1. Tumores da coluna vertebral
na infância
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
2. TUMOR VERTEBRAL EM CRIANÇAS
• Divididos em benignos x malignos
• Etiologia podem ser sugeridas pela faixa etária.
• Dor local é o sintoma mais frequente
• O aparecimento de dor axial, sem antecedente de traumatismo, compatível clinicamente
com dor na coluna, com curso arrastado em crianças é incomum e deve ser investigado
• Quando a dor na coluna nas crianças se prolonga por no mínimo dois meses, a
investigação clínica determinará uma causa específica em aproximadamente 85% dos
casos.
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
3. QUADRO CLINICO
• Dor local
• Dor radicular, frequentemente tardia
• Déficit neurológico
• Alterações urinarias
• Massa local palpável
• A duração dos sintomas é, em media, de 2-3 meses para tumores malignos
e 5-6 meses para tumores benignos
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
4. DIAGNOSTICO POR FAIXA ETARIA
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
TRATADO SOCIEDADE BRASILEIRA NEUROCIRURGIA
10. Introdução
• 8% de todos o tumores ósseos benignos primários ocorrem na coluna ou sacro
• De todos os tumores da coluna 20 a 40% são benignos
• Predileção por pacientes jovens entre a 2ª e 3ª décadas de vida
• 70% dos tumores espinhais são malignos em pacientes acima de 21 anos
• Tipicamente as lesões benignas ocorrem nos elementos posteriores
• Lesões malignas ocorrem mais anteriormente
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
12. CISTO OSSEO ANEURISMATICO
• Corresponde a 15% dos tumores ósseos primários
• Mais frequente na região cervical e torácica
• Crianças e adolescentes com dor axial (5-20 anos)
• Massa palpável e déficit neurológico associado
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
13. Cisto ósseo aneurismático
• Ao RX lesão expansiva
com uma orla reativa de
osso cortical delineando a
lesão à medida que ela
expande
• Presença de múltiplos
septos internos
• Podem afetar níveis
contíguos
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
16. Cisto ósseo aneurismático
• Embolização pré operatória
• Radioterapia* - Contra indicado em pacientes pediátricos.
• Tratamento padrão é cirúrgico: curetagem e enxerto ósseo
• Instabilidade ocasional deve ser tratada com artrodese único nível
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
17. HEMANGIOMA
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
18. Hemangioma
• Lesão benigna mais comum da coluna vertebral
• Maioria assintomática
• Localização mais freqüente no corpo vertebral nas regiões lombares e torácicas inferiores
• Mais frequente em mulhres na 5ª década, sendo frequentemente achado incidental.
• Sintomas mais comuns:
• Dor
• comprometimento neurológico
• fratura patológica
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
20. Hemangioma
• Radiografias detectam lesões
maiores que possuem
estriações verticais e
trabéculas espessas,
grosseiras
• descritas como vértebra em
veludo cotelê ou Favo de Mel
• Expansão pode ser
observados em hemangiomas
agressivo
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
22. Hemangioma
• A maioria não necessita tratamento
• Radioterapia eficaz em 50 a 80%
• Embolização
• Vertebroplastia foi usada com êxito em hemangiomas agressivos
• Com déficit neurológico ou fratura patológica: Estabilização cirúrgica
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
23. OSTEOMA OSTEOIDE
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
24. Osteoma osteóide
• “Tumor formador de osso”
• Histologicamente, é idêntico ao osteoblastoma, mas difere pelo tamanho (por definição,
menor que 2 cm de diâmetro), pelo sítio de origem e pelos sintomas
• Aproximadamente 50% ocorrem na coluna
• Mais comuns em homens
• Acomete 2ª década de vida
• Coluna lombar é a mais acometida, seguida pela cervical e torácica
• Lesão localizada invariavelmente nos elementos posteriores
• Não é localmente agressiva Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
26. Osteoma osteóide
• Dor, principalmente noturna
• Boa resposta ao AAS ou outros AINES
• Radiculopatia
• Escoliose dolorosa sem rotação vertebral, rígida e progressiva
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
27. Osteoma osteóide
• Radiografias iniciais podem ser normais
• Lesão esclerótica do pedículo
• Posteriormente pode ser visualizado nidus central com esclerose
adjacente
• TC mostra o nidus
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
30. Osteoma osteóide
• A escoliose persiste em 20 a 30% dos pacientes
• Curvas que persistem até 18 meses exigem tratamento
• Segue os mesmos princípios aplicados para escoliose idiopática
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
31. TRATAMENTO
• O tratamento consiste primariamente na retirada cirúrgica da lesão, o
que melhora a dor em cerca de 95% dos casos.
• Há descrição de tratamento conservador com anti-inflamatórios, e
alguns casos apresentaram melhora permanente da dor após 3 anos
• Radiofrequência
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
32. OSTEOBLASTOMA
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
33. Osteoblastoma
“Osteoma com mais de 2cm”
10% de todos o tumores espinhais
Mais comum na 2ª e 3ª décadas
Homens 2:1
Quase sempre acometem o pedículo e/ou os elementos
posteriores
Mais comum na região cervical (40%), lombar (23%),
torácica (21%) e sacral (17%)
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
35. Osteoblastoma
• Radiografia revela lesão destrutiva, expansiva, com uma orla fina de
osso cortical
• Predomina características líticas com alterações blásticas
• Cintilografia óssea é sempre positiva
• TC e RNM
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
36. OSTEOMA X OSTEOBLASTOMA
• O osteoblastoma “é o osteoma com mais de 2cm”
• O osteoblastoma tem pior resposta a AAS e AINES
• O osteoblastoma e mais frequente na coluna, em comparação ao osteoma
osteoide
• O osteoma “não produz” o osso reativo, característico do osteoma
• O osteoblastoma costumam insuflar e erodir o osso adjacente, formando
massas de tecidos moles.
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
37. Osteoblastoma
• Excisão ampla
• Recidivas tardias em 10% dos casos
• TC é útil no acompanhamento pós-operatório
• Alguns casos com ressecação parcial podem ser tratados com
radioterapia complementar à cirurgia
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
38. OSTEOCONDROMA
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
39. Osteocondroma
• Tumor ósseo primário mais comum
• Maior incidência até 2ª década de vida (<20 anos)
• Homens 3:1
• Mais frequentes na coluna cervical, seguido de coluna torácica
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
40. Osteocondroma
• Avaliação radiográfica é diagnóstica
• RNM é útil para avaliar compressão radicular
• Excisão apenas se sintomático
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
42. TRATAMENTO
• O tratamento é cirúrgico, direcionado principalmente à
descompressão radicular ou medular, já que não há uma indicação de
retirada de todos os osteocondromas
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
44. Granuloma eosinofílico
• Mais comum abaixo dos 10 anos
• Lesão solitária do osso com 1 a 15% ocorrendo na coluna, com
predileção na torácica
• Sintomas incluem dor, rigidez muscular e déficits neurológicos
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
45. Granuloma eosinofílico
• Achado radiológico clássico: vértebra plana observada como um
colapso completo do corpo vertebral na vista lateral
• Achados radiográficos não são patognomônicos necessitando biópsia
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
46. Granuloma eosinofílico
• Imobilização e observação
• Lesões regridem com o tempo com restauração
da deformidade vertebral
• Intervenção cirúrgica, curetagem e enxerto, pode
acelerar a cura
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
50. TUMOR DE CELULAS
GIGANTES
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
51. Tumor de células gigantes
• Tumor benigno mais predominante no sacro
• Localmente agressivo
• Ocorre em adutlos jovens (30-50 anos)
• Mulheres 2:1
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
52. Tumor de células gigantes
• Radiografias mostram lesões líticas, septadas e expansivas, muitas
vezes com erupção cortical e uma massa associada nos tecidos moles
• Quando no sacro a lesão é proximal e excêntrica
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
53. Tumor de células gigantes
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
54. Tumor de células gigantes
• Ressecção em bloco com margens amplas
• Alta taxa de recorrência
• Embolização pré-operatória
• Embolização e radioterapia para lesões irressecáveis
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
55. CORDOMA
Peterson Xavier da Silva
Medico Residente Neurocirurgia
Hospital Santa MarcelinaDr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
56. Cordoma
• Ocorre principalmente em adultos, é incomum e afeta o sacro e o cóccix]
• Origina-se dos resíduos da notocorda
• Crescimento lento, mas em progressão
• Sintomas geralmente indolentes, massa palpável
• 2:1 homens
• 5ª a 7ª décadas
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
57. Cordoma
• Radiografias revelam lesão lítica na linha mediana do sacro com
calcificação variável
• RNM delineia a extensão aos tecidos moles
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
58. Cordoma
• Tratamento envolve excisão em bloco ampla podendo sacrificar raízes
nervosas
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
ANATPAT UNICAMP
Notas do Editor
A principal queixa de criança com tumor na coluna é de dor localizad.a, na topografia da coluna, persistente, geralmente progressiva no tempo e não modificada pela atividade física
Deficit neurológico e encontrado em mais da metade dos pacientes (75%)]
Massa local palpável em um quarto dos pacientes
Os tumores vertebrais da infância são dividiso em malignos e benignos
Apesar dessa divisão, há tumores benignos com comportamento localmente agressivo e tumores benignos com tendência a malignizacao.
O exame complementar inicial é a radiografia simples da coluna, focada na localização da dor, massa ou deformidade
O exame radiográfico mostra alterações quando acometimento maior que 30%
O exame de cintilografia e importante principalmente quando suspeita de osteoma osteoide.
Nivelis líquidos dentro do osso
Niveis líquidos na lesão (DD com metástase)
Devido a relatos de desenvolvimento de osteossarcoma após radioterapia, contraindica-se esta modalidade de tratamento em casos de cisto ósseo aneurismático em crianças.28
Normalmente, é assintomático, solitário, acomete predominantemente o corpo da vértebra, com maior predileção pela coluna torácica, seguida pela coluna lombar
Pontilhados grosseior no axial
Pilares verticais na tomografia e radiografia
hiper
Nido: Hipodensidade arredondada, central, com halo de osso reativo ao redor.
A cintilografia óssea tem sido apontada como 100% sensível e muito útil em casos em que outros exames precisam ser exatamente direcionados anatomicamente.
Difernecia do osteoma osteoide pelo tamanho e pela baixa resposta ao uso de AAS e AINES
O osteoblbastoma não produz o osso reativo do osteoma osteoide