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TUMORES VENTRICULARES
Dr. Peterson Xavier da Silva
PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@Hotmail.com
PAPILOMAS (WHO I)
•Representa menos de 1% de todos os tumores;
•Mais frequente em população pediátrica (<2a);
•Derivado de células neuroepiteliais especializadas nos ventrículos;
•Pode recapitular as características estruturais e funcionais do plexo
coróide normal.
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Incidência
•Representa 0,5 a 0,6% de todos os tumores intracranianos
•2,9% de todos tumores pediátricos;
•10-20% dos tumores em <1a;
•Considerando somente os tumores de plexo coróide, 70% são
encontrados em crianças e 50% em crianças menores de 2 anos;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Incidência
•Taxa masculino: feminino de 1,2:1;
•As formas malignas representam 10-20% dos tumores de plexo coróide,
mas 80% das formas malignas são encontradas em crianças;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Sintomas
•Dependem do local e tamanho do tumor, e da presença de hidrocefalia;
•Geralmente os sintomas tem curta duração;
•Hipertensão intracraniana;
•Em crianças: aumento de perímetro cefálico e alargamento de suturas
podem anteceder a letargia e os vômitos;
•Está incluso no diagnóstico diferencial dos tumores intraventriculares.
Dr. Peterson Xavier da Silva
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Sintomas
•Em adultos: ataxia, náuseas e vômitos;
•Hidrocefalia: por obstrução ou excesso de produção liquórica;
•Sinais neurológicos focais associados à sangramento ou invasão local;
•Quarto ventrículo: sinais de tronco, pares cranianos baixos e
cerebelares;
•Terceiro ventrículo: endócrinos e diencefálicos
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medpeterson@hotmail.com
Localização
•Ventrículos laterais: 40-50%;
•Terceiro: 5-10%;
•Quarto: 40%;
•+ de um ventrículo: 5%;
•Extraventriculares: cisternas cerebelomedular, supraselar; forame
magno, ângulo cerebelopontino e espaço subaracnóide;
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Tomografia
•Densidade variável: isodenso até hiperdenso;
•10% com calcificação;
•Áreas de degeneração cística sugerem malignidade;
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RM
•Papiloma: lobulado e separado de tecido cerebral adjacente;
•Isointenso em T1;
•T2 intensidade intermediária;
•Carcinomas: perda a lobulação, invadem parênquima e têm edema
vasogênico associado, hemossiderina e captação de contraste;
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Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
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Papiloma atípico (WHO II)
•Comportamento mais agressivo, maior taxa de recorrência e
disseminação;
•15% dos papilomas de plexo;
•Mais invasivos, maior pleomorfismo, aumento de celularidade;
•* 2 ou mais mitoses por 10 campos de aumento;
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Carcinoma do Plexo coróide (WHO III)
•Comportamento mais agressivo, maior taxa de recorrência e
disseminação;
•80% em população pediatrica
•Mais invasivos, maior pleomorfismo, aumento de celularidade;
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medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
Hipertrofia de vilosidade coroidal
•Descrito por Davis, em 1924, como lesão de plexo coróide bilateral;
•Aumento de produção liquórica;
•Ressecção ou coagulação endoscópica diminuem este excesso de
produção;
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Tratamento cirúrgico
•O planejamento cirúrgico depende da presença ou não de hidrocefalia
aguda;
•Equilíbrio entre: tratamento de hidrocefalia, investigação radiológica e
embolização;
•DVE x DVP;
•A ectasia ventricular facilita exposição cirúrgica;
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•O acesso deve maximizar a exposição do tumor, para alcançar o
suprimento vascular;
•Objetivo: ressecção completa;
•Internal debulking não é recomendado;
•Acesso depende de localização;
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Radioterapia
•Reservado para Carcinoma;
•Radiorresponsividade em debate;
•Irradiação cranioespinal: dose média de 35,2Gy para o eixo
cranioespinal + boot na cavidade tumoral (52,2 Gy);
•Efeitos adversos: risco x benefício;
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Quimioterapia
•Reservado para Carcinoma;
•Combinação: cyclophosphamide, etoposide, vincristine e plantinum
agent (ICE = ifosfamide, carboplanitum, etoposide);
•2-6 ciclos;
•Uso neoadjuvante e adjuvante;
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medpeterson@hotmail.com
Complicações
•Persistência de hidrocefalia: 24-50%;
•Tratamento com derivação;
•Epilepsia pode persistir em 25% dos papilomas;
•Hemiparesia persiste em 25%;
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medpeterson@hotmail.com
Prognóstico
•A extensão da ressecção cirúrgica é o fator mais importante para
determinar a sobrevida;
•Terapia adjuvante: tumores malignos e com disseminação
leptomeníngea;
•Radioterapia: maior idade, no contexto de disseminação ou tumor
maligno residual;
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
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EPENDIMOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
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EPENDIMOMA
•GBG GRAU II
•INFRATENTORIAIS EM 70% DOS CASOS
•REPRESENTA 25% DOS TU DO IV VENTRICULO
•TUMOR MAIS FREQUENTE DA FOSSA POSTERIOR DE ADULTOS
•TERCEIRO TUMOR MAIS FREQUENTE DA FP DE CRIANÇAS
•(MEDULARES SÃO MAIS FREQUENTES, EM CRIANÇAS)
•PROGNOSTICO PIOR QUANTO MAIS JOVEM O PACIENTE
•INCIDÊNCIA BIMODAL: 1-5 ANOS / 30 ANOS
•QC COM HIC POR HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA
•LESÕES PLASTICAS QUE DESENHAM O IV VENTRICULO
•LESÃO SE INSINUA PELOS FORAMES
•DD COM MEDULOBLASTOMA EM POPULAÇÕES PEDIATRICAS
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
EPENDIMOMA
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
EPENDIMOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
•TRATAMENTO CIRURGICO + RADIOTERAPIA
•ACESSO TELOVELAR
•RADIOSSENSIBILIDADE SO SUPERADA PELO MEDULOBLASTOMA
•QT SEM PAPEL DEFINIDO
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EPENDIMOMA
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SUBEPENDIMOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
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•TUMORES BENIGNOS. WHO I
•LOCALIZADOS EM SUA MAIORIA NO ASSOALHO DO IV VENTRICULO,
INSINUANDO PARA OS FORAMES
•PODEM OCORRER NOS VENTRICULOS LATERAIS
•QC: HIC POR HCF OBSTRUTIVA
•ADULTOS ENTRE 50 – 60 ANOS
SUBEPENDIMOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
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•PENSAR EM SUBEPENDIMOMA EM LESÃO HIPERINTENSA NO VL OU NO IV
VENTRICULO EM PACIENTES IDOSOS
•POUCA OU AUSÊNCIA DE CAPTAÇÃO PELO CONTRASTE
SUBEPENDIMOMA
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva
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SUBEPENDIMOMA
TRATADO RADIOLOGIA SBR
SUBEPENDIMOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
NEUROCITOMA CENTRAL
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
• Grau II da OMS
• Tumor intraventricular. (Aproximadamente 50% dos TU intraventricular supratentoriais)
• Pacientes adulto jovem (20-30ª)
• Evolução indolente – HIC por HCF
• Localização: Ventrículo lateral e III Ventriculo, aderido ao septo pelúcido, próximo
ao forame de Monroe
• Presença de calcificações a HPT
• Prognostico Favorável (rara disseminação e transformação)
Astrocitomas
NEUROCITOMA CENTRAL
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
• Radiologicamente, lembra uma massa com aspecto "espumante,, decorrente dos cistos
intratumorais no corno frontal ou corpo do ventrículo lateral.
• Calcificações frequentes
TRATADO RADIOLOGIA SBR
NEUROCITOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
• TRATAMENTO CIRURGICO COM REMOÇÃO COMPLETA
• RESSECÇÃO PARCIAL: RT + QT COMO OPÇÃO
• DISSEMINAÇÃO LIQUORICA RARA
• RADIOCIRURGIA: OPÇÃO PARA CONTROLE LOCAL DA LESÃO
Astrocitomas
NEUROCITOMA CENTRAL
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
MEDULOBLASTOMA
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
•TUMOR ENCEFALICO MAIS FREQUENTE DA POPULAÇÃO PEDIATRICA
•Inicialmente classificado com PNET, em 2007 foi reclassificado como entidade
diferente dos demais pela localização
•Distribuição Bimodal 3-4 anos  8-9 30-40 (adultos)
•LESÃO MALIGNA INVASIVA E MUITO VASCULARIZADA (WHO IV)
•LESÃO DENSA, ALTAMENTE CELULAR, QUE SE ORIGINA DO TETO DO IV VENTRICULO,
FREQUENTEMENTE SEM PLANO DE CLIVAGEM
•Padrão rosatas de Homer-Wright (diferenciação neuroblastia)
MEDULOBLASTOMA
Aspecto Macroscópico
• Mole, Friável, Arroxeado/ Cinza, sangrante
• Vermis cerebelar
• Podem estender-se além do forame magno, infiltrar tronco cerebral
(15-40%)
• Variante DESMOPLASTICA – mais firme e lateral - Mais frequente em
adultos e extraventricular
• Metástases são Frequentes (subaracnoide) / óssea
Dr. Peterson Xavier da Silva
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Diagnóstico por Imagem
• Tomografia
– Imagem bem definida, linha média em fossa posterior,
espontaneamente hiperdenso, realce homogêneo ao
contraste
• RNM
– Heterogêneo em T1, Hiperintenso ou hipointenso em T2,
realce heterogêneo ao contraste, restringe a difusão,
pico de colina a espectroscopia
Dr. Peterson Xavier da Silva
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com ANATPAT UNICAMP
• Diferente do Ependimoma, que cresce a partir do IV ventrículo, o
Meduloblastoma faz uma compressão extrínseca sobre o quarto
ventrículo
• Meduloblastoma restringe a difusão, pela sua alta celularidade
• Espontaneamente hiperdenso a tomografia
Diagnóstico por Imagem
Aspecto Microscópico
• Subtipos histológicos
– Clássico
– Desmoplastico (Nodular)*
– Extensa Nodularidade
– Anaplasico
– Grandes Celulas
Dr. Peterson Xavier da Silva
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
CISTO COLOIDE
CISTO COLOIDE
• Também conhecido como cisto parafisario ou cisto neuroepitelial
• Ocorre tipicamente anterossuperior, no teto do III V, causando
deslocamento do fornice
• Adultos jovens, sem predileção por sexo
• QC clássico: Obstrução intermitente do forame de Monroe causando HIC
• HIC intermitente dos ventrículos laterais / Dropp atack / morte súbita
• Sind de HIC / Alt memoria (compressão fornice) / Alt endócrina
(compressão pineal) / Alt visual (compressão vias opticas)
Dr. Peterson Xavier da Silva
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
• Lesão arredondada, bem delimitada, na porção anterossuperior do III V
• Hiperdensa, bem definida, sem captação importante pelo constraste
• Nas adjacências do Forame de Monroe
Diagnóstico por Imagem
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
• Hiper ou hipointensos, dependendo de sua hidratação
• Pouca captação de contraste
Diagnóstico por Imagem
TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
•O tratamento conservador pode ser adotado em pacientes assintomáticos,
com exames seriados.
•Tratamento cirúrgico está indicado em lesões sintomáticas
•A ressecção completa oferece excelente prognóstico15 com possibilidade
de cura da lesão
TRATAMENTO
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Tumores da Região Pineal
• Mais comum em crianças (3 a 8% dos tumores pediátricos).
• Pela ausência de barreira hematoencefálica, e um local de possível
foco metastático.
• A pineal e responsável pela produção de melatonina, derivado da
serotonina, que atua no ciclo sono vigília.
• Cels germinativas: Homens > Mulher / Pineal: Sem predileção
EPIDEMIOLOGIA
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
• Relacionado ao aumento da pressão intracraniana: cefaléia,
hidrocefalia, HIC, Parinaud, Sind aqueduto.
• Dorso mesencéfalo: Parinaud, Paralisia IV, ptose / retração palpebral.
(sinal Collier)
• Ataxia e dismetria por acometimento cerebelar
• Distúrbios hormonais (pelo comprometimento do hipotálamo) /
Puberdade precoce / Diabetes Insipidus (invasão do assoalho do IIIV)
QUADRO CLÍNICO
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM NETTER
ANATOMIA DA REGIÃO PINEAL
RELAÇÃO COM SISTEMA VENOSO
3D Angiographic Atlas of Neurovascular Anatomy and Pathology [2006] - modificado
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.com
Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes
• Grau I da OMS
• Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa.
• Esclerose tuberosa: Crise convulsiva + Retardo mental + Hamartoma pele
• Pacientes adulto jovem (10-20ª)
• Evolução indolente. Pode ser a 1ª manifestação da doença.
• Localização: Ventrículo lateral próximo ao forame de Monro
• Prognostico Favorável (rara disseminação e transformação)
• Podem apresentar proliferação vascular e necrose, sem significado de malignidade
Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COMTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes:
• Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa.
• Origina-se da parede do ventrículo lateral, secundária a uma transformação neoplásica
dos hamartomas benignos (nódulos subependimários) que adentram a cavidade
ventricular
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes:
Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa.
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COMTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
TRATAMENTO
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
• Cirurgia é o tratamento de escolha para lesões sintomáticas, seja por via
transcalosa micro cirúrgica ou por neuroendoscopia.
• Lesões pequenas e assintomáticas podem ser acompanhadas com exames
seriados para avaliar crescimento que possa colocar o paciente em risco
• Raramente há recorrência do tumor após ressecção total.
GLIOMAS
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
MENINGIOMAS
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
CRANIOFARINGIOMAS
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medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
ADENOMAS
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN

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Tumor Ventricular

  • 1. TUMORES VENTRICULARES Dr. Peterson Xavier da Silva PETERSON XAVIER DA SILVA MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA HOSPITAL SANTA MARCELINA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
  • 2. PAPILOMAS (WHO I) •Representa menos de 1% de todos os tumores; •Mais frequente em população pediátrica (<2a); •Derivado de células neuroepiteliais especializadas nos ventrículos; •Pode recapitular as características estruturais e funcionais do plexo coróide normal. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 3. Incidência •Representa 0,5 a 0,6% de todos os tumores intracranianos •2,9% de todos tumores pediátricos; •10-20% dos tumores em <1a; •Considerando somente os tumores de plexo coróide, 70% são encontrados em crianças e 50% em crianças menores de 2 anos; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 4. Incidência •Taxa masculino: feminino de 1,2:1; •As formas malignas representam 10-20% dos tumores de plexo coróide, mas 80% das formas malignas são encontradas em crianças; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 5. Sintomas •Dependem do local e tamanho do tumor, e da presença de hidrocefalia; •Geralmente os sintomas tem curta duração; •Hipertensão intracraniana; •Em crianças: aumento de perímetro cefálico e alargamento de suturas podem anteceder a letargia e os vômitos; •Está incluso no diagnóstico diferencial dos tumores intraventriculares. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 6. Sintomas •Em adultos: ataxia, náuseas e vômitos; •Hidrocefalia: por obstrução ou excesso de produção liquórica; •Sinais neurológicos focais associados à sangramento ou invasão local; •Quarto ventrículo: sinais de tronco, pares cranianos baixos e cerebelares; •Terceiro ventrículo: endócrinos e diencefálicos Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 7. Localização •Ventrículos laterais: 40-50%; •Terceiro: 5-10%; •Quarto: 40%; •+ de um ventrículo: 5%; •Extraventriculares: cisternas cerebelomedular, supraselar; forame magno, ângulo cerebelopontino e espaço subaracnóide; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 8. Tomografia •Densidade variável: isodenso até hiperdenso; •10% com calcificação; •Áreas de degeneração cística sugerem malignidade; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 9. RM •Papiloma: lobulado e separado de tecido cerebral adjacente; •Isointenso em T1; •T2 intensidade intermediária; •Carcinomas: perda a lobulação, invadem parênquima e têm edema vasogênico associado, hemossiderina e captação de contraste; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 10. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 11. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 12. Papiloma atípico (WHO II) •Comportamento mais agressivo, maior taxa de recorrência e disseminação; •15% dos papilomas de plexo; •Mais invasivos, maior pleomorfismo, aumento de celularidade; •* 2 ou mais mitoses por 10 campos de aumento; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 13. Carcinoma do Plexo coróide (WHO III) •Comportamento mais agressivo, maior taxa de recorrência e disseminação; •80% em população pediatrica •Mais invasivos, maior pleomorfismo, aumento de celularidade; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 14. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 15. Hipertrofia de vilosidade coroidal •Descrito por Davis, em 1924, como lesão de plexo coróide bilateral; •Aumento de produção liquórica; •Ressecção ou coagulação endoscópica diminuem este excesso de produção; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 16. Tratamento cirúrgico •O planejamento cirúrgico depende da presença ou não de hidrocefalia aguda; •Equilíbrio entre: tratamento de hidrocefalia, investigação radiológica e embolização; •DVE x DVP; •A ectasia ventricular facilita exposição cirúrgica; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 17. •O acesso deve maximizar a exposição do tumor, para alcançar o suprimento vascular; •Objetivo: ressecção completa; •Internal debulking não é recomendado; •Acesso depende de localização; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 18. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 19. Radioterapia •Reservado para Carcinoma; •Radiorresponsividade em debate; •Irradiação cranioespinal: dose média de 35,2Gy para o eixo cranioespinal + boot na cavidade tumoral (52,2 Gy); •Efeitos adversos: risco x benefício; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 20. Quimioterapia •Reservado para Carcinoma; •Combinação: cyclophosphamide, etoposide, vincristine e plantinum agent (ICE = ifosfamide, carboplanitum, etoposide); •2-6 ciclos; •Uso neoadjuvante e adjuvante; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 21. Complicações •Persistência de hidrocefalia: 24-50%; •Tratamento com derivação; •Epilepsia pode persistir em 25% dos papilomas; •Hemiparesia persiste em 25%; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 22. Prognóstico •A extensão da ressecção cirúrgica é o fator mais importante para determinar a sobrevida; •Terapia adjuvante: tumores malignos e com disseminação leptomeníngea; •Radioterapia: maior idade, no contexto de disseminação ou tumor maligno residual; Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 23. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com EPENDIMOMA
  • 24. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com EPENDIMOMA •GBG GRAU II •INFRATENTORIAIS EM 70% DOS CASOS •REPRESENTA 25% DOS TU DO IV VENTRICULO •TUMOR MAIS FREQUENTE DA FOSSA POSTERIOR DE ADULTOS •TERCEIRO TUMOR MAIS FREQUENTE DA FP DE CRIANÇAS •(MEDULARES SÃO MAIS FREQUENTES, EM CRIANÇAS) •PROGNOSTICO PIOR QUANTO MAIS JOVEM O PACIENTE •INCIDÊNCIA BIMODAL: 1-5 ANOS / 30 ANOS •QC COM HIC POR HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA
  • 25. •LESÕES PLASTICAS QUE DESENHAM O IV VENTRICULO •LESÃO SE INSINUA PELOS FORAMES •DD COM MEDULOBLASTOMA EM POPULAÇÕES PEDIATRICAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com EPENDIMOMA TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 26. EPENDIMOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 27. •TRATAMENTO CIRURGICO + RADIOTERAPIA •ACESSO TELOVELAR •RADIOSSENSIBILIDADE SO SUPERADA PELO MEDULOBLASTOMA •QT SEM PAPEL DEFINIDO Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com EPENDIMOMA
  • 28. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com SUBEPENDIMOMA
  • 29. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com •TUMORES BENIGNOS. WHO I •LOCALIZADOS EM SUA MAIORIA NO ASSOALHO DO IV VENTRICULO, INSINUANDO PARA OS FORAMES •PODEM OCORRER NOS VENTRICULOS LATERAIS •QC: HIC POR HCF OBSTRUTIVA •ADULTOS ENTRE 50 – 60 ANOS SUBEPENDIMOMA
  • 30. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com •PENSAR EM SUBEPENDIMOMA EM LESÃO HIPERINTENSA NO VL OU NO IV VENTRICULO EM PACIENTES IDOSOS •POUCA OU AUSÊNCIA DE CAPTAÇÃO PELO CONTRASTE SUBEPENDIMOMA TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 31. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com SUBEPENDIMOMA TRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 32. SUBEPENDIMOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 33. NEUROCITOMA CENTRAL DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 34. • Grau II da OMS • Tumor intraventricular. (Aproximadamente 50% dos TU intraventricular supratentoriais) • Pacientes adulto jovem (20-30ª) • Evolução indolente – HIC por HCF • Localização: Ventrículo lateral e III Ventriculo, aderido ao septo pelúcido, próximo ao forame de Monroe • Presença de calcificações a HPT • Prognostico Favorável (rara disseminação e transformação) Astrocitomas NEUROCITOMA CENTRAL DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 35. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM • Radiologicamente, lembra uma massa com aspecto "espumante,, decorrente dos cistos intratumorais no corno frontal ou corpo do ventrículo lateral. • Calcificações frequentes TRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 36. NEUROCITOMA Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO RADIOLOGIA SBR
  • 37. • TRATAMENTO CIRURGICO COM REMOÇÃO COMPLETA • RESSECÇÃO PARCIAL: RT + QT COMO OPÇÃO • DISSEMINAÇÃO LIQUORICA RARA • RADIOCIRURGIA: OPÇÃO PARA CONTROLE LOCAL DA LESÃO Astrocitomas NEUROCITOMA CENTRAL DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 38. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com MEDULOBLASTOMA
  • 39. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com •TUMOR ENCEFALICO MAIS FREQUENTE DA POPULAÇÃO PEDIATRICA •Inicialmente classificado com PNET, em 2007 foi reclassificado como entidade diferente dos demais pela localização •Distribuição Bimodal 3-4 anos 8-9 30-40 (adultos) •LESÃO MALIGNA INVASIVA E MUITO VASCULARIZADA (WHO IV) •LESÃO DENSA, ALTAMENTE CELULAR, QUE SE ORIGINA DO TETO DO IV VENTRICULO, FREQUENTEMENTE SEM PLANO DE CLIVAGEM •Padrão rosatas de Homer-Wright (diferenciação neuroblastia) MEDULOBLASTOMA
  • 40. Aspecto Macroscópico • Mole, Friável, Arroxeado/ Cinza, sangrante • Vermis cerebelar • Podem estender-se além do forame magno, infiltrar tronco cerebral (15-40%) • Variante DESMOPLASTICA – mais firme e lateral - Mais frequente em adultos e extraventricular • Metástases são Frequentes (subaracnoide) / óssea Dr. Peterson Xavier da Silva Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 41. Diagnóstico por Imagem • Tomografia – Imagem bem definida, linha média em fossa posterior, espontaneamente hiperdenso, realce homogêneo ao contraste • RNM – Heterogêneo em T1, Hiperintenso ou hipointenso em T2, realce heterogêneo ao contraste, restringe a difusão, pico de colina a espectroscopia Dr. Peterson Xavier da Silva Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 42. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com ANATPAT UNICAMP • Diferente do Ependimoma, que cresce a partir do IV ventrículo, o Meduloblastoma faz uma compressão extrínseca sobre o quarto ventrículo • Meduloblastoma restringe a difusão, pela sua alta celularidade • Espontaneamente hiperdenso a tomografia Diagnóstico por Imagem
  • 43. Aspecto Microscópico • Subtipos histológicos – Clássico – Desmoplastico (Nodular)* – Extensa Nodularidade – Anaplasico – Grandes Celulas Dr. Peterson Xavier da Silva Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 44. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com CISTO COLOIDE
  • 45. CISTO COLOIDE • Também conhecido como cisto parafisario ou cisto neuroepitelial • Ocorre tipicamente anterossuperior, no teto do III V, causando deslocamento do fornice • Adultos jovens, sem predileção por sexo • QC clássico: Obstrução intermitente do forame de Monroe causando HIC • HIC intermitente dos ventrículos laterais / Dropp atack / morte súbita • Sind de HIC / Alt memoria (compressão fornice) / Alt endócrina (compressão pineal) / Alt visual (compressão vias opticas) Dr. Peterson Xavier da Silva Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com
  • 46. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com • Lesão arredondada, bem delimitada, na porção anterossuperior do III V • Hiperdensa, bem definida, sem captação importante pelo constraste • Nas adjacências do Forame de Monroe Diagnóstico por Imagem TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 47. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com • Hiper ou hipointensos, dependendo de sua hidratação • Pouca captação de contraste Diagnóstico por Imagem TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 48. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com •O tratamento conservador pode ser adotado em pacientes assintomáticos, com exames seriados. •Tratamento cirúrgico está indicado em lesões sintomáticas •A ressecção completa oferece excelente prognóstico15 com possibilidade de cura da lesão TRATAMENTO
  • 49. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com Tumores da Região Pineal
  • 50. • Mais comum em crianças (3 a 8% dos tumores pediátricos). • Pela ausência de barreira hematoencefálica, e um local de possível foco metastático. • A pineal e responsável pela produção de melatonina, derivado da serotonina, que atua no ciclo sono vigília. • Cels germinativas: Homens > Mulher / Pineal: Sem predileção EPIDEMIOLOGIA DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 51. • Relacionado ao aumento da pressão intracraniana: cefaléia, hidrocefalia, HIC, Parinaud, Sind aqueduto. • Dorso mesencéfalo: Parinaud, Paralisia IV, ptose / retração palpebral. (sinal Collier) • Ataxia e dismetria por acometimento cerebelar • Distúrbios hormonais (pelo comprometimento do hipotálamo) / Puberdade precoce / Diabetes Insipidus (invasão do assoalho do IIIV) QUADRO CLÍNICO DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 52. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 53. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM NETTER
  • 54. ANATOMIA DA REGIÃO PINEAL RELAÇÃO COM SISTEMA VENOSO 3D Angiographic Atlas of Neurovascular Anatomy and Pathology [2006] - modificado DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 55. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
  • 56. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
  • 57. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.com Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes
  • 58. • Grau I da OMS • Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa. • Esclerose tuberosa: Crise convulsiva + Retardo mental + Hamartoma pele • Pacientes adulto jovem (10-20ª) • Evolução indolente. Pode ser a 1ª manifestação da doença. • Localização: Ventrículo lateral próximo ao forame de Monro • Prognostico Favorável (rara disseminação e transformação) • Podem apresentar proliferação vascular e necrose, sem significado de malignidade Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COMTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 59. Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes: • Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa. • Origina-se da parede do ventrículo lateral, secundária a uma transformação neoplásica dos hamartomas benignos (nódulos subependimários) que adentram a cavidade ventricular DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 60. Astrocitoma Subependimal de Células Gigantes: Tumor intraventricular. Invariavelmente associado com Esclerose Tuberosa. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 61. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COMTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 62. TRATAMENTO DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM • Cirurgia é o tratamento de escolha para lesões sintomáticas, seja por via transcalosa micro cirúrgica ou por neuroendoscopia. • Lesões pequenas e assintomáticas podem ser acompanhadas com exames seriados para avaliar crescimento que possa colocar o paciente em risco • Raramente há recorrência do tumor após ressecção total.
  • 63. GLIOMAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 64. MENINGIOMAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 65. CRANIOFARINGIOMAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 66. ADENOMAS Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@hotmail.comTRATADO NEUROCIRURGIA SBN