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Trauma Abdominal I
A2- MARCELO MADUREIRA MONTRONI
DR. MARCOS MAIA
Introdução
 Diversas origens do tramautismo fechado abdominal (TAF): atropelamento,
acidente de trânsito, quedas e agressões físicas
 No Brasil ocorrem cerca de 1,5 milhão de acidentes de trânsito e 40 mil
óbitos.
 Paciente vítima de TAF:
 Lesões abdominais são responsáveis por 10% dos óbitos relacionados ao
trauma;
 45% dos pacientes com lesão intracavitária podem apresentar quadros
clínico e laboratorial normais;
Introdução
 US é o método de escolha para se detectar líquido livre na cavidade
peritoneal, com o paciente ainda na sala de emergência (a lavagem
peritoneal está sendo progressivamente abandonada)
 TC com contrasteEV é o principal método diagnóstico para avaliar
pacientes politraumatizados e hemodinamicamente estáveis.
Introdução
 O protocolo FAST (focused assessment with sonography for trauma) com a
realização de US na sala de emergência.
 Direcionado exclusivamente para pesquisa de líquido livre e realizado durante
o atendimento inicial do paciente vítima de TAF, frequentemente pelo próprio
médico assistente do setor de urgência
 As principais vantagens da US FAST são:
 Exame rápido, não invasivo, portátil e de baixo custo.
 Pode ser repetida quantas vezes necessário.
 Especificidade elevada (> 90%), porém a sensibilidade é
 baixa(< 50%).
 Curta curva de aprendizado.
Introdução
Introdução
Introdução
Introdução
Introdução
 A TC com contraste EV é o principal método para avaliação do paciente
vítima do TAF e hemodinamicamente estável. Para isto contribuem
diversos fatores:
 A possibilidade de estudar outros segmentos.
 A rapidez do estudo tomográfico, uso de equipamentos com tecnologia
multidetectores.
 A abrangência, permitindo a avaliação de todos os órgãos da cavidade
abdominal
 Não fazer VO , indispensável contraste EV e realizar todas as fases.
Fígado
 A incidência de trauma hepático tem aumentado nas últimas décadas,
principalmente pelo crescimento dos acidentes automobilísticos.
 A tendência atual nas vítimas de TAF é realizar condutas cada vez mais
conservadoras no manejo destes pacientes.
Fígado
 Grupo 1: Pacientes Clinicamente Instáveis
 Não podem ser submetidos a estudo com TC no curto prazo. Para
estes pacientes a US ( FAST) torna-se o exame de eleição.
 A sensibilidade da US é menor que a da TC neste tipo
 de estudo.
 Se julgada imprescindível, a TC com contraste pode colaborar na
avaliação pré-operatória de urgência, se radiologista presente
Fígado
Fígado
 Grupo 2: Pacientes Clinicamente Estáveis
 TC com contraste EV é o método de eleição na suspeita de trauma
hepático.
 TC com contraste permite avaliar lesões vasculares, do parênquima
hepático e demais órgãos abdominais, detectar
pneumoperitônio e hemoperitônio.
 A TC também permite melhor acompanhamento dos
casos em que a conduta conservadora foi tomada.
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
Fígado
Baço
 O baço é o órgão mais frequentemente lesado no trauma abdominal
fechado, o que ocorre em cerca de 25% dos pacientes.
 A conduta atual quando possível conservadora.
Baço
 Padrão variável de ecogenicidade na dependência do tempo decorrido
após o trauma.
 Hematomas e lacerações agudas podem apresentar-se anecogêncios ou
hlpoecogênicos (com debris/ecos em suspensão) por conter sangue fresco
em sua maior composição
 À medida que focos de coágulos vão se formando, a ecogenicidade vai
aumentando a ponto de alguns hematomas subagudos apresentarem-se
como focos hiperecogênicos de permeio ao parênguima.
 Na evolução do quadro o coágulo pode voltar a se liguefazer e retornar ao
aspecto hipoecogênico ou anecogêruco.
Baço
Baço
Baço
Baço
Baço
Pâncreas
 Lesão incomum, entre 0,2% e 12%, mas de alta mortalidade podendo
chegar a 50%.
 Cerca de 2/3 das lesões ocorrem no corpo pancreático.
 A lesão pancreática raramente se apresenta de forma isolada, sendo
frequente o encontro de lesões associadas no lobo esquerdo do fígado,
mesocólon transverso, adrenais ou duodeno.
 Acidentes automobilísticos em adultos e queda sobre o guidão da bicicleta
em crianças.
 As principais complicações decorrentes do trauma pancreático são a
pancreatite, o pseudocisto, o abscesso e as fístulas pancreáticas e ocorrem
em até um terço dos casos.
Pâncreas
 US baixa sensibilidade , sendo pouco útil
 A TC com contrate é o exame de escolha na avaliação do trauma
pancreático e normalmente é realizada na pesguisa de lesões em outras
estruturas mais frequentemente lesadas como o fígado e o baço. A
utilização de TC com múltiplos detectores (TCMD), com cortes finos de
reconstrução (1 mm), é especialmente importante na avaliação do dueto
pancreático, que é um dos principais pontos a serem analisados, pois
quando lesado, implica importante aumento de morbidade e mortalidade.
Pâncreas
Pâncreas
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Trauma abdominal TC exame

  • 1. Trauma Abdominal I A2- MARCELO MADUREIRA MONTRONI DR. MARCOS MAIA
  • 2. Introdução  Diversas origens do tramautismo fechado abdominal (TAF): atropelamento, acidente de trânsito, quedas e agressões físicas  No Brasil ocorrem cerca de 1,5 milhão de acidentes de trânsito e 40 mil óbitos.  Paciente vítima de TAF:  Lesões abdominais são responsáveis por 10% dos óbitos relacionados ao trauma;  45% dos pacientes com lesão intracavitária podem apresentar quadros clínico e laboratorial normais;
  • 3. Introdução  US é o método de escolha para se detectar líquido livre na cavidade peritoneal, com o paciente ainda na sala de emergência (a lavagem peritoneal está sendo progressivamente abandonada)  TC com contrasteEV é o principal método diagnóstico para avaliar pacientes politraumatizados e hemodinamicamente estáveis.
  • 4. Introdução  O protocolo FAST (focused assessment with sonography for trauma) com a realização de US na sala de emergência.  Direcionado exclusivamente para pesquisa de líquido livre e realizado durante o atendimento inicial do paciente vítima de TAF, frequentemente pelo próprio médico assistente do setor de urgência  As principais vantagens da US FAST são:  Exame rápido, não invasivo, portátil e de baixo custo.  Pode ser repetida quantas vezes necessário.  Especificidade elevada (> 90%), porém a sensibilidade é  baixa(< 50%).  Curta curva de aprendizado.
  • 9. Introdução  A TC com contraste EV é o principal método para avaliação do paciente vítima do TAF e hemodinamicamente estável. Para isto contribuem diversos fatores:  A possibilidade de estudar outros segmentos.  A rapidez do estudo tomográfico, uso de equipamentos com tecnologia multidetectores.  A abrangência, permitindo a avaliação de todos os órgãos da cavidade abdominal  Não fazer VO , indispensável contraste EV e realizar todas as fases.
  • 10. Fígado  A incidência de trauma hepático tem aumentado nas últimas décadas, principalmente pelo crescimento dos acidentes automobilísticos.  A tendência atual nas vítimas de TAF é realizar condutas cada vez mais conservadoras no manejo destes pacientes.
  • 11. Fígado  Grupo 1: Pacientes Clinicamente Instáveis  Não podem ser submetidos a estudo com TC no curto prazo. Para estes pacientes a US ( FAST) torna-se o exame de eleição.  A sensibilidade da US é menor que a da TC neste tipo  de estudo.  Se julgada imprescindível, a TC com contraste pode colaborar na avaliação pré-operatória de urgência, se radiologista presente
  • 13. Fígado  Grupo 2: Pacientes Clinicamente Estáveis  TC com contraste EV é o método de eleição na suspeita de trauma hepático.  TC com contraste permite avaliar lesões vasculares, do parênquima hepático e demais órgãos abdominais, detectar pneumoperitônio e hemoperitônio.  A TC também permite melhor acompanhamento dos casos em que a conduta conservadora foi tomada.
  • 22. Baço  O baço é o órgão mais frequentemente lesado no trauma abdominal fechado, o que ocorre em cerca de 25% dos pacientes.  A conduta atual quando possível conservadora.
  • 23. Baço  Padrão variável de ecogenicidade na dependência do tempo decorrido após o trauma.  Hematomas e lacerações agudas podem apresentar-se anecogêncios ou hlpoecogênicos (com debris/ecos em suspensão) por conter sangue fresco em sua maior composição  À medida que focos de coágulos vão se formando, a ecogenicidade vai aumentando a ponto de alguns hematomas subagudos apresentarem-se como focos hiperecogênicos de permeio ao parênguima.  Na evolução do quadro o coágulo pode voltar a se liguefazer e retornar ao aspecto hipoecogênico ou anecogêruco.
  • 24. Baço
  • 25. Baço
  • 26. Baço
  • 27. Baço
  • 28. Baço
  • 29. Pâncreas  Lesão incomum, entre 0,2% e 12%, mas de alta mortalidade podendo chegar a 50%.  Cerca de 2/3 das lesões ocorrem no corpo pancreático.  A lesão pancreática raramente se apresenta de forma isolada, sendo frequente o encontro de lesões associadas no lobo esquerdo do fígado, mesocólon transverso, adrenais ou duodeno.  Acidentes automobilísticos em adultos e queda sobre o guidão da bicicleta em crianças.  As principais complicações decorrentes do trauma pancreático são a pancreatite, o pseudocisto, o abscesso e as fístulas pancreáticas e ocorrem em até um terço dos casos.
  • 30. Pâncreas  US baixa sensibilidade , sendo pouco útil  A TC com contrate é o exame de escolha na avaliação do trauma pancreático e normalmente é realizada na pesguisa de lesões em outras estruturas mais frequentemente lesadas como o fígado e o baço. A utilização de TC com múltiplos detectores (TCMD), com cortes finos de reconstrução (1 mm), é especialmente importante na avaliação do dueto pancreático, que é um dos principais pontos a serem analisados, pois quando lesado, implica importante aumento de morbidade e mortalidade.

Notas do Editor

  1. A e B, Hematoma intraparenquimatoso hepático. Ecografia do hipocôndrio direito mostra lesão hipoecogênica, heterogênea, em parênquima hepático.