A Cocatrel realizou um concurso para premiar os melhores cafés da safra 2015/2016 produzidos por seus cooperados. O evento contou com a presença de produtores premiados, exportadoras e outros. A diretora da BSCA e um representante de uma exportadora elogiaram a iniciativa da cooperativa em incentivar a produção de cafés especiais.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 17/02/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Cocatrel premia os melhores cafés da safra 2015/2016
Sistema OCEMG
17/02/2016
No intuito de incentivar e
reconhecer aqueles cooperados
que priorizam a qualidade de seus
cafés em todos os processos de
produção, a Cocatrel realizou o
concurso "Melhores Cafés". De
acordo com Marco Valério, diretor
técnico industrial da cooperativa,
iniciativas como esta são
importantes porque estimulam o
cooperado a produzirem cafés de
qualidade. "Estamos trabalhando
para que este concurso, realizado
pela Cocatrel, melhore a cada ano
e para que o produtor se sinta atraído e motivado a realmente pensar de uma forma diferente
sobre os tratos dos seus cafés", explica.
O evento de premiação foi realizado na Cafeteria Cocatrel e contou com a presença dos
cooperados premiados e seus familiares, exportadoras que adquiriram os cafés selecionados,
colaboradores, conselheiros, diretores da Cocatrel, entre outros.
A diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanúsia Nogueira,
esteve presente e falou sobre o concurso. "O primeiro ponto, que é muito interessante, é que,
em uma linha diferente das outras cooperativas, a Cocatrel premia os melhores cafés que ela
recebe ao invés de fazer um concurso específico para isso. Não existe uma competição por
lote específico, ao contrário, tudo o que ela vai recebendo, vai sendo avaliado, o que é muito
saudável".
De acordo com Vanúsia, para o cooperado é sempre muito importante receber este tipo de
valorização e reconhecimento pelo seu trabalho e pelo seu produto final. "A minha expectativa,
é que, com o incentivo que a Cocatrel tem dado aos produtores para a produção de cafés
especiais, no futuro veremos cada vez mais pessoas diferentes sendo premiadas e assim
poderemos descobrir outras preciosidades nessa região", conclui.
Além dela, Luiz Otávio Araripe, representante da Valorização Empresa de Café S/A, uma das
empresas que compraram lotes dos cafés premiados, afirmou ser muito importante que a
cooperativa incentive cada vez mais a produção de cafés especiais, cafés melhores e
diversificados. "A Cocatrel já é uma das maiores cooperativas do Brasil e tende a crescer cada
vez mais e ter uma maior divulgação de seu nome, de sua marca e das qualidades da região.
Enquanto exportadora, adquirimos lotes de alguns produtores, afinal de contas, precisamos
valorizá-los, pois nossa empresa depende diretamente deles. Tem que ter cafés especiais para
que possamos comercializá-los, esse é o nosso negócio".
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Café: dólar fortalecido altera dinâmica nos dois principais países produtores
Agência Estado
17/02/2016
Caio Rinaldi, com Dow Jones Newswires
A escalada do dólar ao longo do último ano, período em que
o real perdeu mais de 30% de valor ante a divisa norte-
americana, está provocando uma grande reconfiguração no
funcionamento do mercado global de café. Brasil e Vietnã, os
maiores produtores globais, se encontram em lados opostos.
Enquanto produtores brasileiros aproveitam a cotação do
dólar para ampliar a oferta, reduzir os estoques e embolsar
lucro com valores remuneradores na moeda local, os
vietnamitas estocam as sacas de café, à espera de uma melhora dos preços. Isso ocorre
porque a moeda do Vietnã, o dong, é indexada ao dólar, anulando o ganho da variação
cambial, enquanto os preços do robusta recuaram cerca de 30% no último ano.
Desta forma, o dólar fortalecido protege os ganhos dos produtores brasileiros, com retornos
atraentes em moeda local apesar da baixa cotação no mercado internacional, enquanto os
vietnamitas sofrem diretamente a queda dos preços globais.
"Os preços do café estão muito baixos e ninguém está disposto a vender", afirmou um produtor
vietnamita, que está estocando café em sua propriedade.
No Vietnã, os preços recuaram 27% no último ano, levando vários produtores a cogitar uma
migração de cultura. "Os preços da pimenta estão oferecendo melhores retornos", explicou.
Hoje, o produtor vietnamita vende o café a US$ 1,52/kg, porém, o preço não é considerado
razoável. "Pretendo esperar por um aumento dos preços até setembro. Não negocio por menos
de US$ 1,78/kg", disse.
O crescimento dos estoques no país, contudo, deve dificultar ainda mais a valorização do café
no curto prazo e uma queda de 20% nas exportações do robusta, na comparação entre 2014 e
2015, não melhora este cenário.
No Brasil, em compensação, os produtores têm aproveitado a combinação de dólar valorizado
e café em baixa, buscando inclusive ampliar a oferta.
"Estou semeando mais plantas do que no ano passado. Com os preços nestas condições, o
aumento é sustentável", explicou um produtor do Espírito Santo.
Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé) mostram alta de 21% nas
exportações brasileiras no último ano.
Analistas dizem que variações cambiais, clima seco, mercado de ações enfraquecido podem
mudar o cenário rapidamente.
a safra atual, por exemplo, a combinação entre estiagem nas regiões produtoras no Brasil e
uma queda acentuada nos preços, pressionados com a venda dos estoques, teria o potencial
de apertar a oferta e elevar os preços.
A variação cambial tem afetado outros mercados de commodities, como trigo, em que os
Estados Unidos perderam o posto de maior exportador mundial para o Canadá na temporada
anterior e agora a Rússia deve assumir o posto de líder nas exportações nesta safra.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Café: Leilão da Conab realizado nesta 4ª feira negocia 2,26% do total ofertado
Notícias Agrícolas
17/02/2016
Jhonatas Simião
Os leilões públicos de venda de café da Conab (Companhia Nacional da Abastecimento)
realizados na manhã desta quarta-feira (17) tiveram negociadas 2,26% do total de 192,1 mil
sacas de 60 kg ofertadas nos avisos Nº 022/2016 e 023/2016. O produto estava armazenado
nos estados de Minas Gerais e São Paulo e foi comercializado pela Companhia através do
Sistema Eletrônico de Comercialização (SEC).
Os preços mínimos dos lotes ofertados foram definidos conforme as condições dos cafés
armazenados e variaram entre R$ 385,60 a R$ 406,97 a saca. No entanto, os únicos lotes
negociados nesta quarta-feira foram arrematados pelos preços iniciais estabelecidos. No aviso
Nº 023/2016 foram negociadas 4,3 mil sacas de 60 kg do produto, 2,28% do total ofertado que
foi de 192,10 mil sacas. O valor total foi de R$ 1.687.285,56. Já no Nº 022/2016 não houve
arremates.
Puderam participar do leilão todos os cadastrados na Bolsa de mercadorias por meio da qual
pretendiam realizar a operação e os membros deveriam ter situação regular no Sistema de
Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Os participantes têm até dia 24 de
fevereiro para realizar o pagamento dos lotes e posteriormente fazer a retirada do produto com
base nas disposições de cada aviso.
Estoques de café verde dos EUA voltam a cair em janeiro, apontam dados da GCA
Notícias Agrícolas
17/02/2016
Jhonatas Simião
Após subir em dezembro, encerrando a trajetória de
três meses seguidos de queda, os estoques de café
verde dos Estados Unidos voltaram a cair em janeiro
deste ano, totalizando 5,83 milhões de sacas de 60
kg. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (16)
pela GCA (Green Coffee Association).
Em dezembro do ano passado, os estoques de café norte-americanos, sem torrar, registraram
5,84 milhões de sacas, a última alta recente nos estoques desde agosto, quando o país atingiu
o maior volume armazenado em 12 anos de acordo com informações reportadas pela
Bloomberg. Os Estados Unidos é um dos maiores consumidores do café brasileiro.
Segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), as exportações
brasileiras de café em 2015 foram de 37,12 milhões de sacas de 60 kg. Desse total, a
quantidade de café verde foi de 33,41 milhões de sacas de 60 kg; de café solúvel, 3,38 milhões
de sacas; e de torrado e moído, 33,31 mil sacas. Nos anos de 2013 e 2014 foram exportadas
32,01 e 36,73 milhões de sacas, respectivamente.
Etiópia: exportações de café devem aumentar 44% na safra 2015/16, diz Ecobank
Agência Estado
17/02/2016
As exportações de café da Etiópia, principal produtor da commodity na África, devem aumentar
44% neste ano, projeta o Ecobank. A estimativa do banco é de que o país irá exportar 260 mil
toneladas (4,3 milhões de sacas de 60 kg) na safra 2015/16, ante 180 mil toneladas (3 milhões
de sacas) no ciclo anterior. O avanço deve ser sustentado pelo apoio do governo com
empréstimos aos exportadores e com melhorias nos sistemas de mercado.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Em dezembro, os embarques de café registraram alta de 20%, para 686 mil sacas (41,16 mil
toneladas), o que trouxe alívio aos produtores que estão se recuperando dos efeitos da pior
seca em décadas.
O Ecobank alerta, contudo, que o financiamento do setor cafeeiro pode ser afetado por causa
da seca que vem reduzindo os gastos no país. O forte consumo doméstico, combinado aos
fracos preços da commodity no mercado internacional, também pode ter impacto negativo nas
exportações, segundo o banco. Fonte: Dow Jones Newswires.
Indonésia promove café especial para impulsionar exportações aos EUA
CaféPoint
17/02/2016
As informações são do The Jakarta Post/ Tradução por Juliana Santin
O governo da Indonésia está buscando promover o café do país e impulsionar
as exportações, particularmente aos Estados Unidos, confirmando sua
participação na exibição em Atlanta, Georgia, em abril. A exibição, que será
organizada pela Associação de Cafés Especiais da América (SCAA), terá o
café especial da Indonésia como tema principal.
A participação da Indonésia na exposição deverá impulsionar as exportações
em 10%, para US$ 1,4 bilhão, nesse ano.
“A meta poderá ser alcançada desde que não haja nenhuma mudança importante no clima
nesse ano, já que o café é sensível ao clima”, disse o diretor geral para desenvolvimento
nacional das exportações do Ministério do Comércio, Nus Nuzulia Ishak.
O Ministério está confiante de que o evento ajudará a aumentar as exportações de café. Os
Estados Unidos, que tiveram um consumo per capita de café de 4,2 quilos por ano, passou a
Europa como o maior importador de café da Indonésia nos últimos anos.
Os Estados Unidos foram responsáveis por 22% das exportações totais de café da Indonésia,
de US$ 1,12 bilhão até novembro de 2015.
Além disso, o Ministério do Comércio também criou o site remarkableindonesiancoffee.com e
promoveu a campanha #indonesiaiscoffee nas mídias sociais como ferramentas de marketing.
O governo gastará US$ 74.000 para participar da exibição de Atlanta.
“O evento será aberto por uma palestra, narrando a história sobre como o café local é plantado
e processado. Também teremos 12 cabines e duas áreas de degustação e serão leiloados os
10 melhores cafés especiais testados pelo curador independente, Caswell’s”.
Uma variante de café é classificada como especial se alcança classificação de degustação de
pelo menos 80 de 100. Os cafés que ficam entre 71 e 79 são classificados como premium e os
de menos de 70 são considerados comerciais, de acordo com a Associação de Cafés
Especiais da Indonésia (AKSI). A classificação da degustação inclui 10 critérios: aroma, sabor,
acidez, corpo, uniformidade, limpeza da xícara, sabor após o consumo, equilíbrio, doçura e
pontos gerais.
“O café especial pode aumentar o valor das exportações, já que seus preços são bem
maiores”, disse o presidente da AKSI, Syafrudin. Ele disse também que a Indonésia tem dúzias
de tipos de cafés especiais, todos dentro da classificação arábica ou plantados nas colinas.
Cerca de 25% do café arábica do país são do tipo especiais.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Cada ilha produtora de café - Sumatra, Java, Bali, Flores (East Nusa Tenggara), Papua e
Sulawesi – tem seu próprio café especial, incluindo Gayo, Mandailing, Kintamani, Temanggung,
Ciwidey, Manglayang, Wamena, Toraja e Gowa.
“Estamos agora planejando ter mais cafés especiais a partir de grãos robusta, guiando nossos
produtores para produzirem com melhor qualidade”. De acordo com dados do Ministério da
Indústria do país, 76,7% das 685.000 toneladas de café produzidas em 2014 foram da
variedade robusta e o restante, arábica.
Especialistas e oficiais estimam que a produção caiu para aproximadamente 450.000 toneladas
no ano passado devido à seca prolongada e às plantações velhas. “Nesse ano, estaremos
substituindo a vegetação velha pela nova para torná-las mais produtivas”.
Aumentar a colheita de café é importante em meio ao aumento no consumo doméstico e
estrangeiro. O consumo local aumentou para 250.000 toneladas em 2014, comparado com
200.000 toneladas em 2011.
O valor das exportações de café da Indonésia aos países emergentes, como África do Sul,
Tailândia, Filipinas, China e Argélia, aumentaram entre 106 a 208%, mostraram dados do
Ministério do Comércio.