O Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana atraiu um grande público em sua nova
formatação de três dias. A Cocapec espera receber mais de 2 mil visitantes no evento, que
conta com 70 expositores e palestras sobre temas da cafeicultura. O preço médio do café
arábica avançou pouco em março, enquanto o robusta teve queda de preço devido à baixa
demanda.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 13/04/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Cocapec muda formato do Simcafé e atrai grande público
DeCom Cocapec
13/04/2016
O principal evento da cafeicultura
da Alta Mogiana, o Simcafé,
impressionou mais uma vez os
visitantes.
A inclusão de mais um dia se
mostrou acertada e atraiu um
grande público que ficou no evento
até ao anoitecer. Os portões se
abriram às 13h já com grande
movimentação o que proporcionou
ao público mais tempo para
conhecer melhor os produtos e
serviços dos mais de 70
expositores.
Além disso, muitas oportunidades de negócios estão disponíveis aos cooperados com a opção
de troca de café por produtos.
A cerimônia de abertura aconteceu no final da tarde com a presença da diretoria da Cocapec,
do secretário executivo das Câmaras Setoriais Codeagro da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo, Alberto Amorim, representando o secretário Arnaldo
Jardim, Edson Castro do Couto Rosa, presidente da Fundação do Café da Alta Mogiana,
Galileu de Oliveira Macedo, presidente do Sindicato Rural de Franca e André Cunha,
presidente da AMCS.
As palavras os presidente da Cocapec, Maurício Miarelli, foram de esperança aos presentes,
sinalizando a boa safra que está por vir, após dois anos de colheitas difíceis devido as
adversidades climáticas e ressaltou a importância do cooperativismo nestes momentos.
O dia se encerrou com a palestra sobre o “Panorama Macroeconômico e os Efeitos na
Cafeicultura”, com Alexandre Mendonça de Barros e César de Castro Alves, ambos
engenheiros agrônomos. Os profissionais trouxeram informações pertinentes ao momento que
o país vive e como se manter na atividade diante da crise.
O Simcafé continua na próxima 4ª a partir das 9h. A palestra neste dia será sobre “Novos
manejos de poda para uma lavoura mais produtiva” com o também engenheiro agrônomo
André Luiz Alvarenga Garcia às 17h. Acompanhe todas as informações em
www.simcafe.com.br.
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Cocapec espera mais de duas mil visitas em simpósio
GCN
13/04/2016
Para levar informação e novidades
do setor cafeeiro ao produtor de
Franca e região, a Cocapec
(Cooperativa dos Cafeicultores e
Agropecuaristas) abriu oficialmente,
na tarde de ontem, 12, o 8º Simcafé
(Simpósio do Agronegócio Café da
Alta Mogiana). O evento acontece
até amanhã, 14, no Espaço Villa
Ventura, e reúne expositores,
comercialização de maquinários e
palestras voltadas ao produtor rural.
A expectativa dos organizadores do
evento é receber mais de dois mil visitantes no período.
Novidades – Com nova formatação, o simpósio nesse ano ganhou um dia a mais e ampliou o
número de empresas parceiras. São mais de 70 expositores com novidades em insumos
agrícolas, criação animal, tecnologia para gestão, adequações ambientais e outras temáticas
do homem do campo.
Segundo o diretor da Cocapec, Alberto Rocchetti Netto, o evento tem ganhado cada vez mais
espaço e elogios entre os frequentadores devido à proposta apresentada. “O Simcafé é
esperado pelos cafeicultores pela importância que adquiriu. É a oportunidade para
conhecimento de novas tecnologias e ferramentas voltadas para a produção cafeicultora.
Nessa edição, ele está com novo formato no intuito de atender todos os cooperados”, disse ele.
Cápsulas – Em seu discurso de abertura, o presidente da cooperativa, Maurício Miarelli (foto:
divugação Cocapec), destacou também a possibilidade da realização de compra de
equipamentos através da troca de café com prazo de até três anos. “Estamos esperando uma
safra razoável nesse ano, para recuperar os dois anos ruins e muitas vezes um investimento é
necessário”, disse.
Outra novidade foi o lançamento das cápsulas do produto Senhor Café. Nesta quarta e quinta-
feira, a visitação aos estandes do evento começam a partir das 9 horas. As palestras
acontecem às 17 horas.
Café arábica: indicador do Cepea avança pouco em março
Cepea Esalq/USP
13/04/2016
As negociações envolvendo arábica estiveram calmas em março – a liquidez
esteve melhor apenas na terceira semana do mês. A média do Indicador
CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, foi de R$ 491,06/sc de 60 kg em março, 0,25% superior à de fevereiro
e ainda 9,83% acima da de março/15. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures),
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a média do contrato Maio/16 em março esteve 6,1% acima da verificada em fevereiro. O dólar
teve média mensal de R$ 3,69, recuo de 7,45% em relação a fevereiro, o que influenciou as
altas externas.
Apesar de alta externa, negócios seguem calmos
As negociações de
café arábica seguiram
travadas na maior parte
do mês de março.
Apenas na terceira
semana do mês as
negociações estiveram
aquecidas, já que as
cotações do arábica
registraram alta, com o
Indicador do arábica
tipo 6 bebida dura para
melhor, posto na
capital paulista,
fechando em torno dos
R$ 500/saca de 60 kg,
patamar que não era
verificado desde janeiro
O impulso veio das
altas na Bolsa de Nova
York que, por sua vez,
acompanharam as
valorizações de outras
commodities. Além
disso, a desvalorização
do dólar frente ao Real,
de quase 7% de
fevereiro para março,
também influenciou o
preço do arábica.
Por outro lado, o volume de café arábica da safra que se encerra (2015/16) ainda disponível
para comercialização é de qualidade inferior. Como a expectativa é de que a nova temporada
(2016/17) seja maior e com boa proporção de grãos de qualidade superior, compradores que
ainda possuem estoque devem esperar até maio ou junho – quando a colheita de arábica deve
ser iniciada – para voltar a adquirir maiores quantidades.
Segundo a OIC (Organização Internacional de Café), se depender dos países importadores, o
ritmo pode ser mesmo lento nos próximos meses. Em seu relatório mensal divulgado em
março, a organização apontou que os países compradores têm café para os próximos meses e
não pretendem aumentar a compra no curto prazo.
A Federação Europeia de Café relatou que, em dezembro de 2015, havia em estoque 11,9
milhões de sacas de café verde, aumento de 3,47% em comparação com o mesmo período em
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2014. Os Estados Unidos também têm estoque superior ao do ano anterior, com 300 mil sacas
a mais.
Quanto à colheita da variedade, o início deve ser precoce neste ano no Cerrado e sul de Minas
Gerais, em maio. Colaboradores consultados pelo Cepea indicam que nas outras regiões a
colheita deve acontecer no período normal, em junho.
Após nove meses de alta, média mensal do café robusta cai R$ 30/SC
Cepea Esalq/USP
13/04/2016
Após subir por nove meses consecutivos, o preço médio do café robusta caiu
em março em relação a fevereiro. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo
6 peneira 13 acima teve média de R$ 363,88/sc de 60 kg em março, 7,55% ou
30 reais/saca inferior a fevereiro. ara o tipo 7/8 bica corrida, a média foi de R$
352,18/sc, recuo de 8% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito
Santo.
O principal motivo foi a diminuição da demanda. Grande parte dos compradores não precisa
reabastecer seus estoques, podendo esperar pela nova safra do Espírito Santo, que já
começou a ser colhida no mês de março. Compradores ativos têm ofertado preços baixos, que
acabam não sendo aceitos por produtores, o que torna o mercado lento.
No cenário internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe)
com vencimento em maio fechou a US$ 1.458/tonelada em 31 de março, recuo de 3,18% na
comparação com 29 de fevereiro.
Começa colheita de robusta em Rondônia
Na terceira semana de março, o segundo maior estado produtor de robusta, Rondônia,
começou a colher a safra 2016/17. Mesmo com muitos grãos ainda verdes nos pés, produtores
selecionaram os cafés mais maduros para formar os primeiros lotes a serem entregues para o
cumprimento de contratos.
As chuvas na maioria das regiões interromperam as atividades de forma pontual e atrasaram a
maturação, mas isso não impediu que algum volume já começasse a chegar ao mercado em
março. Ao longo da safra, no entanto, as chuvas estiveram abaixo do esperado e isso, segundo
colaboradores do Cepea, teria limitado a produtividade.
Cálculos iniciais de produtores indicam que será preciso cerca de 10 a 15% a mais de grãos
para se encher uma saca de café beneficiado. No balanço entre a safra atual e a anterior, no
entanto, os custos estariam se mantendo estáveis, principalmente pelo aumento da
disponibilidade de trabalhadores.
A produção em Rondônia nesta temporada está estimada pela Conab entre 1,62 e 1,73 milhão
de sacas de 60 kg, mas colaboradores do Cepea têm expectativa mais modesta, de menos de
1,2 milhão de sacas.
O ritmo de negócios envolvendo o grão da nova temporada vinha crescendo em março em
Rondônia e a colheita já começava a pressionar os valores. Em março, o preço do robusta
rondoniense (safra nova) caiu 7,95%, mas subiu consideráveis 31,23% se comparado à média
de março/15.
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Já no Espírito Santo, o início efetivo da colheita do robusta é esperado para meados de abril.
No mês de março, apenas grãos precoces estavam chegando para classificação e para prova e
a maioria vinha sendo classificada como tipos 7 e 7/8, o que é normal para o período.
Já é consenso entre agentes que a produção capixaba 2016/17 deve ter nova quebra
considerável devido ao baixo volume de chuva no período de enchimento do grão. Segundo a
Conab, o Espírito Santo deve colher de 7,46 a 7,76 milhões de sacas de 60 kg – produtores
apostam no volume inferior apontado pela Companhia.
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Tecnologia orgânica alavanca resultados do café
Grupo Cultivar
13/04/2016
Terras cansadas, clima instável, lavouras que demandam cada vez mais insumos e
produtividade estacionada são características de boa parte dos cultivos tradicionais de café no
Brasil. Para reverter esse desequilíbrio entre produtividade e custos, produtores de café de alta
qualidade estão voltando a trabalhar o solo de maneira sustentável, com bons resultados em
rentabilidade. É o que revelam cafeicultores do Cerrado Mineiro, que adotaram um complexo
orgânico (com fontes variadas de carbono, complexos enzimáticos, entre outros componentes)
para revitalizar o solo. Nos últimos dois anos, eles viram crescer expressivamente a
produtividade – em mais de 20% - observaram maturação mais uniforme dos grãos e aumento
de peneira, entre outros benefícios.
Os produtores da região de Patrocínio (MG), associados da Expocaccer - Cooperativa dos
Cafeicultores do Cerrado Ltda, produzem cafés diferenciados voltados à exportação. Eles
adotaram o produto orgânico e comentam sobre os ganhos.
O cafeicultor Gustavo Ribeiro avaliou a safra de 2015 e diz que “mesmo com a seca e as altas
temperaturas de janeiro e fevereiro, observamos maior enfolhamento, proporcionando maior
resistência às plantas e, na colheita, uma produção superior em 27% no Bourbon Amarelo e
23% no tipo Mundo Novo”. Para Rodrigo Behrend, foram observadas duas qualidades:
“produtividade superior em 28% no tipo Catuaí 99 e homogeneidade da maturação dos frutos,
que possibilitou a colheita com apenas uma passada da colheitadeira”.
O produtor Marcelo Montanari estava desistindo do Bourbon Amarelo devido à baixa
produtividade, mas após dois anos com esse sistema de recuperação dos solos viu a
produtividade saltar de 19 sc/ha para 27,6 sc/ha, um acréscimo de 45%.
Este ano ele ampliou o uso do produto para 90% da área de 190 ha cultivados com 17 tipos de
cafés especiais. E conta que mesmo com condições climáticas desfavoráveis, vem obtendo
produtividades altas, maturação mais uniforme dos grãos, melhor qualidade da bebida e
redução do volume de defensivos aplicados.
Cerca de 90% da produção das Fazendas Montanari no Cerrado Mineiro é exportada para
países da Europa, Ásia e Oceania. “Esses clientes vêm na fazenda conhecer a qualidade do
café e o sistema de produção antes de fazer a compra, então é fundamental adotarmos boas
práticas e tecnologias sustentáveis”.
O complexo de substâncias orgânicas, chamado Vitasoil, é inédito no Brasil. Foi desenvolvido
por meio de nanotecnologia e alia o conceito de preservação ambiental a resultados concretos
na produtividade e lucratividade. “Incorporado aos manejos de rotina das fazendas, ele
recupera solos degradados, estimulando a multiplicação de micro-organismos que criam
condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas”, explica o engenheiro agrônomo
Rafael Albuquerque, gerente de Negócios da Alta-Brasil, distribuidora do Vitasoil no país.
Solos saudáveis favorecem o enraizamento das plantas, a absorção dos nutrientes e diminui a
incidência de pragas e doenças, por isso o reflexo na produtividade e qualidade é imediato,
afirma. “Bom para o agricultor, e também para o consumidor”.
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Exportação de café aos árabes caiu 5%
ANBA
13/04/2016
As exportações brasileiras de café ao mercado árabe recuaram 5% de janeiro a março deste
ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados do Conselho dos Exportadores
de Café do Brasil (Cecafé). O Brasil vendeu 338,7 mil sacas de 60 quilos para a região no
primeiro trimestre deste ano e 355,3 mil sacas nos mesmos meses de 2015.
Em receita, a comercialização recuou ainda mais no período, 17%. Os exportadores de café
faturaram US$ 44,3 milhões de janeiro a março deste ano com envios aos países árabes e US$
53,5 milhões no mesmo período do ano passado. A queda maior no faturamento do que na
quantidade embarcada significa que foi vendido café por preços menores neste ano.
As exportações gerais de café do Brasil também caíram no primeiro trimestre. O País
embarcou 8,7 milhões de sacas, volume que significou recuo de 2,5% sobre a quantidade
vendida de janeiro a março de 2015. A receita das vendas no período diminuiu ainda mais,
25%, e ficou em US$ 1,2 bilhão. O preço médio da saca estava em US$ 191,59 no primeiro
trimestre do ano passado e foi para US$ 147,27 nos três primeiros meses de 2016.
Em março individualmente as exportações de café também recuaram, 4,3% em volume e
33,9% em faturamento, com 2,9 milhões de sacas e US$ 437,4 milhões, respectivamente. A
comparação é com março de 2015. Sobre fevereiro deste ano, houve aumento de 2,5% no
volume enviado ao exterior.
Nos dados parciais do atual ano/safra, de julho do ano passado até março deste ano, é
possível ver aumento de 0,6% nos embarques, com 27,9 milhões de sacas exportadas. No
acumulado de 12 meses, o Brasil exportou 36,7 milhões de sacas.
Apesar da queda nas vendas de março e do trimestre na comparação com iguais períodos de
2015, o Cecafé fez um balanço positivo dos números. “O mercado trabalhava com a
expectativa de que o Brasil teria uma redução de exportações neste período, o que não
ocorreu devido aos bons níveis de estoque existentes. Assim, nosso desempenho ficou acima
do esperado, muito próximo às 3 milhões de sacas”, afirmou o presidente do Cecafé, Nelson
Carvalhaes, sobre a comparação com fevereiro.