O CNC informou que o Mapa repassou 99% dos recursos do Funcafé aos agentes financeiros. O Ministério da Agricultura liberou R$ 68 milhões, elevando o total repassado para R$ 4,586 bilhões, ou 99% dos R$ 4,632 bilhões previstos. A colheita de café na região da Alta Mogiana, SP, está perto do fim, com 85-90% da produção já colhida. Os preços do café arábica subiram R$ 40 desde o início da safra devido a oscilações clim
CNC: Mapa repassou 99% dos recursos do Funcafé aos agentes
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 08/09/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Mapa repassou 99% dos recursos do Funcafé aos agentes
P1 / Ascom CNC
08/09/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
Na quinta-feira, 8 de setembro, o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
realizou o repasse de R$ 68 milhões dos recursos do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)
para o Banestes, elevando o total encaminhado às
instituições financeiras para R$ 4,586 bilhões, ou 99% dos R$ 4,632 bilhões previstos para a
safra 2016.
Dos repasses feitos até o momento, R$ 1,752 bilhão foram destinados para a linha de
Estocagem; R$ 1 bilhão ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 950 milhões para
Custeio; e R$ 884 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 400 milhões para
Cooperativas de Produção, R$ 284 milhões para Torrefadoras e R$ 200 milhões às indústrias
de Solúvel. Confira, na tabela, as liberações realizadas pelo Mapa aos agentes financeiros até
o momento (clique para ampliar).
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Cocapec: colheita de café na Alta Mogiana se aproxima do final
Safras & Mercado
08/09/2016
A colheita da safra 2016/17 de
café arábica na área de atuação
da Cooperativa de Cafeicultores
e Agropecuaristas (Cocapec),
na região conhecida como Alta
Mogiana, no sudeste do estado de São Paulo, está
chegando perto do final. “Os trabalhos deverão estar
totalmente encerrados apenas no final de outubro.
Como tem previsão de chuvas para os próximos
dias, a colheita deve sofrer algumas
paralisações”,disse o gerente de comercialização da Cocapec, Jandir de Castro.
Segundo ele, o total de safra colhido até agora gira em torno de 85% a 90% da produção
esperada pela Cocapec, dentro da média dos últimos anos após um atraso inicial.
A produção na região deve aumentar para 2,4 milhões de sacas de 60 quilos em 2016, contra
1,1 milhão de sacas em 2015, uma diferença de 118 por cento. A explicação está na quebra de
safra ocorrida no ano passado, cujo volume foi a metade daquele observado em 2014. Ainda
há a bianualidade do arábica, que está no ciclo alto em 2016. Os dois últimos anos foram
marcados por estiagem, o que afetou bastante a produtividade.
As primeiras aberturas de floradas foram ruins na Alta Mogiana, o que indica que a região
colherá uma safra menor no próximo ano, mas ainda não sendo possível avaliar o tamanho da
queda. Conforme o gerente da Cocapec, ainda deverão abrir mais duas floradas na região,
uma em setembro e outra em outubro, se o regime de chuvas continuar dentro da normalidade.
Comercialização em ritmo lento
A Cocapec recebeu no ano passado cerca de 750 mil sacas de café de seus cooperados, e
estima receber agora em 2016 um volume de 1,5 milhão de sacas, sendo que 1,35 milhão de
sacas já entraram nos armazéns da cooperativa. O ritmo de comercialização é lento, disse
Freitas, com os produtores priorizando o cumprimento de compromissos assumidos no início
da safra. Do total estimado para entrar na cooperativa em 2016, cerca de 40% já foi negociado,
disse Castro.
Os preços dos cafés mais finos giram em torno de R$ 520,00 a saca neste início de mês na
Alta Mogiana.
Preços do café têm alta de R$ 40 em plena safra
Canal Rural
08/09/2016
Francielle Bertolacini
Os preços do café arábica no sul de Minas Gerais tiveram um aumento de R$ 40 desde o início
da colheita. O café bebida dura com 15% de catação saiu de um valor de R$ 475 em maio e
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
atingiu R$ 515 nesta semana. Segundo a Safras&Mercado, o principal motivo desta alta são as
oscilações do clima.
O analista Gil Barabach (foto: arquivo pessoal) explica que,
durante a colheita do grão, os cafezais enfrentaram fortes
chuvas e depois frio intenso, inclusive com incidentes de
geadas em algumas regiões. Outro fator que contribuiu para
esse aumento de 8% é a quebra do café conilon, que gerou
uma demanda maior pelo arábica.
O último levantamento da Safras&Mercado estima que a
colheita do café arábica em todo o Brasil atingiu 94% da área cultivada. À medida que os
trabalhos no campo avançam e a produção se consolida começa a surgir incertezas sobre a
próxima safra, assuntos como bianualidade do café e risco climático já estão no radar dos
analistas.
“Agora mais recentemente, essa puxada nos preços aconteceu por um novo mercado de clima
que está se desenhando devido às floradas precoces. Há uma forte insegurança dos
produtores rurais se essas flores vão ou não vingar. Esse fato aliado a uma situação de aperto
na oferta global contribuiu para a elevação dos preços em Nova York”, explica Barabach.
CEPEA: valores de cafés arábica e robusta sobem no Brasil
Cepea/Esalq USP
08/09/2016
A apreensão dos agentes de mercado quanto à possibilidade de menor oferta
para 2017 já tem resultado em alta nas cotações futuras do arábica e no
mercado spot brasileiro do grão. Entre 30 de agosto e 6 de setembro, o
Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital
paulista, avançou 1,9%, fechando a R$ 498,62/saca de 60 kg na terça-feira, 6.
Conforme pesquisadores do Cepea, essa alta melhorou a liquidez do mercado no período,
apesar de a maioria dos vendedores ainda priorizar as entregas já programadas para
setembro.
Para o robusta, as negociações seguiram calmas na última semana, apesar da alta nos preços.
O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo
subiu 0,85%, a R$ 426,65/saca de 60 kg na terça. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Semana Internacional do Café 2016 aponta oportunidades para os produtores
Revista Cafeicultura
08/09/2016
A taxa de expansão do consumo interno de café
está prevista para 2,9% entre 2016 e 2017, e 1,5%,
no mundo. Um cenário bastante promissor para
novos empreendimentos. Por isso, as tendências do
mercado e oportunidades de negócios serão
debatidas por toda a cadeia produtiva do setor
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
durante a quarta edição da Semana Internacional do Café (SIC 2016). O evento acontecerá no
Expominas, em Belo Horizonte, entre 21 e 23 de setembro.
A proposta é incentivar os produtores a conquistar as fatias de mercado que estão surgindo,
com a oferta, principalmente, de um artigo de excelente qualidade. “Temos condições de
ocupar esses espaços. No entanto, é preciso se adequar: reduzir custos, investir em
capacitação e ampliar a competitividade. O consumo, além de crescente, está em
transformação. A indicação, na maioria dos casos, é não se manter apenas como vendedor de
commodity”, esclarece o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas
Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Café da entidade e da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita.
Nessa perspectiva, um segmento que se destaca é o de cafés especiais, realidade no país e
no mundo, mas que ainda representa apenas 20% da safra nacional. Além disso, há mercados
emergentes a serem explorados, como o Leste Europeu, China e Índia. “A principal bebida
deles é o chá, porém tem aumentado a aceitação do café, embora de forma ainda incipiente,
nesses dois países orientais. Precisamos trabalhar para consolidar nosso produto por lá”,
acrescenta o assessor especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa), Niwton Castro Moraes.
Serviço: Semana Internacional do Café 2016
Data: 21 a 23 de setembro
Horário: das 11h às 20h
Local: Expominas, em Belo Horizonte
Programação completa: www.semanainternacionaldocafe.com.br
Colômbia espera produzir 20 milhões de sacas em 2020
CaféPoint
08/09/2016
A produção de café da Colômbia aumentará para 20 milhões de sacas de 60
quilos em 2020, impulsionada pelo acordo de paz alcançado entre o Governo e
o grupo guerrilheiro, FARC, disse o ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas.
O governo do presidente, Juan Manual Santos, e as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARC) alcançaram na semana passada em
Cuba um acordo histórico de paz para por fim ao conflito de mais de 52 anos que já custou
220.000 vidas e impediu um melhor desempenho da quarta economia da América Latina.
“Com a paz, será possível que, em 2020, a Colômbia esteja produzindo 20 milhões de sacas”,
disse Cárdenas, ao sair de uma reunião do Comitê Nacional de Cafeicultores.
“Com a paz, com o que significa em termos de economia rural colombiana, das melhores
condições, mais segurança, mais apoio às famílias rurais, à economia rural, colocamos a meta
de estar em 2020 com 20 milhões de sacas de café”.
A Colômbia, terceiro produtor mundial depois do Brasil e Vietnã, espera para esse ano uma
colheita cafeeira de 14,5 milhões e 15 milhões de sacas. O país registrou em 2015 uma
colheita de 14,1 milhões de sacas, a mais alta dos últimos 23 anos.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
A produção de café da Colômbia foi afetada esse ano pelo fenômeno climático El Niño, que
provocou secas e escassez de chuvas em algumas regiões do país. Os cafeicultores se
preparam agora para um possível aumento das chuvas ocasionadas pela La Niña, o que
poderia aumentar a expansão da ferrugem.
As informações são da Reuters / Tradução por Juliana Santin
Blairo Maggi negocia venda de carne suína para a Coreia do Sul
Mapa - Assessoria de comunicação social
08/09/2016
Marcelo Tognozzi
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) considerou positivo o saldo da
sua visita a Seul, na Coreia do Sul, que terminou nessa quarta-feira (7). Ele conseguiu do vice-
ministro da Agricultura, Lee Jun-won, a promessa de que o processo para a aprovação da
importação da carne suína de Santa Catarina seja concluído no início do próximo ano, quando
técnicos do governo coreano deverão vir ao Brasil para uma série de visitas técnicas as
frigoríficos. O mercado da Coreia do Sul é de 50 milhões de consumidores.
As negociações para a entrada de carne suína brasileira no mercado coreano já se arrastam
por uma década. "O governo e os produtores de Santa Catarina têm de manter a pressão,
porque esta penúltima etapa deve estar concluída em novembro. E, quanto mais cedo os
coreanos fizerem a visita técnica, mais rápido colocaremos nossa carne suína no mercado
coreano", disse Blairo antes de embarcar para Hong Kong, na China, onde cumpre a terceira
etapa de sua viagem à Ásia. Santa Catarina é o maior estado produtor de suínos do Brasil.
O ministro foi firme durante as conversas com representantes do governo coreano. Mostrou
que o Brasil é um país com 200 milhões de consumidores e que quer ser tratado como um
parceiro estratégico pela Coreia, país que é grande produtor de equipamentos eletroeletrônicos
e veículos. "Não consigo entender porque vocês liberam carne bovina de países que podem
oferecer muito menos contrapartida e ainda não liberam o nosso produto", disse o ministro.
Blairo acrescentou que o agronegócio no Brasil responde hoje por praticamente 50% de todas
as exportações brasileiras e, por isso, além da soja e do milho, os brasileiros querem vender
produtos com maior valor agregado, como as carnes suína e bovina, além do frango que é
muito consumido pelos coreanos. "Quanto mais vendermos para a Coreia, mais emprego e
renda geraremos e mais atrativo se tornará o mercado brasileiro para os produtos coreanos",
argumentou Maggi.
O processo de liberação de importação de carne suína de Santa Catarina entrou na sétima
fase, que é a aprovação pelo Congresso da Coreia do Sul. "Creio que em dois meses teremos
concluído esta fase e poderemos entrar na última etapa deste processo, que é a visita técnica
aos frigoríficos brasileiros", previu o vice-ministro Lee Jun-won. Ele ganhou de Blairo Maggi um
pacote de café especial da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé). Os
coreanos apreciam o café brasileiro e são grandes consumidores da bebida, com mais de 60
mil cafeterias espalhadas pelo país.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Negociações de carne bovina e manga
Blairo pressionou para que o governo coreano iniciasse logo o processo de aprovação da
importação de carne bovina brasileira. Lembrou que o Brasil acaba de receber aprovação do
governo dos Estados Unidos e já é um tradicional fornecedor da União Europeia, que estão
entre os mercados mais exigentes do mundo. Os coreanos argumentaram é necessário
concluir o processo da carne suína para depois tratar da carne bovina.
O ministro também conversou sobre a exportação de mangas pelo Brasil, que também está
entrando na penúltima etapa do processo de aprovação e, em contrapartida, prometeu
trabalhar para finalizar a aprovação da entrada de peras coreanas no mercado brasileiro.