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CLIPPING – 1º/08/2014
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CNC – Balanço semanal de 28/07 a 1º/08/2014
P1 / Ascom CNC
1º/08/2014
— CMN autoriza formalização da renegociação da dívida do setor, embasada na Resolução nº 4.289,
até 31 de outubro.
NOVO PRAZO PARA RESOLUÇÃO Nº 4.289 — O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou,
em reunião ordinária realizada ontem, que seja concedido prazo até 31/10/2014 para a formalização
da renegociação prevista na Resolução nº 4.289, de 2013, mantidas as demais condições ali
previstas.
Essa medida, apesar de tomada com atraso, coroa o intenso trabalho realizado pelo Conselho
Nacional do Café e pela Comissão Nacional do Café da CNA, junto ao Governo Federal, para que os
produtores que não puderam se enquadrar na primeira oportunidade — o prazo anterior expirou em
15 de julho deste ano —, por falta de recursos, possam formalizar a repactuação de seu passivo
financeiro por cinco anos até o final de outubro.
A Resolução nº 4.289 autorizou a renegociação das parcelas com vencimento no período de
1º/7/2013 a 30/6/2014 das operações de crédito rural contratadas até 10/01/2014, vinculadas a
lavouras de café arábica. Para ter acesso à repactuação, o mutuário deveria manifestar interesse
junto à instituição financeira credora até 31/1/2014.
ATENÇÃO AO MERCADO — Nesta semana, com a colheita se aproximando de 60% e a clara
necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg, experimentamos uma
reação substancial dos preços no mercado cafeeiro, refletindo uma safra brasileira mais baixa que o
especulado.
Ao tempo em que o CNC reitera que não orienta o produtor quanto ao momento para a venda do
café, deixando essa escolha conforme a avaliação de cada um, também menciona que é necessário
o cafeicultor brasileiro ter ciência de seus custos de produção, interpretar as oportunidades que o
mercado oferece e realizar vendas à medida que entender que gerem renda em relação a seus
gastos.
O CNC cita, também, que as reações ocorridas nos preços ao longo desta semana não são
surpreendentes, haja vista que surgem como consequência dos intensos impactos ocasionados pelo
veranico de 75 dias que assolou o cinturão produtor brasileiro no começo do ano, o qual, além de
impactar as condições fenológicas das plantas para a safra atual, também ocasionará quebra
relevante no ciclo produtivo de 2015.
MERCADO — As chuvas dos últimos dias nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre as
cotações futuras do café arábica. Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a
preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado
sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros.
A perspectiva de redução dos estoques de café do Brasil foi outro fator que estimulou o aumento das
cotações internacionais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de
café estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. Frente ao
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consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e às exportações da ordem de 33 milhões de
sacas, a tendência é de significativa redução dos estoques, já que as safras 2014/15 e 2015/16
sofrerão quebra devido às condições climáticas adversas.
Segundo o especialista em futuros do Citigroup, Sterling Smith, sucessivos relatórios de cooperativas
de café e órgãos do Brasil indicam uma produção menor este ano e o mercado está percebendo que
haverá uma safra seriamente comprometida. O CNC acredita que a produção do País fique próxima a
40 milhões de sacas em 2014, mesmo número esperado para 2015. Esses volumes serão
ocasionados pelo impacto do veranico ocorrido no começo deste ano.
Com base nisso, o vencimento setembro do contrato C negociado na Bolsa de Nova York acumulou
valorização de 1.590 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,9505 por libra-peso.
Seguindo a tendência de Nova York, os preços futuros do robusta negociados na Liffe acumularam
alta de US$ 88 até a quinta-feira. O fechamento do vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a
US$ 2.104 por tonelada. O spread setembro/novembro continua invertido, com o primeiro mais
valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto prazo.
Com a valorização das cotações internacionais e do dólar, os preços domésticos do café
apresentaram alta, aquecendo os negócios nos últimos dias. Os indicadores do Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados,
ontem, a R$ 431,89/saca e a R$ 251,90/saca, respectivamente, com variação de 8,5% e 2,3% no
acumulado da semana.
Devido ao clima de otimismo em relação à recuperação da economia norte-americana, o dólar
valorizou-se 1,9% em relação ao real, desde a última sexta-feira. A cotação de ontem foi de R$
2,2699. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 4% no segundo trimestre, melhor
resultado desde o terceiro trimestre de 2013.
Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um corte de
US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$ 35 bilhões
para US$ 25 bilhões. Essa decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares no
mercado.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
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CMN: produtores de café arábica terão novo prazo para formalizar renegociação de dívida
Agência Estado
1º/08/2014
Laís Alegretti e Victor M. Alves
O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o prazo
para formalização da renegociação de parcelas de
financiamentos rurais para produtores de café arábica. O
prazo, que terminava em 15 de julho deste ano, foi
estendido até 31 de outubro. Segundo o Ministério da
Fazenda, a mudança foi feita a pedido do Ministério da
Agricultura e dos bancos.
No fim do ano passado, o governo autorizou a renegociação de parcelas com vencimento entre julho
de 2013 e junho de 2014 de parcelas contratadas até 10 de janeiro de 2014. Para ter acesso à
renegociação, o mutuário teve que manifestar interesse junto ao banco até 31 de janeiro deste ano.
Segundo o secretário-adjunto de Política Agrícola da Secretaria de Política Econômica do Ministério
da Fazenda, João Rabelo, cerca de 80% já fizeram a formalização. "Mas um grupo pequeno, seja
pela seca que atrasou o plantio ou seja por problemas operacionais com o banco, perdeu a data de
15 de julho", explicou.
Café: Citi Futures reduz estimativa da safra do Brasil para 41,75 mi/scs
Agência Safras
1º/08/2014
Fábio Rübenich
O banco Citi Futures reduziu sua estimativa para a produção de café 2014/15 do
Brasil para 41,75 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 44,25 milhões de sacas
estimadas em abril. O especialista em mercado da instituição, Sterling Smith,
comentou que o ajuste foi efetuado por conta das perdas provocadas por podas e
também por queda das cerejas nos cafezais.
Já a próxima temporada é uma questão ainda mais grave, disse Smith. Tem ocorrido floradas
prematuras, que reduzirão a produção. "Para o próximo ano, uma safra menor do que 40 milhões de
sacas parece inevitável neste ponto", frisou. As informações partem da Bloomberg.
Café: exportações mundiais recuam 0,1% em junho, aponta OIC
Agência Safras
1º/08/2014
Fábio Rübenich
As exportações dos países membros da Organização Internacional do Café (OIC)
totalizaram 9.188.638 sacas de 60 quilos em junho, nono mês da safra mundial
2013/14 (outubro/setembro), queda de 0,15 por cento contra as 9.203.027 sacas
registradas no mesmo mês de 2013. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira
pela entidade sediada em Londres.
As exportações acumuladas dos primeiros nove meses da temporada 2013/14 caíram 3,5 por cento
em relação ao mesmo período de 2012/13, totalizando 81,82 milhões de sacas, ante 84,769 milhões
de sacas.
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As exportações de café arábica nos doze meses até maio totalizaram 68,92 milhões de sacas, ante
69,31 milhões de sacas do mesmo período de 2012/13. Os embarques de robusta ficaram em 39,68
milhões de sacas, contra 42,33 milhões de sacas.
Conforme a OIC, o Brasil exportou 2,858 milhões de sacas de café em junho, contra as 2,357 milhões
de sacas do mesmo mês de 2013, elevação de 21 por cento.
Café: déficit global em 2014/15 pode ser o maior em quase 10 anos, diz OIC
Agência Estado
1º/08/2014
O déficit global de café na próxima
temporada pode ser o maior em quase uma
década, refletindo a queda de produção no
Brasil, disse nesta quinta-feira Mauricio
Galindo (foto: reprodução Flickr OIC), diretor de operações da Organização
Internacional do Café (OIC).
A demanda pode superar a produção pela primeira vez em três anos na
temporada 2014/15, que começa em 1º de outubro. Segundo Galindo, o
déficit pode atingir entre 8 milhões e 10 milhões de sacas, o que seria a
maior diferença desde o ciclo 2005/06. "Não há dúvida de que haverá um
déficit", disse Galindo, acrescentando que a temporada atual deverá
terminar com um pequeno excedente.
Uma forte seca castigou as lavouras brasileiras no começo deste ano, reduzindo o tamanho e a
qualidade dos grãos de café. De acordo com produtores, a estiagem deve ter consequências
negativas também para a próxima safra.
Companhias como Starbucks e J.M. Smucker elevaram seus preços neste ano com a alta do café no
mercado futuro. A perspectiva de oferta apertada pode impulsionar ainda mais os preços futuros e do
varejo, segundo analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Café: produção maior na Colômbia não deve evitar déficit de arábica
Agência Estado
1º/08/2014
O aumento da produção de café arábica na Colômbia será insuficiente para compensar as safras
menores da variedade em outros países da América Latina, segundo a Associação Nacional de Café
da Guatemala (Anacafé).
Entre outubro e junho, as exportações de arábica por países latino-americanos, excluindo-se o Brasil,
estão 3% abaixo do volume registrado no mesmo período da temporada anterior, informou a
associação. As exportações da Colômbia cresceram 27% no período, mas as da Guatemala
recuaram 13%, as de Honduras, 13%, e as de El Salvador, mais de 50%.
Além disso, a forte estiagem nas regiões de cultivo do Brasil no começo do ano deve afetar a
produção total do País na próxima temporada, levando a um déficit global de até 10 milhões de
sacas, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). Segundo especialistas, os cortes
nas projeções para a safra brasileira são baseados quase inteiramente em uma forte queda na
produção de arábica.
"A produção na Colômbia está aumentando, mas não vai chegar a 15 milhões de sacas", disse
Mauricio Galindo, diretor de operações da OIC. "Não vai ser possível compensar a perda de safra
brasileira."
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Com a alta recente dos preços do arábica, o prêmio desta variedade sobre o robusta se ampliou para
100 cents por libra-peso, a maior diferença desde o começo de maio. Em 2011, quando os preços do
arábica chegaram ao maior nível em 14 anos, algumas torrefadoras elevaram a proporção de robusta
em seus blends. Agora, isso pode voltar a ocorrer.
Para Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group, os preços do arábica podem
chegar a US$ 220 cents/lb ainda neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.
Café: Deral aponta colheita da safra 2014 em 76% no Paraná
Agência Safras
1º/08/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
76 por cento até o dia 28 de julho, com avanço de oito pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 21 de julho.
O Deral indica que serão colhidas apenas 30.865 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 911
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 47 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 36 por cento delas, e as demais 17 por cento são consideradas ruins.
Já há um índice de 92 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto oito por
cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança 21 por cento até 28 de julho, contra 18 por cento na semana anterior.
Cafezal podado necessita de fungicida de solo
Fundação Procafé
1º/08/2014
J.B. Matiello e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
Lucas Franco e José Renato Dias, engenheiros agrônomos da Fazendas Sertãozinho
O uso de podas em cafezais se expandiu muito nos últimos anos. Antes era uma prática adotada
como exceção, hoje é quase uma regra.
Isto por que a poda, agora, vem sendo indicada não só para recuperar as plantas de café, mas,
principalmente, para facilitar e tornar mais econômico o manejo dos tratos e a colheita.
No uso das podas, especialmente as mais drásticas, a redução da ramagem provoca uma morte
significativa das raízes finas das plantas, devido elas ficarem com seu suprimento de reservas
reduzido, que antes vinha da folhagem eliminada pela poda. E como quem não come não cresce,
sendo as raízes a boca das plantas, a sua redução se reflete na recuperação das plantas podadas.
Neste ponto, entra o que diz o título da matéria. Quando se utiliza a poda em cafeeiros é muito
importante usar produtos que estimulam a recomposição rápida do sistema radicular das plantas.
Nesse objetivo, os fungicidas triazóis específicos, via solo, se tornam quase obrigatórios.
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A pesquisa, em diversos trabalhos, já demonstrou o efeito hormonal, paralelo, de ativos como o
Triadimenol, o Cyproconazole e o Flutriafol, aumentando o sistema radicular fino do cafeeiro.
No uso prático, em extensas áreas podadas e em diferentes regiões, também temos observado que a
utilização destes fungicidas, nas formulações para a via solo, no pós-poda, vem se mostrando de
excelente resultado na brotação e vigor dos cafeeiros. Parece até que a aplicação fungicida
suplementa e faz um efeito semelhante ao da própria adubação. Alem disso, com a falta ou baixa
produção das plantas podadas, no ano seguinte à poda, a aplicação via solo tem se mostrado
suficiente para o controle da ferrugem.
Aplicações de formulações que combinam fungicidas/inseticidas de solo podem também ser usadas,
especialmente se houver, simultaneamente, problemas com pragas.
Cafeeiros podados, como estes, no caso por esqueletamento, se recuperam mais rápido com o uso
de fungicidas de solo.
Organismos recomendam impulso a sistema de alerta contra ferrugem do café
IICA Brasil
1º/08/2014
Lúcio Costi
Um aviso conjunto de diversos organismos internacionais recomenda
que os países da América Central deem maior impulso ao Sistema
Regional de Alerta Precoce (Sistema Regional de Alerta Temprana,
ou SRAT, no original em espanhol). As instituições reunidas na Costa
Rica apontaram que desta forma será possível responder a tempo ao
avanço da ferrugem do café (foto: Embrapa), além de incorporar
informações sobre outras pragas e prevenir efeitos econômicos e
ambientes da enfermidade dos cafezais.
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O SRAT faz parte o Programa Integrado de Combate a la Roya del Café, promovido pelo Instituto
Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Programa Cooperativo Regional para el
Desarrollo Tecnológico y Modernización de la Cafeicultura (Promecafé), entre outras organizações,
desde 2003. A iniciativa também incentiva a pesquisa sobre novas variedades de café resistentes a
doenças, com o objetivo de manter a produção estável na América Central e assegurar a qualidade
do grão produzido na região, que é referência no mercado internacional.
O alerta foi divulgado em reunião na sede central do IICA, em San Jose, na Costa Rica, por
organizações do setor cafeeiro da América Central, organismos de cooperação técnica e financeira.
Os representantes das instituições presentes no evento também concordaram em dar continuidade
ao programa por meio do Plano de Ação 2014-2015. O documento prioriza o manejo integrado da
ferrugem do café, a atenção às populações vulneráveis e o desenvolvimento de capacidades
institucionais na América Central e no Caribe.
O Programa Integrado de Combate à Ferrugem do Café é uma das ações de um acordo firmado
entre ministros da Agricultura da região e está previsto na Declaração de Chefes de Estado e de
Governo dos países do Sistema de Integração Centro-americana (Sica), assinados em fevereiro de
2013 para o enfrentamento da crise provocada pela doenças na região.
Doença é sintoma de problemas do setor na região
O IICA é responsável pela Secretaria Executiva do Promecafé. Armando García, que ocupa o cargo,
disse que “a ferrugem do café é um sintoma dos problemas do setor cafeeiro nos países da região,
que demanda atenção integral e estratégica. Com o Plano de Ação, pretendemos resolver
deficiências estruturais, mas também enfrentar as consequências da doença”. Segundo ele, a
iniciativa permitirá mitigar os efeitos da ferrugem e diminuir o impacto da doença na segurança
alimentar e nutricional da região.
O Plano, preparado pelo IICA, Promecafé e Conselho Agropecuário Centro-americano (CAC), dá
impulso a ações que facilitem soluções imediatas para os produtores e permitam a sustentabilidade
econômica, social e ambiental da cultura. Também participam da iniciativa, a Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA), Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), World
Coffee Research (WCR), Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), Bando
Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina (Cepal),
Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (Catie) e a Secretaria do Conselho Agropecuário
Centro-americano (Secac), entre outras.
Estrangeiros concluem curso de café em Santos (SP)
A Tribuna
1º/08/2014
Lucas Krempel
Sete japoneses, um vietnamita, um taiwanês, um suíço e oito brasileiros receberam certificações da
Associação Comercial de Santos (ACS), após a conclusão do Curso de Classificação e Degustação
de Café. A marca de dez estrangeiros na 56.ª edição comprova o reconhecimento internacional de
um dos principais centros de formação do setor cafeeiro no mundo.
Na cerimônia de entrega dos certificados, a japonesa Yoko Yataka, da empresa UCC Ueshima,
destacou a importância de participar do curso em Santos. “Foi uma oportunidade de conhecer novas
pessoas, aprender mais sobre café. Como trabalho na indústria de café, tinha a intenção de melhorar
o meu conhecimento. É bastante valorizado porque no Japão se consome muito o café brasileiro. O
fato de estar aqui é muito proveitoso”.
Yoko mostrou muita desenvoltura durante a cerimônia. Assumiu a função de porta-voz dos japoneses
e até discursou em português. Agradeceu a organização do curso, os professores e transmitiu o
sentimento de aprovação dos seus compatriotas.
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Natural de Taguaí, no Interior de São Paulo, o médico Luiz Saulo Gabriel afirma que pretende investir
na profissão após a conclusão do curso na ACS. “Já tenho meu trabalho, mas me interessei muito por
essa área. Gostaria de acrescentar essas funções no meu dia a dia”.
Candido Mattar Ribeiro Filho, um dos professores do curso, disse que bateu o recorde de degustação
nessa edição. “Foram mais de 763 xícaras provadas nas últimas semanas”. Além de Ribeiro Filho, o
curso de Classificação e Degustação também teve como professor o especialista Nilton Ribeiro.
Para traduzir as aulas do português para o japonês e vice-versa, os alunos contaram com a tradutora
Sayoko Nakai. O curso foi supervisionado pelo presidente da Associação Comercial de Santos,
Roberto Clemente Santini, e pela coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da
ACS, Evelyse Lopes.
O Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos teve início em
1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às
exigências do mercado e criar oportunidades de negócios. Desde então, mais de 800 alunos já foram
habilitados.
Gosto dos coreanos por bom café se intensifica
CaféPoint
1º/08/2014
Reportagem do Quartz (http://qz.com) / Tradução por Juliana Santin
Para uma nação de consumidores históricos de chá, os coreanos estão agora adorando
seu café e eles preferem cada vez mais produtos de boa qualidade. O Serviço
Alfandegário da Coreia disse que 120.000 toneladas de café foram importadas pela
Coreia em 2013, 7% a mais que no ano anterior, tornando esse país no sétimo maior
importador do mundo.
Porém, os dados também mostram que as importações de café processado – que incluem café
instantâneo – caíram no ano passado, mas as importações de grãos torrados e não torrados usados
para fazer café fresco em casa e pelas cafeterias como Starbucks aumentaram. No ano passado, as
importações de café aumentaram em 7% com relação ao ano anterior e de grãos torrados cresceram
em quase 14%, mas as importações de café processado caíram em 22%, disse o serviço.
No começo desse ano, o Jornal Quartz reportou que os coreanos bebiam 0,329 xícaras de café por
dia, tornando o país o maior consumidor de café per capita da Ásia, depois de Filipinas e Cingapura
(os países do norte da Europa são os maiores consumidores de café do mundo, bebendo mais de
uma xícara em média).
Não surpreende que agora os coreanos adorem seu café. Seul tem 284 Starbucks – o maior número
do mundo e sete a mais que a cidade de Nova York, que tem 277 lojas. A companhia dos Estados
Unidos celebrou seu 15o aniversário na Coreia na semana passada e nesse tempo, ajudou a
transformar os hábitos dos jovens do país.
A Coreia do Sul tem, no total, 650 Starbucks servindo 300.000 clientes por dia, disse o presidente da
empresa no país. A Coreia do Sul também está inovando nas formas que está beneficiando um país
cuja capital é a cidade mais conectada do mundo. A Starbucks na Coreia em março foi a primeira do
mundo a introduzir um sistema de pedido por smathphone, Siren Order, onde os clientes podem pedir
e pagar o café em seus telefones antes de chegar na loja. O café está mudando a cultura também.
Os membros das equipes coreanas usam seus apelidos em inglês em seus crachás ao invés de seu
posto de trabalho.
“A estratégia é que o gosto por café é o mesmo globalmente, mas os consumidores podem beber
esse café em uma área onde há um sentido da cultura coreana”, disse Lee Seock-koo da Starbucks.
Até agora, essa estratégia continua dando resultados.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 1º/08/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC – Balanço semanal de 28/07 a 1º/08/2014 P1 / Ascom CNC 1º/08/2014 — CMN autoriza formalização da renegociação da dívida do setor, embasada na Resolução nº 4.289, até 31 de outubro. NOVO PRAZO PARA RESOLUÇÃO Nº 4.289 — O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em reunião ordinária realizada ontem, que seja concedido prazo até 31/10/2014 para a formalização da renegociação prevista na Resolução nº 4.289, de 2013, mantidas as demais condições ali previstas. Essa medida, apesar de tomada com atraso, coroa o intenso trabalho realizado pelo Conselho Nacional do Café e pela Comissão Nacional do Café da CNA, junto ao Governo Federal, para que os produtores que não puderam se enquadrar na primeira oportunidade — o prazo anterior expirou em 15 de julho deste ano —, por falta de recursos, possam formalizar a repactuação de seu passivo financeiro por cinco anos até o final de outubro. A Resolução nº 4.289 autorizou a renegociação das parcelas com vencimento no período de 1º/7/2013 a 30/6/2014 das operações de crédito rural contratadas até 10/01/2014, vinculadas a lavouras de café arábica. Para ter acesso à repactuação, o mutuário deveria manifestar interesse junto à instituição financeira credora até 31/1/2014. ATENÇÃO AO MERCADO — Nesta semana, com a colheita se aproximando de 60% e a clara necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg, experimentamos uma reação substancial dos preços no mercado cafeeiro, refletindo uma safra brasileira mais baixa que o especulado. Ao tempo em que o CNC reitera que não orienta o produtor quanto ao momento para a venda do café, deixando essa escolha conforme a avaliação de cada um, também menciona que é necessário o cafeicultor brasileiro ter ciência de seus custos de produção, interpretar as oportunidades que o mercado oferece e realizar vendas à medida que entender que gerem renda em relação a seus gastos. O CNC cita, também, que as reações ocorridas nos preços ao longo desta semana não são surpreendentes, haja vista que surgem como consequência dos intensos impactos ocasionados pelo veranico de 75 dias que assolou o cinturão produtor brasileiro no começo do ano, o qual, além de impactar as condições fenológicas das plantas para a safra atual, também ocasionará quebra relevante no ciclo produtivo de 2015. MERCADO — As chuvas dos últimos dias nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre as cotações futuras do café arábica. Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros. A perspectiva de redução dos estoques de café do Brasil foi outro fator que estimulou o aumento das cotações internacionais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de café estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. Frente ao
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e às exportações da ordem de 33 milhões de sacas, a tendência é de significativa redução dos estoques, já que as safras 2014/15 e 2015/16 sofrerão quebra devido às condições climáticas adversas. Segundo o especialista em futuros do Citigroup, Sterling Smith, sucessivos relatórios de cooperativas de café e órgãos do Brasil indicam uma produção menor este ano e o mercado está percebendo que haverá uma safra seriamente comprometida. O CNC acredita que a produção do País fique próxima a 40 milhões de sacas em 2014, mesmo número esperado para 2015. Esses volumes serão ocasionados pelo impacto do veranico ocorrido no começo deste ano. Com base nisso, o vencimento setembro do contrato C negociado na Bolsa de Nova York acumulou valorização de 1.590 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,9505 por libra-peso. Seguindo a tendência de Nova York, os preços futuros do robusta negociados na Liffe acumularam alta de US$ 88 até a quinta-feira. O fechamento do vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 2.104 por tonelada. O spread setembro/novembro continua invertido, com o primeiro mais valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto prazo. Com a valorização das cotações internacionais e do dólar, os preços domésticos do café apresentaram alta, aquecendo os negócios nos últimos dias. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 431,89/saca e a R$ 251,90/saca, respectivamente, com variação de 8,5% e 2,3% no acumulado da semana. Devido ao clima de otimismo em relação à recuperação da economia norte-americana, o dólar valorizou-se 1,9% em relação ao real, desde a última sexta-feira. A cotação de ontem foi de R$ 2,2699. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 4% no segundo trimestre, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2013. Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$ 35 bilhões para US$ 25 bilhões. Essa decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares no mercado. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CMN: produtores de café arábica terão novo prazo para formalizar renegociação de dívida Agência Estado 1º/08/2014 Laís Alegretti e Victor M. Alves O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o prazo para formalização da renegociação de parcelas de financiamentos rurais para produtores de café arábica. O prazo, que terminava em 15 de julho deste ano, foi estendido até 31 de outubro. Segundo o Ministério da Fazenda, a mudança foi feita a pedido do Ministério da Agricultura e dos bancos. No fim do ano passado, o governo autorizou a renegociação de parcelas com vencimento entre julho de 2013 e junho de 2014 de parcelas contratadas até 10 de janeiro de 2014. Para ter acesso à renegociação, o mutuário teve que manifestar interesse junto ao banco até 31 de janeiro deste ano. Segundo o secretário-adjunto de Política Agrícola da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, cerca de 80% já fizeram a formalização. "Mas um grupo pequeno, seja pela seca que atrasou o plantio ou seja por problemas operacionais com o banco, perdeu a data de 15 de julho", explicou. Café: Citi Futures reduz estimativa da safra do Brasil para 41,75 mi/scs Agência Safras 1º/08/2014 Fábio Rübenich O banco Citi Futures reduziu sua estimativa para a produção de café 2014/15 do Brasil para 41,75 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 44,25 milhões de sacas estimadas em abril. O especialista em mercado da instituição, Sterling Smith, comentou que o ajuste foi efetuado por conta das perdas provocadas por podas e também por queda das cerejas nos cafezais. Já a próxima temporada é uma questão ainda mais grave, disse Smith. Tem ocorrido floradas prematuras, que reduzirão a produção. "Para o próximo ano, uma safra menor do que 40 milhões de sacas parece inevitável neste ponto", frisou. As informações partem da Bloomberg. Café: exportações mundiais recuam 0,1% em junho, aponta OIC Agência Safras 1º/08/2014 Fábio Rübenich As exportações dos países membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 9.188.638 sacas de 60 quilos em junho, nono mês da safra mundial 2013/14 (outubro/setembro), queda de 0,15 por cento contra as 9.203.027 sacas registradas no mesmo mês de 2013. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela entidade sediada em Londres. As exportações acumuladas dos primeiros nove meses da temporada 2013/14 caíram 3,5 por cento em relação ao mesmo período de 2012/13, totalizando 81,82 milhões de sacas, ante 84,769 milhões de sacas.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As exportações de café arábica nos doze meses até maio totalizaram 68,92 milhões de sacas, ante 69,31 milhões de sacas do mesmo período de 2012/13. Os embarques de robusta ficaram em 39,68 milhões de sacas, contra 42,33 milhões de sacas. Conforme a OIC, o Brasil exportou 2,858 milhões de sacas de café em junho, contra as 2,357 milhões de sacas do mesmo mês de 2013, elevação de 21 por cento. Café: déficit global em 2014/15 pode ser o maior em quase 10 anos, diz OIC Agência Estado 1º/08/2014 O déficit global de café na próxima temporada pode ser o maior em quase uma década, refletindo a queda de produção no Brasil, disse nesta quinta-feira Mauricio Galindo (foto: reprodução Flickr OIC), diretor de operações da Organização Internacional do Café (OIC). A demanda pode superar a produção pela primeira vez em três anos na temporada 2014/15, que começa em 1º de outubro. Segundo Galindo, o déficit pode atingir entre 8 milhões e 10 milhões de sacas, o que seria a maior diferença desde o ciclo 2005/06. "Não há dúvida de que haverá um déficit", disse Galindo, acrescentando que a temporada atual deverá terminar com um pequeno excedente. Uma forte seca castigou as lavouras brasileiras no começo deste ano, reduzindo o tamanho e a qualidade dos grãos de café. De acordo com produtores, a estiagem deve ter consequências negativas também para a próxima safra. Companhias como Starbucks e J.M. Smucker elevaram seus preços neste ano com a alta do café no mercado futuro. A perspectiva de oferta apertada pode impulsionar ainda mais os preços futuros e do varejo, segundo analistas. Fonte: Dow Jones Newswires. Café: produção maior na Colômbia não deve evitar déficit de arábica Agência Estado 1º/08/2014 O aumento da produção de café arábica na Colômbia será insuficiente para compensar as safras menores da variedade em outros países da América Latina, segundo a Associação Nacional de Café da Guatemala (Anacafé). Entre outubro e junho, as exportações de arábica por países latino-americanos, excluindo-se o Brasil, estão 3% abaixo do volume registrado no mesmo período da temporada anterior, informou a associação. As exportações da Colômbia cresceram 27% no período, mas as da Guatemala recuaram 13%, as de Honduras, 13%, e as de El Salvador, mais de 50%. Além disso, a forte estiagem nas regiões de cultivo do Brasil no começo do ano deve afetar a produção total do País na próxima temporada, levando a um déficit global de até 10 milhões de sacas, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). Segundo especialistas, os cortes nas projeções para a safra brasileira são baseados quase inteiramente em uma forte queda na produção de arábica. "A produção na Colômbia está aumentando, mas não vai chegar a 15 milhões de sacas", disse Mauricio Galindo, diretor de operações da OIC. "Não vai ser possível compensar a perda de safra brasileira."
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Com a alta recente dos preços do arábica, o prêmio desta variedade sobre o robusta se ampliou para 100 cents por libra-peso, a maior diferença desde o começo de maio. Em 2011, quando os preços do arábica chegaram ao maior nível em 14 anos, algumas torrefadoras elevaram a proporção de robusta em seus blends. Agora, isso pode voltar a ocorrer. Para Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group, os preços do arábica podem chegar a US$ 220 cents/lb ainda neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires. Café: Deral aponta colheita da safra 2014 em 76% no Paraná Agência Safras 1º/08/2014 Fábio Rübenich Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge 76 por cento até o dia 28 de julho, com avanço de oito pontos porcentuais em relação à última atualização, de 21 de julho. O Deral indica que serão colhidas apenas 30.865 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em 2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares (recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 911 quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare). As condições são consideradas boas para 47 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é classificado como médio para 36 por cento delas, e as demais 17 por cento são consideradas ruins. Já há um índice de 92 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto oito por cento ainda está em frutificação. As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas. O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café já comercializada alcança 21 por cento até 28 de julho, contra 18 por cento na semana anterior. Cafezal podado necessita de fungicida de solo Fundação Procafé 1º/08/2014 J.B. Matiello e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé Lucas Franco e José Renato Dias, engenheiros agrônomos da Fazendas Sertãozinho O uso de podas em cafezais se expandiu muito nos últimos anos. Antes era uma prática adotada como exceção, hoje é quase uma regra. Isto por que a poda, agora, vem sendo indicada não só para recuperar as plantas de café, mas, principalmente, para facilitar e tornar mais econômico o manejo dos tratos e a colheita. No uso das podas, especialmente as mais drásticas, a redução da ramagem provoca uma morte significativa das raízes finas das plantas, devido elas ficarem com seu suprimento de reservas reduzido, que antes vinha da folhagem eliminada pela poda. E como quem não come não cresce, sendo as raízes a boca das plantas, a sua redução se reflete na recuperação das plantas podadas. Neste ponto, entra o que diz o título da matéria. Quando se utiliza a poda em cafeeiros é muito importante usar produtos que estimulam a recomposição rápida do sistema radicular das plantas. Nesse objetivo, os fungicidas triazóis específicos, via solo, se tornam quase obrigatórios.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A pesquisa, em diversos trabalhos, já demonstrou o efeito hormonal, paralelo, de ativos como o Triadimenol, o Cyproconazole e o Flutriafol, aumentando o sistema radicular fino do cafeeiro. No uso prático, em extensas áreas podadas e em diferentes regiões, também temos observado que a utilização destes fungicidas, nas formulações para a via solo, no pós-poda, vem se mostrando de excelente resultado na brotação e vigor dos cafeeiros. Parece até que a aplicação fungicida suplementa e faz um efeito semelhante ao da própria adubação. Alem disso, com a falta ou baixa produção das plantas podadas, no ano seguinte à poda, a aplicação via solo tem se mostrado suficiente para o controle da ferrugem. Aplicações de formulações que combinam fungicidas/inseticidas de solo podem também ser usadas, especialmente se houver, simultaneamente, problemas com pragas. Cafeeiros podados, como estes, no caso por esqueletamento, se recuperam mais rápido com o uso de fungicidas de solo. Organismos recomendam impulso a sistema de alerta contra ferrugem do café IICA Brasil 1º/08/2014 Lúcio Costi Um aviso conjunto de diversos organismos internacionais recomenda que os países da América Central deem maior impulso ao Sistema Regional de Alerta Precoce (Sistema Regional de Alerta Temprana, ou SRAT, no original em espanhol). As instituições reunidas na Costa Rica apontaram que desta forma será possível responder a tempo ao avanço da ferrugem do café (foto: Embrapa), além de incorporar informações sobre outras pragas e prevenir efeitos econômicos e ambientes da enfermidade dos cafezais.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O SRAT faz parte o Programa Integrado de Combate a la Roya del Café, promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Programa Cooperativo Regional para el Desarrollo Tecnológico y Modernización de la Cafeicultura (Promecafé), entre outras organizações, desde 2003. A iniciativa também incentiva a pesquisa sobre novas variedades de café resistentes a doenças, com o objetivo de manter a produção estável na América Central e assegurar a qualidade do grão produzido na região, que é referência no mercado internacional. O alerta foi divulgado em reunião na sede central do IICA, em San Jose, na Costa Rica, por organizações do setor cafeeiro da América Central, organismos de cooperação técnica e financeira. Os representantes das instituições presentes no evento também concordaram em dar continuidade ao programa por meio do Plano de Ação 2014-2015. O documento prioriza o manejo integrado da ferrugem do café, a atenção às populações vulneráveis e o desenvolvimento de capacidades institucionais na América Central e no Caribe. O Programa Integrado de Combate à Ferrugem do Café é uma das ações de um acordo firmado entre ministros da Agricultura da região e está previsto na Declaração de Chefes de Estado e de Governo dos países do Sistema de Integração Centro-americana (Sica), assinados em fevereiro de 2013 para o enfrentamento da crise provocada pela doenças na região. Doença é sintoma de problemas do setor na região O IICA é responsável pela Secretaria Executiva do Promecafé. Armando García, que ocupa o cargo, disse que “a ferrugem do café é um sintoma dos problemas do setor cafeeiro nos países da região, que demanda atenção integral e estratégica. Com o Plano de Ação, pretendemos resolver deficiências estruturais, mas também enfrentar as consequências da doença”. Segundo ele, a iniciativa permitirá mitigar os efeitos da ferrugem e diminuir o impacto da doença na segurança alimentar e nutricional da região. O Plano, preparado pelo IICA, Promecafé e Conselho Agropecuário Centro-americano (CAC), dá impulso a ações que facilitem soluções imediatas para os produtores e permitam a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cultura. Também participam da iniciativa, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), World Coffee Research (WCR), Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (Catie) e a Secretaria do Conselho Agropecuário Centro-americano (Secac), entre outras. Estrangeiros concluem curso de café em Santos (SP) A Tribuna 1º/08/2014 Lucas Krempel Sete japoneses, um vietnamita, um taiwanês, um suíço e oito brasileiros receberam certificações da Associação Comercial de Santos (ACS), após a conclusão do Curso de Classificação e Degustação de Café. A marca de dez estrangeiros na 56.ª edição comprova o reconhecimento internacional de um dos principais centros de formação do setor cafeeiro no mundo. Na cerimônia de entrega dos certificados, a japonesa Yoko Yataka, da empresa UCC Ueshima, destacou a importância de participar do curso em Santos. “Foi uma oportunidade de conhecer novas pessoas, aprender mais sobre café. Como trabalho na indústria de café, tinha a intenção de melhorar o meu conhecimento. É bastante valorizado porque no Japão se consome muito o café brasileiro. O fato de estar aqui é muito proveitoso”. Yoko mostrou muita desenvoltura durante a cerimônia. Assumiu a função de porta-voz dos japoneses e até discursou em português. Agradeceu a organização do curso, os professores e transmitiu o sentimento de aprovação dos seus compatriotas.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Natural de Taguaí, no Interior de São Paulo, o médico Luiz Saulo Gabriel afirma que pretende investir na profissão após a conclusão do curso na ACS. “Já tenho meu trabalho, mas me interessei muito por essa área. Gostaria de acrescentar essas funções no meu dia a dia”. Candido Mattar Ribeiro Filho, um dos professores do curso, disse que bateu o recorde de degustação nessa edição. “Foram mais de 763 xícaras provadas nas últimas semanas”. Além de Ribeiro Filho, o curso de Classificação e Degustação também teve como professor o especialista Nilton Ribeiro. Para traduzir as aulas do português para o japonês e vice-versa, os alunos contaram com a tradutora Sayoko Nakai. O curso foi supervisionado pelo presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini, e pela coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da ACS, Evelyse Lopes. O Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos teve início em 1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às exigências do mercado e criar oportunidades de negócios. Desde então, mais de 800 alunos já foram habilitados. Gosto dos coreanos por bom café se intensifica CaféPoint 1º/08/2014 Reportagem do Quartz (http://qz.com) / Tradução por Juliana Santin Para uma nação de consumidores históricos de chá, os coreanos estão agora adorando seu café e eles preferem cada vez mais produtos de boa qualidade. O Serviço Alfandegário da Coreia disse que 120.000 toneladas de café foram importadas pela Coreia em 2013, 7% a mais que no ano anterior, tornando esse país no sétimo maior importador do mundo. Porém, os dados também mostram que as importações de café processado – que incluem café instantâneo – caíram no ano passado, mas as importações de grãos torrados e não torrados usados para fazer café fresco em casa e pelas cafeterias como Starbucks aumentaram. No ano passado, as importações de café aumentaram em 7% com relação ao ano anterior e de grãos torrados cresceram em quase 14%, mas as importações de café processado caíram em 22%, disse o serviço. No começo desse ano, o Jornal Quartz reportou que os coreanos bebiam 0,329 xícaras de café por dia, tornando o país o maior consumidor de café per capita da Ásia, depois de Filipinas e Cingapura (os países do norte da Europa são os maiores consumidores de café do mundo, bebendo mais de uma xícara em média). Não surpreende que agora os coreanos adorem seu café. Seul tem 284 Starbucks – o maior número do mundo e sete a mais que a cidade de Nova York, que tem 277 lojas. A companhia dos Estados Unidos celebrou seu 15o aniversário na Coreia na semana passada e nesse tempo, ajudou a transformar os hábitos dos jovens do país. A Coreia do Sul tem, no total, 650 Starbucks servindo 300.000 clientes por dia, disse o presidente da empresa no país. A Coreia do Sul também está inovando nas formas que está beneficiando um país cuja capital é a cidade mais conectada do mundo. A Starbucks na Coreia em março foi a primeira do mundo a introduzir um sistema de pedido por smathphone, Siren Order, onde os clientes podem pedir e pagar o café em seus telefones antes de chegar na loja. O café está mudando a cultura também. Os membros das equipes coreanas usam seus apelidos em inglês em seus crachás ao invés de seu posto de trabalho. “A estratégia é que o gosto por café é o mesmo globalmente, mas os consumidores podem beber esse café em uma área onde há um sentido da cultura coreana”, disse Lee Seock-koo da Starbucks. Até agora, essa estratégia continua dando resultados.