O documento resume notícias do setor de café no Brasil e no mundo. A União Europeia reduziu suas reexportações de café em fevereiro e importações em março. Nos EUA, as reexportações aumentaram em fevereiro. No Paraná, a colheita de café atingiu 9% da área cultivada. O Cecafé realizará evento sobre o Brasil como parceiro no agronegócio de café mundial. A demanda por cafés especiais deve crescer 6-7% no Brasil em 2017.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 06/06/2017
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OIC: reexportação de café da União Europeia cai 1,75% em fevereiro de 2017
P1 / Ascom CNC
06/06/2017
Paulo A. C. Kawasaki
De acordo com dados preliminares do relatório
estatístico atualizado pela Organização Internacional do
Café (OIC), a União Europeia reduziu em 1,75% suas
reexportações de café em fevereiro de 2017 na
comparação com o mês anterior. O volume reembarcado foi de 2,862 milhões de sacas de 60
kg, abaixo das 2,913 milhões de sacas em janeiro deste ano.
Os Estados Unidos reexportaram 241 mil sacas no segundo mês de 2017, volume que implicou
alta de 9,05% em relação às 221 mil sacas reembarcadas em janeiro. A Suíça, por sua vez,
registrou recuo em suas reexportações de café, de 10,27% em fevereiro. O volume negociado
foi de 131 mil sacas. Veja, na tabela a seguir, mais números referentes às reexportações de
café realizadas pelos países consumidores.
Importação de café da UE cai 3,5% em fevereiro de 2017, aponta OIC
P1 / Ascom CNC
06/06/2017
Paulo A. C. Kawasaki
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou a
atualização dos números referentes às importações
realizadas pelos países consumidores em fevereiro de
2017. De acordo com a entidade, a União Europeia
adquiriu, no segundo mês deste ano, 6,113 milhões de sacas de 60 kg do produto, o que
implicou redução de 3,50% em relação ao volume comprado em janeiro (6,335 milhões de
sacas).
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Com a aquisição de 2,438 milhões de sacas em fevereiro, os Estados Unidos apresentaram
queda de 3,02% na comparação com as 2,514 milhões de sacas de janeiro. Já o Japão elevou
suas compras do produto (+26,18%), em fevereiro, ao adquirir 723 mil sacas. Um mês antes,
os japoneses haviam importado 573 mil sacas. Confira, na sequência, mais números referentes
às importações de café realizadas pelos países consumidores.
Deral: colheita de café da safra 2017 chega a 9% no Paraná
Agência SAFRAS
06/06/2017
Gabriel Nascimento
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou
hoje sua estimativa semanal e apontou que a colheita da safra 2017 de
café do estado atinge 9% da área cultivada de 46,002 mil hectares. A área
deve ficar levemente abaixo dos 46,2 mil hectares cultivados na temporada
anterior (2015/16).
Segundo o Deral, 93% das lavouras estão em boas condições, 6% em condições médias e 1%
em situação ruim, divididas entre as fases de frutificação (4%) e maturação (96%). A produção
de café do estado em 2017 foi estimada em 74,807 mil toneladas (1,247 milhão de sacas de 60
kg), 15% superior à registrada na temporada anterior, de 65,282 mil toneladas (1,088 milhão de
sacas). A produtividade média foi estimada em 1.626 quilos (27,1 sacas) por hectare, 15%
acima dos 1.413 quilos (23,55 sacas) registrados na última safra (2015/16).
Cecafé reúne especialistas para debater o setor
CeCafé / CDN Comunicação
06/06/2017
A 7ª edição do Coffee Summit
realizado pelo Cecafé –
Conselho dos Exportadores de
Café do Brasil – abordará o tema
“Brasil: o seu parceiro no
agronegócio mundial de café!” e
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estará dividido em diversos painéis. O público aguardado é formado por exportadores,
importadores, produtores, indústrias, cooperativas, além de profissionais de bancos e
seguradoras, do governo e de entidades e associações setoriais.
O painel de abertura terá como foco salientar as perspectivas macroeconômicas atuais. Na
sequência, o abastecimento mundial do café e o fluxo do comércio ganham destaque com a
participação de Maurício Antônio Lopes e Evaristo Eduardo de Miranda, presidente e chefe
geral da Embrapa, respectivamente e também do diretor-executivo da Organização
Internacional do Café (OIC), José Dauster Sette. Eles debaterão pontos relacionados à
competividade e sustentabilidade, além da ocupação e uso das terras no Brasil. O fluxo do
consumo mundial do café também terá espaço durante o Coffee Summit com a presença de
Lara Brans, presidente da JDE no Brasil e Rodrigo Costa, diretor de Commodities da Comexim
nos USA, em Nova Iorque.
Em 2016, a exportação do café nacional seguiu para 129 países, acondicionados em mais de
95 mil containers, e ocupou a 5º posição no ranking do agronegócio brasileiro. A receita média
dos últimos 3 anos alcançou US$ 6,1 bilhões e o volume exportado em torno de 35,9 milhões
de sacas, correspondendo com uma participação no comércio mundial entre 30 e 32%.
PROGRAMAÇÃO:
9/6 (Sexta-feira)
* 14h – Abertura
* 14h30: Painel 1 – Perspectivas macroeconômicas, com Fabiana D’Atri, economista
coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.
* 15h30 – Painel 2: Desafio do abastecimento mundial do café, com mediação de João Carlos
Hopp Junior, diretor comercial de Café Guaxupé
- Competitividade com Sustentabilidade – com Maurício Antônio Lopes, presidente da
Embrapa
- Atribuição, Ocupação e Uso das Terras no Brasil – com Evaristo Eduardo de Miranda,
chefe geral da Embrapa
- Fluxo do comércio mundial de café – com José Dauster Sette, diretor-executivo da
Organização Internacional de Café (OIC)
* 16h30 – Coffee break
* 17h – Painel 3 – Fluxo do consumo mundial do café
- Consumo mundial – com Lara Brans, presidente da JDE no Brasil
- Oferta e demanda – com Rodrigo Costa, diretor de Commodities da Comexim USA
em Nova Iorque.
* 18h – Coquetel de encerramento
SERVIÇO: Coffee Summit – Painéis sobre o setor
Data: 9 de junho, às das 14h às 18h30.
Local: Centro de Convenções do Hotel Tivoli Mofarrej.
Endereço: Alameda Santos, 1437 – São Paulo
Mais informações: www.coffeedinner.com.br
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Demanda interna por cafés especiais deve ter expansão de até 7% em 2017
DCI
06/06/2017
Marcela Caetano
São Paulo - A demanda por cafés especiais no mercado interno deve crescer entre 6% e 7%
em 2017, segundo estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic). A
projeção de aumento de compra do grão acompanha o incremento do consumo esperado para
o produto ao longo deste ano.
Essa demanda representa 800 mil sacas anuais, afirma o diretor-executivo da Abic, Nathan
Herszkowicz. Para ele, o consumo deve permanecer em alta mesmo com as incertezas sobre
política e economia. "Percebemos que o consumidor prioriza sabor e qualidade e abre mão de
outros produtos para manter a tradição de beber o café." Para ser considerado especial, o café
precisa ter aroma, sabor, cor e tamanho acima da média. Também recebem esse nome,
produtos orgânicos, com origem certificada, e o produto gourmet, quase isento de defeitos.
Geralmente, são grãos de arábica.
O mercado de cafés especiais responde por 9% do consumo, que ainda é dominado pelos
cafés tradicionais, para consumo diário, que somam 91% do mercado. "Mas, se considerarmos
que no ano 2000 essa categoria sequer existia no Brasil é um resultado expressivo", salienta.
A perspectiva de crescimento é puxada pelo aumento no consumo dos cafés em cápsulas.
Segundo dados da Euromonitor, a venda de café em cápsulas deve crescer 24,4% em volume
em 2017 ante 2016, para 11,9 mil toneladas. Até 2021, esse aumento deve chegar a 110%,
para 20,1 mil toneladas. "O acesso às máquinas de café e às cápsulas criaram uma nova
ocasião de consumo nos lares", observa a analista sênior de bebidas e tabaco da Euromonitor,
Angélica Salgado. Ela salienta que outro fator que impulsiona as vendas de cafés especiais é a
possibilidade de aquisição de cafés em grãos ou de cápsulas nos chamados atacarejos, lojas
que vendem tanto no atacado quanto no varejo. Eles responde por 7,7% das vendas de cafés,
alta de 78% entre os anos de 2011 e 2016.
Para o produtor esse crescimento também é um bom negócio. Se no comércio o quilo do café
tradicional custa, em média, R$ 50, ou 150% a mais do que o produto tradicional, no campo
essa valorização se repete, embora em escala menor. A saca do produto especial sai por até
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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R$ 900, já a do café arábica tradicional, por exemplo, é negociada por R$ 480, em média -
diferença de 87%. "Essa é uma alternativa para que os produtores de áreas de montanha,
onde o custo de produção é mais alto pela falta de mecanização, possam ser mais
competitivos", avalia o assessor técnico da Comissão Nacional do Café, da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Maciel da Silva. Ele comenta ainda que a produção de
cafés especiais está bastante ligada à obtenção do reconhecimento denominação de origem
dos grãos. Entre os exemplos, ele destaca o café de Matas de Minas e Mantiqueira de Minas,
ambos de Minas Gerais.
Incerteza
Para os cafés tradicionais, a projeção da Abic é de incremento de 2% nas vendas. Na visão de
Herszkowicz, há incerteza sobre o fornecimento de café conilon na safra 2017. "É provável que
falte café no novamente". Ele justifica a preocupação com os dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) para a safra 2017, que projetou 10,1 milhões de sacas da variedade.
Embora a projeção represente alta de 26,9% em relação ao ciclo anterior, a produção ainda
está aquém da média para a variedade, entre 11 milhões de sacas e 13 milhões de sacas.
"Esse número é bastante parecido com a necessidade do grão pelas indústrias."
Para Silva, da CNA, porém, não há motivo para alarme. " Não vai faltar café", garante.
Segundo ele, o clima tem favorecido a colheita dos grãos, que deve se estender até julho,
especialmente no Espírito Santo, principal produtor da variedade. "A produção no Sul do
Estado deve atingir 1,8 milhões de sacas na safra 2017 ante as 800 mil sacas na safra
passada", afirma o assessor da CNA.
Agronegócio: BM&FBovespa negocia 167.519 contratos de commodities em maio
Agência SAFRAS
06/06/2017
Revisão: Fábio Rübenich
No mercado futuro e de opções da Bolsa de Mercadorias
& Futuros (BM&FBOVESPA), foram negociados 167.519
contratos futuros e de opções sobre futuro de
commodities em maio, ante 166.014 em abril.
O boi gordo fechou o período com total de 61.352 contratos negociados em maio, ante 48.262
em abril. O número de contratos de milho negociados no período foi de 80.139, entre futuros e
opções, ante 104.917 no mês anterior. O etanol hidratado registrou 2.303 contratos
negociados, ante 524 em abril.
O café arábica tipo 4/5 encerrou maio com 6.618 contratos, enquanto em abril o total foi de
6.732. O contrato futuro de soja (CME) registrou negociação de 3.310 contratos em maio, ante
4.185 no mês anterior. As informações partem da assessoria de imprensa da BM&FBovespa.