneoplasicas, lesões dos corpos vertebrais
  • 20. Ependimoma Medular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 21. Ependimoma Medular  Glioma mais comum da coluna baixa, cone filum  Benigna, crescimento lento  Incidencia – 30-60 anos  50% Filum terminal / Cone medular >>> cervical  Histologia: Papilifero, celular, epitelial ou misto.  Pode ocorrer degeneração cistica em metade dos casos  Sintomas presentes há >1 ano  Pouco Vascularizado (exceto papilar – pode fazer HSA)  Estadiamento – Disseminação LCR
  • 22. • Localização central • Frequentemente envolve em torno de 04 níveis • Todos com captação intensa de contraste • “Cap sign”  hipossinal intenso nos polos da lesão • Devido à hemorragia Ependimoma Medular
  • 23. • 3º e 4º décadas, cervical e cervicotorácico • 65% associado à seringomielia, 78% cistos • Escoliose, erosão pedicular e do corpo vertebral ao RX • Sinal Hipo ou isointenso em T1 e Hiper em T2 Ependimoma Medular
  • 24. Ependimoma Mixopapilar  WHO I  Raramente dissemina pelo LCR  Metástase rara  Remoção cirúrgica – em bloco
  • 26. Astrocitoma Medular Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 27. Astrocitoma Medular Incidência – 30-50 anos Mulher 1,5 : 1 homem Baixo-grau 3 : 1 alto grau Mais comum em coluna cervical Metade dos casos podem sofrer degeneração cistica
  • 28. Astrocitoma Medular  Correspondem a 90% dos tumors intramedulares em crianças  Corresponde a 30% dos tumors intramedulares do adulto  20% associado com seringomielia  Hipointensidade em T1 e Hiper em T2  Geralmente extende-se por 07 níveis vertebrais
  • 30. Diagnostico diferencial dos tumores intramedulares Dr. Peterson Xavier da Silva Medico Neurocirurgião Hospital Santa Marcelina
  • 31.  Gliomas  80% dos TU intramedulares  Subdivididos em:  Astrocitomas ( 60-70% do total de casos, + comum em crianças)  Ependimomas ( 30-40% do total de casos, + comum em adultos)  Hemangioblastomas  2-15%  Metástases  2%
  • 32.
  • 33.  Radiografia  Pouca utilidade, exceto em tumores avançados comprometendo corpo vertebral.  TAC ou TAC + Mielografia  Visualiza alterações de diametro medular, porém sem boa visualização de estruturas internas.  RNM  Melhor método para avaliação.  Localização, extensão, guiar biópsia, avaliação de planejamento terapeutico e resultados. Exames de imagem
  • 34.  Com e sem contraste (gadolinium)  Subtituiu a TAC + mielografia, sendo esta reservada para pctes não elegíveis para RNM  Novas sequências especiais vem melhorando o dx com a RNM  DWI, diffuse-tensor tractography, SWI, perfusionweighted imaging (PWI), e MR spectroscopy (MRS) RNM
  • 35. Ependimoma  3º e 4º décadas, cervical e cervicotorácico  65% associado à seringomielia, 78% cistos  Escoliose, erosão pedicular e do corpo vertebral ao RX  Sinal Hipo ou isointenso em T1 e Hiper em T2 *Pós contraste
  • 36. Ependimoma  76% de localização central  Normalmente envolve em torno de 04 níveis  Todos com captação intensa de contraste  “Cap sign”  hipossinal intenso nos polos da lesão  Devido à hemorragia
  • 37. Astrocitoma  90% dos TIM em cças / 30-35% dos TIM em adultos  20% associado com seringomielia  Margens mal definidas  Hipointensidade em T1 e Hiper em T2  Geralmente extende-se por 07 níveis vertebrais
  • 38. Astrocitoma  Quase todos tem aumento de sinal em T1 após contraste  57% excêntricos  No corte axial, aumento assimétrico da medula com densidade variável  Necessária bpx para dx dif com ependimoma
  • 39. Hemangioblastoma  Sinal variável em T1 (50% - iso, 25% hiper)  Vasos identificáveis na lesão (T2)  Bordos homogêneos, bem definidos  Massa altamente vascularizada na angiografia  Seringomielia e cistos são muito comuns (até 100%)
  • 40. Metástases  Rx frequentemente normal  Geralmente expansões moderadas em múltiplos segmentos  Hipointensidade em T1 e Hiper em T2  Cistos são raros  Pode haver edema adjacente desproporcional ao tamanho da lesão  Captação de contraste intensa
  • 41.
  • 42.
  • 43. Lesão não neoplásicos  Lesões vasculares  Cavernoma, o mais comum  5%  Fístula arteriovenosa dural  Condições inflamatórias  Infecções  Seringomielia  Esclerose múltipla  Avaliar liquor, IgG, RNM

Notas do Editor

  1. Os neurinomas (Schwanomas) costuma ser posteriores à medula espinhal, pois se originam das raízes sensitivas e os meningiomas costumam ser anteriores, pois se originam do ligamento denteado
  2. Os neurinomas (Schwanomas) costuma ser posteriores à medula espinhal, pois se originam das raízes sensitivas e os meningiomas costumam ser anteriores, pois se originam do ligamento denteado
  3. PAPILAS DO CONE