O documento resume notícias relacionadas à produção e comercialização de café no Brasil e no mundo. A colheita da safra de café na região da Alta Mogiana deve começar apenas em junho devido ao alto índice de grãos verdes. As exportações brasileiras de café verde caíram em abril ao menor nível desde julho de 2016 por conta da entressafra. As vendas globais de café solúvel devem atingir US$ 42,5 bilhões em 2025 impulsionadas principalmente pela Ásia.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 09/05/2017
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Cocapec: colheita de café na Alta Mogiana deve começar apenas em junho
Agência SAFRAS
10/05/2017
Fábio Rübenich
A colheita da safra 2017/18 de café
arábica na área de atuação da
Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas (Cocapec), na
região conhecida como Alta
Mogiana, no sudeste do Estado de
São Paulo, ainda não começou.
"Devido a um alto índice de grãos
verdes, a colheita deve iniciar
apenas entre o final de maio e
começo de junho", disse o gerente
de comercialização da Cocapec,
Jandir de Castro.
Segundo ele, uma equipe de 28 agrônomos da cooperativa está no campo fazendo
levantamento sobre o tamanho da safra que será efetivamente colhida. A certeza, no entanto, é
que ela será bem menor que a do ano passado, quando a região registrou produção de 2,5
milhões de sacas.
A bienalidade da cultura e um alto índice de renovação justificam a queda na produção.
"Sabendo que seria um ano de carga baixa, muito produtor aproveitou para renovar lavoura",
disse Castro. A cooperativa estima receber de seus cooperadores entre 1,0 a 1,1 milhão de
sacas neste ano, contra 1,65 milhão de sacas em 2016, uma queda de 36%.
Os preços dos cafés mais finos, que estavam em cerca de R$ 520,00 a saca no início do ano,
caíram para R$ 460,00 a saca com a queda em Nova York. "O ano está sendo bem atípico,
com comercialização muito lenta. Praticamente não há venda antecipada da safra. O produtor
que chegou a receber R$ 600 a saca se assustou e ´sentou em cima´ do café, esperando uma
reação", ilustrou.
Exportação de café verde do Brasil cai ao menor nível desde julho de 2016
Thomson Reuters
10/05/2017
Roberto Samora
Reuters - As exportações de café verde do Brasil atingiram no mês
passado o menor nível desde julho de 2016, por uma entressafra com
forte aperto na oferta que impacta os embarques do maior exportador
global da commodity, de acordo com dados do Conselho dos
Exportadores de Café (Cecafé) divulgados nesta quarta-feira.
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As exportações do grão verde somaram 1,86 milhão de sacas, queda de 14,5 por cento ante o
mesmo período do ano passado. Na comparação com março, a queda foi ainda maior, de 23,6
por cento.
"O registro das exportações de abril segue dentro do cenário previsto na entressafra...", disse o
presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
A safra passada foi recorde no Brasil, com uma grande produção de café arábica, que acabou
suprindo a baixa colheita de grãos robusta, cuja produção sofreu o impacto de uma severa
seca.
Com indústrias demandando mais café arábica internamente, isso diminuiu a disponibilidade
para exportação.
A exportação de café arábica caiu em abril 13,3 por cento ante o mesmo período do ano
passado, para 1,84 milhão de sacas, enquanto os embarques de robusta somaram apenas
26,6 mil sacas, recuo de mais de 50 por cento.
"Esse quadro (de exportação) deve se manter até a entrada da nova safra (2017/18), por conta
da menor oferta", acrescentou Carvalhaes.
As primeiras colheitas de café arábica já estão ocorrendo em algumas regiões de Minas
Gerais, enquanto os trabalhos com o robusta estão mais adiantados nas principais regiões
produtoras.
No acumulado do ano safra 2016/17 (julho a abril), as exportações brasileiras de café (incluindo
o produto industrializado) apresentaram queda de 8 por cento, na comparação com o mesmo
período do ano anterior, para 28,1 milhões de sacas.
Contudo, o Cecafé ressaltou que a receita obtida em dólares com as exportações no mês
passado foi superior à de abril de 2016, resultado dos preços superiores por saca.
A receita somou 369 milhões de dólares, com o preço médio da saca em 173,63 dólares,
ambos valores acima dos registrados em abril de 2016, com alta de 2,7 por cento e 18,7 por
cento, respectivamente.
No acumulado da safra até abril, a receita cambial atingiu 4,8 bilhões de dólares, alta de 4 por
cento.
CEPEA: torrefadora volta a demandar café e preços reagem
Cepea/Esalq USP
10/05/2017
Após um período de negócios praticamente travados, indústrias de torrefação
voltaram a comprar café no mercado brasileiro, especialmente grãos de
robusta e de arábica de qualidade intermediária.
Até o momento, conforme pesquisadores do Cepea, o volume adquirido ainda
é limitado, uma vez que a disponibilidade destes cafés está restrita e algumas torrefadoras
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ainda têm o produto em estoque. A demanda mais aquecida somada à menor oferta, por sua
vez, resultam em pequenas altas nos preços das duas variedades.
Entre 2 e 9 de maio, o preço do café arábica tipo 7 (bebida rio) avançou 0,4%, a R$ 421,16/sc
de 60 kg nessa terça-feira, 9. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira
13 acima, subiu 2,2% entre 2 e 9 de maio, a R$ 407,11/saca nessa terça. Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br
Vendas de café solúvel no mundo devem atingir US$ 42,5 bilhões em 2025
Embrapa Café
10/05/2017
Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
O Relatório Internacional de Tendências do Café de
abril deste ano, com base no estudo de uma
empresa de pesquisa americana, apontou que as
vendas no mercado global de café solúvel foram de
US$ 28,12 bilhões em 2016 e que esse mercado
mostra uma tendência crescente de
aproximadamente 4,8% ao ano e deve atingir US$
42,5 bilhões em 2025.
A região da Ásia-Pacífico foi a maior consumidora de
café solúvel no mundo, com participação de cerca de
36% desse mercado, segundo o Relatório do Bureau
de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade
Federal de Lavras - UFLA. A liderança dessa região
deve se manter nos próximos anos impulsionada
principalmente pelo crescente consumo na China e
Índia. O aumento expressivo da demanda também é
estimado na Polônia, Rússia e Bulgária. De acordo com o Bureau, mudanças de hábitos e
estilo de vida dos consumidores, que buscam praticidade e conveniência no preparo da bebida,
com baixo custo, são os principais fatores responsáveis pelo aumento da demanda de café
solúvel, o qual paulatinamente tem substituído o chá na preferência de consumidores nessas
regiões.
Em consonância com essa tendência, o Relatório Internacional de Tendências do Café VOL. 6 /
Nº. 03 / 28 ABRIL 2017 mostrou que as exportações de café solúvel do Vietnã aumentaram de
110 mil sacas em 2008/2009 para 2 milhões de sacas em 2015/2016. O Bureau também
ressaltou que o governo vietnamita tem negociado acordos de livre comércio e redução de
tarifas para atrair instalação de novas fábricas no país e promover o crescimento das
exportações de café industrializado.
Na América do Sul, segundo o Relatório, o diretor executivo da Federação dos Cafeicultores da
Colômbia, Roberto Vélez, quer que sejam realizados experimentos com Coffea canephora
(conilon/robusta) para incentivar a produção dessa espécie de café no país com vistas ao
abastecimento da indústria local de solúvel.
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Com relação ao Brasil, o Bureau da UFLA destacou melhoria da percepção da qualidade dos
Cafés do Brasil na mídia internacional, detectada em portais estrangeiros especializados em
cafés especiais que publicaram artigos relacionados ao processo de fermentação de café
arábica na pós-colheita, coquetéis brasileiros à base de café, busca de diferentes formas de
consumo, projetos sociais que visam capacitar jovens baristas, entre outros temas.
Outra informação relevante dessa edição do Relatório é o aumento do consumo de café nos
Estados Unidos neste ano de 2017, revelado por pesquisa da National Coffee Association –
NCA. Com relação aos tipos de café, o aumento foi mais acentuado no café arábica gourmet.
Os resultados dessa pesquisa indicam que o consumo de café aumentou em todas as faixas
etárias de consumidores nos EUA, especialmente pelos jovens de 13 a 18 anos; e que a
quantidade de residências que possui máquinas de café em dose única aumentou para 33% da
amostra neste ano, 4% superior ao ano passado. Além disso, cerca de 24% dos participantes
do estudo disseram que beberam uma bebida à base de café espresso no dia anterior. Acesse
o Relatório na íntegra no Observatório do Café, coordenado pela Embrapa Café.
Relatório Internacional de Tendências do Café – O relatório do Bureau de Inteligência
Competitiva do Café, da UFLA, faz parte do projeto do Consórcio Pesquisa Café denominado
"Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira". O projeto é
financiado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa, e tem o objetivo de monitorar, analisar e difundir
informações e indicadores relevantes para a competitividade da cafeicultura brasileira, bem
como propor soluções estratégicas para os problemas enfrentados pelo setor.
Para ler na íntegra o Relatório Internacional de Tendências do Café, da UFLA, do mês de abril
de 2017 acesse o link:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Relatorio_v
6_n_03.pdf
Expocafé 2017 terá programação diversificada e melhoria na estrutura
Ascom EPAMIG
10/05/2017
Além das novidades em
máquinas, equipamentos e
insumos para produção do
grão, o visitante da 20ª
Expocafé, realizada entre os
dias 17 e 19 de maio, em Três Pontas, também saberá mais sobre colheita, torrefação,
sistemas orgânicos, logística e assuntos fiscais ligados à contabilidade rural.
Este ano a área da feira foi ampliada para 12,5 mil metros quadrados. Outra novidade é que as
principais ruas da feira foram pavimentadas para melhoria da estrutura do evento e montagem
de estandes dos 150 expositores. Pela primeira vez, a Associação Comercial e Agroindustrial
de Três Pontas irá levar seis empresas locais das áreas de manutenção de tratores,
seguradora, embalagens, mecanização agrícola e moda. "É uma oportunidade para essas
pequenas e médias empresas participarem de um grande evento do segmento cafeeiro", afirma
Hélio de Carvalho Júnior, Gerente de Negócios da Associação.
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Outra empresa que participa pela primeira vez é a MRS Logística e que irá levar uma nova
opção de logística para o setor cafeeiro: transporte ferroviário. "Temos potencial para
transportar café para exportação, além de insumos para o setor interno. A empresa conta com
baixos índices de sinistro e baixo valor de seguro", afirma o gerente de contas comerciais
agrícolas, Marcelo da Silva de Jesus.
De acordo com o coordenador técnico da Expocafé, César Botelho, também coordenador do
Programa Estadual de Cafeicultura, o setor tem buscado dar mais sustentabilidade ao negócio
e qualidade no produto final, assuntos trazidos para a programação do evento. "Além de os
cafeicultores conhecerem o que há de mais novo e moderno no mercado em maquinário,
teremos a participação de diversos especialistas que trabalham também com tecnologias e
inovações para a excelência do produto final, a bebida que chega para o consumidor", explica.
Para o presidente da EPAMIG, Rui Verneque, a feira evoluiu junto com a cafeicultura mineira.
"Somos os maiores produtores de café do Brasil e do mundo. Nesses 20 anos de feira, a
EPAMIG tem buscado levar informações para o dia a dia do cafeicultor, visando contribuir para
a permanente evolução da cafeicultura", relembra o presidente da Empresa, que além de
sediar tem sido a organizadora do evento nos últimos anos.
Simpósio
O 8º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, que antecede a abertura da Expocafé,
acontecerá no dia 16 de maio, na tenda de eventos da feira. O Simpósio é promovido pela
EPAMIG e pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e terá como tema desta edição
"Manejo Mecanizado e Qualidade do Café".
O coordenador do Simpósio e professor da UFLA, Fábio Moreira, aponta os destaques da
programação, que contará com palestras, debates e painéis com a participação de
pesquisadores, professores, consultores, produtores e importadores. "Vamos enfatizar a
cafeicultura de precisão, que consiste em um gerenciamento mais exato das necessidades da
lavoura, sejam elas nutricionais ou relativas ao controle de pragas e doenças, talhão por
talhão", explica.
Outra novidade é a palestra sobre colheita mecanizada do café Conilon. "Um grande gargalho
na produção do Conilon é a colheita. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a mecanização
das lavouras era inviável, hoje temos trabalhos no Espírito Santo que comprovam o contrário",
afirma Fábio Moreira.
As inscrições para o 8º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira podem ser feitas no site
www.expocafe.com.br até 13 de maio ou presenciais na data e local do evento. O investimento
é de R$50 para estudantes (mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil
atual no dia do evento) e R$100 para demais participantes.
Serviço: 20ª Expocafé
Data: 17 a 19 de maio de 2017
Local: Campo Experimental da EPAMIG - Rodovia Três Pontas / Santana da Vargem, km 06 -
Três Pontas (MG)
Programação: www.expocafe.com.br
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Cresce exportação de café aos árabes
ANBA
10/05/2017
A receita com exportações de café do Brasil aos países árabes cresceu 26,3% de janeiro a
abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros
meses de 2017, o País faturou US$ 71,9 milhões com as vendas da commodity para o Oriente
Médio e Norte da África. Neste período os embarques foram de 415.962 sacas de 60 quilos. Os
dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e foram divulgados nesta
quarta-feira (10).
No total das exportações brasileiras de café nos quatro primeiros meses do ano, as receitas
totalizaram US$ 1,78 bilhão, representando um crescimento de 7,2% sobre iguais meses de
2016. Somente no mês de abril, a receita foi de US$ 369 milhões, um aumento de 2,7% sobre
o mesmo mês do ano passado.
Produção de café na Colômbia atinge 4,4 milhões de sacas de janeiro a abril
Notícias Agrícolas
10/05/2017
Jhonatas Simião
A produção de café na Colômbia já está em 4,4 milhões de sacas de 60 kg levando em conta
os meses de janeiro a abril, uma alta de 4,8% em comparação com o mesmo período de 2016
(4,2 milhões de sacas), segundo dados reportados na segunda-feira (9) pela FNC (Federação
Nacional dos Cafeicultores). O país é o maior produtor mundial de café arábica lavado suave
do mundo.
Como resultado de floradas atrasadas, a produção de café em abril caiu 20%, atingindo um
total de 834 mil sacas. O pico da colheita, no entanto, deverá acontecer a partir de meados de
maio, de acordo com a federação colombiana.
Até o momento, no ano-safra (iniciado em outubro de 2016), a produção colombiana de café
aumentou 5,1%, atingindo 8,8 milhões de sacas. Já levando em conta os últimos 12 meses
(maio de 2016 a abril de 2017), a produção chega a 14,4 milhões de sacas, o que representa
uma queda de 0,8% em comparação com as 14,5 milhões de sacas produzidas durante o
mesmo período anterior.
Exportações
As exportações de café da Colômbia em abril totalizaram 936 mil sacas de 60 kg, uma alta de
1% em relação a abril de 2016. De janeiro a abril, já somam mais de 4,4 milhões de sacas
embarcadas pelo país, um avanço de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Nos últimos 12 meses (maio de 2016 a abril de 2017), as exportações de café alcançaram 13
milhões de sacas, o mesmo volume registrado entre maio de 2015 e abril de 2016. Até agora,
neste ano-safra (outubro de 2016 a abril de 2017), as exportações cresceram 9%, atingindo
mais de 8,4 milhões sacas.