2. TÉCNICAS AVANÇADAS EM
NEURO RM
FABIANO LADISLAU
Técnico em Radiologia
Grad. Tecnólogo em Radiologia
Esp. RD, TC, RM e Neurorradiologia
Membro da SBPR e ISRRT
Diretor Adm do Clube Tecnológico da Imagem
Vice-Presidente da APROTERJ
Comissão de Educação e Qualificação Profissional do CRTR/RJ
Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências
3. INTRODUÇÃO
Desde a descoberta do raio X (1895) até
hoje, um grande avanço ocorreu nos métodos
de imagem, levando ao aparecimento de
técnicas mais sofisticadas. Tais como, ultra-som
(US), tomografia computadorizada (TC) e
ressonância magnética (RM).
Espectroscopia de Prótons do Encéfalo – Lara A. Brandão e Romeu C. Domingues
6. Perturbação oscilatória de 90º
z
Bobina
RF
x
B0 Freqüência de Larmor
y Q = g B1 t
t = duração do pulso de RF
B1= extensão do campo magnético de RF
g = razão giromagnética
Ângulo Q = freqüência do pulso de RF X duração do pulso de RF
7. Sinal de RM
z
Bobina
RF
x
B0 Freqüência de Larmor
y
11. ESPECTROSCOPIA
• A ERM, foi aprovada em 1995 pela FDA, e
marcou uma nova era na neurorradiologia;
• Técnica não-invasiva capaz de oferecer
informação metabólita/bioquímica sobre o
parênquima cerebral normal e sobre os vários
processos patológicos;
• Capaz de identificar patologias invisíveis a
RMC.
12. ESPECTROSCOPIA
PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
• Lesões focais (tumorais, inflamatórias e
infecciosas;
• Doenças neurodegenerativas (DA, demências, EM,
ELA, etc);
• Epilepsia;
• Hidrocefalia de pressão normal;
• Doenças psiquiátricas, etc.
13. RELAÇÃO DOS METABÓLITOS DETECTADOS
NA ESPECTROSCOPIA DO ENCÉFALO E SEU SIGNIFICADO
Metabólito Símbolo δ [ppm] Importância
N-acetil Marcador de viabilidade e
NAA 2,01
aspartado densidade neuronal
Envolvido na produção de
Creatina Cr 3,03 ATP; marcador da reserva
energética
Marcador de quebra de
Colina Co 3,23 membrana e proliferação
celular
Marcador de glicose e
Mioinositol ml 3,56
osmolalidade celular
Marcador de
Lipídeos Lip 0,9 a 1,3
desmielinização e necrose
Marcador de processos
Lactato Lac 1,33 (pico duplo)
anaeróbicos
NEURORRADIOLOGIA, Diagnóstico por Imagem das Alterações Encefálicas – Giovanni Guido Cerri
17. PERFUSÃO
O termo perfusão refere-se ao suplemento
de sangue em nível capilar, onde tem lugar a
troca de oxigênio e nutrientes entre o sangue
e o tecido.
18. Tipos de mapas de perfusão
CBV: cerebral blood volume
MTT Quantidade de contraste que
representa a quantidade de sangue
CBV num dado volume de tecido
Área sob a curva de concentração
(integral da curva de perfusão)
MTT: mean transit time
Em quanto tempo o sangue
TTP
passa (first-pass) pelo tecido
TTP: time to peak
CBF: cerebral blood flow
Em quanto tempo o Quantidade de sangue que passa
sangue chega ao pico de numa região por unidade de tempo
contraste (decaimento
máximo do sinal). CBF=CBV / MTT
Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
19. PERFUSÃO
repetição repetição
... ... ...
Gd encurta
T2*
Up to 60 images
Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
20. FLAIR (Antigas e Novas)
revela infarto
agudo
PERFUSÃO
DWI
mostra tecido em risco
(nova) (tecido em risco)
23. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
A Angiografia por RM (ARM) é uma técnica
para estudo dos sistemas arterial e venoso e
para investigação de patologias vasculares.
A ARM utiliza um conjunto
de técnicas que são utilizadas de
acordo com a área a ser estudada,
com ou sem a ajuda de contraste
endovenoso.
24. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
• Estudo do sistema arterial cerebral;
• Aneurismas cerebrais; Angio Intra Arterial
• Visualização do Círculo Arterial Cerebral;
• Mal formação Artério-Venosa;
Angio Intra Venoso
• Angiomas cavernosos;
• Detecção de Arteriosclerose;
• Disseccção da carótida; Angio Extra (cervical)
• Visualização do sistema Carotídeo e Vértebro-Basilar.
25. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
PRINCIPAIS TÉCNICAS:
• 2D TOF;
• 3D TOF;
• PC – Phase Contrast;
• Técnicas 3D com gadolínio.
26.
27. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
Angio Arterial Angio Venosa
29. FLUXO LIQUÓRICO
• Fornece informações sobre a velocidade e
sentido do fluxo liquórico;
• Permite o estudo das hidrocefalias obstrutivas
ou hidrocefalia de pressão normal.
30.
31.
32. FLUXO LIQUÓRICO
• Usa a técnica de acoplamento cardíaco
(gating);
• Usa o sinal do fluxo sanguíneo do leito
vascular, para desencadear cada sequência de
pulsos.
• Um fotossensor é colocado sobre o dedo do
paciente para detectar um pulso no leito
capilar.
35. FLUXO LIQUÓRICO
Fluxo hiperdinâmico no quarto ventrículo
e reverso para o quarto ventrículo.
Hipossinal em DP no interior do quarto
ventrículo indicando fluxo hipodinâmico.
36.
37. TRACTOGRAFIA
• Estudo das vias nervosas presentes na
substâncias brancas;
• Técnica recente (Basser,
1994), não invasiva, que tem
motivado neurologistas,
neurocirurgiões e
neurocientistas para um
maior entendimento
funcional do cérebro.
38. TRACTOGRAFIA
APLICAÇÕES
• Diâmetro e visualização das fibras nervosas
cerebrais e sua densidade;
• Estado da mielinização na neogênese (recém
nascidos);
• Grau de (des)mielinização ao longo da idade e
em casos de doença;
• Estudos pré e pós operatórios cerebrais;
• Esclerose Múltipla;
• Desordens psiquiátricas: Esquizofrenia;
• Estudo do miocárdio (músculo cardíaco).
39. TRACTOGRAFIA
• Avalia as fibras nervosas através dos traços de
difusão da água representada por um tensor;
• A técnicas de tratografia por RM não
demonstra fibra a fibra mas sim um conjunto
delas , indicando possíveis trajetos nervosos
pela substância branca.
43. HIPÓFISE DINÂMICO
• Estudo dinâmico funcional;
• Procedimentos que são efetuadas sequências
rápidas para avaliar adenoma hipofisário;
• Não possui BHE o contraste é bem
evidenciado;
45. HIPÓFISE DINÂMICO
Protocolos: Hipófise por Homero José de Farias e Melo
46. HIPÓFISE DINÂMICO
PROGRAMAÇÃO:
Protocolos: Hipófise por Homero José de Farias e Melo
47. HIPÓFISE DINÂMICO
Sag T1 SE Cor T1 SE Cor T2 SE
DINÂMICO
Protocolos: Hipófise por Homero José de Farias e Melo
48. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
• Analisa o fluxo sanguíneo no cérebro para
detectar as áreas de atividade;
• Permite explorar funções cerebrais como a
memória, linguagem, controle de motricidade,
etc;
49. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
• Aumento da oxigenação no sangue em locais
específicos do córtex cerebral durante tarefa
específica:
Ex.: Movimento dos dedos ativa o córtex
motor.
50. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
BOLD
Blood Oxigen Level Dependent
Dependente do Nível de Oxigenação no Sangue
51. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
1 = IMAGEM DE ORIGEM 2= DADOS ESTATÍSTICOS BOLD
3 = IMAGEM PARAMÉTRICA BOLD SOBREPOSTA SOBRE A ANATOMIA
4 = PARADIGMA
52. CONCLUSÃO
Com os avanços tecnológicos e o
surgimentos de novas técnicas, o profissional
tem que ficar atento e informado sobre esses
procedimentos para uma maior compreensão
e aplicação desses métodos.
A educação continuada deve fazer parte de
TODA nossa vida profissional, para
proporcionar um atendimento adequado a
sociedade.
53. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• WESTBROOK, C.; KAUT, C. Ressonância Magnética Prática.
Segunda edição. EUA. Guanabara Koogan. 1998;
• STARK, D. D.; BRADLEY, W. G.; Ressonância Magnética. 3ª
edição. EUA. Revinter. 1999;
• CERRI, G. G.; LEITE, C. C.; LUCATO, L. T.; AMARO JUNIOR, E.;
Neurorradiologia, Diagnóstico Por Imagens das Alterações
Encefálicas. 2ª edição. Rio de Janeiro-Brasil. 2011;
• WESTBROOK, C.. Manual de Técnicas de Ressonância
Magnética. 3ª edição. EUA. Guanabara Koogan. 2010;
• BRANDÃO, L. A.; DOMINGUES, R. C.; Espectroscopia de
Prótons do Encéfalo - Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro,
Brasil. 2002
54. OBRIGADO!!!
FABIANO LADISLAU
fladislau@gmail.com
fabianorxtc@hotmail.com
“Não há saber mais ou saber menos:
Há saberes diferentes.”
Paulo Freire