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1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 26/01/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Produtores de café esperam colheita antecipada devido às chuvas em MG
G1 Triângulo Mineiro
26/01/2016
Do G1 Triângulo Mineiro
As chuvas
registradas em
janeiro no Triângulo
Mineiro e Alto
Paranaíba estão auxiliando no desenvolvimento de lavouras de café. Produtores esperam que
a colheita seja antecipada em um mês. O volume de chuva em janeiro de 2016 corresponde a
quatro vezes a precipitação registrada no mesmo período do último ano e, com isso, a previsão
é que os grãos, que tradicionalmente ficam prontos para colheita em junho, possam ser
colhidos em maio.
Com o maior volume de chuva, o agricultor Marcelo Queirós, que produz café em cem hectares
em Patrocínio, no Alto Paranaíba, prevê alta na produtividade. “Nós tivemos agora neste mês
de janeiro mais de 350 milímetros de chuva e, no ano passado, nós tivemos nesse mesmo
período, apenas 89 milímetros. A gente está trabalhando com uma perspectiva de 45 a 50
sacas nessas áreas”, disse.
A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer) confirma a alta na produtividade e
diz que o preço da saca de 60 kg que está girando em torno de R$ 500. "A gente tem uma
perspectiva positiva para a safra. O produtor pode perder com relação ao preço ou não ter uma
escalada proporcional à inflação. Porém, deve produzir bem e isso deve garantir uma
rentabilidade", explicou o representante da cooperativa, João Ferreira Junior.
Colheita antecipada
A maturação dos grãos mais cedo que o tradicional é causado pelo suprimento do déficit
hídrico nas plantas. “Chega de 70 a 80% da capacidade de floração das plantas com essas
chuvas. Está proporcionando maior enchimento dos grãos e deve dar uma maturação mais
uniforme, o que irá proporcionar o ponto de colheita no início de maio”, explicou o agrônomo
Ramiro Guimarães.
No entanto, a chuva constante pode ser prejudicial para a cultura, visto que os produtores
esperam um período de sol para cuidar da lavoura. “Estamos em um momento delicado que
começa a entrar pragas e doenças. Então, precisamos ter nossos tratos culturais em dia.
Precisamos de sol para pulverizar, adubar e garantir a boa safra que estamos esperando para
esse ano”, comentou o agricultor Kássio Humberto Fonseca.
Assista à reportagem no site G1: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-
mineiro/noticia/2016/01/produtores-de-cafe-esperam-colheita-antecipada-devido-chuvas-em-
mg.html.
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Inscrições para 18º Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada estão a todo vapor
Agrolink
26/01/2016
Com informações de assessoria
Já estão abertas no site da Fenicafé
(www.fenicafe.com.br) as inscrições para
mais uma edição do Simpósio Brasileiro de
Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
O evento tem por objetivos a discussão e a
divulgação de técnicas e pesquisas
relacionadas à cafeicultura irrigada, e será
realizado em conjunto com o XXI Encontro
Nacional de Irrigação da Cafeicultura no
Cerrado (FENICAFÉ 2016) e a XIX Feira de
Irrigação em Café do Brasil, que acontece
de 08 a 10 de março em Araguari, no
Triangulo Mineiro. Estes eventos são tradicionais e têm grande participação de técnicos,
produtores, autoridades, fabricantes e revendedores de equipamentos e demais interessados
no tema.
Os artigos deverão ser inseridos na home-page do simpósio até o dia 02/02/2016. As normas
para envio dos trabalhos também estarão disponíveis no site, além do envio via correio
eletrônico para todos os pesquisadores. O Comitê Científico do Simpósio emitirá o primeiro
parecer a respeito dos trabalhos até o dia 12/02/2016, devendo as correções finais serem feitas
até o dia 20/02/2016. Os trabalhos aprovados serão publicados nos Anais do evento.
O simpósio tem o apoio da Associação dos Cafeicultores de Araguari, do Consórcio de
Pesquisa Café e da Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola - SBEA e será realizado no
dia 09 de março.
Mais informações podem ser obtidas nas páginas do evento na internet e nas redes sociais:
www.fenicafe.com.br, www.facebook.com/fenicafe, www.facebook.com/fenicafe,
www.youtube.com/fenicafeari.
Período de frutificação do café requer manejo nutricional e fitossanitário
Centro de Comunicação
26/01/2016
Gabriela Titon
Os resultados de qualidade e produtividade
do café dependem de um conjunto de
fatores. Entre eles, está o desenvolvimento
da planta durante a frutificação, fase em que
a cultura se torna mais sensível a estresses
biológicos. Para garantir uma boa colheita
este ano, os produtores devem estar atentos
aos cuidados exigidos no primeiro trimestre,
como salienta o engenheiro agrônomo
Marcos Revoredo, gerente técnico de
hortifruti da Alltech Crop Science.
“As plantas de café arábica, por exemplo,
demoram em média dois anos para
completar o ciclo de frutificação. Nesse
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tempo, ocorre a granação, que é a formação do grão, agora em janeiro, fevereiro e março. Mas
também se formam as gemas foliares, que vão influenciar na próxima floração, crescimento,
granação e maturação do grão. Então, a granação que está acontecendo nos frutos agora é
reflexo do tratamento feito anteriormente, desde o ano passado”, explica.
Segundo Revoredo, condições adversas como variações de temperatura, deficiências
nutricionais e excesso de umidade do solo prejudicam a formação final dos grãos. “A
capacidade produtiva da planta pode ser afetada por questões como a absorção de nutrientes
ou doenças na parte aérea. O estresse biológico provocado por patógenos pode causar o
aumento na porcentagem de grãos chochos, o que prejudica a produtividade e qualidade. Por
isso, a aplicação de aminoácidos estimula a capacidade da planta de se aproximar do seu
potencial produtivo”, afirma.
Para minimizar esses efeitos, o engenheiro agrônomo destaca a importância da
complementação dos cultivos com nutrientes como potássio e elemento Cobre. “O potássio
está envolvido no processo de translocação de assimilados, o enchimento dos frutos. Já o
manejo de Cobre reduz a incidência de doenças bacterianas, que têm ocorrido principalmente
em Minas Gerais e São Paulo, devido ao excesso de chuvas enfrentado esse ano em
decorrência do El Niño”, observa Revoredo.
No Estado mineiro, os benefícios do manejo nutricional e fitossanitário têm sido comprovados
pelo consultor de café Cledson Morais, que atua na região Sul de Minas, São Paulo e Cerrado.
“O fornecimento de potássio e Cobre é de extrema importância. Uma das vantagens que temos
constatado é a proteção contra doenças. E outra é o enchimento de grãos, porque uma
condição de grãos mais densos garante um preço superior de mercado”, ressalta.
Governo vai vender até 500 mil toneladas de milho dos estoques públicos
Mapa – Assessoria de Comunicação Social
26/01/2016
Priscilla Mendes
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da
União desta segunda-feira (25), uma resolução em que autoriza a venda de até 500 mil
toneladas de milho dos estoques públicos. A comercialização, por meio de leilão, foi aprovada
pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (CIEP), formado pelo Mapa,
ministérios da Fazenda, Desenvolvimento Agrário e Casa Civil.
Na resolução, o governo informa que o Preço de Liberação de Estoques (PLE) de milho é de
R$ 17,50 por saca de 60 kg em Mato Grosso, estado que concentra 95% do estoque público do
grão. O valor define o parâmetro de intervenção do governo federal na venda de estoques.
Vale lembrar que o preço de abertura do leilão só será divulgado dois dias antes do certame.
De acordo com a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), o governo federal tem
autonomia para vender estoques públicos quando o preço de mercado está acima do Preço de
Liberação de Estoque. Na maior parte do país, o valor da saca de milho está acima dos R$
17,50 fixados pelo Ciep. No município de Sapezal (MT), por exemplo, que fica numa região de
grande produção do cereal, a saca está sendo negociada a R$ 23.
Na última sexta-feira (22), a Conab divulgou que o primeiro leilão de 150 mil toneladas de milho
por meio de leilão eletrônico, no dia 1º de fevereiro. O produto é destinado a criadores de aves,
suínos e bovinos, além de cooperativas e indústrias de insumo para ração animal e indústrias
de alimentação humana à base do cereal. As informações detalhadas estão disponíveis no
edital da companhia.
As demais 350 mil toneladas serão leiloadas ainda nesta entressafra, de acordo com o ministro
interino da Agricultura, André Nassar. “Entendo que a venda dos estoques governamentais de
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milho é a medida mais correta e oportuna para este momento em que o preço do cereal subiu
muito devido à entressafra”, explicou Nassar. “Esse leilão vai dar alívio ao mercado e
tranquilidade aos consumidores”, completou.
A resolução publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União ainda prevê a venda de
até 100 mil toneladas de arroz e de até 1,5 milhão de sacas de café. O Ciep também aprovou a
compra imediata de até 200 mil toneladas de trigo por meio de Aquisição do Governo Federal
(AGF), com a possibilidade de ampliar em mais 100 mil toneladas.
El Niño: no Brasil, soja e café conilon estão entre os prejudicados
Valor Econômico
26/01/2016
Mariana Caetano e Camila Souza Ramos
A ocorrência do El Niño alterou o regime de chuvas em
importantes áreas agrícolas do Brasil nos últimos meses e
provocou danos a diversas culturas. A soja, cuja colheita está
em curso, é uma delas. Nas regiões central e Norte do Brasil,
a falta de chuvas nos últimos meses atrasou o plantio e
reduziu o potencial produtivo da soja em Mato Grosso e no "Matopiba" (confluência entre os
Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Os primeiros relatos de colheita são decepcionantes. Em algumas regiões de Mato Grosso, a
produtividade da soja está até 70% abaixo da média esperada para o Estado. O Instituto Mato-
grossense de Economia Agropecuária (Imea) cortou em 1,25 milhão de toneladas sua previsão
para a safra do grão, para 27,8 milhões de toneladas.
Mais ao sul, o problema é a umidade. O excesso de chuvas nos últimos meses alagou áreas de
soja em Mato Grosso do Sul, onde se prevê uma perda de 5% a 10% da produção no sul do
Estado. A Aprosoja/MS acredita que 130 mil hectares já podem estar perdidos, com um
prejuízo estimado em 390 mil toneladas.
No Paraná, vice-líder na produção de soja no Brasil, não há relatos de danos significativos no
rendimento das lavouras, mas teme-se que os atoleiros nas estradas dificultem o escoamento
do grão.
O excesso de precipitações no Sul e no Sudeste também atrapalhou a colheita de cana-de-
açúcar e prejudicou a concentração de açúcar na planta (ATR). Com isso, a produção de
açúcar da safra 2015/16 desde o início da moagem até o fim de dezembro no Centro-Sul está
4% menor do que na safra anterior, somando 30,5 milhões de toneladas, segundo a União das
Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica).
As chuvas em excesso nos Estados do Sul também contribuíram para reduzir a produção local
de leite, observa Valter Galan, analista da MilkPoint.
No norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, polo produtor de café conilon (robusta) do Brasil,
o problema foi a seca. "Essa região costuma ter chuvas razoáveis entre outubro e janeiro, no
ápice da importância do cuidado. Se as chuvas de verão não acontecem, os efeitos são
negativos", disse Tiago Ferreira, analista de café da consultoria FCStone.
Conforme estudo da consultoria Pharos Risk Commodities Management, o mês mais chuvoso
da safra de conilon foi dezembro, com menos de 20 milímetros no mês, enquanto a média em
cinco anos para dezembro é de 40 milímetros de chuva.
Mas o El Niño não foi de todo negativo para a produção agrícola brasileira. As lavouras de café
arábica foram favorecidas pelo clima no Sudeste, que teve chuvas com volume e intervalo
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adequados, segundo Ferreira, da FCStone. Esse ambiente beneficiou as floradas e o
desenvolvimento e levou a Conab a estimar um aumento de até 24,4% na colheita de arábica
na safra 2016/17, para 39,87 milhões de sacas. (Colaborou Alda do Amaral Rocha)
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prejudicados ou as ferramentas oferecidas na página.
Agronegócio: preços do açúcar e do café devem subir no ano, diz ABN Amro
Agência SAFRAS
26/01/2016
Fábio Rübenich
As cotações internacionais do açúcar e do café já caíram demais, disse o
ABN Amro, projetando recuperações para esses mercados nos próximos
dois meses e ao longo de 2016. "Estamos projetando uma reação nos
preços conforme o ano progredir", disse o economista-sênior para
commodities do ABN Amro, Frank Rijkers. "O café e o açúcar, em
particular, têm potencial de alta", frisou.
A previsão reflete em parte as expectativas de que o crescimento na economia permaneçam
significativas o suficiente na Ásia, Europa e Estados Unidos - apesar de alguns reveses - para
"alimentar a crescente demanda para produtos de luxo". "Isso é refletido em um moderado
crescimento na demanda para as soft commodities", disse Rijkers, salientando as estimativas
de alta de cerca de 2% no consumo de açúcar, enquanto o uso de café vem crescendo por
volta de 2,4% ao ano, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC).
O ABN Amro estima que os futuros do açúcar em Nova York encerrarão o primeiro trimestre de
2016 valendo 15 centavos de dólar por libra-peso, contra 14,24 centavos de dólar na cotação
de hoje. A produção de açúcar passa por desafios, com um clima seco nas regiões de cana da
India, e no Brasil, onde cresce a porção da matéria-prima que é destinada para o etanol.
Para o café, o ABN Amro também está mais otimista que o mercado, projetando preços, no
final do ano, de 140 centavos de dólar por libra-peso, contra os 117 centavos de dólar de hoje.
"Os preços do café devem subir em 2016", disse Rijkers, sinalizando uma expectativa de que a
demanda vai exceder a produção em mais de 4% na atual temporada.
O El Niño trouxe um clima seco para grande parte do sudoeste da Ásia. Até agora, a produção
de café do Vietnã pouco foi afetada, graças a um bom sistema de irrigação e a reservas
adequadas de água. "Mas a situação vai permanecer assim em 2016?", questionou o analista
do banco holandês. As informações partem do Agrimoney.