Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Schwannoma vestibular (Neurinoma do Acústico)
1. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
SCHWANNOMAS VESTIBULARES
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
4. HISTORIA NATURAL
• Tumor de crescimento lento, gerando dificuldade em determinar sua real
incidência
• Em tumores intracranianos há predomínio 2:1 em mulheres.
• O pico de incidência é da 4ª à 6ª décadas.
• A origem do schwannoma é na divisão vestibular, na transição entre a parte
mielinizada por oligodendrócitos e aquela revestida por células de Schwann,
a 1 cm da superfície da ponte, ao nível do poro acústico interno.
• São os tumores mais comuns do APC (70-80%)
• Scwhanoma, Meningeomas e Epidermóides
• Maioria ocorre em sua forma esporádica e são unilaterais em 95% dos
casos
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5. • Taxa de crescimento Tumoral
• 30-85% apresentam crescimento e, quando ocorrem, este acontece nos
primeiros 5 anos do diagnóstico
• Tumores Intrameatais apresentam taxas ainda menores de crescimento
(intra 17% x extra 29%)
• NF2 = ocorrência mais precoce e crescimento mais rápido. Neurinoma
bilateral.
• Tumores Císticos = curso mais agressivo
• Mulheres são mais acometidas. Pode Haver aumento do crescimento
durante gestação ou reposição hormonal.
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HISTORIA NATURAL
6. INCIDÊNCIA
• São os tumores mais comuns do APC (70-80%)
• Scwhanoma, Meningeomas e Epidermóides
• Maioria ocorre em sua forma esporádica e são unilaterais em 95% dos
casos
• Incidência :
• Schuknecht 0,57%
• National Institute of Health 1/100.000
( Envelhecimento da população e melhora nas técnicas de RNM e sua
disponibilidade aumentarão sua incidência com o passar dos anos)
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7. SINTOMAS CLÍNICOS
• Vários sintomas, sendo um dos mais precoces a Perda assimétrica de Audição – 85%
• Hipoacusia neurossensorial (R+/W-)
• Tinitus – sons altos
• Tontura e vertigem
• Ataxia, Nistagmo e Romberg
• Cefaléia (hidrocefalia)
• Deficit motor (tronco/pedúnculo)
• Pares Cranianos
• Disfuncao V e VII
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8. DIAGNÓSTICO
• História Clínica e exames de Imagem
• TC
• RNM com gadolíneo – Padrão ouro
• Auditory Brainstem Response (BERA) – Mais sensível (S92-98
E80-90 > S71 E 74 em perda auditiva assimétrica, piorando em
tumores pequenos)
• Perda neurossensorial para frequências mais agudas
acima de 4000 e 5000 hertz
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9. RNM
• T1 – isointenso ou hiper, Hiperintenso T2
• Realce ao Gadolíneo
• Homogêneo 50-60%
• Heterogêneo 30-40%
• Cistico 5-15%
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
12. TOMOGRAFIA
• iso- ou levemente hipodensos
• Calcificação e hemorragia são comuns.
• Com contraste, há impregnação acentuada, que é homogênea nos tumores pequenos e
heterogênea nos maiores, por conta de degeneração cística, xantomatosa ou regiões
colageneizadas do tumor.
• Importante no planejamento cirúrgico (mastóide, posição da AIC), avaliação de hidrocefalia ,
segmento pós operatório imediato
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.comAnatpat UNICAMP
13. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Meningioma do ângulo ponto-cerebelar.
• Base ampla, que forma um ângulo obtuso com a dura
adjacente
• Dural Tail
• Metástases: podem também causar problemas de diagnóstico
diferencial.
• Tumor epidermoide
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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16. INDICAÇÃO CIRÚRGICA
• Idade
• Quadro neurológico
• Volume tumoral
• Vontade do paciente
• Tratamento precoce: Jovens e em mulheres
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17.
18. INDICACAO CIRURGICA
• Koos graus I e II: podem ser tratados ou seguidos com
controle radiológico periódico ("wait and scan policy").
• Koos graus III e IV: são sempre tratados, independentemente
da idade.
• Em pacientes com tumores pequenos e com idade acima dos
65 anos indica-se o controle radiológico periódico e tratamento
somente se houver crescimento da lesão
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19.
20. CONDUTA CONSERVADORA
• Conduta expectante: avaliação clínica, teste audiométrico (se existir audição
funcional) e ressonância magnética de controle inicialmente após seis
meses e posteriormente uma vez ao ano.
• Pacientes que optam pela conduta conservadora apresentam como único
risco (caso façam exames de imagem periodicamente) a possibilidade de
perda auditiva. Esta normalmente é progressiva e paralela ao crescimento
dos tumores, mas em 10% dos pacientes pode ser aguda, em 48 a 72 horas,
podendo ou não ser revertida com o uso de corticoide. Como nenhuma das
alternativas de tratamento oferece grandes possibilidades de preservação
da audição em médio e em longo prazo, esta não seria, portanto, uma
justificativa para se indicar o tratamento.
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21. CIRURGIA X RADIOCIRURGIA
• OS RESULTADOS DE FUNCAO DO NERVO FACIAL E COCLEAR SÃO SEMELHANTES
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23. RETROSIGMOIDE
• Mais Conhecido pela maioria dos Neurocirurgiões
• Boa Visão dos nervos cranianos
• Bom acesso para tumores grandes, com compressão do tronco
cerebral
• Nervo Facial = encontrado geralmente a frente do tumor (uso de
estimulador melhora prognóstico)
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24. • Tipos Histológicos
• Antoni A= as células são fusiformes e compactamente
arranjadas. Paliçadas criadas pelo alinhamento dos núcleos alternam-
se com zonas anucleadas, róseas e homogêneas ou fibrilares,
os corpos de Verocay. Estes consistem de prolongamentos
citoplasmáticos, membranas basais, colágeno e reticulina.
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HISTOLOGIA
25. ANTONI A
• Áreas Antoni A com as clássicas paliçadas de núcleos. As áreas
acelulares entre as paliçadas são chamadas de corpos de Verocay.
• A cor azul no Masson indica presença de colágeno nestes.
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26. • Antoni B= No tecido Antoni B, as células estão frouxamente arranjadas, os
prolongamentos não são orientados e os núcleos são redondos, em vez
de alongados. Por vezes as células são estreladas, criando semelhança
com um astrocitoma. Pode haver abundantes histiócitos xantomatosos.
As feições imunohistoquímicas e ultraestruturais do tecido Antoni B
sugerem que resulte de processos degenerativos.
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A IRRIGACAO DOS TUMORES DE FOSSA ANTERIOR OCORRE PRINCIPALMENTE PELAS ARTERIAS ETMOIDAIS ANTERIORES E POSTERIORES, ALEM DOS RAMOS MENINGEOS E RAMOS PIAIS.
Pelo meu resumo, os SCW surgem a partir da perda do braço longo do cromossomo 22
Os sintomas iniciais são normalmente vertigem e desequilíbrio, consequências da irritação vestibular.
O declínio progressivo da função vestibular decorrente do crescimento do tumor é, progressivamente, compensado pelo labirinto contralateral.
Assim, os sintomas vestibulares são frustros e frequentemente passam despercebidos pelo paciente .
Por conta disso, a queixa inicial frequentemente e a hiperfunção auditiva (Zumbido) ou a hipofuncao (perda auditiva).
Quanto mais lateral sua origem dentro do canal, mas precoce serão os sintomas de perda auditiva.
Perda neurossensorial para frequências mais agudas acima de 4000 e 5000 hertz
Schwannomas são tumores comuns de nervos periféricos e raízes nervosas, benignos e encapsulados, compostos exclusivamente de células de Schwann. Respondem por cerca de 8% dos tumores intracranianos e 30% dos tumores espinais primários.
Há alta incidência de schwannomas em pacientes com NF2.
Além disso, reconhece-se a schwannomatose, uma doença genética rara e diferente da NF2, caracterizada por múltiplos schwannomas subcutâneos. Schwannomas eram e ainda são chamados de neurinomas ou neurilemomas. Schwannomas e neurofibromas correspondem histologicamente a grau I na classificação da OMS.
Localização. Os schwannomas mais comumente originam-se de nervos periféricos na região da cabeça e pescoço e superfície extensora das extremidades.
Também originam-se de raízes de nervos cranianos ou espinais, especialmente da divisão vestibular do nervo VIII.
Raízes sensitivas são preferidas, tanto no crânio como na espinha, mas podem ocorrer schwannomas em raízes motoras e em nervos autonômicos.
Schwannomas viscerais são raros.
Schwannomas intracranianos. Têm predileção por raízes sensitivas, com alta incidência no nervo VIII (estato-acústico ou vestíbulo-coclear), onde respondem por 75 a 80% dos tumores do ângulo ponto-cerebelar.
Os schwannomas do trigêmeo vêm num distante segundo lugar (5-6% dos schwannomas intracranianos), seguidos pelos ainda mais raros schwannomas do facial. Schwannomas intracerebrais (raríssimos) são atribuíveis a pequenos nervos perivasculares.
A origem dos schwannomas de raízes é na transição entre sistema nervoso central e periférico, que ocorre a cerca de 1-2 mm. da superfície da pia-máter, onde células de Schwann substituem os oligodendrócitos. No caso do nervo VIII, a origem do schwannoma é na divisão vestibular, na transição entre a parte mielinizada por oligodendrócitos e aquela revestida por células de Schwann, a 8-10 mm da superfície da ponte, ao nível do poro acústico interno
Os sintomas iniciais são normalmente vertigem e desequilíbrio, consequências da irritação vestibular.
O declínio progressivo da função vestibular decorrente do crescimento do tumor é, progressivamente, compensado pelo labirinto contralateral.
Assim, os sintomas vestibulares são frustros e frequentemente passam despercebidos pelo paciente .
Por conta disso, a queixa inicial frequentemente e a hiperfunção auditiva (Zumbido) ou a hipofuncao (perda auditiva).
Quanto mais lateral sua origem dentro do canal, mas precoce serão so sintomas de perda auditiva.
Perda neurossensorial para frequências mais agudas acima de 4000 e 5000 hertz
Formato em sorvete ou secador
ESCALA FUNCAO FACIAL
ESCALA DE AUDICAO
Pacientes portadores de tumores pequenos (Koos graus I e II) podem ser tratados ou seguidos com controle radiológico periódico ("wait and scan policy").
Pacientes portadores de tumores moderados ou grandes (Koos graus III e IV) são sempre tratados, independentemente da idade.
Em pacientes com tumores pequenos e com idade acima dos 65 anos indica-se o controle radiológico periódico e tratamento somente se houver crescimento da lesão
GRAU I INTRAMEATAL
GRAU II CHEGA NO APC
GRAU III COMPRIME O TRONCO
GRAU IV DESLOCAO O VENTRICULO