1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 1º/07/2014
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CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Junho de 2014
CNC - Assessoria Técnica / P1
1º/07/2014
- Sem alteração nos fundamentos, análises técnicas ditam o comportamento das cotações.
Em meio a especulações sobre o tamanho das perdas na safra do Brasil e a condições climáticas
favoráveis à colheita nas principais regiões produtoras do País, os preços futuros do café arábica
apresentaram tendência de queda em junho. Porém, a desvalorização foi menos acentuada em
relação à registrada no mês anterior.
Sem alterações nos seus fundamentos, as cotações do mercado continuam sendo norteadas pela
análise técnica. Em relação à evolução da colheita da safra brasileira, o Conselho Nacional do Café
(CNC), por meio de pesquisa junto às cooperativas associadas, estima que entre 35% e 40% dos
grãos foram colhidos até o final de junho.
O vencimento setembro do Contrato C da ICE Futures US encerrou o mês a US$ 1,7510 por libra-
peso, com queda acumulada de 480 pontos. Os fechamentos diários variaram entre os limites de US$
1,68 e US$ 1,82 e a cotação média de junho, de US$ 1,74, foi 39,6% superior à do mesmo período
de 2013.
O saldo líquido comprado dos fundos de investimento apresentou discreta redução em relação ao
mês passado, porém esses agentes continuam fortemente comprados. Em 24 de junho, a Commodity
Futures Trading Comission (CTFC) informou que os fundos de investimento mantinham no mercado
futuro e de opções de café arábica da ICE Futures US saldo líquido comprado de 39.054 lotes, ante
os 39.482 lotes do final de maio.
Já os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York diminuíram 47,6 mil sacas, encerrando o
mês em 2,5 milhões de sacas. Esse volume é 9% inferior ao registrado em junho de 2013, quando
eram contabilizadas 2,74 milhões de sacas.
Por sua vez, o mercado futuro do café robusta seguiu tendência oposta à dos preços do arábica
negociados em Nova York. No acumulado de junho, as cotações do contrato 409 da Liffe, com
vencimento em setembro de 2014, apresentaram valorização de US$ 60, encerrando o mês a US$
2.016 por tonelada. A cotação média de junho, de US$ 1.967/t, foi 9,5% superior à do mesmo período
do ano passado.
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Em função da valorização das cotações do robusta em relação às do arábica, a arbitragem entre as
Bolsas de Londres e Nova York apresentou tendência de estreitamento, atingindo US$ 0,8 no final do
mês, na comparação com os US$ 0,9 registrados no último dia de maio.
Também em junho, os estoques certificados monitorados pela NYSE Liffe continuaram se
recuperando, atingindo 1,12 milhão de sacas no final do mês, ante as 855 mil sacas registradas nos
últimos dias de maio. Mesmo assim, os estoques se encontram em patamar 44% inferior ao apurado
no mesmo período do ano anterior.
O mercado doméstico brasileiro permaneceu com pouca liquidez nos negócios. Os indicadores do
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon
encerraram o mês com variação de -0,1% e 1,9%, respectivamente, cotados a R$ 401,77 por saca e
a R$ 237,14 por saca.
No mercado cambial, o real valorizou-se em relação ao dólar em junho. A moeda norte-americana
encerrou o mês em R$ 2,21, com queda acumulada de 1,3%. O desempenho negativo da economia
dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano, que apresentou contração mais forte do que a
estimada pelos analistas, e a decisão do Banco Central do Brasil de estender seu programa de
intervenção diária no câmbio até dezembro estimularam essa tendência.
Em relação à política cafeeira, em junho foi publicada a Resolução do Banco Central do Brasil n
o
4.340, que alterou os encargos financeiros e o direcionamento de capital para as Linhas de
Financiamento ao Amparo de Recursos do FUNCAFÉ, em 2014. O Quadro abaixo resume as
alterações trazidas pela Resolução.
* Material elaborado pela Assessoria Técnica do CNC.
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Medidas anunciadas pelo Funcafé atendem parcialmente às demandas do setor
Canal Rural – RuralBR
26/06/2014
Setor cafeeiro recebeu bem as medidas do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé) publicadas na quarta, dia 25, no
Diário Oficial da União, mas o montante disponibilizado ainda não
resolve o principal problema do setor: o endividamento dos
produtores que já passa de R$ 2 bilhões.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro,
diz que as medidas atendem parcialmente a demanda dos
produtores e há grande preocupação em relação à próxima safra,
por conta da seca prolongada. (Exibido em: 26/06/2014)
Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17788.
Funcafé libera recursos para agentes financeiros
Assessoria de Comunicação Social MAPA
1º/07/2014
Esther Caldas
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
assinou contratos com nove agentes financeiros para repasses
de recursos totalizando R$ 895 milhões, liberados pelo Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), sob gestão do
Departamento do Café da Secretaria de Produção e
Agroenergia.
Os recursos financiarão as operações de custeio (R$ 315 milhões), estocagem (R$ 397 milhões) e
aquisição do café (FAC - R$ 183 milhões) aprovadas pela Resolução do Conselho Monetário
Nacional (CMN) nº 4.325/14. Os extratos dos contratos assinados com bancos e cooperativas foram
publicados em edições do Diário Oficial da União (DOU) nos dias 20 e 27 junho, respectivamente.
Os agentes financeiros contratados são: Banco BPN Brasil Banco Múltiplo S.A; Banco Bradesco S.A;
Banco Safra S.A; Banco Votorantim S.A; Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais
(Crediminas); Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo (Central ES); Cooperativa de Crédio
de Livre Admissão da Região de Alpinópolis (Credialp); Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do
Sudoeste de MG e Nordeste de SP (Agrocredi); e Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Patrocínio (Coopacredi).
Veja tabela com repasses no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17786.
Café: OIC informa que exportação mundial cai 5,6% em maio
Agência Estado
1º/07/2014
A exportação mundial de café apresentou queda de 5,6% em maio
passado, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram
embarcadas 9,62 milhões de sacas de 60 kg ante 10,19 milhões de
sacas em maio de 2013. A informação é da Organização Internacional
do Café (OIC), divulgada hoje.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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A exportação mundial nos oito primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a maio de 2014)
apresentou redução de cerca de 3,9% em comparação com os oito primeiros meses do período
anterior.
Nos últimos 12 meses encerrados em maio de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,90
milhões de sacas, em comparação com volume de 69,13 milhões de sacas no ano anterior. O
embarque de robusta no período foi de 39,98 milhões de sacas, em comparação com 43,05 milhões
de sacas.
Secex: exportação de café verde soma 2,622 milhões de sacas em junho
Agência Safras
1º/07/2014
Lessandro Carvalho
As exportações brasileiras de café em grão obtiveram receita de US$ 498,9
milhões em junho, com média diária de US$ 24,9 milhões em 20 dias úteis. O
volume embarcado totalizou 2,622 milhões de sacas de 60 quilos, com média
diária de 131,1 mil sacas. O preço médio foi de US$ 190,30 por saca em junho. Os
dados foram divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Em maio de 2014, o Brasil havia obtido receita de US$ 503,7 milhões - média de US$ 24,0 milhões,
através das exportações de 2,692 milhões de sacas de café, com média diária de 128,2 mil sacas. O
preço médio ficara em US$ 187,10 por saca. Na comparação entre junho de 2014 e maio de 2014, as
exportações de café subiram 4,0% no valor médio diário e avançaram 2,3% na quantidade média
diária, enquanto o preço médio subiu 1,7%.
Em junho do ano passado, a receita das exportações de café havia somado US$ 339,0 milhões
(média diária de US$ 17,0 milhões), e o volume embarcado chegara a 2,083 milhões de sacas (média
de 104,2 mil sacas/dia), com preço médio de US$ 162,70 por saca. Houve, portanto, em junho de
2014, um incremento de 47,2% em receita média diária e aumento de 25,8% na quantidade média
diária embarcada no comparativo com junho de 2013. O preço médio diário nas exportações em
junho de 2014 foi 16,9% superior ao de junho de 2013.
Funcafé libera R$ 800 mil para cafeicultura em MG
Assessoria de Comunicação Social MAPA
1º/07/2014
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG) firmaram parceria no valor de R$ 800 mil com o
objetivo de apoiar a realização das etapas do Circuito Mineiro de Cafeicultura em 2014 e 2015, além
de atividades para a qualificação de extensionistas e de cafeicultores mineiros. A iniciativa visa
promover o desenvolvimento da atividade cafeeira em mais de 500 municípios mineiros produtores de
café.
A qualificação contará também com a distribuição de materiais sobre a cadeia produtiva do café e
visitas técnicas de extensionistas da Emater/MG. A intenção é orientar os cafeicultores no aspecto
produtivo, social, econômico e ambiental acerca das atividades que executam.
A secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, ressalta a importância da iniciativa. “Minas
Gerais responde por 53,89% da produção brasileira de café e gera mais de 4 milhões de empregos
diretos e indiretos, o que mostra sua importância não só econômica, mas também social para o
estado e o Brasil. Esta parceria buscará melhorar a qualidade de produção e aumentar a
produtividade, além de diminuir os custos de produção e ampliar a renda dos cafeicultores”.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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As etapas em 2014 do Circuito Mineiro de Cafeicultura serão realizadas em 13 municípios de MG:
Três Pontas; Paraguaçu; Andradas; Nova Resende; Guaxupé; Ouro Fino; Pedralva; Lavras; Campo
Belo; Carmo da Cachoeira; Passos; Claraval e Boa Esperança. Em 2015, está prevista a realização
de 30 eventos em municípios a serem definidos em janeiro de 2015. O Circuito levará informações
técnicas aos participantes e possibilitará a integração entre agricultores, técnicos, lideranças
municipais, universidades, institutos federais, instituições de pesquisa, cooperativas, indústria e
comércio desta cadeia produtiva, mediante palestras e/ou demonstrações técnicas.
As demais atividades incluirão a realização de cursos de capacitação sobre gestão da implantação,
produção, colheita, processamento, armazenamento e comercialização de café para 160
extensionistas da Emater/MG, que com os conhecimentos adquiridos promoverão três assistências
técnicas para cerca de 6.200 cafeicultores, totalizando 18.600 visitas de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER). E, ainda, serão produzidos e disponibilizados materiais técnicos e folhetos
aos cafeicultores, abordando temas como implantação de cafezais, manejo de cafezais em produção,
colheita e preparo, boas práticas ambientais na cafeicultura, distúrbios fisiológicos, pragas e doenças
do cafeeiro, entre outros.
Café: área colhida no Paraná chega a 35% na safra 2014, diz Deral
Agência Safras
1º/07/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
35 por cento até o dia 30 de junho, com avanço de oito pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 23 de junho.
O Deral indica que serão colhidas apenas 31.330 toneladas (522 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 925
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 44 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 40 por cento delas, e as demais 16 por cento são consideradas como
ruins. Já há um índice de 79 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto 21
por cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança nove por cento até 30 de junho, contra sete por cento na semana anterior.