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Tumores Ósseos
Benignos I e II
A1: MARCELO MADUREIRA MONTRONI
PRECEPTOR: DR EDSON KUBOTA
Lesões Benignas Osteobláticas
Osteoma
Osteoma Osteóide
Osteoblastoma
Osteoma
 Lesão osteoblástica
 Crescimento lento
 Tábua externa da calvária, seios
frontal e etmoidal
 Ossos tubulares  osteoma
parosteal
 Sd. Gardner: osteomas, pólipos
adenomatosos intestinais, tumores
de partes moles (cistos de
inclusão, dermóides, fibrose).
Osteoma
Osteomas apresentam densidade igual a da cortical óssea nesta TC.
Osteoma parosteal: radiografia PA da mão mostra em falange proximal de 3º dedo uma massa esclerótica de limites bem definidos
aderida à cortical compatível com osteoma paraosteal.
Incidência frontal do crânio mostra as massas escleróticas densas compativéis com osteomas nos seios frontal e etmoidal esquerdos.
Osteoma Osteóide
 Dor noturna, melhora com
salicilatos (75%)
 Idade: 10 a 35 anos
 Local: ossos longos,
cortical, medular ou
subperiosteal. Intra ou
extra-articular
 80% intracortical
 55% fêmur e tíbia
Osteoma Osteóide
► Foco de tecido/matriz osteóide
► Totalmente litico ou com centro esclerótico
► Nicho mede menos que 1 cm
► Circundado de esclerose (osteogenese
reativa)
► Pode ser multifocal (raro)
► Sinovite pode ocorrer em lesões
periarticulares ou intracapsulares
Osteoma Osteóide
Osteoma osteóide multifocal: RX lateral da perna mostra duas radiolucências bem definidas com uma área esclerótica na
face anterior da porção distal da tíbia.
Tipos de osteoma osteóide: (A) Na cortical, intensa esclerose reativa circundando o nicho, como aqui na cortical medial do
fêmur. (B) A medular, na porção distai da fíbula, tem um nicho esclerótico denso circundado por um halo de tecido osteóide
radioluscente, com ausência quase total de esclerose reativa . (C) No subperiosteal, na superfície do tálus, a resposta periosteal
é mínima e a esclerose reativa ausente. (D) No intracapsular, o nicho radioluscente observado aqui na face medial da porção
proximal do colo do fêmur mostra apenas esclerose reativa mínima.
Osteoma Osteóide
TC de osteoma osteóide: (A) RX AP do quadril mostra lesão radioluscente no trocanter menor (B) O corte de TC mostra
claramente o nicho.
Osteoma Osteóide
RM de osteoma osteóide: (A) RM coronal ponderada em Tl mostra lesão com hipossinal compatível
com osteoma osteóide na face lateral do colo do fêmur esquerdo. (B) RM ponderada em Tl mostra
lesão com hipossinal compatível com osteoma osteóide na cortical mediai da tíbia esquerda com
esclerose perilesional.
Menino 16 anos, dor na região do quadril esquerdo, com melhora após o uso
de salicilato.
Osteoma Osteóide
(A) RX AP do quadril esquerdo com radioluscência na porção supra-acetabular do ílio. (B) Cintilografia óssea mostra captação de
isótopos aumentada na mesma porção (C) TC mostra a lesão hipodensa correspondendo ao osteoma osteóide.
Osteoma Osteóide
Diagnóstico Diferencial
Osteoma Osteóide
Diagnóstico Diferencial
Osteoma – nao tem nicho
Osteoblastoma - > 2 cm
Abcesso Ósseo– trajeto serpiginoso
Fratura por stress -linha radioluscente perpendicular à cortical
Osteoma Osteóide
Complicações
► Crescimento acelerado
(foco próximo à fise)
► Escoliose
► Artrite
Osteoblastoma
 <1% de todos os tumores ósseos
primários
 3% dos tumores ósseos benignos
 < 30 anos (75%)
 Aumenta rapidamente de tamanho
 Envolve extremidades e elementos
posteriores da coluna
Osteoblastoma
 Apresentações:
 Esclerótico > 2 cm (osteoma osteóide gigante)
 Lesão periosteal: -ausência esclerose óssea perifocal
-invólucro fino de osso periosteal
 Expansão explosiva semelhante à cisto aneurismático
 Osteoblastoma agressivo: -simula lesão maligna
-rompe o córtex
-componente de partes moles ( simular um
osteossarcoma)
Osteoblastoma
Osteoblastoma: Lesão radioluscente de contornos bem definidos, com resposta periosteal mais pronunciada nas corticais
umeral mediai e lateral, com a extensão de osso reativo circundando o foco radioluscente menor que o do osteoma osteóide.
Osteoma osteóide gigante.
Osteoblastoma periosteal: Osteoblastoma periosteal da mandíbula revestido por um fino invólucro de novo osso periosteal.
Osteoblastoma
Lesão osteolitica insuflativa comprometendo pp processo espinhoso da vertebra lombar, com
afilamento da cortical, promovendo marcada redução do diâmetro AP do canal vertebral no nível com
aspecto compatível com osteoblastoma.
Osteoblastoma
Osteoblastoma agressivo. Radiografias PA (A) e lateral (B) da mão mostram um osteoblastoma
agressivo. Destruição de todo o 4º metacarpo com osteogênese maciça na porção distal. Semelhante ao
osteossarcoma, a lesão parece estar contida num invólucro de neosteogênese periosteal.
Osteoblastoma
Diagnóstico Diferencial
 Osteoma osteóide  < 2 cm, no osteoblastoma:
-trabéculas ósseas mais largas e mais compridas,
menos densas
 Abcesso ósseo  serpingiforme, barra fisária
 Cisto ósseo aneurismático  não tem
radiopacidades centrais
 Osteossarcoma  destruição da cortical, matriz
mineralizada, componente de partes moles
Tumores Condroblásticos
 Encondromas
- Sd. Ollier
- Sd. Maffucci
 Osteocondroma
 Exostoses osteocartilaginosas múltiplas
 Condroblastoma
 Fibroma condromixóide
Encondroma
 Neoplasia cartilaginosa benigna na
cavidade medular
 15 -40 anos, pico 10-30 anos
 H=M
 Mão e pé – mais prevalente
 Clínica: geralmente assintomático,
na ausência de fratura -
encondroma doloroso é
considerado maligno
Encondroma
 Lesão lítica bem definida, com matriz
condróide
 Calcificações condróides: padrão anelar e
de arcos
 Expansão do córtex, sem ruptura da
cortical
 Nenhuma reação periosteal ou massa de
partes moles
Encondroma
Encondroma: Típica lesão, radioluscente, com atenuação acentuada da cortical do lado ulnar,na base da falange proximal do 4º
dedo representando um encondroma.
Encondroma: RX revela fratura patológica no 1º dedo através de lesão prévia de encondroma assintomática.
Encondroma calcificante: Encondroma maciçamente calcificado da porção proximal do úmero com aparência lobular da lesão e
o recorte da endocórtex.
Encondroma
RM de Encondroma:RX AP (A) e lateral (B) demonstram calcificações na porção distal do fêmur. Imagens
de RM coronal (C) e sagital (D) ponderadas em T1 mostram uma lesão lobulada bem circunscrita exibindo
sinal de intensidade intermediária. A área mais hipointensa no centro representa calcificações. Imagem de
RM coronal ponderada em T2 (E) mostra a lesão com um sinal de intensidade mista: as áreas hiperintensas
representam tumor cartilaginoso e as áreas hipointensas mostram calcificações.
Encondroma
Diagnóstico Diferencial
►Infarto ósseo 
não há recorte
endosteal da
cortical, área
calcificada
circundada por uma
borda esclerótica
densa e fina
Infarto ósseo
Encondroma
Diagnóstico Diferencial
Condrossarcoma de baixo grau de
crescimento lento 
►Zona de transição larga e
calcificações centrais
►Espessamento da cortical,
importante para distinguir o
condrossarcoma do encondroma de
aspecto similar
Encondromatose
Doença de Ollier
► Anomalia não hereditária
caracterizada por múltiplos
encondromas
► Risco de transformação em
condrossarcoma
► Múltiplas imagens hipertransparentes
expansivas em mão e pé
► Tendência a unilateralidade
Doença de Ollier
Doença de Ollier: (A) RX AP da pelve com calcificações em forma de crescente lunar e semelhantes a anel nas
projeções de cartilagem que se estendem a partir das cristas ilíacas e das porções proximais dos fêmures. (B) RX
de ambas as pernas com parada do crescimento e deformidades da tíbia e da fíbula.
Doença de Ollier
Condrossarcoma na doença de Ollier: Transformação sarcomatosa do encondroma da mão de um paciente com doença
de Ollier, com grandes massas lobuladas de cartilagem em todos os dedos. A lesão da falange média do 4º dedo mostra
destruição da cortical e disseminação para os tecidos moles.
Síndrome de Maffucci
 Encondromatose e múltiplos
hemangiomas de partes moles
 Comprometimento unilateral
das mãos e pés
 Transformação maligna mais
comum que na dça de Ollier
Osteocondroma
► Exostose osteocartilaginosa
► Lesão óssea benigna mais
comum
► Possuem sua própria placa de
crescimento e param de crescer
com a maturidade esquelética
► Mais comum antes da terceira
década de vida
► Tumor indolor com
crescimento lento
► Maior acometimento: tíbia,
fêmur e úmero
Osteocondroma
 Pediculado: pedículo delgado direcionado
para fora da placa de crescimento
 Séssil: base ampla
 Não interrompe o córtex
 Calcificação na porção cartilaginosa do
capuz
 Metafisária
 Cresce para longe da articulação
Osteocondroma
Osteocondroma:(A) Osteocondroma pediculado originando-se próximo à placa de crescimento proximal do úmero direito. (B) No séssil, originando-se da cortical
medial da diáfise proximal do úmero direito, a cortical do osso hospedeiro funde-se sem interrupção à cortical da lesão. O capuz cartilaginoso não é visível nos rx
convencionais, podem ser observadas calcificações densas no pedículo.
TC de osteocondroma:(A) RX lateral do joelho mostra uma lesão calcificada na face posterior da porção proximal da tíbia. (B) A TC estabelece a continuidade da
cortical, que se estende sem interrupção do osteocondroma até a tíbia. A porção medular da lesão e a tíbia se comunicam.
Osteocondroma
Diagnóstico Diferencial
Osteocondroma
Complicações
 Compressão de nervos e vasos
 Compressão do osso adjacente – deformação e fraturas
 Processo inflamatório/bursites
 Transformação maligna
- Dor na ausência de fratura
- Crescimento da lesão após maturação esquelética
- Calcificações dispersas no capuz
Osteocondroma
Complicações
Complicação de osteocondroma: (A) RX do ombro direito demonstra osteocondroma séssil originando-se da face medial
da diáfise proximal do úmero. (B) Arteriografia revela compressão e deslocamento da artéria braquial.
Complicação de osteocondroma: Osteocondroma séssil na porção distai da tíbia. A lesão produz erosão por pressão e,
posteriormente, abaulamento e afilamento da fíbula, com subsequente fratura do osso.
Exostoses Cartilaginosas
Múltiplas
 Doença hereditária autossômica
 Joelho, tornozelo e ombro
 Tipicamente séssil
 Metafisária
 > sexo masculino, 2:1
 Aspecto semelhante aos
osteocondromas
Exostoses Cartilaginosas Múltiplas
Exostoses múltiplas hereditárias. (A) RX AP do ombro com osteocondromatose múltipla
familiar demonstra múltiplas lesões sésseis envolvendo a porção proximal do úmero, escápula e
costelas. (B) Envolvimento da porção distal do fêmur e da porção proximal da tíbia é
característico deste distúrbio.
Exostoses Cartilaginosas Múltiplas
 Complicações
- Anormalidades graves do
desenvolvimento (antebraço e perna)
- Transformação maligna 5-15% 
condrossarcoma em lesões da cintura
escapular e na pelve maior
Condroblastoma
 Incomum
 Quase exclusivamente na
epífise em esqueleto imaturo
 Mais comum: joelho e úmero
proximal
Condroblastoma
 Localizado
excentricamente
 Borda esclerótica
 Calcificações esparsas
na matriz
 Reação periosteal
espessa distal a lesão
Condroblastoma
TC de condroblastoma. (A) RX AP do ombro mostra lesão na epífise proximal do úmero, com a presença de
calcificações. Camada bem organizada de reação periosteal na cortical lateral. (B) Corte de TC mostra claramente
as calcificações.
Condroblastoma
RM de condroblastoma: (A) Imagem de RM axial ponderada em T2 do ombro com condroblastoma da cabeça umeral mostra lesão
com margem nítida, borda esclerótica e calcificações centrais. Observe o derrame articular de pequena
monta e o edema peritumoral. Em um outro paciente, as imagens de RM sagital em densidade protônica (B) e axial ponderada em T2 (C)
do joelho mostram a disseminação do condroblastoma localizado na face posterior da porção proximal da tíbia para os tecidos moles.
Fibroma Condromixóide
 Neoplasia benigna incomum – 2%
tumores ósseos benignos
 Tecido fibroso + condróide + mixóide
 Adolescentes e adultos jovens
 > sexo masculino
 MMII: 32% porção proximal da tíbia,
17% porção distal do fêmur
Fibroma Condromixóide
 Próximo a placa de crescimento
 Lesão radiotransparente
 Excêntrica
 Margem recortada esclerótica com frequencia
erodindo ou abaulando a cortical
 Tamanho 1 – 10 cm, média 3- 4 cm
 Ausência de calcificações visíveis
Fibroma Condromixóide
Fibroma condromixóide: RX AP(A) e lateral (B) de perna com uma lesão radioluscente estendendo-se da
metáfise até a diáfise tibial, com destruição óssea do tipo geográfico e uma borda recortada esclerótica.
Fibroma Condromixóide
Diagnóstico Diferencial
 Cisto ósseo aneurismático
 Tumor de células gigantes

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Tumores ósseos benignos i e ii

  • 1. Tumores Ósseos Benignos I e II A1: MARCELO MADUREIRA MONTRONI PRECEPTOR: DR EDSON KUBOTA
  • 3. Osteoma  Lesão osteoblástica  Crescimento lento  Tábua externa da calvária, seios frontal e etmoidal  Ossos tubulares  osteoma parosteal  Sd. Gardner: osteomas, pólipos adenomatosos intestinais, tumores de partes moles (cistos de inclusão, dermóides, fibrose).
  • 4. Osteoma Osteomas apresentam densidade igual a da cortical óssea nesta TC. Osteoma parosteal: radiografia PA da mão mostra em falange proximal de 3º dedo uma massa esclerótica de limites bem definidos aderida à cortical compatível com osteoma paraosteal. Incidência frontal do crânio mostra as massas escleróticas densas compativéis com osteomas nos seios frontal e etmoidal esquerdos.
  • 5. Osteoma Osteóide  Dor noturna, melhora com salicilatos (75%)  Idade: 10 a 35 anos  Local: ossos longos, cortical, medular ou subperiosteal. Intra ou extra-articular  80% intracortical  55% fêmur e tíbia
  • 6. Osteoma Osteóide ► Foco de tecido/matriz osteóide ► Totalmente litico ou com centro esclerótico ► Nicho mede menos que 1 cm ► Circundado de esclerose (osteogenese reativa) ► Pode ser multifocal (raro) ► Sinovite pode ocorrer em lesões periarticulares ou intracapsulares
  • 7. Osteoma Osteóide Osteoma osteóide multifocal: RX lateral da perna mostra duas radiolucências bem definidas com uma área esclerótica na face anterior da porção distal da tíbia. Tipos de osteoma osteóide: (A) Na cortical, intensa esclerose reativa circundando o nicho, como aqui na cortical medial do fêmur. (B) A medular, na porção distai da fíbula, tem um nicho esclerótico denso circundado por um halo de tecido osteóide radioluscente, com ausência quase total de esclerose reativa . (C) No subperiosteal, na superfície do tálus, a resposta periosteal é mínima e a esclerose reativa ausente. (D) No intracapsular, o nicho radioluscente observado aqui na face medial da porção proximal do colo do fêmur mostra apenas esclerose reativa mínima.
  • 8. Osteoma Osteóide TC de osteoma osteóide: (A) RX AP do quadril mostra lesão radioluscente no trocanter menor (B) O corte de TC mostra claramente o nicho.
  • 9. Osteoma Osteóide RM de osteoma osteóide: (A) RM coronal ponderada em Tl mostra lesão com hipossinal compatível com osteoma osteóide na face lateral do colo do fêmur esquerdo. (B) RM ponderada em Tl mostra lesão com hipossinal compatível com osteoma osteóide na cortical mediai da tíbia esquerda com esclerose perilesional.
  • 10. Menino 16 anos, dor na região do quadril esquerdo, com melhora após o uso de salicilato. Osteoma Osteóide (A) RX AP do quadril esquerdo com radioluscência na porção supra-acetabular do ílio. (B) Cintilografia óssea mostra captação de isótopos aumentada na mesma porção (C) TC mostra a lesão hipodensa correspondendo ao osteoma osteóide.
  • 12. Osteoma Osteóide Diagnóstico Diferencial Osteoma – nao tem nicho Osteoblastoma - > 2 cm Abcesso Ósseo– trajeto serpiginoso Fratura por stress -linha radioluscente perpendicular à cortical
  • 13. Osteoma Osteóide Complicações ► Crescimento acelerado (foco próximo à fise) ► Escoliose ► Artrite
  • 14. Osteoblastoma  <1% de todos os tumores ósseos primários  3% dos tumores ósseos benignos  < 30 anos (75%)  Aumenta rapidamente de tamanho  Envolve extremidades e elementos posteriores da coluna
  • 15. Osteoblastoma  Apresentações:  Esclerótico > 2 cm (osteoma osteóide gigante)  Lesão periosteal: -ausência esclerose óssea perifocal -invólucro fino de osso periosteal  Expansão explosiva semelhante à cisto aneurismático  Osteoblastoma agressivo: -simula lesão maligna -rompe o córtex -componente de partes moles ( simular um osteossarcoma)
  • 16. Osteoblastoma Osteoblastoma: Lesão radioluscente de contornos bem definidos, com resposta periosteal mais pronunciada nas corticais umeral mediai e lateral, com a extensão de osso reativo circundando o foco radioluscente menor que o do osteoma osteóide. Osteoma osteóide gigante. Osteoblastoma periosteal: Osteoblastoma periosteal da mandíbula revestido por um fino invólucro de novo osso periosteal.
  • 17. Osteoblastoma Lesão osteolitica insuflativa comprometendo pp processo espinhoso da vertebra lombar, com afilamento da cortical, promovendo marcada redução do diâmetro AP do canal vertebral no nível com aspecto compatível com osteoblastoma.
  • 18. Osteoblastoma Osteoblastoma agressivo. Radiografias PA (A) e lateral (B) da mão mostram um osteoblastoma agressivo. Destruição de todo o 4º metacarpo com osteogênese maciça na porção distal. Semelhante ao osteossarcoma, a lesão parece estar contida num invólucro de neosteogênese periosteal.
  • 19. Osteoblastoma Diagnóstico Diferencial  Osteoma osteóide  < 2 cm, no osteoblastoma: -trabéculas ósseas mais largas e mais compridas, menos densas  Abcesso ósseo  serpingiforme, barra fisária  Cisto ósseo aneurismático  não tem radiopacidades centrais  Osteossarcoma  destruição da cortical, matriz mineralizada, componente de partes moles
  • 20. Tumores Condroblásticos  Encondromas - Sd. Ollier - Sd. Maffucci  Osteocondroma  Exostoses osteocartilaginosas múltiplas  Condroblastoma  Fibroma condromixóide
  • 21. Encondroma  Neoplasia cartilaginosa benigna na cavidade medular  15 -40 anos, pico 10-30 anos  H=M  Mão e pé – mais prevalente  Clínica: geralmente assintomático, na ausência de fratura - encondroma doloroso é considerado maligno
  • 22. Encondroma  Lesão lítica bem definida, com matriz condróide  Calcificações condróides: padrão anelar e de arcos  Expansão do córtex, sem ruptura da cortical  Nenhuma reação periosteal ou massa de partes moles
  • 23. Encondroma Encondroma: Típica lesão, radioluscente, com atenuação acentuada da cortical do lado ulnar,na base da falange proximal do 4º dedo representando um encondroma. Encondroma: RX revela fratura patológica no 1º dedo através de lesão prévia de encondroma assintomática. Encondroma calcificante: Encondroma maciçamente calcificado da porção proximal do úmero com aparência lobular da lesão e o recorte da endocórtex.
  • 24. Encondroma RM de Encondroma:RX AP (A) e lateral (B) demonstram calcificações na porção distal do fêmur. Imagens de RM coronal (C) e sagital (D) ponderadas em T1 mostram uma lesão lobulada bem circunscrita exibindo sinal de intensidade intermediária. A área mais hipointensa no centro representa calcificações. Imagem de RM coronal ponderada em T2 (E) mostra a lesão com um sinal de intensidade mista: as áreas hiperintensas representam tumor cartilaginoso e as áreas hipointensas mostram calcificações.
  • 25. Encondroma Diagnóstico Diferencial ►Infarto ósseo  não há recorte endosteal da cortical, área calcificada circundada por uma borda esclerótica densa e fina Infarto ósseo
  • 26. Encondroma Diagnóstico Diferencial Condrossarcoma de baixo grau de crescimento lento  ►Zona de transição larga e calcificações centrais ►Espessamento da cortical, importante para distinguir o condrossarcoma do encondroma de aspecto similar
  • 27. Encondromatose Doença de Ollier ► Anomalia não hereditária caracterizada por múltiplos encondromas ► Risco de transformação em condrossarcoma ► Múltiplas imagens hipertransparentes expansivas em mão e pé ► Tendência a unilateralidade
  • 28. Doença de Ollier Doença de Ollier: (A) RX AP da pelve com calcificações em forma de crescente lunar e semelhantes a anel nas projeções de cartilagem que se estendem a partir das cristas ilíacas e das porções proximais dos fêmures. (B) RX de ambas as pernas com parada do crescimento e deformidades da tíbia e da fíbula.
  • 29. Doença de Ollier Condrossarcoma na doença de Ollier: Transformação sarcomatosa do encondroma da mão de um paciente com doença de Ollier, com grandes massas lobuladas de cartilagem em todos os dedos. A lesão da falange média do 4º dedo mostra destruição da cortical e disseminação para os tecidos moles.
  • 30. Síndrome de Maffucci  Encondromatose e múltiplos hemangiomas de partes moles  Comprometimento unilateral das mãos e pés  Transformação maligna mais comum que na dça de Ollier
  • 31. Osteocondroma ► Exostose osteocartilaginosa ► Lesão óssea benigna mais comum ► Possuem sua própria placa de crescimento e param de crescer com a maturidade esquelética ► Mais comum antes da terceira década de vida ► Tumor indolor com crescimento lento ► Maior acometimento: tíbia, fêmur e úmero
  • 32. Osteocondroma  Pediculado: pedículo delgado direcionado para fora da placa de crescimento  Séssil: base ampla  Não interrompe o córtex  Calcificação na porção cartilaginosa do capuz  Metafisária  Cresce para longe da articulação
  • 33. Osteocondroma Osteocondroma:(A) Osteocondroma pediculado originando-se próximo à placa de crescimento proximal do úmero direito. (B) No séssil, originando-se da cortical medial da diáfise proximal do úmero direito, a cortical do osso hospedeiro funde-se sem interrupção à cortical da lesão. O capuz cartilaginoso não é visível nos rx convencionais, podem ser observadas calcificações densas no pedículo. TC de osteocondroma:(A) RX lateral do joelho mostra uma lesão calcificada na face posterior da porção proximal da tíbia. (B) A TC estabelece a continuidade da cortical, que se estende sem interrupção do osteocondroma até a tíbia. A porção medular da lesão e a tíbia se comunicam.
  • 35. Osteocondroma Complicações  Compressão de nervos e vasos  Compressão do osso adjacente – deformação e fraturas  Processo inflamatório/bursites  Transformação maligna - Dor na ausência de fratura - Crescimento da lesão após maturação esquelética - Calcificações dispersas no capuz
  • 36. Osteocondroma Complicações Complicação de osteocondroma: (A) RX do ombro direito demonstra osteocondroma séssil originando-se da face medial da diáfise proximal do úmero. (B) Arteriografia revela compressão e deslocamento da artéria braquial. Complicação de osteocondroma: Osteocondroma séssil na porção distai da tíbia. A lesão produz erosão por pressão e, posteriormente, abaulamento e afilamento da fíbula, com subsequente fratura do osso.
  • 37. Exostoses Cartilaginosas Múltiplas  Doença hereditária autossômica  Joelho, tornozelo e ombro  Tipicamente séssil  Metafisária  > sexo masculino, 2:1  Aspecto semelhante aos osteocondromas
  • 38. Exostoses Cartilaginosas Múltiplas Exostoses múltiplas hereditárias. (A) RX AP do ombro com osteocondromatose múltipla familiar demonstra múltiplas lesões sésseis envolvendo a porção proximal do úmero, escápula e costelas. (B) Envolvimento da porção distal do fêmur e da porção proximal da tíbia é característico deste distúrbio.
  • 39. Exostoses Cartilaginosas Múltiplas  Complicações - Anormalidades graves do desenvolvimento (antebraço e perna) - Transformação maligna 5-15%  condrossarcoma em lesões da cintura escapular e na pelve maior
  • 40. Condroblastoma  Incomum  Quase exclusivamente na epífise em esqueleto imaturo  Mais comum: joelho e úmero proximal
  • 41. Condroblastoma  Localizado excentricamente  Borda esclerótica  Calcificações esparsas na matriz  Reação periosteal espessa distal a lesão
  • 42. Condroblastoma TC de condroblastoma. (A) RX AP do ombro mostra lesão na epífise proximal do úmero, com a presença de calcificações. Camada bem organizada de reação periosteal na cortical lateral. (B) Corte de TC mostra claramente as calcificações.
  • 43. Condroblastoma RM de condroblastoma: (A) Imagem de RM axial ponderada em T2 do ombro com condroblastoma da cabeça umeral mostra lesão com margem nítida, borda esclerótica e calcificações centrais. Observe o derrame articular de pequena monta e o edema peritumoral. Em um outro paciente, as imagens de RM sagital em densidade protônica (B) e axial ponderada em T2 (C) do joelho mostram a disseminação do condroblastoma localizado na face posterior da porção proximal da tíbia para os tecidos moles.
  • 44. Fibroma Condromixóide  Neoplasia benigna incomum – 2% tumores ósseos benignos  Tecido fibroso + condróide + mixóide  Adolescentes e adultos jovens  > sexo masculino  MMII: 32% porção proximal da tíbia, 17% porção distal do fêmur
  • 45. Fibroma Condromixóide  Próximo a placa de crescimento  Lesão radiotransparente  Excêntrica  Margem recortada esclerótica com frequencia erodindo ou abaulando a cortical  Tamanho 1 – 10 cm, média 3- 4 cm  Ausência de calcificações visíveis
  • 46. Fibroma Condromixóide Fibroma condromixóide: RX AP(A) e lateral (B) de perna com uma lesão radioluscente estendendo-se da metáfise até a diáfise tibial, com destruição óssea do tipo geográfico e uma borda recortada esclerótica.
  • 47. Fibroma Condromixóide Diagnóstico Diferencial  Cisto ósseo aneurismático  Tumor de células gigantes