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CLIPPING – 11/07/2014
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CNC: andamento da colheita confirma quebra na safra 2014 de café
P1 / Ascom CNC
11/07/2014
— Andamento da colheita confirma quebra na safra 2014 de café. Ainda assim, o Brasil, mesmo com
estoques baixos, possui volume para honrar compromissos com consumo e exportação.
ANDAMENTO DA SAFRA — Com o desenvolvimento dos trabalhos de colheita de café no Brasil,
vão sendo reafirmadas as projeções de quebra na produção da safra 2014. Essa redução se deve ao
veranico vivenciado no começo deste ano, o qual, além das perdas atuais, também ocasionará
diminuição no volume a ser colhido em 2015, haja vista que o desenvolvimento de internódios foi
comprometido pelas adversidades climáticas, ficando bem aquém da normalidade.
Mesmo em meio a este cenário, o CNC reitera que, embora com estoques baixos, temos café
suficiente para honrar os compromissos com o consumo interno e com a exportação. Tanto que, de
acordo com balanço divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), o País
embarcou 33,971 milhões de sacas do produto no ano safra 2013/14 (julho/junho), volume que
implicou alta de aproximadamente 10% na comparação com as remessas registradas no ciclo
anterior.
Por outro lado, a receita obtida com as exportações de café na recém-concluída safra apresentou
declínio de 11,6% na comparação com a temporada antecedente, totalizando US$ 5,327 bilhões. O
CNC entende que a queda no valor obtido reflete diretamente o cenário mercadológico, que
apresentou quadro de queda contínua até janeiro de 2014, com as cotações apresentando melhoras
graduais somente a partir de fevereiro.
O interessante é que, apesar da depreciação do café nos últimos anos, que tem comprometido
seriamente a renda, os produtores brasileiros mantêm seus trabalhos no campo e garantem
produtividades e produções que não afetem o market share do produto nacional, muito menos os
índices de consumo da bebida mais querida do País. Como representante do setor produtor, o CNC
tem orgulho desse quadro, porém cobra mais ações e atitudes, tanto do setor privado, quanto dos
governos estadual e federal, para que a pujança da cafeicultura brasileira não se faça ao árduo sabor
do suor de nossos cafeicultores.
Dessa forma, temos mantido nossas conversas com o setor público para que possamos desenvolver
programas e políticas estruturantes à cadeia café, permitindo que todos os elos tenham rentabilidade
na atividade e sigam gerando os mais de 8 milhões de postos de trabalho anualmente, contribuindo,
dessa forma e sobremaneira, com a economia das origens produtoras nacionais e com a
empregabilidade e a movimentação do comércio nessas regiões.
MARKET SHARE BRASILEIRO — De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal
da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica
totalizaram 5.819.190 sacas de 60 kg em maio de 2014, o que implicou alta de 2,62% na comparação
com as 5.670.470 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas leve queda de 0,10% frente às
5.825.062 sacas de abril deste ano.
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Respondendo por uma fatia de 42,08% do total, o Brasil permanece na liderança das exportações
mundiais da variedade, tendo remetido 2.448.525 sacas ao exterior em maio. Ainda de acordo com a
compilação dos dados feita pela OIC, esse montante embarcado pelos brasileiros representa
crescimento de 16,60% sobre as 2.099.859 sacas remetidas ao exterior pelo País no quinto mês de
2013.
FERRUGEM NO EXTERIOR — Se o Brasil mantém seu nível de comprometimento com os
compradores do café nacional, outras nações produtoras enfrentam ou enfrentarão problemas devido
à ferrugem. A corretora Marex Spectrom teme que o volume total produzido na América Central e no
México apresente um recuo de 3,4 milhões de sacas na safra 2014/15, com as maiores perdas,
ocasionadas pela doença, sendo registradas nos cafezais de Guatemala e El Salvador. Isso porque a
empresa acredita que o fenômeno climático El Niño retorne à região, no segundo semestre, com a
mesma intensidade vista em 1997.
Segundo números apurados pela Organização Centro-americana de Exportadores de Café, na
temporada 2012/13 a ferrugem teria causado perdas de 20% na região, com os principais recuos
sendo observados na Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica e Panamá. Já na
safra 2013/14, a entidade calcula que a doença tenha comprometido a receita da cafeicultura latina
em US$ 243 milhões, com os maiores prejuízos apurados em Honduras, Guatemala e Costa Rica.
No Peru, a colheita começou em abril nos cafezais de baixas altitudes – mais suscetíveis à ferrugem
– e vêm sendo registradas quebras significativas na produção, conforme reportou à Reuters o
produtor e ex-presidente da Junta Nacional de Café, César Rivas. O especialista em cafeicultura do
Ministério da Agricultura peruano, Jorge Figueroa, completa que os exportadores enfrentam
problemas para cumprir com suas obrigações de embarques.
Este ano, o Peru – oitavo maior produtor de café do mundo – já tem sua oferta comprometida após o
pior foco de ferrugem que a região registrou. As exportações do país caíram 67% no segundo
trimestre, na comparação com 2013, sendo que, em junho deste ano, os embarques corresponderam
a somente um quinto do total registrado no mesmo mês do ano passado, conforme cálculos da
associação de exportadores, a Adex.
MERCADO — Com a chegada do período de férias de verão no Hemisfério Norte – quando a
quantidade demandada de café diminui – e a ausência de novidades do lado da oferta, os preços
futuros do arábica cederam nesta semana. Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do
contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,63, acumulando queda de 880 pontos nos últimos dias.
A forte desvalorização observada na quinta-feira também se deveu ao aumento da aversão ao risco
no mercado financeiro internacional, dada a crise na principal instituição financeira de Portugal, o
Banco Espírito Santo.
O mercado londrino seguiu a tendência baixista, com o vencimento setembro do contrato 409
encerrando a quinta-feira a US$ 2.009 por tonelada. Em relação ao fechamento da última sexta-feira,
os preços futuros da variedade robusta sofreram queda de US$ 47.
No Vietnã, os estoques de café robusta mantidos pelos produtores atingiram o nível mais baixo dos
últimos dois anos, segundo a Agência Bloomberg. No final de junho, as reservas representavam 15%
da safra, ante os 18% registrados no mesmo período de 2013. Esse fato, somado à possibilidade de
uma menor produção na temporada 2014/15, pode dar sustentação aos preços futuros negociados na
Liffe.
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Já na Índia, há perspectivas de aumento na oferta, mesmo com o atraso das monções observado
neste ano. Conforme a Junta do Café daquele país, as chuvas durante a florada favoreceram o
desenvolvimento dos grãos que serão colhidos na temporada com início em 1º de outubro. Assim, a
produção deverá crescer 13%, para 5,75 milhões de sacas. Desse total, 3,99 milhões de sacas serão
de café robusta.
No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 371,48 por saca e a R$
240,83 por saca, respectivamente, com queda acumulada de 3,9% e 0,3% na semana. A instituição
também informou que, com a intensificação da colheita nas principais origens produtoras, constata-se
queda da produtividade do café arábica em relação às temporadas anteriores. Os grãos estão
miúdos, sendo necessária maior quantidade para encher uma saca de 60 kg.
Diante das intervenções diárias do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, o dólar comercial
não apresentou variação significativa no acumulado da semana, flutuando ao redor do patamar de R$
2,22. No fechamento de ontem, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 2,2224.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Café: déficit hídrico no Sul de MG pode danificar lavouras, alerta Procafé
Agência Estado
11/07/2014
As chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no sul de Minas Gerais, principal região
produtora de café do País. O volume de chuva no mês passado em Varginha alcançou 6,4 mm, para
um índice histórico de 35,5 mm (período dentre 1974 e 2013), informa a Fundação Procafé, em seu
boletim de avisos fitossanitários. "As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança
aumentaram o déficit hídrico, enquanto Muzambinho diminuiu", informa a fundação.
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Conforme a Fundação Procafé, os níveis de déficit hídrico atingidos
(150 mm) já estão próximos ao ponto de murcha dos cafeeiros (foto:
Luiz Simoni/CaféPoint). "Considerando a evapotranspiração
acumulada até o retorno das chuvas, associada à ausência de
precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e
depauperamento das plantas", comenta a fundação.
As temperaturas no sul de Minas ficaram acima da média histórica em
junho. A média do mês passado foi de 18 graus em Varginha, para um
índice histórico de 16,7 graus.
Os índices de infecção média por ferrugem nas regiões aumentaram e estão em 54,2% de folhas
infectadas. "Esta evolução indica tendência de ocorrência tardia da doença", alerta a Fundação
Procafé.
Setor aguarda normas para negociar dívidas com a União
DCI
11/07/2014
Nayara Figueiredo
Os produtores rurais que têm seus débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU) terão até
dezembro de 2015 para manifestar intenção de negociar as dívidas. A Lei 13.001/14, aprovada pelo
Congresso, garante aumento de prazo de até 10 anos de pagamento dos 115 mil contratos e
descontos que chegam até a 70% sobre o saldo devedor. Agora, os agricultores, com dívidas que já
somam R$ 12 bilhões, esperam as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre como
proceder legalmente.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informa que os
benefícios para liquidação ou renegociação do saldo devedor decorrentes de
operações de crédito rural também valem para os produtores que aderiam às
regras da Lei 11.775/08, que definiu uma série de medidas de renegociação aos
agricultores inadimplentes. "Muitos produtores perderam o prazo para
manifestação de interesse ou entraram em problemas financeiros nos anos
seguintes e não podiam ter acesso ao benefício, que auxilia muito os pequenos
produtores", diz o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno
Mesquita (foto: Ruy Baron/Valor).
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Luís Carlos Heinze
(PP-RS), explica que grande parte das dívidas é antiga, muitas da década de 1990, infladas por
encargos que dificultam a quitação. "Este era um grande pleito do setor. Tínhamos casos em que a
pessoa falecia e o débito continuava gerando encargos financeiros. Ou então, os anos se passavam,
o montante ficava alto e o agricultor não conseguia pagar. Era necessário um desconto, considerando
que os produtores de pequeno e médio porte são os principais beneficiários."
A última lei vigente possibilitava renegociação de dívidas inscritas até o dia 30 de outubro de 2010.
Após esta data foram inscritos cerca de 30 mil contratos que não puderam ser negociados por
estouro no prazo. Só esta parcela de produtores somava R$ 2 bilhões em débitos.
Benefícios – Para que tenham acesso às novas vantagens, os produtores devem manifestar o
interesse na renegociação junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou ao Banco do
Brasil até o final do ano que vem.
"Antes do vencimento de negociações anterior, o crédito fica inscrito na União, mas o produtor é
considerado adimplente", destaca Mesquita. Segundo a CNA, nestes casos os descontos sobre o
valor do débito variam de 38%, quando acima de R$ 200 mil, a 70%, para operações com saldo
devedor até R$ 10 mil, além de descontos fixos, dependendo do valor a ser liquidado.
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No caso de renegociação para inadimplentes - quando já ultrapassou a data de vencimento do débito
-, os descontos são de 33%, para dívidas acima de R$ 200 mil, e de 65%, quando o saldo for de até
R$ 10 mil.
Depois de formalizado o pedido de adesão às condições previstas na lei, fica suspenso o processo de
execução judicial das dívidas. "O principal benefício é o retorno na tomada de crédito junto a
instituições financeiras, para que os investimentos na cadeia produtiva possam se manter e aumentar
seus níveis", enfatiza Mesquita.
Café – Os medidas foram aprovadas em nível nacional e valem para todas as culturas. Porém, o
setor cafeeiro foi um dos principais responsáveis pela demanda.
"A cafeicultura passou por longos períodos de preços baixos e muitos produtores não conseguiram
honrar seus pagamentos. Há mais de dois anos temos discutido a abertura de uma de novos prazos
para manifestação de interesse para que pudessem colocar em ordem principalmente os débitos
fiscais", conta o presidente da Comissão Nacional do Café.
Segundo Mesquita, no sul de Minas Gerais são cerca de 400 cafeicultores nessas condições.
Perdão de débito – A secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, disse
ao DCI que recentemente foi proposta uma lei que perdoava dívidas com mais de 20 anos a
produtores paulistas.
"Abrimos mão de dezenas de milhões que foram atingidos devido à mudança de moeda, inflação e
juros. Trouxemos mais de quatro mil agricultores ao patamar de adimplência", afirma.
Desses quatro mil, mais da metade era de assentados da reforma agrária, que, de acordo com a líder
da pasta, foram os maiores beneficiários pela medida.
"Mesmo assentados que são atendidos pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária], que fazem parte da cadeia produtiva de São Paulo, tiveram acesso", completa.
Cocapec completa 29 anos
Ascom Cocapec
11/07/2014
Murilo Martins de Andrade
O cooperativismo da Alta Mogiana tem o
que comemorar, a Cocapec, uma das
principais cooperativas agrícolas do país,
completa 29 anos.
Sua história começa a partir da
Cooperativa Central Agropecuária do
Paraná (Cocap) que à época encerrava
suas atividades em Franca/SP. Por conta
de toda a experiência adquirida e
também por entender que o sistema de
união trazia muitos benefícios, os
cafeicultores decidiram em assembleia
geral assumir as instalações da Cocap e
continuar o trabalho.
A cooperativa transformou o cenário da cafeicultura da região, motivou o desenvolvimento
tecnológico no campo, criou condições melhores na aquisição de produtos, dinamizou a compra e
venda de café e trabalhou com seus cooperados na melhoria da qualidade de um produto que tem
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grande importância no cenário econômico mundial. Nesta trajetória de sucesso, a Cocapec ajudou a
projetar o café da Alta Mogiana para o Brasil e exterior.
Hoje, além da matriz em Franca/SP, possui quatro núcleos (Capetinga, Claraval e Ibiraci em Minas
Gerais e Pedregulho em São Paulo), atendendo mais de 2 mil cooperados em 25 municípios. E neste
momento investe na criação de um novo armazém na cidade de Cristais Paulista.
A Cocapec é uma cooperativa comprometida com seu cooperado, focada na clareza de suas ações,
avaliando sempre quais as demandas e necessidades dos associados, seja na propriedade rural,
escolha de tecnologias, repasse de conhecimento ou políticas que promovam o desenvolvimento de
seu quadro social.
A cada dia é acrescentado mais um capítulo a essa linda história e quem faz isso são os cooperados,
seus familiares e colaboradores, através de seu empenho e trabalho sério rumo conquista de seus
sonhos e objetivos. A diretoria da Cocapec parabeniza a todos que juntos fazem a força desta
cooperativa, pois acreditam que o cooperativismo faz diferença e que esse é o caminho para um
mundo melhor.
Camda mais uma vez presente entre as 400 maiores empresas do Brasil
DeCom Camda
11/07/2014
Roberta Marchioti
As maiores empresas brasileiras têm seu desempenho
avaliado pela revista Exame em sua edição especial
Melhores e Maiores de 2014, onde destaca as 1.000
maiores empresas do Brasil. A Camda mais uma vez
surgiu com destaque nesta edição, com a expressiva
posição de 219ª entre as 400 do ranking nacional voltado
ao agronegócio.
Reforçando a expressiva participação do sistema
cooperativista na economia brasileira, em se tratando de
cooperativas agropecuárias atualmente 48% da
produção agrícola nacional é trilhada por uma
cooperativa, seja nas etapas como suprimento de
insumos, produção, armazenagem, comercialização ou distribuição.
A Camda, nestes 49 anos de atividade e progresso, tem se caracterizado pela sua gestão racional e
eficiente sem, entretanto, deixar de valorizar e incentivar seu corpo de colaboradores e assessores.
“E tudo isso com as atenções voltadas para a plena satisfação dos cooperados, os quais, cada vez
mais reconhecem e prestigiam esta posição”, falou Osvaldo Matsuda, diretor presidente da
cooperativa. A Camda, entendendo ser uma entidade sem fins lucrativos, oferece retorno aos
associados na forma de administração com eficiência profissional, gestão moderna e
permanentemente atualizada e com foco voltado exclusivamente para o cooperado. “Estamos atentos
a prestar assistência técnica na orientação do emprego dos mais modernos meios de cultivo da
produção, cuidados especiais na área pecuária, assim como fornecimento de insumos e produtos da
melhor qualidade e com as melhores condições”, explanou o presidente.
É assim que, por anos consecutivos, a Camda demonstra sua presença entre as maiores e melhores
no setor do agronegócio e com elevado nível de satisfação de seus associados. “Ao constatarmos
novamente o reconhecimento de nossos esforços, reafirmamos a certeza de que a parceria
Camda/homem do campo nos tornou a todos mais fortes para superar as dificuldades pelas quais
todas as empresas passam, e esse resultado nos mostra que estamos no caminho certo”, conclui
Osvaldo.
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Café: receita com grão verde sobe 7,8% no primeiro semestre
Agência Estado
11/07/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 7,83% no primeiro semestre, em
comparação com o mesmo período de 2013.
O faturamento alcançou US$ 2,614 bilhões, ante US$ 2,424 bilhões, conforme relatório da Secretaria
de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de
Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O volume embarcado no período teve aumento de 18,66%, para 952.985 toneladas ante 803.115 t
nos primeiros seis meses de 2013.
O preço médio de exportação teve queda de 9,13% no período, de US$ 3.018/t para US$ 2.743/t. A
receita cambial foi negativa para 4 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-26,77%),
Itália (-2,54%), Espanha (-1,21%) e Suécia (-9,13%). Em contrapartida, foi significativa a alta no
faturamento para México (2.646%), Eslovênia (38,60%), Reino Unido (31,23%) e Canadá (30,48%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que
apresentaram elevação de 22,71% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a
Alemanha (28,06%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos
os destinos, com exceção de Japão (-20,80%) e Suécia (-5,91%).
Receita com exportação de café solúvel cai 19% no semestre
Agência Estado
11/07/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 19,18% no primeiro
semestre, em relação ao mesmo período de 2013.
Os industriais faturaram US$ 265,291 milhões, em comparação com US$ 328,255 milhões no mesmo
período do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério
da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 36.639 toneladas de solúvel, com queda de 6,30% em relação a 2013
(39.101 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.241/t, ante US$ 8.395/t em 2013,
representando queda de 13,75%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no
período, com diminuição de 20,01% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos
do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período: Chile (261,67%),
Cingapura (36,22%), Malásia (11,87%) e Japão (2,50%). Em contrapartida, houve expressiva queda
da receita para Argentina (-66,75%), Reino Unido (-39,47%), Arábia Saudita (-33,29%) e Indonésia (-
34,99%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram redução de 4,65% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, houve
aumento significativo no volume vendido para Chile (443,68%) e Cingapura (47,97%). Em
contrapartida, houve queda em volume para 10 destinos, com destaque para: Argentina (-65,11%),
Reino Unido (-43,86%) e Arábia Saudita (-28,14%).
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Café: receita cambial com torrado e moído diminui 25,8% no semestre
Agência Estado
11/07/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído registrou queda de 25,80% no
primeiro semestre, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 5,664
milhões, em comparação com US$ 7,633 milhões em igual período de 2013, conforme relatório
divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em
números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
O País exportou no período 730 toneladas do produto, volume 21,76% menor em relação ao ano
anterior (933 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.759/t, ante US$ 8.181/t,
representando diminuição de 5,16%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
redução de 44,92%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja receita
aumentou 18,53%, seguida de Japão, mais 50,96%.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 11/07/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: andamento da colheita confirma quebra na safra 2014 de café P1 / Ascom CNC 11/07/2014 — Andamento da colheita confirma quebra na safra 2014 de café. Ainda assim, o Brasil, mesmo com estoques baixos, possui volume para honrar compromissos com consumo e exportação. ANDAMENTO DA SAFRA — Com o desenvolvimento dos trabalhos de colheita de café no Brasil, vão sendo reafirmadas as projeções de quebra na produção da safra 2014. Essa redução se deve ao veranico vivenciado no começo deste ano, o qual, além das perdas atuais, também ocasionará diminuição no volume a ser colhido em 2015, haja vista que o desenvolvimento de internódios foi comprometido pelas adversidades climáticas, ficando bem aquém da normalidade. Mesmo em meio a este cenário, o CNC reitera que, embora com estoques baixos, temos café suficiente para honrar os compromissos com o consumo interno e com a exportação. Tanto que, de acordo com balanço divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), o País embarcou 33,971 milhões de sacas do produto no ano safra 2013/14 (julho/junho), volume que implicou alta de aproximadamente 10% na comparação com as remessas registradas no ciclo anterior. Por outro lado, a receita obtida com as exportações de café na recém-concluída safra apresentou declínio de 11,6% na comparação com a temporada antecedente, totalizando US$ 5,327 bilhões. O CNC entende que a queda no valor obtido reflete diretamente o cenário mercadológico, que apresentou quadro de queda contínua até janeiro de 2014, com as cotações apresentando melhoras graduais somente a partir de fevereiro. O interessante é que, apesar da depreciação do café nos últimos anos, que tem comprometido seriamente a renda, os produtores brasileiros mantêm seus trabalhos no campo e garantem produtividades e produções que não afetem o market share do produto nacional, muito menos os índices de consumo da bebida mais querida do País. Como representante do setor produtor, o CNC tem orgulho desse quadro, porém cobra mais ações e atitudes, tanto do setor privado, quanto dos governos estadual e federal, para que a pujança da cafeicultura brasileira não se faça ao árduo sabor do suor de nossos cafeicultores. Dessa forma, temos mantido nossas conversas com o setor público para que possamos desenvolver programas e políticas estruturantes à cadeia café, permitindo que todos os elos tenham rentabilidade na atividade e sigam gerando os mais de 8 milhões de postos de trabalho anualmente, contribuindo, dessa forma e sobremaneira, com a economia das origens produtoras nacionais e com a empregabilidade e a movimentação do comércio nessas regiões. MARKET SHARE BRASILEIRO — De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.819.190 sacas de 60 kg em maio de 2014, o que implicou alta de 2,62% na comparação com as 5.670.470 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas leve queda de 0,10% frente às 5.825.062 sacas de abril deste ano.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Respondendo por uma fatia de 42,08% do total, o Brasil permanece na liderança das exportações mundiais da variedade, tendo remetido 2.448.525 sacas ao exterior em maio. Ainda de acordo com a compilação dos dados feita pela OIC, esse montante embarcado pelos brasileiros representa crescimento de 16,60% sobre as 2.099.859 sacas remetidas ao exterior pelo País no quinto mês de 2013. FERRUGEM NO EXTERIOR — Se o Brasil mantém seu nível de comprometimento com os compradores do café nacional, outras nações produtoras enfrentam ou enfrentarão problemas devido à ferrugem. A corretora Marex Spectrom teme que o volume total produzido na América Central e no México apresente um recuo de 3,4 milhões de sacas na safra 2014/15, com as maiores perdas, ocasionadas pela doença, sendo registradas nos cafezais de Guatemala e El Salvador. Isso porque a empresa acredita que o fenômeno climático El Niño retorne à região, no segundo semestre, com a mesma intensidade vista em 1997. Segundo números apurados pela Organização Centro-americana de Exportadores de Café, na temporada 2012/13 a ferrugem teria causado perdas de 20% na região, com os principais recuos sendo observados na Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica e Panamá. Já na safra 2013/14, a entidade calcula que a doença tenha comprometido a receita da cafeicultura latina em US$ 243 milhões, com os maiores prejuízos apurados em Honduras, Guatemala e Costa Rica. No Peru, a colheita começou em abril nos cafezais de baixas altitudes – mais suscetíveis à ferrugem – e vêm sendo registradas quebras significativas na produção, conforme reportou à Reuters o produtor e ex-presidente da Junta Nacional de Café, César Rivas. O especialista em cafeicultura do Ministério da Agricultura peruano, Jorge Figueroa, completa que os exportadores enfrentam problemas para cumprir com suas obrigações de embarques. Este ano, o Peru – oitavo maior produtor de café do mundo – já tem sua oferta comprometida após o pior foco de ferrugem que a região registrou. As exportações do país caíram 67% no segundo trimestre, na comparação com 2013, sendo que, em junho deste ano, os embarques corresponderam a somente um quinto do total registrado no mesmo mês do ano passado, conforme cálculos da associação de exportadores, a Adex. MERCADO — Com a chegada do período de férias de verão no Hemisfério Norte – quando a quantidade demandada de café diminui – e a ausência de novidades do lado da oferta, os preços futuros do arábica cederam nesta semana. Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,63, acumulando queda de 880 pontos nos últimos dias. A forte desvalorização observada na quinta-feira também se deveu ao aumento da aversão ao risco no mercado financeiro internacional, dada a crise na principal instituição financeira de Portugal, o Banco Espírito Santo. O mercado londrino seguiu a tendência baixista, com o vencimento setembro do contrato 409 encerrando a quinta-feira a US$ 2.009 por tonelada. Em relação ao fechamento da última sexta-feira, os preços futuros da variedade robusta sofreram queda de US$ 47. No Vietnã, os estoques de café robusta mantidos pelos produtores atingiram o nível mais baixo dos últimos dois anos, segundo a Agência Bloomberg. No final de junho, as reservas representavam 15% da safra, ante os 18% registrados no mesmo período de 2013. Esse fato, somado à possibilidade de uma menor produção na temporada 2014/15, pode dar sustentação aos preços futuros negociados na Liffe.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Já na Índia, há perspectivas de aumento na oferta, mesmo com o atraso das monções observado neste ano. Conforme a Junta do Café daquele país, as chuvas durante a florada favoreceram o desenvolvimento dos grãos que serão colhidos na temporada com início em 1º de outubro. Assim, a produção deverá crescer 13%, para 5,75 milhões de sacas. Desse total, 3,99 milhões de sacas serão de café robusta. No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 371,48 por saca e a R$ 240,83 por saca, respectivamente, com queda acumulada de 3,9% e 0,3% na semana. A instituição também informou que, com a intensificação da colheita nas principais origens produtoras, constata-se queda da produtividade do café arábica em relação às temporadas anteriores. Os grãos estão miúdos, sendo necessária maior quantidade para encher uma saca de 60 kg. Diante das intervenções diárias do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, o dólar comercial não apresentou variação significativa no acumulado da semana, flutuando ao redor do patamar de R$ 2,22. No fechamento de ontem, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 2,2224. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC Café: déficit hídrico no Sul de MG pode danificar lavouras, alerta Procafé Agência Estado 11/07/2014 As chuvas de junho ficaram abaixo da média histórica no sul de Minas Gerais, principal região produtora de café do País. O volume de chuva no mês passado em Varginha alcançou 6,4 mm, para um índice histórico de 35,5 mm (período dentre 1974 e 2013), informa a Fundação Procafé, em seu boletim de avisos fitossanitários. "As regiões de Varginha, Carmo de Minas e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Muzambinho diminuiu", informa a fundação.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Conforme a Fundação Procafé, os níveis de déficit hídrico atingidos (150 mm) já estão próximos ao ponto de murcha dos cafeeiros (foto: Luiz Simoni/CaféPoint). "Considerando a evapotranspiração acumulada até o retorno das chuvas, associada à ausência de precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas", comenta a fundação. As temperaturas no sul de Minas ficaram acima da média histórica em junho. A média do mês passado foi de 18 graus em Varginha, para um índice histórico de 16,7 graus. Os índices de infecção média por ferrugem nas regiões aumentaram e estão em 54,2% de folhas infectadas. "Esta evolução indica tendência de ocorrência tardia da doença", alerta a Fundação Procafé. Setor aguarda normas para negociar dívidas com a União DCI 11/07/2014 Nayara Figueiredo Os produtores rurais que têm seus débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU) terão até dezembro de 2015 para manifestar intenção de negociar as dívidas. A Lei 13.001/14, aprovada pelo Congresso, garante aumento de prazo de até 10 anos de pagamento dos 115 mil contratos e descontos que chegam até a 70% sobre o saldo devedor. Agora, os agricultores, com dívidas que já somam R$ 12 bilhões, esperam as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre como proceder legalmente. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informa que os benefícios para liquidação ou renegociação do saldo devedor decorrentes de operações de crédito rural também valem para os produtores que aderiam às regras da Lei 11.775/08, que definiu uma série de medidas de renegociação aos agricultores inadimplentes. "Muitos produtores perderam o prazo para manifestação de interesse ou entraram em problemas financeiros nos anos seguintes e não podiam ter acesso ao benefício, que auxilia muito os pequenos produtores", diz o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita (foto: Ruy Baron/Valor). O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Luís Carlos Heinze (PP-RS), explica que grande parte das dívidas é antiga, muitas da década de 1990, infladas por encargos que dificultam a quitação. "Este era um grande pleito do setor. Tínhamos casos em que a pessoa falecia e o débito continuava gerando encargos financeiros. Ou então, os anos se passavam, o montante ficava alto e o agricultor não conseguia pagar. Era necessário um desconto, considerando que os produtores de pequeno e médio porte são os principais beneficiários." A última lei vigente possibilitava renegociação de dívidas inscritas até o dia 30 de outubro de 2010. Após esta data foram inscritos cerca de 30 mil contratos que não puderam ser negociados por estouro no prazo. Só esta parcela de produtores somava R$ 2 bilhões em débitos. Benefícios – Para que tenham acesso às novas vantagens, os produtores devem manifestar o interesse na renegociação junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou ao Banco do Brasil até o final do ano que vem. "Antes do vencimento de negociações anterior, o crédito fica inscrito na União, mas o produtor é considerado adimplente", destaca Mesquita. Segundo a CNA, nestes casos os descontos sobre o valor do débito variam de 38%, quando acima de R$ 200 mil, a 70%, para operações com saldo devedor até R$ 10 mil, além de descontos fixos, dependendo do valor a ser liquidado.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck No caso de renegociação para inadimplentes - quando já ultrapassou a data de vencimento do débito -, os descontos são de 33%, para dívidas acima de R$ 200 mil, e de 65%, quando o saldo for de até R$ 10 mil. Depois de formalizado o pedido de adesão às condições previstas na lei, fica suspenso o processo de execução judicial das dívidas. "O principal benefício é o retorno na tomada de crédito junto a instituições financeiras, para que os investimentos na cadeia produtiva possam se manter e aumentar seus níveis", enfatiza Mesquita. Café – Os medidas foram aprovadas em nível nacional e valem para todas as culturas. Porém, o setor cafeeiro foi um dos principais responsáveis pela demanda. "A cafeicultura passou por longos períodos de preços baixos e muitos produtores não conseguiram honrar seus pagamentos. Há mais de dois anos temos discutido a abertura de uma de novos prazos para manifestação de interesse para que pudessem colocar em ordem principalmente os débitos fiscais", conta o presidente da Comissão Nacional do Café. Segundo Mesquita, no sul de Minas Gerais são cerca de 400 cafeicultores nessas condições. Perdão de débito – A secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, disse ao DCI que recentemente foi proposta uma lei que perdoava dívidas com mais de 20 anos a produtores paulistas. "Abrimos mão de dezenas de milhões que foram atingidos devido à mudança de moeda, inflação e juros. Trouxemos mais de quatro mil agricultores ao patamar de adimplência", afirma. Desses quatro mil, mais da metade era de assentados da reforma agrária, que, de acordo com a líder da pasta, foram os maiores beneficiários pela medida. "Mesmo assentados que são atendidos pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária], que fazem parte da cadeia produtiva de São Paulo, tiveram acesso", completa. Cocapec completa 29 anos Ascom Cocapec 11/07/2014 Murilo Martins de Andrade O cooperativismo da Alta Mogiana tem o que comemorar, a Cocapec, uma das principais cooperativas agrícolas do país, completa 29 anos. Sua história começa a partir da Cooperativa Central Agropecuária do Paraná (Cocap) que à época encerrava suas atividades em Franca/SP. Por conta de toda a experiência adquirida e também por entender que o sistema de união trazia muitos benefícios, os cafeicultores decidiram em assembleia geral assumir as instalações da Cocap e continuar o trabalho. A cooperativa transformou o cenário da cafeicultura da região, motivou o desenvolvimento tecnológico no campo, criou condições melhores na aquisição de produtos, dinamizou a compra e venda de café e trabalhou com seus cooperados na melhoria da qualidade de um produto que tem
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck grande importância no cenário econômico mundial. Nesta trajetória de sucesso, a Cocapec ajudou a projetar o café da Alta Mogiana para o Brasil e exterior. Hoje, além da matriz em Franca/SP, possui quatro núcleos (Capetinga, Claraval e Ibiraci em Minas Gerais e Pedregulho em São Paulo), atendendo mais de 2 mil cooperados em 25 municípios. E neste momento investe na criação de um novo armazém na cidade de Cristais Paulista. A Cocapec é uma cooperativa comprometida com seu cooperado, focada na clareza de suas ações, avaliando sempre quais as demandas e necessidades dos associados, seja na propriedade rural, escolha de tecnologias, repasse de conhecimento ou políticas que promovam o desenvolvimento de seu quadro social. A cada dia é acrescentado mais um capítulo a essa linda história e quem faz isso são os cooperados, seus familiares e colaboradores, através de seu empenho e trabalho sério rumo conquista de seus sonhos e objetivos. A diretoria da Cocapec parabeniza a todos que juntos fazem a força desta cooperativa, pois acreditam que o cooperativismo faz diferença e que esse é o caminho para um mundo melhor. Camda mais uma vez presente entre as 400 maiores empresas do Brasil DeCom Camda 11/07/2014 Roberta Marchioti As maiores empresas brasileiras têm seu desempenho avaliado pela revista Exame em sua edição especial Melhores e Maiores de 2014, onde destaca as 1.000 maiores empresas do Brasil. A Camda mais uma vez surgiu com destaque nesta edição, com a expressiva posição de 219ª entre as 400 do ranking nacional voltado ao agronegócio. Reforçando a expressiva participação do sistema cooperativista na economia brasileira, em se tratando de cooperativas agropecuárias atualmente 48% da produção agrícola nacional é trilhada por uma cooperativa, seja nas etapas como suprimento de insumos, produção, armazenagem, comercialização ou distribuição. A Camda, nestes 49 anos de atividade e progresso, tem se caracterizado pela sua gestão racional e eficiente sem, entretanto, deixar de valorizar e incentivar seu corpo de colaboradores e assessores. “E tudo isso com as atenções voltadas para a plena satisfação dos cooperados, os quais, cada vez mais reconhecem e prestigiam esta posição”, falou Osvaldo Matsuda, diretor presidente da cooperativa. A Camda, entendendo ser uma entidade sem fins lucrativos, oferece retorno aos associados na forma de administração com eficiência profissional, gestão moderna e permanentemente atualizada e com foco voltado exclusivamente para o cooperado. “Estamos atentos a prestar assistência técnica na orientação do emprego dos mais modernos meios de cultivo da produção, cuidados especiais na área pecuária, assim como fornecimento de insumos e produtos da melhor qualidade e com as melhores condições”, explanou o presidente. É assim que, por anos consecutivos, a Camda demonstra sua presença entre as maiores e melhores no setor do agronegócio e com elevado nível de satisfação de seus associados. “Ao constatarmos novamente o reconhecimento de nossos esforços, reafirmamos a certeza de que a parceria Camda/homem do campo nos tornou a todos mais fortes para superar as dificuldades pelas quais todas as empresas passam, e esse resultado nos mostra que estamos no caminho certo”, conclui Osvaldo.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: receita com grão verde sobe 7,8% no primeiro semestre Agência Estado 11/07/2014 Tomas Okuda A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 7,83% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 2,614 bilhões, ante US$ 2,424 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de 18,66%, para 952.985 toneladas ante 803.115 t nos primeiros seis meses de 2013. O preço médio de exportação teve queda de 9,13% no período, de US$ 3.018/t para US$ 2.743/t. A receita cambial foi negativa para 4 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-26,77%), Itália (-2,54%), Espanha (-1,21%) e Suécia (-9,13%). Em contrapartida, foi significativa a alta no faturamento para México (2.646%), Eslovênia (38,60%), Reino Unido (31,23%) e Canadá (30,48%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 22,71% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a Alemanha (28,06%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Japão (-20,80%) e Suécia (-5,91%). Receita com exportação de café solúvel cai 19% no semestre Agência Estado 11/07/2014 Tomas Okuda A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 19,18% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2013. Os industriais faturaram US$ 265,291 milhões, em comparação com US$ 328,255 milhões no mesmo período do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 36.639 toneladas de solúvel, com queda de 6,30% em relação a 2013 (39.101 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.241/t, ante US$ 8.395/t em 2013, representando queda de 13,75%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com diminuição de 20,01% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período: Chile (261,67%), Cingapura (36,22%), Malásia (11,87%) e Japão (2,50%). Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-66,75%), Reino Unido (-39,47%), Arábia Saudita (-33,29%) e Indonésia (- 34,99%). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram redução de 4,65% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Chile (443,68%) e Cingapura (47,97%). Em contrapartida, houve queda em volume para 10 destinos, com destaque para: Argentina (-65,11%), Reino Unido (-43,86%) e Arábia Saudita (-28,14%).
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: receita cambial com torrado e moído diminui 25,8% no semestre Agência Estado 11/07/2014 Tomas Okuda A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído registrou queda de 25,80% no primeiro semestre, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 5,664 milhões, em comparação com US$ 7,633 milhões em igual período de 2013, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 730 toneladas do produto, volume 21,76% menor em relação ao ano anterior (933 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.759/t, ante US$ 8.181/t, representando diminuição de 5,16%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 44,92%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja receita aumentou 18,53%, seguida de Japão, mais 50,96%.