1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 11/01/2016
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Exportações globais de café caem no início da temporada 2015/16, diz OIC
Thomson Reuters
11/01/2016
Por Marcy Nicholson
Reuters - As exportações globais de café caíram nos
primeiros dois meses do ano comercial 2015/16, enquanto as
exportações de café robusta recuaram mais de 7 por cento
nos últimos 12 meses, mostraram dados da Organização
Internacional do Café (OIC) nesta sexta-feira.
As exportações globais de café atingiram 17,2 milhões de sacas de 60 kg em outubro e
novembro, uma queda de 0,8 por cento ante os primeiros dois meses do ano anterior. Só em
novembro, no entanto, subiram para 8,51 milhões de sacas --uma alta de 2,3 por cento ante o
mesmo mês de 2014.
Nos 12 meses encerrados em novembro de 2015, as exportações de robusta caíram para
41,33 milhões de sacas (-7,3 por cento). Para o café arábica, as exportações decaíram
ligeiramente para 69,03 milhões de sacas, ante 69,2 milhões de sacas, disso a OIC.
As exportações de café do Brasil, o maior produtor mundial, subiram para 3,37 milhões de
sacas em novembro, uma alta de 6,9 por cento ante novembro de 2014, enquanto as da
Colômbia subiram 9 por cento, para 1,1 milhão de sacas.
As exportações do Vietnã, maior produtor de café robusta, caíram para 1,4 milhão de sacas em
novembro (-17 por cento), mostraram dados da OIC.
Cepea: preços do arábica avançam na parcial da temporada 2015/16
Cepea/Esalq USP
11/01/2016
As cotações internas do café arábica avançaram em dezembro, apesar da
baixa liquidez durante a maior parte do mês. Apenas nos primeiros dias do
mês o volume de negócios esteve maior. Além das festas de final de ano,
previsões de clima favorável em regiões de arábica e oscilações do dólar
também influenciaram a retração de agentes. Na parcial da temporada
2015/16 (de julho/15 a dezembro/15), a média do Indicador do arábica, de R$
457,93/sc, está 3,62% superior à do mesmo período da safra 2014/15 (de R$ 441,90/sc).
Em dezembro/15, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 479,32/saca de 60 kg em dezembro, 2,11% superior à
de novembro/15 e 5,3% acima da de dezembro/14, em termos nominais. Na Bolsa de Nova
York (ICE Futures), a média de todos os contratos em dezembro foi de 122,3 centavos de dólar
por libra-peso, avanço de 1,18% frente a novembro.
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RETROSPECTIVA: Forte oscilação de preços em 2015 limita negócios
Os preços internos do
café arábica
registraram fortes
oscilações ao longo de
2015 e ficaram
praticamente nos
mesmos níveis
nominais da maior parte
da safra passada.
Quanto ao volume de
grãos comercializado
na primeira metade da
temporada 2015/16 (de
julho a dezembro/15),
ficou aquém do
observado no mesmo
período da safra
passada (2014/15),
quando o ritmo de
negócios já havia sido
considerado fraco. No
geral, produtores
estiveram negociando
apenas quando tinham
necessidade de “fazer
caixa”.
Em relação à qualidade
dos grãos da atual
temporada 2015/16,
está inferior à da safra
passada. No período de desenvolvimento da temporada, o clima desfavorável resultou em
maturações desiguais do arábica, além de ter prejudicado a granação e o enchimento dos
grãos, diminuindo o tamanho do café. Já no início da colheita, chuvas castigaram os cafezais,
limitando os trabalhos de campo e reduzindo a qualidade da bebida. A partir de outubro, no
entanto, o clima passou a favorecer o desenvolvimento das lavouras de arábicas da temporada
2016/17 e a animar produtores, que passaram a realizar os tratos culturais necessários.
PERSPECTIVA: Clima deve favorecer o arábica na safra 2016/17
Para 2016, assim como nas duas últimas safras, o clima no Brasil mais uma vez deve ser uma
das principais variáveis a afetar o mercado de café no Brasil e no mundo. As preocupações
com os impactos do El Niño nas lavouras do Brasil, Colômbia e Vietnã devem ditar o ritmo dos
mercados em 2016. Segundo a Somar meteorologia, o enfraquecimento do fenômeno El Niño
só deve ocorrer a partir de junho/julho com a chegada do inverno, o que, para as regiões
produtoras de arábica, pode ser favorável ao bom desenvolvimento da safra. Contudo, a partir
de junho, já começa a colheita em algumas regiões e, caso a alta umidade se mantenha, pode
prejudicar ou atrasar os trabalhos no campo e atrapalhar a secagem do grão.
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Em relação ao desenvolvimento da temporada 2016/17, que se inicia oficialmente em julho/15,
desde a abertura das flores nas lavouras de arábica até o atual período de granação, as
condições climáticas estiveram favoráveis. Com isso, a maioria dos produtores realizaram os
tratos culturais recomendados com expectativa de que a próxima safra seja melhor que a atual.
Vale lembrar que a próxima temporada deve ser de bienalidade positiva. Apesar de ainda não
haver estimativas oficiais de produção para a safra 2016/17, colaboradores consultados pelo
Cepea indicam que se as condições climáticas nas lavouras da variedade seguirem favoráveis,
a produção pode superar a atual temporada, tanto em qualidade como em volume produzido.
Cepea: café robusta registra sete meses de alta consecutiva
Cepea/Esalq USP
11/01/2016
As cotações de robusta seguiram em alta e registraram em dezembro o
sétimo mês de alta consecutiva dos valores médios. O clima no principal
estado produtor, Espírito Santo, continua desfavorável ao enchimento dos
grãos e prejudicando muito as condições das lavouras.
Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o volume de chuva
verificado em algumas regiões produtoras ainda foi insuficiente para recuperar o cafezal. A
média de dezembro do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta do tipo 6 peneira 13, de R$
378,98/sc, foi a maior da série Cepea (iniciada em 2001) em termos nominais e 1% superior à
de novembro. O tipo 7/8 bica corrida teve média de R$ 367,55/sc, avanço mensal de 0,76% –
ambos a retirar no Espírito Santo.
RETROSPECTIVA 2015: Forte valorização do robusta é destaque na safra 2015/16
Os preços internos do café robusta registraram consecutivos aumentos no correr de 2015,
atingindo recordes nominais – em termos reais, a média de dezembro foi a maior desde
janeiro/12. A forte valorização do robusta neste ano foi influenciada pela queda no volume
produzido na temporada 2015/16 e pelo aumento considerável das exportações, que reduziu a
disponibilidade interna.
Na temporada 2013/14, os embarques de robusta equivaleram a cerca de 15% da produção
nacional e, na 2014/15, o exportado correspondeu a 42% do colhido no País – cálculos do
Cepea com base em dados do Cecafé e Conab. Esse aumento ocorreu porque o Vietnã
reduziu suas vendas ao longo de quase todo o ano, ao mesmo tempo em que o câmbio
aumentou a competitividade do grão brasileiro.
Além disso, preocupações com a safra 2016/17, que vem sendo castigada pela forte estiagem
nos principais estados produtores da variedade (Espírito Santo e Rondônia), também reforçam
o movimento altista do robusta.
Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, precipitações, ainda que pequenas foram
observadas neste início de mês, mas ainda insuficientes apara recuperar as lavouras. Caso as
chuvas continuem insuficientes, a produção da safra 2016/17 pode ser ainda menor que a da
atual temporada, que, por sua vez, já teve quebras significativas de mais de 20% em relação à
temporada anterior (2014/15).
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PERSPECTIVA 2016: Clima pode desfavorecer robusta na safra 2016/17
O El Niño tem sido bastante prejudicial para as lavouras de robusta do Espírito Santo, uma vez
que, no segundo semestre de 2015, pouquíssimas chuvas foram registradas no estado, com
prejuízos já concretizados para as plantas que produzirão em 2016.
Apesar das floradas terem sido uniformes e volumosas, a forte estiagem e as altas
temperaturas atrapalharam muito o desenvolvimento da safra. A seca tem prejudicado os tratos
culturais e a safra 2016/17 não deve ser boa para a variedade. Com isso, 2016 deve ser de
preços bons uma vez que a safra atual não foi boa e a seguinte (2016/17) também deve ser
afetada pelo clima.
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Parceria promete resultados de impacto para mercados de café e embalagens
Ascom Ufla
11/01/2016
Ana Eliza Alvim
Encontrar formas para que os atributos
sensoriais e de composição física e química
dos cafés especiais sejam preservados por
longo período é um desafio para
instituições, pesquisadores e produtores do
ramo. As embalagens em que os grãos são
armazenados interferem no alcance desse
objetivo. Uma pesquisa em desenvolvimento
na Universidade Federal de Lavras (UFLA)
promete trazer resultados revolucionários
para o mercado, ao analisar as
características de cafés especiais após um
período de estocagem em embalagens
específicas, produzidas em papel e plástico.
O projeto foi formalizado nesta quarta-feira
(6/1) e tem a participação da Associação
Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), da
Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e das empresas Klabin S.A. e Videplast Indústria de
Embalagens LTDA, além da colaboração da Bourbon Specialty Coffees e da Carmocoffees.
Representantes de três dessas empresas e instituições estiveram na Universidade para assinar
o convênio.
De acordo com o professor do Departamento de Engenharia da UFLA (DEG), Flávio Meira
Borém, coordenador da pesquisa, as embalagens mais utilizadas atualmente ainda não
atendem às necessidades do mercado de cafés especiais. “Ou elas não são eficazes, ou
apresentam alto custo”, diz. O material frequentemente utilizado são os sacos de juta que,
segundo o pesquisador, levam a perdas de qualidade do café em curto período (menos de três
meses), devido à variação do teor de água nos grãos e sua interação com o ar ambiente. O
armazenamento inadequado leva à degradação de compostos químicos e à geração de
substâncias que conferem características indesejáveis ao paladar, afetando negativamente
alguns atributos sensoriais da bebida, como a acidez, sabor, doçura e corpo, além de afetar
também a cor.
Novas embalagens, criadas pelas empresas Klabin S.A. e Videplast, serão utilizadas na
pesquisa intitulada “Desenvolvimento de embalagens e métodos de armazenamento para cafés
especiais”. De forma inédita, a investigação cobrirá todo o período de estocagem do café
incluindo a etapa de exportação e armazenamento em um país consumidor. “Fui pessoalmente
aos Estados Unidos coletar amostras do café exportado usando as diferentes embalagens em
estudo”, relata o professor Borém.
Ao final do período de pesquisa, será possível constatar se os diferentes materiais que
constituem essas embalagens proporcionam resultados positivos para a manutenção dos
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atributos sensoriais dos cafés especiais. “Temos boas expectativas quanto aos resultados. Eles
são promissores e demonstram grande potencial para uso das novas embalagens. Quando o
mercado iniciar a substituição da juta, será revolucionário não só para o Brasil, mas para o
mundo”. É possível que, posteriormente, os cafés commodity também passem a ser
armazenados nas novas embalagens.
As amostras utilizadas na pesquisa encontram-se armazenadas em Poços de Caldas (MG), na
Bourbon Specialty Coffee, e as análises são feitas no Laboratório de Processamento de
Produtos Agrícolas, na UFLA. Além de publicações científicas, os resultados do trabalho serão
base para a tese de doutorado de Fabrício Andrade, no Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Agrícola. Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, a
parceria estabelecida é a essência do que busca a Universidade: investimento no
desenvolvimento de tecnologias e estudos que tragam resultados para o progresso do país,
com retorno para a sociedade. “As universidades devem estar presentes em empreendimentos
que movem o Brasil. Por isso, este momento, de celebração do convênio, é marcante para
nós”.
Motivação dos parceiros com a pesquisa
Durante a cerimônia de assinatura do convênio, a procuradora da BSCA, Vanúsia Maria
Carneiro Nogueira, enfatizou que o projeto é um exemplo de parceria público-privada
envolvendo também outras organizações – como a BSCA e a Apex-Brasil – e busca a
inovação, a mudança. “São iniciativas que nos permitirão continuar como ponto de referência
no mundo no que se refere à produção de café. Daremos, com certeza, passos mais largos em
direção a outros projetos ousados”.
O procurador da Videplast, Cláudio Márcio Francisco, também destacou a parceria entre
universidade e mercado. “Nossas portas estão abertas para novas parcerias com a UFLA;
estamos prontos para outros projetos, sempre em busca da inovação”.
Representando a Klabin, o diretor da Divisão Sacos Industriais, Douglas Dalmasi, disse ter
encontrado uma estrutura muito sólida na UFLA, reconhecendo que o trabalho conjunto poderá
fortalecer a geração de tecnologia e inovação para o mercado. “Vimos que podemos
desenvolver outros projetos em parceria, com bons resultados”.
Integraram a mesa de honra da solenidade, presidida pelo reitor, o sub-chefe do DEG,
professor Gilberto Coelho; o presidente da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural
(Fundecc), professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas; o diretor de Contratos e Convênios da
UFLA, Fábio Costa Lasmar; o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o gerente
comercial da Klabin, Fernando Silveira Bruno e o presidente da BSCA, Adolfo Henrique Vieira
Ferreira.
Oportunidade para visita ao câmpus
Cinco representantes da Klabin visitaram instalações da UFLA na terça-feira (5/1). Eles
conheceram a área em que está sendo construído o Parque Tecnológico, foram recebidos pela
equipe Laboratório de Nanotecnologia Florestal (sob a condução do professor Gustavo Tonoli);
e passaram pelo Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf/UFLA).
Também tiveram a oportunidade de circular pelo câmpus, observando obras como o Centro de
Eventos e o complexo esportivo de alto rendimento.
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Dulcerrado apresenta mais uma Edição Especial do Produtor em janeiro
Ascom Expocaccer
11/01/2016
Polliana Dias
Na manhã do dia 05 de janeiro, a Dulcerrado Cafés
Especiais do Produtor lançou a 13ª Edição do Produtor.
Como no mês anterior, esta também trata-se de uma edição
especial em que traz o café da Fazenda Lavrinha, situada na
região de Serra do Salitre, de propriedade do cooperado
Adauto Guimarães. O café foi o grande vencedor do III
Prêmio da Região do Cerrado Mineiro na categoria Cereja
Descascado, realizado em novembro.
Café especial e campeão
O café escolhido é um Topázio Amarelo com notas de
caramelo e chocolate em pó com sabor doce, toque de
amêndoas torradas e frutas maduras. Com acidez cítrica e
equilibrada apresenta corpo amanteigado e finalização longa
e agradável. O sabor e a alta qualidade deste café é
resultado da determinação dos filhos de Adauto Guimarães em produzir café com a mesma
excelência já alcançada nas produções tradicionais da família: pecuária e lavoura branca.
Mesmo sem tradição no café e sem histórico em participações em concursos de qualidade, a
família Guimarães, na trilha da excelência, alcançou o topo na terceira edição do Prêmio da
Região do Cerrado e consagrou sua terceira colheita como uma colheita campeã. “Desde o
primeiro momento em que optamos por plantar café o foco sempre foi qualidade. Se fosse para
fazer um café bica corrida comum, a motivação que temos seria perdida e, por isso, investimos
em diferenciação na pós-colheita.
A Expocaccer nos auxiliou muito a conquistar a qualidade e todo o apoio concedido deu certo,
tanto que conseguimos o prêmio, contudo este primeiro lugar nos deixou em uma posição
muito satisfatória e ao mesmo tempo muito difícil, pois fazer café de qualidade e se manter no
topo é algo de muita responsabilidade, mas não vamos nos acomodar. Vamos continuar
trabalhando pela qualidade, pois tudo que aconteceu até agora, sobretudo o nosso café na
Cafeteria Dulcerrado, em que todos na cidade podem comprovar que nosso produto é
diferenciado; mostra que estamos no caminho certo, pois começamos com o pé direito”,
declara Rogério Guimarães, filho de Adauto.
Sobre a Edição do Produtor
A Edição do Produtor foi criada com o objetivo valorizar os cafés produzidos com foco na
qualidade, em microrregiões da Região do Cerrado Mineiro, que ressaltam características
particulares no sabor e valorizam o trabalho do cooperado na geração e continuidade da
qualidade da bebida. O café da Edição do Produtor é uma edição limitada e, por isso, conta
com vários fornecedores de grãos para este produto ao longo do ano. A edição oferece o café
nas versões Torrado e Moído e em Grão que podem ser apreciados ou adquiridos na
Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor ou através da loja virtual acessando o site:
www.dulcerrado.com.br.
As fotos do lançamento e vídeo com o Produtor podem ser visualizadas no endereço
eletrônico: www.facebook.com/dulcerradocafesespeciaisdoprodutor e mais informações sobre o
café Edição do Produtor podem ser encontradas no site: www.dulcerrado.com.br.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Café: BM&FBovespa divulga novas características de embalagens para entrega física
Agência Estado
11/01/2016
A BM&FBovespa emitiu Ofício Circular no qual
informa as novas características de embalagens para
entrega física dos contratos futuros de café arábica,
para certificação e formação dos lotes, dos grãos tipo
4/5 e 6/7. A medida vale a partir de 1º de fevereiro de
2016. A bolsa salienta que as embalagens poderão
"ser utilizadas para entrega de lotes dos contratos vincendos a contar de março de 2016".
Segundo a BM&FBovespa, "não serão autorizados lotes formados por diferentes tipos de big
bags, por diferentes tipos de sacaria ou parte em sacaria e parte em big bags".
Conforme o ofício, a partir de 1º de fevereiro de 2016, "não serão mais admitidos cafés, para
classificação e certificação, embalados em big bags com dimensões iguais a 90 cm de largura,
90 cm de comprimento e 1,90 m de altura, sem permitida apenas a entrega de lotes já
certificados nessas big bags".
De acordo com o comunicado, serão aceitos cafés em sacas novas nacionais de juta, "não
viajadas, tipo 2J ou 3J, de primeira qualidade, em perfeito estado de conservação, costuradas
à máquina, bem identificáveis, com peso mínimo de 520 g e 3% de tolerância, isentas de
hidrocarbonetos e tratadas com óleo vegetal". Outro tipo de embalagem autorizada são sacas
novas nacionais de tecido de polipropileno, "não viajadas, de primeira qualidade, em perfeito
estado de conservação, costuradas à máquina, bem identificáveis, com peso mínimo de 520 g
e 3% de tolerância, e sem odores".
A BM&FBovespa vai aceitar, ainda, big bags, em ótimo estado de conservação, podendo ser
retornáveis, com capacidade igual a 1.200 kg líquidos, formadas por tecido de polipropileno,
travado, com dimensões iguais a 1,08 m de largura, 1,08 m de comprimento e 1,40 m de altura,
e peso mínimo de 3 kg e máximo de 3,7 kg.
Vietnã: exportação de café de janeiro deve avançar com preços pressionados
Agência Estado
11/01/2016
As exportações de café pelo Vietnã em janeiro devem avançar em relação ao mês anterior. A
avaliação é que os produtores locais estão liberando mais estoques atualmente, para fazer
caixa para o ano-novo do país, Têt (Festival do Primeiro Dia), que é comemorado em fevereiro.
O aumento temporário da oferta pressiona os preços locais. "Produtores estão vendendo mais
este mês porque eles precisam de dinheiro para o feriado e também para compra de
fertilizantes, mesmo com os preços estando abaixo do que eles queriam", afirmou Tranc Duc
Tho, executivo-chefe do Duc Nguyen Coffee. Segundo ele, as exportações devem atingir 170
mil toneladas em janeiro (2,83 milhões de sacas de 60 kg), acima das 130 mil toneladas (2,17
milhões de sacas) do mês passado.
Os produtores vietnamitas, os principais de robusta no mundo, estavam até então segurando
os estoques à espera de valores mais remuneradores. Eles esperam agora preços de pelo
menos 35 mil dong por quilo (US$ 1,56), abaixo dos 40 mil dong (US$ 1,79) por quilo pedidos
no mês passado. Atualmente, a cotação média paga ao produtor é de 33,30 mil dong (US$
1,48). "Eu tenho de vender agora, mas vou fazer isso moderadamente apenas para ter algum
dinheiro para o Têt", afirmou o produtor Nguyen Van Chinh. Chinh disse ter colhido 4 mil
toneladas (66,7 mil sacas) de café para a safra 2015/16, em sua propriedade de 1 hectare. Ele
disse ainda que deve liberar mais estoque após o feriado para financiar a compra de insumos,
independentemente do valor pago.
De acordo com o governo do Vietnã, as exportações de café pelo país recuaram 24,3% no ano
passado para 1,28 milhão de toneladas (21,3 milhões de sacas). Fonte: Dow Jones Newswires.