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CLIPPING – 03/06/2016
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Semana: CNC busca soluções para as questões trabalhistas no campo
P1 / Ascom CNC
03/06/2016
Presidente do CNC se reúne com ministro Ronaldo Nogueira para buscar soluções às questões
trabalhistas no campo
TRABALHO ANÁLOGO A ESCRAVO — O
presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro,
reuniu-se, no dia 30 de maio, com o ministro
do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo
Nogueira, e com o Secretário de Inspeção do
Trabalho da Pasta, Paulo Sérgio de Almeida,
para apresentar aos representantes do
Governo Federal as dificuldades que o setor
agropecuário, e o cafeeiro principalmente,
com a competição desleal por parte dos
outros países, já que o Brasil cria suas
legislações com exigências muito superiores às de seus concorrentes, elevando os custos dos
produtores nacionais.
Explicamos que, ao tempo em que elevamos nossos gastos ao cumprirmos as legislações
ambiental e trabalhista mais rígidas do mundo, infelizmente não observamos, por parte das
certificadoras internacionais, o reconhecimento por esse trabalho, haja vista que ignoram a
realidade diferenciada e, dessa maneira, um Vietnã — segundo maior produtor mundial de café
—, uma Indonésia, uma Colômbia, os países produtores da América Central e da África, que
não possuem nenhuma legislação ambiental ou social, têm seus produtos certificados dentro
do conceito de suas leis, sendo, portanto concorrentes do Brasil com um custo infinitamente
menor.
Além disso, elucidamos que os grandes consumidores mundiais de café, Estados Unidos e
Europa, têm seus mercados preferenciais. Os norte-americanos priorizam os frutos de
Colômbia e América Central, por questões geopolíticas, ao passo que os europeus têm maior
aproximação com os africanos. Frente a isso, justificamos que precisamos cuidar da produção
e do comércio dos cafés brasileiros, de forma que não sejam ainda mais prejudicados por
regras criadas pelo próprio Governo.
A esse respeito, o presidente do CNC comentou que alguns atos do Ministério do Trabalho têm
prejudicado o setor cafeeiro, a exemplo da criação da “lista suja” do trabalho escravo, que tem
sido utilizada de forma inescrupulosa por organizações não governamentais (ONGs)
internacionais, as quais agem com interesses comerciais velados visando a limitar o acesso do
café brasileiro aos principais mercados consumidores.
Essas ONGs têm denegrido a imagem da cafeicultura nacional perante o mundo,
generalizando casos pontuais de descumprimento da legislação trabalhista para todo um setor,
o que motivou, por parte dos grandes importadores e torrefadoras, uma cobrança indevida em
função da utilização distorcida da lista suja do trabalho escravo. A deputada federal Érika
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Kokay (PT-DF) e o deputado federal Padre João (PT-MG), inclusive, querem expor ainda mais
esse lamentável relatório em audiência pública.
Frente a isso, Silas Brasileiro frisou a necessidade das normas trabalhistas passarem por um
aperfeiçoamento para se adequarem à realidade do campo. Especificamente em relação à
Portaria Interministerial Nº 4/2016, chamamos a atenção para os pontos que precisam de
revisão no tocante à possibilidade de celebração de termo de ajustamento de conduta (TAC):
(i) “renúncia a qualquer medida, na esfera administrativa ou judicial, que vise a
impugnação, invalidação ou afastamento da eficácia dos efeitos legais dos autos de
infração lavrados na ação fiscal em que foi constatado trabalho análogo ao de escravo”.
O CNC é favorável à possibilidade de celebração do TAC, desde que não seja cerceado
o direito de defesa do autuado;
(ii) “contratação de trabalhadores egressos de programa de qualificação nos moldes
previstos no inciso V do art. 6º, em quantidade equivalente a, no mínimo, 3 (três) vezes o
número de trabalhadores encontrados em condições análogas às de escravo pela
Inspeção do Trabalho”;
(iii) “custeio de programa cujo objetivo seja o diagnóstico de vulnerabilidades em
comunidades identificadas como fornecedoras de mão de obra explorada em condições
análogas às de escravo, seguido da adoção de medidas para a superação de tais
vulnerabilidades, como progresso educacional e implementação de ações favorecendo o
acesso a programas públicos e o desenvolvimento de alternativas de geração de renda
de acordo com as vocações econômicas locais, incluindo a estruturação de economia
familiar sustentável”, que nos parece uma medida que visa a garantir fluxo de recursos
para as ONGs que atuam na área.
O ministro Ronaldo Nogueira demonstrou sensibilidade frente ao exposto pelo presidente do
CNC e afirmou que a equipe do Ministério do Trabalho desenvolverá um estudo sobre a
Portaria Interministerial Nº 4/2016. O titular do MTPS acrescentou, ainda, que o objetivo dessa
avaliação não é deixar de cumprir a função fiscalizadora, mas, sim, incluir componentes para
tornar esse processo mais construtivo e pedagógico.
O secretário Paulo Sérgio de Almeida considerou que a referida portaria está aprimorada em
relação a suas versões anteriores, principalmente no tocante à ampliação da capacidade de
defesa dos empregadores, haja vista que, a partir de agora, o fiscal terá que gerar um auto de
infração único para caracterizar a situação de presença de trabalho em condições análogas a
escravo, o que deverá facilitar a defesa dos empregadores.
No que tange à necessidade de adequação das normas trabalhistas à realidade da cafeicultura,
defendida pelo presidente executivo do CNC, o secretário considerou importante o
estreitamento do diálogo entre os auditores fiscais do trabalho e os produtores de café, para
que ambos troquem conhecimento sobre o arcabouço do aspecto legal e o cotidiano da
atividade. Por fim, Almeida sugeriu a criação de fóruns regionais para promover o diálogo entre
fiscais e cafeicultores, citando que essa foi uma experiência bem sucedida para conscientizar
os fiscais do trabalho sobre a realidade dos produtores de cana de açúcar no Estado do Rio de
Janeiro.
O ministro Ronaldo Nogueira encerrou a audiência reforçando que está sempre disposto a
ouvir e que o objetivo de sua gestão é reduzir as tensões existentes com o setor produtivo.
Reforçou, também, que a equipe do MTPS avaliará a questão da Portaria Interministerial Nº
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4/2016 e, como encaminhamento, determinou que o secretário de Inspeção do Trabalho
contate as fiscalizações regionais para iniciar os trâmites necessários para a criação dos fóruns
de diálogo entre fiscais e cafeicultores, nas diferentes regiões produtoras.
MODERFROTA PARA CAFÉ — Na reunião ordinária de 31 de maio, o Conselho Monetário
Nacional (CMN) aprovou uma série de ajustes nas normas dos programas do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre as quais uma que confirma a
informação passada pelo CNC no balanço semanal de 6 de maio (veja em
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=12095) envolvendo os recursos do Programa de
Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras
(Moderfrota).
Com o ajuste realizado, o limite foi elevado de R$ 40 mil para R$ 320 mil para os mutuários no
ano agrícola. É válido recordar que o Conselho Nacional do Café teve atuação direta e
fundamental para a aprovação do orçamento total dessa linha de crédito, atendendo a uma
demanda, em especial, dos cafeicultores do Espírito Santo.
Havíamos levado o pleito à ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e, recentemente, ao atual
ministro Blairo Maggi, que foi muito sensível a nossas considerações. Essa aprovação foi
fundamental para que os produtores possam investir em maquinários e, consequentemente,
ampliarem a qualidade do café brasileiro, possibilitando a conquista de novos e a ampliação
dos já consolidados mercados.
Essa linha de crédito possibilita a aquisição de (i) itens novos, isoladamente ou não: tratores e
implementos associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, equipamentos para
preparo, secagem e beneficiamento de café e máquinas agrícolas autopropelidas para
pulverização e adubação, sendo itens novos, isoladamente ou não; e (ii) itens usados: tratores
e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, isolados ou associados
com sua plataforma de corte, máquinas agrícolas autopropelidas para pulverização e
adubação, plantadeiras usadas e semeadoras usadas com idade máxima de 5 anos, revisados
e com certificado de garantia emitido por concessionário autorizado.
IMPORTAÇÃO DE CAFÉ — Após um intenso trabalho das lideranças da produção brasileira,
encabeçados pelo CNC e pela Comissão Nacional do Café da CNA, aliados à Frente
Parlamentar da Agropecuária (FPA), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, 31 de maio, o Projeto de Decreto
Legislativo (PDC) 81/15, que susta Instrução Normativa (IN 6/15) do Ministério da Agricultura
com regras para a importação de grãos de café arábica do Peru.
Embasados nos posicionamentos conduzidos por CNC e CNA, os parlamentares
argumentaram que a instrução provocaria prejuízos para a cafeicultura brasileira, pois permitia
a importação de grãos do Peru em condições diferenciadas de cultivo das observadas no
Brasil. O autor do PDC 81/15, deputado Max Filho, destacou, como defesa do projeto, que “a
cafeicultura nacional enfrenta uma séria crise decorrente do excesso de ofertas, que resultaram
em mais de duas temporadas de preços abaixo do custo de produção”.
MERCADO — Embora não existam alterações significativas nos fundamentos do mercado de
café, as condições climáticas no Brasil favoreceram a inclinação positiva das cotações futuras
da commodity nos últimos dias.
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As chuvas nas principais regiões produtoras brasileiras aumentaram as preocupações quanto à
possibilidade de perda de qualidade e rendimento da safra 2016/17. Segundo a Somar
Meteorologia, um bloqueio atmosférico tem mantido frentes frias e áreas de instabilidade sobre
o cinturão produtor de arábica, por isso a ocorrência das precipitações fortes e frequentes
sobre o sul de Minas Gerais, São Paulo e norte do Paraná nesta semana.
Em relação ao mercado cambial brasileiro, o cenário político continua sendo importante fator de
influência da precificação da moeda norte-americana. Ontem, o dólar comercial foi cotado a R$
3,5875, acumulando desvalorização de -0,6% em relação à última sexta-feira.
Na ICE Futures US, o vencimento julho do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,23
por libra-peso, com alta de 170 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. O
vencimento julho do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o
pregão de ontem a US$ 1.656 por tonelada, com valorização de US$ 16 na comparação com a
sexta passada.
No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$
460,72/saca e a R$ 387,94/saca, respectivamente, com variação de 1,5% e –0,04% em relação
ao fechamento da semana antecedente.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Financiamento para compra de maquinário de café aumenta para R$ 320 mil
Mapa - Assessoria de comunicação social
02/06/2016
Inez De Podestà
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o reajuste de R$ 40 mil para R$ 320 mil do
limite de financiamento para aquisição de equipamentos de preparo, secagem e
beneficiamento do grãos. A resolução, dessa terça-feira (31/05), está incluída no Programa de
Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras
(Moderfrota), dentro do Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, que entra em vigor no dia 1º de
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julho.
Para o Wilson Vaz de Araújo, coordenador-geral de Crédito Rural do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), sem investimentos em máquinas de beneficiamento do café
não seria possível elevar a qualidade do grão. Araújo explica que o limite de R$ 40 mil para
essa finalidade foi fixado nos primeiros anos de vigência do Moderfrota.
“Nesses últimos anos, novas tecnologias foram desenvolvidas, elevando o padrão e o custo
desses maquinários, de maneira a atender a boas práticas produtivas que objetivam um
produto final diferenciado, fundamentais na cafeicultura e, sobretudo, na conquista de
mercados”, salientou o coordenador geral de Crédito Rural.
LCA
Outra medida aprovada pelo CMN é a revisão dos recursos captados por meio da emissão de
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). O direcionamento para a aplicação em operações de
crédito rural corresponde a 35% do valor apurado. Essa medida pode promover o
direcionamento da LCA para o agronegócio em até R$ 21 bilhões.
Desse total, explicou Araújo, “no mínimo 40% devem ser aplicados em operações de custeio
rural a taxas de juros de até 12,75% ao ano; e até 60% a juros de mercado”.
Abimaq: aumento de recursos do Moderfrota estimulará investimentos no setor
Agência Estado
03/06/2016
Clarice Couto
A alteração do limite de financiamento de equipamentos para o setor cafeeiro, de R$ 40 mil
para R$ 320 mil por ano agrícola no programa Moderfrota, trará um efeito positivo para o setor
e estimulará investimentos em novos equipamentos. A opinião é do presidente da Câmara
Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria
de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos. A medida foi anunciada ontem
à noite, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Conforme o CMN, os recursos poderão ser utilizados para a aquisição de equipamentos de
preparo, secagem e beneficiamento de café e também de pulverizadores autopropelidos, de
qualquer tamanho e capacidade.
"Para as indústrias de máquinas voltadas ao setor de café e também para o cafeicultor, a
medida trará um grande impacto. O efeito será imediato, de 60 a 90 dias", declarou Bastos ao
Broadcast Agro. Neste prazo, acrescentou, as empresas já terão tido tempo de promover
campanhas de divulgação de seus produtos, aproveitando a facilidade de financiamento. Ele
não soube estimar, entretanto, o potencial incremento nas vendas resultante da alteração.
No médio e longo prazos, a medida também deve estimular o aumento dos investimentos em
novos modelos de máquinas para o setor. "Ninguém investiria se não houvesse valor
compatível para a aquisição dos produtos", explicou. A fabricação das máquinas contempladas
pela medida do CMN é concentrada em quatro ou cinco empresas, de acordo com o executivo.
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Colheita na região da Minasul, no sul de MG, está no máximo em 10%
Agência SAFRAS
03/06/2016
Lessandro Carvalho
A colheita da safra de 2016 de café na região de
atuação da Minasul (Cooperativa dos
Cafeicultores da Zona deVarginha), que fica no
sul de Minas Gerais, está bem no início,
chegando no máximo a 10%. A afirmação é do
gerente do Departamento Técnico da cooperativa, Adriano Rabelo.
Segundo o gerente, a colheita está dentro do normal para o período,
mas as chuvas estão atrapalhando o andamento dos trabalhos. Choveu na semana passada e
está chovendo também esta semana na região, paralisando a colheita.
“As chuvas estão acima da média em maio”, comenta. De qualquer forma, a expectativa é de
que o grosso dos trabalhos ocorra entre junho e agosto.
Para Rabelo, o rendimento desta safra e o tamanho dos grãos vai ser normal, após dois anos
seguidos abaixo. “Não faltou água e as lavouras estão bem nutridas”, observa. Na região de
atuação da Minasul, ele diz esperar uma produção 10% superior a do ano passado.
Até agora a cooperativa recebeu 12.000 sacas da safra que está sendo colhida. A expectativa
é de recebimento este ano de 1,1 milhão de sacas,contra 800 mil sacas do ano passado. Além
da safra maior, o aumento no recebimento se deve a ampliação da área de abrangência da
cooperativa, com novos cooperados.
CEPEA: comercialização de café segue lenta no Brasil
Cepea/Esalq USP
03/06/2016
As negociações envolvendo tanto o café arábica quanto o robusta no Brasil
seguem lentas. Produtores estão atentos à colheita e poucos lotes de cafés
têm sido disponibilizados no mercado interno. Nessa quarta-feira, 1º, o
Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto
em São Paulo, fechou a R$ 458,16/sc, alta de 1,2% em relação à quarta-feira
anterior, 25. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima
fechou a R$ 389,45/saca de 60 kg na quarta-feira, elevação de 0,45% em relação à quarta
anterior.
Segundo dados divulgados pela Conab, o Brasil deve produzir 49,67 milhões de sacas de 60
kg de café beneficiado (arábica e robusta) na temporada 2016/17, alta de 15% em relação à
safra anterior (2015/16), segundo a Conab. Desse total, 40,27 milhões de sacas seriam de
arábica (expressivo crescimento de 25,6% em relação à temporada passada) e 9,4 milhões de
sacas, de robusta (queda 16%).
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Agentes consultados pelo Cepea acreditam que a produção de arábica deve superar a
estimativa da Conab, fundamentados nos excelentes rendimentos registrados nas lavouras de
arábica, sobretudo no Sul e Cerrado Mineiros. Já produtores de robusta acreditam em safra
ainda inferior. (Fonte: Cepea –www.cepea.esalq.usp.br)
MDIC: Brasil embarca 2,168 milhões de sacas em maio; receita cai 27,6%
Agência Estado
03/06/2016
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de maio (21 dias úteis) alcançou 2.167,8 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma diminuição de 17,6% em relação a igual mês do ano
passado (2.630,4 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 27,6% no
período, para US$ 314,6 milhões em comparação com US$ 434,5 milhões registrados em maio
de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex),
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com abril passado, a exportação de café em maio apresenta redução de
2,9% em termos de volume - em abril os embarques somaram 2.232,2 mil sacas. A receita
cambial foi 3,35% menor, considerando faturamento de US$ 325,5 milhões em abril passado.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 9% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 12.329,2 mil de sacas
de janeiro a maio deste ano, ante 13.544,1 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita
cambial apresentou forte queda de 26,7%. O País faturou US$ 1.806,1 milhão, em comparação
com US$ 2.463,3 milhão nos primeiros cinco meses de 2015.
Bureau destaca propriedades funcionais de alimentos e bebidas agregadas ao café
Embrapa Café
03/06/2016
Lucas Tadeu Ferreira
Destaques do Relatório Internacional de Tendências do Café
do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da
Universidade Federal de Lavras – UFLA, incluem
propriedades funcionais encontradas em alimentos e bebidas
que estão sendo agregadas ao café por grandes empresas
em vários países. Para o Bureau, "A esfera dos alimentos
funcionais que propõem um ganho em saúde e
funcionalidades benéficas para quem os consome ganha
força e passa a englobar o segmento de cafés".
A edição do mês de maio de 2016 do Relatório Internacional
de Tendências do Café (Vol. 5 – Nº 4) cita casos e exemplos
de grandes empresas que atuam em vários países e que
vêm apostando há alguns anos no ramo dos alimentos e
bebidas funcionais com a utilização do café nas suas linhas
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de produção. Alguns exemplos são citados nesse documento do Bureau, o qual está disponível
na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa
Café.
Tais exemplos de bebidas à base de café incluem, entre outros, bebidas antioxidantes, bebidas
geladas, cafés de alto teor proteico, prometendo, por exemplo, harmonizar um efeito energético
com a sensação de saciedade, que contribuem tanto para o ganho de energia em atividades
diárias quanto para a perda de peso. E mais: probióticos adicionados ao café com suas
respectivas propriedades benéficas à saúde digestiva associadas à saúde da pele e à
imunidade. Ainda como exemplo menciona um café gelado infundido com probióticos veganos
e fibras destinadas a contribuir com o funcionamento do intestino e da saúde do sistema
imunológico. Assim, vale a pena conferir esse tópico do Relatório intitulado CAFÉS
FUNCIONAIS.
O formato padrão de análise das tendências do café adotado pelo Bureau de Inteligência
contempla quatro seções: PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, CAFETERIAS e INSIGHTS. Na seção
PRODUÇÃO de café, são feitas considerações gerais e análises da atuação e participação de
grandes empresas do setor e também de governos de países da América Central, no caso a
Costa Rica; América do Sul - Colômbia e Brasil; África - Sudão do Sul, Etiópia e Quênia; e
China - Ásia. Tais considerações e análises incluem principalmente questões relacionadas a
variações climáticas, financiamentos ao setor, desenvolvimento de novas cultivares de café
resistentes e/ou tolerantes à seca e a pragas e doenças, entre outros.
Em relação à INDÚSTRIA, o Bureau enfatiza que "As constantes pressões ambientalistas
sobre os efeitos nocivos das cápsulas no meio ambiente têm levado as empresas a
pensarem em alternativas que atendam aos princípios de sustentabilidade. Marcas já
consolidadas no mercado precisam reinventar seus produtos para garantir uma maior aceitação
do consumidor. Em contrapartida, outros empreendedores encaram a situação como
oportunidade para desenvolver e ofertar produtos diferenciados, como é o caso de
empresas especializadas na criação de cápsulas reutilizáveis". Essa seção também aborda
várias estratégias comerciais e de promoção e marketing de grandes empresas em muitos
países para tentarem consolidar e conquistar novos mercados.
A seção CAFETERIAS do Relatório destaca que as "Grandes redes buscam a expansão de
seus negócios em mercados internacionais, seja para diversificação da fonte de receitas ou do
risco das operações e/ou atuação em mercados não saturados e mais promissores". Menciona
ainda que várias empresas citadas no documento, que atuam no ramo das cafeterias, estão
expandindo seus negócios nos continentes africano, asiático, europeu e norte-americano.
Nas conclusões dos INSIGHTS, o Relatório finaliza as suas análises preconizando para que as
corporações que atuam no setor cafeeiro devam também proporcionar algum retorno à
comunidade na qual estão inseridas, e, ainda, adotar práticas sustentáveis que evitem danos
ao meio ambiente. Adicionalmente, recomenda que programas de contratação e capacitação
de funcionários estabeleçam fortes laços com estes colaboradores e com a comunidade em
geral. E alerta que o cuidado com a reciclagem de resíduos e uso racional de água e energia
também auxiliam na redução dos custos da operação, permitindo assim mais investimentos em
outras áreas essenciais ao setor.
O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do
Café, da UFLA, instituição fundadora do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa
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Café, faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura
Brasileira", executado no âmbito do Consórcio e financiado pelo Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Tem como
objetivo monitorar, analisar e difundir informações, indicadores e tendências relevantes para a
competitividade da cafeicultura, bem como propor soluções estratégicas para o setor. As
edições do Relatório estão disponíveis no portal da Ufla e no Observatório do Café.
Para saber mais sobre as propriedades funcionais e nutracêuticas do café, acesse os
documentos Café & Saúde Humana e também Cartas Médicas Café & Saúde disponíveis na
seção “Publicações sobre café e portfólio de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café” do
Observatório do Café.
InovaCafé e Epamig promovem minicursos juntos na Expocafé 2016
CCCMG
03/06/2016
Fonte: Ascom InovaCafé com informações Epamig
Será realizada nos dias 8, 9 e 10 de junho a 19ª edição da Expocafé. A feira acontece no
Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) no
município de Três Pontas (MG). Participam desta edição mais de 130 empresas que irão
apresentar tecnologias, como maquinário em geral, secadores, tratores, roçadeiras,
adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o
setor. O evento deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e
prospectados, com expectativa de público de cerca de 20 mil visitantes.
Parceiras de longo data, a Epamig e Agência de Inovação do Café (InovaCafé) vão apresentar
doze palestras e minicursos ministrados por profissionais e estudantes da Universidade Federal
de Lavras (UFLA) e pesquisadores da Epamig no pavilhão tecnológico da Expocafé.
Com temas voltados para a cafeicultura, estudantes que participam dos núcleos de estudos:
Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas
Daninhas e Alelopatia (GHPD); Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumos
de Café (QI Café), Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café), Núcleo de Estudos
em Máquinas Agrícolas e Portáteis (Nemaport), Bureau de Inteligência Competitiva do Café e a
Gestora em Inovação do Café e Barista da InovaCafé, Helga Andrade, serão responsáveis por
uma ampla programação de palestras durante os três dias de evento.
Além disso, os cafeicultores terão a oportunidade de participar de duas dinâmicas de campo
sobre a implantação da lavoura com o uso do polímero hidrorretentor e o uso de açúcar na
recuperação de cafeeiro intoxicada por herbicidas, ambas serão oferecidas nos dias 8 e 9 de
junho. As inscrições para os minicursos e dinâmica de campo são gratuitas e devem ser feitas
no local do evento.
SIMPÓSIO DE MECANIZAÇÃO
No dia 7 de junho, a programação da feira terá início com o 7º Simpósio de Mecanização da
Lavoura Cafeeira, na Tenda de Eventos da Expocafé. O evento, que reúne pesquisadores,
professores, técnicos, produtores e estudantes, terá como tema desta edição “Manejo para a
cafeicultura de precisão”.
10. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Serão oito palestras com assuntos relacionados à gestão da informação do campo, potencial
das novas cultivares de café, manejo mecanizado e sustentável da lavoura de café, além de
inovações em colheita mecanizada. As inscrições para o 7º Simpósio de Mecanização da
Lavoura Cafeeira serão feitas no local e custam R$ 100 para profissionais e R$ 50 para
estudantes (com apresentação da carteira). Informações: (35) 3829-1194.
Café: adido do USDA estima aumento de 4,9% na safra 2016/17 do Peru
Agência SAFRAS
03/06/2016
Lessandro Carvalho
A produção de café total do Peru em 2016/17 (abril/março) deverá ficar em
3,2 milhões de sacas de 60 quilos, com aumento de 4,9% no comparativo
com a safra 2015/16, apontada em 3,05 milhões de sacas. A estimativa é
do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O
Peru produz apenas café arábica.
Para o adido do USDA, o consumo no Peru em 2016/17 deverá permanecer em 170 mil sacas.
As exportações totais do país deverão subir 5,2% em 2016/17, passando de 2,876 para 3,025
milhões de sacas. Os estoques finais de café da temporada 2016/17 estão projetados em 13
mil sacas apenas, contra 8 mil sacas em 2015/16.