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INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
MAIS COMUNS
Atendentes e farmacêuticos falando
a mesma língua
PARTE I – OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO AN10
① A única regra inquebrável: para o
cliente, você é a empresa
② Saiba o que significa o AN10
③ O AN10 é: confiável
④ O AN10 é: empático
⑤ O AN10 transmite: segurança
⑥ O AN10 é: aparente
⑦ O AN10 apresenta: resposta
⑧ Os clientes estão em toda a parte –
do lado de dentro e do lado de fora
⑨ Os 10 pecados mortais do
atendimento ao cliente
⑩ O cliente é sempre… o cliente
PARTE II – OS SEGREDOS DO
AN10
① A honestidade é a única
política
② Todas as regras foram
feitas para serem
quebradas (inclusive
esta)
③ Construindo a confiança
em um mundo inseguro
e desconfiado
④ Faça a coisa certa…
sempre
⑤ Escutar é uma habilidade
– use-a
⑥ Faça perguntas
inteligentes
⑦ Palavras vencedoras e
frases apaziguadoras
⑧ Fatos para o contato
pessoal
⑨ Dicas para conversas
telefônicas
⑩ Colocando no papel
⑪ Escrevendo seu melhor
e-mail
⑫ O atendimento
excepcional está nos
detalhes
⑬ Boas vendas significam
bom atendimento – bom
atendimento significam
boas vendas
⑭ Nunca subestime o valor
de um agradecimento
sincero
PARTE III – A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO AN10
① Seja um eficiente solucionador de problemas
② Saiba usar o “sinto muito”
③ Os axiomas da recuperação do atendimento
④ A recuperação do atendimento na internet
⑤ “Restaure”a pessoa
⑥ Resolva corretamente o problema
⑦ Clientes informais também são clientes
⑧ A calçada da vergonha dos clientes infernais
PARTE IV – A BOA FORMA NO
AN10: CUIDANDO DE SI
MESMO
① Domine a arte da calma
② Mantenha o profissionalismo
③ O princípio da competência: aprenda
sem parar
④ Comemore muito
PARTE 1:
① A única regra inquebrável: para o
cliente, você é a empresa
② Saiba o que significa o
AN10
③ O AN10 é: confiável
④ O AN10 é: empático
⑤ O AN10 transmite: segurança
⑥ O AN10 é: aparente
⑦ O AN10 apresenta: resposta
⑧ Os clientes estão em toda a parte – do
lado de dentro e do lado de fora
⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento
ao cliente
⑩ O cliente é sempre… o cliente
o Confiabilidade
o Empatia
o Segurança
o Aparência
o Resposta
FATORES CESAR
Clientes avaliam a
qualidade do
atendimento
baseados em
Leonard Berry e Cols. – Texas A&M University
Capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que
foi prometido
O grau de cuidado e atenção individual que você
demonstra aos clientes
O Conhecimento de causa e a cortesia que você mostra
aos clientes e sua capacidade de transmitir sinceridade,
competência e confiança
A aparência física das instalações, dos equipamentos e a
sua própria (e a dos demais cols.)
A boa vontade que você manifesta em ajudar os clientes
prontamente
PARTE 1:
① A única regra inquebrável: para o cliente, você é a
empresa
② Saiba o que significa o AN10
③ O AN10 é: confiável
④ O AN10 é: empático
⑤ O AN10 transmite: segurança
⑥ O AN10 é: aparente
⑦ O AN10 apresenta: resposta
⑧ Os clientes estão em toda a parte – do lado de
dentro e do lado de fora
⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento ao cliente
⑩ O cliente é sempre… o cliente
“Um atendimento seguro e de alta qualidade limita-se a 2 fatores igualmente importantes: interesse e
competência."
Chip R. Bell e Ron Zemke – Service Wisdom
UM MAU ATENDIMENTO AFASTA OS
CLIENTES
Um estudo sobre o varejo mostra
que os clientes apontam “os
vendedores que sabem menos sobre
os produtos do que eles” como o
principal motivo que os faz migrar
das lojas de departamentos para
compras on-line”.
Em Brasília...
8
DF registra 609 casos de
intoxicação por remédio só na
primeira metade de 2018
Número em apenas seis meses
supera o de todo o ano de 2017.
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/10/04/df-registra-609-casos-de-intoxicacao-por-remedio-so-na-primeira-metade-de-2018.ghtml
Quando as metas de vendas podem
intoxicar e matar
4 – Disponível em: http://www.sindifarma.com.br/arquivos/legalidade.html. Acesso em 26/01/11.
16 – Disponível em: http://catalogonct.mec.gov.br/et_ambiente_saúde_segurança/t_farmácia.php. Acesso em 26/01/11
3251-05 - Auxiliar técnico em laboratório de farmácia - Auxiliar técnico de manipulação em laboratório de farmácia
3251-10 - Técnico em laboratório de farmácia - Manipulador em laboratório de farmácia
3251-15 - Técnico em Farmácia
http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/wp-content/uploads/sites/99/2018/12/14111047/CCT_SINPRAFARMA_-SP.pdf
ATENDER CLIENTES
1 - Interpretar receitas
2 - Sugerir genéricos e similares
3 - Dispensar medicamentos
4 - Orientar consumidores sobre uso correto, reações adversas e
conservação dos medicamentos
5 - Carimbar receita na substituição do ético pelo genérico ou
similar
6 - Realizar farmacovigilância
7 - Separar medicamentos em drogarias hospitalares
3251-15 - Técnico em Farmácia
A EVOLUÇÃO DO CANAL FARMA
12
Farmácia não
é mais só um
simples
comércio
APOIO INCONDICIONAL DAS ENTIDADES FARMACÊUTICAS
DE CLASSE
A EVOLUÇÃO DO CANAL FARMA: já não
precisa mais ser apenas um simples
comércio
14
Farmácia Farma&Farma – Blumenau – Proprietário Dr. Laércio Batista
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTOS
ALIMENTOS
TABACO
ÁLCOOL
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
É O FENÔMENO FARMACOLÓGICO
ONDE OS EFEITOS DE UM FÁRMACO
PODEM
SER MODIFICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO
ANTERIOR OU CONCOMITANTE A OUTRO.
(McInnes et al, 1988)
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
A IMPORTÂNCIA DE UMA INTERAÇÃO DEVE
SER ANALISADA CASO A CASO LEVANDO-SE
EM CONTA SUAS CONSEQÜÊNCIAS CLÍNICAS,
ISTO É, A RELAÇÃO RISCO-BENEFÍCIO PARA O
PACIENTE.
Maiores
AAS + Heparina Pode resultar em um aumento do risco de sangramento.
Captopril + KCl Pode resultar em hipercalemia.
Codeína + Morfina Pode resultar em depressão respiratória aditiva.
Moderadas
AAS + insulina Pode resultar em hipoglicemia (depressão do SNC,
convulsões).
Carbamazepina + sinvastatina
 [sérica] de sinvastatina, por indução enzimática
causada pela carbamazepina.
Digoxina + furosemida
Pode resultar em toxicidade digitálica (náuseas,
vômitos, arritmias).
Menores
Ciprofloxacino + propranolol Pode resultar em bradicardia, hipotensão.
Furosemida + hidralazina  da resposta diurética da furosemida.
Omeprazol + Vitamina B12  Absorção da vitamina B12.
Exemplosde interações medicamentosas quanto à relevância clínica
Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.;
BARROS, H. M. T. et al.
Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 105.
IMED
De um modo geral, qualquer fármaco ou medicamento pode se
envolver em IMED.
Um medicamento pode interagir com qualquer outro medicamento,
substância química, condição de saúde ou doença.
Fármacos e/ou medicamentos podem interagir por diferentes
mecanismos farmacêuticos, farmacológicos ou patológicos.
Aspectos físicos, químicos e farmacológicos dos medicamentos
indicam seu potencial de se envolver em IMED.
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
AS INTERAÇÕES
OCORREM COM MAIS
FREQÜÊNCIA EM
PACIENTES QUE FAZEM
USO DE MEDICAÇÃO
CONTÍNUA PARA
DOENÇAS CRÔNICAS.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O QUE DEVE SER AVALIADO?
FATORES LIGADOS AO PACIENTE
FATORES LIGADOS AO FÁRMACO
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
FATORES DO PACIENTE
 Genéticos
 Doenças
 Alimentação
 Meio
 Fumo
 Álcool
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
FATORES DO FÁRMACO
 Dose
 Duração
 Esquema posológico
 Vias de administração
 Formas farmacêuticas
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
quando os fármacos interagem
na própria forma farmacêutica
(reação físico-química)
implicando em inativação
de um ou todos eles.
FARMACOTÉCNICA
REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO:
 atropina + permanganato
 vitamina C + sulfato ferroso
REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO:
 tetraciclina + cátions
ADSORÇÃO:
 carvão ativado + alcalóides
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
FARMACOCINÉTICA
quando ocorre
ALTERAÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO
do fármaco
no sítio de ação.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
FARMACODINÂMICA
quando um fármaco
ALTERA A AÇÃO
FARMACOLÓGICA
de outro sem alterar
sua concentração
no sítio de ação.
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
FARMACOCINÉTICA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
EXCREÇÃO
ETAPAS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ABSORÇÃO
 ALTERAÇÃO DA MOTILIDADE
GASTROINTESTINAL
 FORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS
INSOLÚVEIS
 ALTERAÇÃO DE pH
FORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
TETRACICLINA , ÁCIDO SALICÍLICO
+
ALUMÍNIO, CÁLCIO, MAGNÉSIO, BISMUTO, FERRO E
ZINCO
WARFARINA, DIGOXINA
+
COLESTIRAMINA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ESTÔMAGO
AINEs, BARBITÚRICOS + ANTI-ÁCIDOS (-)
ANFETAMINAS, EFEDRINA E QUINIDINA
+ ANTI-ÁCIDOS (+)
ALTERAÇÃO DE pH
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ALTERAÇÃO DA MOTILIDADE
GASTROINTESTINAL
AUMENTO DA MOTILIDADE:
METOCLOPRAMIDA e ERITROMICINA
DIMINUIÇÃO DA MOTILIDADE:
ANTICOLINÉRGICOS e OPIÁCEOS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
DISTRIBUIÇÃO
 VOLUME APARENTE DE DISTRIBUIÇÃO
 FORMA LIVRE E LIGADA A
ALBUMINA
 COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
FRAÇÃO LIVRE DO FÁRMACO NO SORO HUMANO
ANTICOAGULANTES:
WARFARIN 0.5%
ANTIINFECCIOSOS:
OXACILINA 8%
ANTIINFLAMATÓRIOS:
FENILBUTAZONA 3%
INDOMETACINA 10%
ÁCIDO SALICÍLICO 18%
CARDIOVASCULARES:
PROPRANOLOL 7%
DIAZÓXIDO 9%
SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
DIAZEPAM 1%
AMITRIPTILINA 4%
IMIPRAMINA 4%
CLORPROMAZINA 4%
FENITOÍNA 10%
DIURÉTICOS:
FUROSEMIDA 3%
CLOROTIAZIDA 5%
HIPOGLICEMIANES ORAIS:
TOLBUTAMIDA 5%
CLORPROPAMIDA 13%
FÁRMACO 1 FÁRMACO 2 REAÇÃO ADVERSA MECANISMO
VARFARINA
AINE Sangramento GI grave.
AINE destroem a camada protetora do
estômago e diminuem a agregação
plaquetária.
Antibióticos
macrolídeos
Efeitos aumentados da
varfarina, com potencial
sangramento.
Macrolídeos inibem o metabolismo da
varfarina. A ação da varfarina também
pode ser prolongada devido à redução na
flora intestinal pelos macrolídeos,
causando diminuição na formação de
vitamina K para produção do fator de
coagulação.
Antibióticos
quinolônicos
Efeitos aumentados da
varfarina, com potencial
para sangramento.
Prováveis causas são as reduções na
flora intestinal e a diminuição da
depuração da varfarina.
Fenitoína
Efeitos aumentados da
varfarina e fenitoína.
Provavelmente há uma base genética
envolvendo o metabolismo hepático de
varfarina e fenitoína.
FÁRMACO 1 FÁRMACO 2 REAÇÃO ADVERSA MECANISMO
INIBIDORES DA
ECA
Suplementos de
potássio
Elevados níveis séricos de
potássio.
A inibição da ECA resulta em baixa na
produção de aldosterona e em excreção
de potássio diminuída.
Espironolactona
Elevados níveis séricos de
potássio.
Desconhecido, possivelmente um efeito
de somação.
DIGOXINA
Amiodarona Toxicidade da digoxina.
Possivelmente a amiodarona diminua a
depuração da digoxina. Também pode
ocorrer efeito somatório no nó sinoatrial
do coração.
Verapamil Toxicidade da digoxina.
Efeito sinérgico da diminuição da
condução do impulso e da contratibilidade
muscular, levando a bradicardia e possível
bloqueio do coração.
TEOFILINA,
AMINOFILINA
Antibióticos
quinolônicos
Toxicidade das teofilinas.
Ocorre inibição do metabolismo hepático
das teofilinas pelas quinolonas.
FRAÇÃO LIGADA
0 - 25% 30 - 75%  80%
Ampicilina
Antipirina
Canamicina
Cicloserina
Cefalosporinas
Etanol
Fenobarbital
Cloranfenicol
Digoxina
Lincomicina
Nitrofurantoína
Penicilinas
Pentobarbital
Quinina
Secobarbital
Tetraciclinas
Ácido mefenâmico
Ácido nalidíxico
Anticoagulantes orais
Anfotericina
Ácido acetilsalicílico
Clofibrate
Diazepam
Digitoxina
Hidroclorotiazida
Indometacina
Fenilbutazona
Estrógenos
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
Droga A
90% de ligação
Droga A
80% de ligação
Droga B
90% de ligação
Droga A
10% livre
Droga A
20% livre
COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (Vd)
1. Fármacos confinados ao compartimento plasmático:
O volume do plasma é  0.05 L/Kg do peso corporal;
Heparina e Warfarina
2. Fármacos distribuídos no compartimento extracelular:
O volume extracelular total é  0.2 L/Kg do peso corporal;
Compostos polares; Baixa lipossolubilidade.
3. Fármacos distribuídos através da água corporal:
Água total do corpo é  0.55 L/Kg do peso corporal;
Compostos apolares; Alta lipossolubilidade.
Vd = Q / Cp
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
WARFARINA + FENILBUTAZONA ou CLOFIBRATO
 HEMORRAGIA
TOLBUTAMIDA + FENILBUTAZONA ou SALICILATOS
 COMA HIPOGLICÊMICO
TIROXINA + CLOFIBRATO
 HIPERTIROIDISMO
DIGOXINA + VERAPAMIL ou QUINIDINA
 INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
FENITOÍNA + FENILBUTAZONA
 AUMENTO DOS NÍVEIS SÉRICOS DA FENITOÍNA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
BIOTRANSFORMAÇÃO
 CYPs:
INDUÇÃO ENZIMÁTICA:
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA:
↓ a concentração do fármaco e seu efeito
↑ a concentração do fármaco e seu efeito
SCIENCE & MEDICINE – JANUARY/FEBRUARY 1998
Philip D. Hansten
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
LOCAIS:
• fígado (sistema microssomal hepático e não-microssomal)
• enterócitos
• estômago
• pulmão
• sangue
OBJETIVOS:
• inativação da substância
• aumentar a polaridade - hidrossolubilidade - facilitar a eliminação
CONSEQUÊNCIAS:
• ativação (o metabólito é mais ativo que o fármaco)
• mais tóxico (o metabólito é mais tóxico que o fármaco)
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP2C9 raro Ibuprofeno
Fenitoína
Tolbutamida
Warfarin
Amidarona
Cimetidina
Fluconazol
Zafirlukast
Barbitúricos
Carbamazepina
Rifamicina
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP1A2 - Cafeína
Clozapina
Teofilina
Ciprofloxacina
Fluvoxamina
Mexiletina
Zileuton
Barbitúricos
Carbamazepina
Fumo
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP2D6 Ausente em 8% dos
brancos e em 1%
dos asiáticos
Codeína
Fluoxetina
Metoprolol
Amiodarona
Cimetidina
Fluoxetina
Paroxetina
Quinidina
Ritonavir
não é muito
susceptível à
indução
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP2C19 Ausente em 20%
dos asiáticos, em 4 a
8% dos negros e em
3% dos brancos
Diazepam
Lansoprazol
Omeprazol
Fluconazol
Fluoxetina
Omeprazol
Barbitúricos
Rifamicina
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP2E1 - Paracetamol
Álcool
Isoniazida
Álcool agudo
Dissulfiram
Isoniazida
Álcool crônico
Isoniazida
ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES
CYP3A4 - Alprazolam
Carbamazepina
Ciclosporina
Ergotamina
Felodipina
Lovastatina
Saquinavir
Terfenadina
Triazolam
Alcalóides da
Vinca
Claritromicina
Ciclosporina
Eritromicina
Itraconazol
Cetoconazol
Ritonavir
Indinavir
Verapamil
Zafirlukast
Barbitúricos
Carbamazepina
Griseofulvina
Fenitoína
Primidona
Rifamicina
Troglitazona
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
A INDUÇÃO AINDA PODE AUMENTAR A TOXICIDADE
DE UM FÁRMACO DEVIDO
A PRODUÇÃO DE UM METABÓLITO TÓXICO.
O ÁLCOOL E OS BARBITÚRICOS
ACELERAM A BIOTRANSFORMAÇÃO
DO PARACETAMOL,
FORMANDO O METABÓLITO BENZOQUINONAIMINA
QUE É HEPATOTÓXICO.
INDUÇÃO ENZIMÁTICA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
ALOPURINOL + MERCAPTOPURINA (IMUNOSSUPRESSOR)
 AÇÃO
IMAO + ANFETAMINA ou TIRAMINA
EXACERBAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
DISSULFIRAM ou METRONIDAZOL + ÁLCOOL
 SÍNDROME ACETALDEÍDICA:
FACE VERMELHA E QUENTE, DOR DE CABEÇA,
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA, NAUSEAS, VÔMITOS,
SUDORESE, DOR NO PEITO.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
EXCREÇÃO
 INIBIÇÃO DA SECREÇÃO TUBULAR
 REABSORÇÃO TUBULAR
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
DROGA
PENICILINA
INDOMETACINA
CEFALOSPORINAS
DIGOXINA
ÁCIDO NALIDÍXICO
INIBIDOR
PROBENICIDA
SULFONAMIDAS
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
VERAPAMIL E QUINIDINA
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS, INDOMETACINA
E DICUMAROL
INIBIÇÃO DA SECREÇÃO TUBULAR
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
REABSORÇÃO TUBULAR
ALCALINIZAÇÃO DA URINA
 BICARBONATO ou LACTATO DE SÓDIO
ACIFICAÇÃO DA URINA
 ÁCIDO ASCÓRBICO ou CLORETO DE AMÔNIA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
Excreção
Fármacos Ácidos Na urina ácida Na urina básica
Fenobarbital
Salicilatos
Fenilbutazona
Ácido nalidíxico
Acetazolamida
Fármacos Básicos Na urina ácida Na urina básica
Anfetaminas
Quinidina
Imipramina
Amitriptilina
Nicotina
Morfina
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA
Prof Waine F Souza
FENOBARBITAL ANFETAMINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
FARMACODINÂMICA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA
Prof Waine F Souza
SINERGISMO = EFEITOS SEMELHANTES
ADIÇÃO mecanismos semelhantes
SOMAÇÃO mecanismos diferentes
POTENCIAÇÃO efeito é maior
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA
Prof Waine F Souza
ANTIPARKINSONIANOS,
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS,
ANTIPSCÓTICOS
ÁLCOOL, ANTIEMÉTICOS,
ANTI-HISTAMÍNICOS,
HIPNÓTICOS e SEDATIVOS
ANTIDEPRESSIVOS
GENTAMICINA E
CEFALOSPORINAS
VERAPAMIL E BLOQUEADOR 
FENITOÍNA E CIMETIDINA
METILDOPA E SALBUTAMOL
↑ ATIVIDADE
ANTICOLINÉRGICA
 DEPRESSÃO DO SNC
 NEFROTOXICIDADE
 DEPRESSÃO MIOCÁRDICA
 NEUTROPENIA
 HIPOTENSÃO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
FARMACODINÂMICA
Prof Waine F Souza
ANTAGONISMO = EFEITOS OPOSTOS
FISIOLÓGICO por mecanismos diferentes
• ADRENALINA E ACETILCOLINA
FARMACOLÓGICO competitivo (reversível e irreversível)
e não-competitivo
• HISTAMINA E ANTIHISTAMÍNICOS
• HISTAMINA E ADRENALINA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA
Prof Waine F Souza
FÁRMACO A
SULFONAMIDAS
BRONCODILATADOR
BARBITÚRICOS E
BENZODIAZEPÍNICO
HIPNÓTICOS
PILOCARPINA
FARMACO B
pABA OU
PROCAÍNA
BLOQUEADOR  NÃO-
SELETIVO
ANFETAMINAS
CAFEÍNA
ANTICOLINÉRGICO
RESULTADO DA INTERAÇÃO
 ATIVIDADE DA SULFA
 ATIVIDADE
BRONCODILATADORA
 EFEITO ESTIMULANTE
 EFEITO HPNÓTICO
 EFEITO DO
ANTICOLINÉRGICO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS
Prof Waine F Souza
Agnocasto: AGONISTA DOPAMINÉRGICO
Kava-Kava: DEPRESSOR DO SNC
Ioimbina: BLOQUEADOR ALFA-2
Psílio: AUMENTA O PERISTALTISMO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
COM FITOTERÁPICOS
Prof Waine F Souza
Erva-de-São João: INDUTOR ENZIMÁTICO
Erva-de-São João e Ginseng : CONTÊM
GLICOSÍDEOS CARDIOTÔNICOS
Ginseng: INIBE A ACETILAÇÃO DOS IMAOs
Ginkgo Biloba: INIBE A CYP3A4
.
Citocromo P450 3A4 (abreviado CYP3A4), é uma das enzimas mais importantes
dos mamíferos, pois oxida medicamentos, toxinas, alimentos e xenobióticos, geralmente
inativando-as e tornando-as mais fáceis de serem eliminadas. Também atuam na síntese
de lipídeos, como o colesterol.
Encontram-se principalmente no fígado e no intestino. Cerca de metade dos
fármacos comercializados são metabolizados pelo CYP3A4.
Existem também algumas drogas que são ativados por essa enzima
(prófármacos).
É a enzima mais frequentemente envolvida em interações medicamentosas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS
Prof Waine F Souza
Matricária Camomila: SUPRIME A PRODUÇÃO DE PGs
Abacateiro
Alcachofra
Angélica
Bétula
Carqueja
Cavalinha
Chapéu-de-couro
Cipó-cabeludo
Hibisco
Quebra-pedra
Salsa-parrilha
AUMENTAM O
FLUXO URINÁRIO,
O QUE CONTRIBUI
PARA A
INTOXICAÇÃO
PELO LÍTIO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS
Prof Waine F Souza
Angélica sinensis (dong quai): RICO EM
FITOCUMARÍNICOS
Ipriflavona: INIBE AS CYPs
Hortelã-Pimenta: BLOQUEIA CANAIS DE Ca++
Prof Waine F Souza
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Prof Waine F Souza
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-
ALIMENTOS
Prof Waine F Souza
DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO
LEITE E DERIVADOS/FRUTAS/LEGUMES/HORTALIÇAS 
AUMENTO DO pH GÁSTRICO; DIMINUIÇÃO DA
SOLUBILIDADE;
COMPLEXAÇÃO; QUELAÇÃO;  DA BIODISPONIBILIDADE:
• ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
• AMPICILINA
• BISMUTO
• CIPROFLOXACINA
• ISONIAZIDA
• NORFLOXACINA
• PENICILINA V
• RIFAMPICINA
• TETRACICLINAS
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
Prof Waine F Souza
DIETA HIPERLIPÍDICA  DIMINUIÇÃO DA SOLUBILIZAÇÃO;
DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE :
• DIDANOSINA
• ERITROMICINA (ESTEARATO)
• MISOPROSTOL
• ZIDOVUDINA
DIETA HIPERGLICÍDICA  DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE
DA MUCOSA INTESTINAL POR INTERFERÊNCIA DOS GRUPOS
ALCÓOLICOS DOS AÇÚCARES;  DA BIODISPONIBILIDADE:
• ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
• INDINAVIR
• TEOFILINA
DIETA HIPERPROTÉICA  AUMENTO DA COMPETIÇÃO COM OS
AMINOÁCIDOS PELO TRANSPORTE DA MUCOSA INTESTINAL ;
DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE :
• LEVODOPA
• METILDOPA
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-
ALIMENTOS
Prof Waine F Souza
AUMENTO DA ABSORÇÃO
DIETA HIPERLIPÍDICA  AUMENTO DA
SOLUBILIZAÇÃO;
AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE:
• ALBENDAZOL
• CARBAMAZEPINA
• FENITOÍNA
• GRISEOFULVINA
• NIFEDIPINA
• NITROFURANTOÍNA
• TEOFILINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA HIPERPROTEÍCA  DIMINUIÇÃO DA ELIMINAÇÃO
PRÉ-SISTÊMICA; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE:
• HIDRALAZINA
• LABETALOL
• METOPROLOL
• PROPRANOLOL
FARELO DA AVEIA, PECTINA, MUCINA  AUMENTO DA
SOLUBILIDADE; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE:
• LOVASTATINA
LEITE  AUMENTO DA LIPOSSOLUBILIDADE E DA
BIODISPONIBILIDADE:
• CEFUROXIMA
• NABUMETONA
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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ALBENDAZOL – alimentos ricos em gordura aumentam 4 vezes
CARBAMAZEPINA
DILTIAZEM
FENITOÍNA - alimentos ricos em carboidratos
GRISEOFULVINA
HIDRALAZINA
ITRACONAZOL
LABETALOL
LÍTIO
LOVASTATINA - alimentos ricos em fibra
MEBENDAZOL
METOPROLOL
NITROFURANTOÍNA
PROPOXIFENO
PROPRANOLOL
FÁRMACOS QUE TEM ABSORÇÃO  NA
PRESENÇA DE ALIMENTOS
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NO ESTADO DE SUBNUTRIÇÃO,
A HIPOALBUMINEMIA
AUMENTA A COMPETITIVIDADE
ENTRE MEDICAMENTO E NUTRIENTE
PELOS SÍTIOS LIGANTES DA ALBUMINA,
O QUE RESULTA NO AUMENTO DA FRAÇÃO LIVRE,
FARMACOLOGICAMENTE ATIVA.
DISTRIBUIÇÃO
COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
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UMA DIETA PREDOMINANTEMENTE
PROTÉICA PROMOVE O AUMENTO DA
ATIVIDADE DAS CYPs E ↓ A MEIA-VIDA DO
FÁRMACO, ENQUANTO A DIETA RICA EM
CARBOHIDRATOS E LIPÍDEOS LEVA À
DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
E O ↑ DA MEIA-VIDA.
CYPs X MEIA-VIDA
BIOTRANSFORMAÇÃO
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA HIPOPROTÉICA E HIPOGLICÍDICA  DIMINUIÇÃO DA
ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA CYP; AUMENTO DA MEIA-VIDA
PLASMÁTICA; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE:
• BARBITÚRICOS
• TEOFILINA
• OXAZEPAM
DIETA HIPERPROTÉICA E HIPOGLICÍDICA  AUMENTO DA
ATIVIDADE ENZIMÁTICA DO CYP; DIMINUIÇÃO DA MEIA-VIDA
PLASMÁTICA; DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE E DO
EFEITO TERAPÊUTICO :
• ATENOLOL
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COUVE E REPOLHO  AUMENTAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA;
DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE:
• FENACETINA
BROCÓLIS, COUVE, REPOLHO, NABO, RABANETE, ERVILHA VERDE,
ESPINAFRE, LENTILHA, MILHO, CENOURA, TOMATE, BETERRABA,
BATATA, SOJA, FARELOS, GERME DE TRIGO, MEL, FÍGADO,
CARNE VERMELHA, GEMA, ALGA MARINHA  RICOS EM VITAMINA K.
ANTAGONIZAM O EFEITO DOS ANTICOAGULANTES ORAIS:
• CUMARÍNICOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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QUEIJO, FÍGADO, ARENQUE EM CONSERVA, CARNES E PEIXES
DEFUMADOS, ENLATADOS, EXTRATO DE CARNE, MOLHO DE SOJA, ABACATE,
BANANA, IOGURTE, FIGO EM LATA, UVA-PASSA, CHOCOLATE, VINHO, CERVEJA 
ALIMENTOS RICOS EM TIRAMINA = PRODUZEM ↑ LIBERAÇÃO DE
CATECOLAMINAS => HIPERTENSÃO E TAQUICARDIA.
PRECISAM DAS MAOs PARA BIOTRANSFORMAÇÃO;
NÃO PODEM SER INGERIDOS COM INIBIDORES DAS MAOs:
• SELEGILINA
• MOCLOBEMIDA
• TRANILCIPROMINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA HIPOPROTÉICA  DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO RENAL:
• ALOPURINOL
BANANA, FIGO, TOMATE, PESSEGO, AMEIXA SECA, LARANJA E
GERMEN DE TRIGO, ÁGUA DE COCO  RICOS EM POTÁSSIO;
CAUSAM RETENÇÃO DE POTÁSSIO E RISCO DE DISTÚRBIOS
CARDÍACOS.
NÃO PODEM SER INGERIDOS COM DIURÉTICOS POUPADORES DE K+
• ESPIRONOLACTONA
• AMILORIDA
• TRIANTERENO
EXCREÇÃO
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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BACON, CARNES E PEIXES SALGADOS, SALAME, PRESUNTO,
MORTADELA, SALSICHA, ALIMENTOS SALGADOS 
RICOS EM SÓDIO; AUMENTAM A PERDA DE POTÁSSIO;
PROMOVEM RETENÇÃO DE LÍQUIDOS, AUMENTO DO RISCO
DE HIPOKALEMIA E HIPERTENSÃO QUANDO INGERIDOS COM
DIURÉTICOS NÃO POUPADORES DE K+:
• FUROSEMIDA
• HIDROCLOROTIAZIDA
DIETA HIPERLIPÍDICA  DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO RENAL E
AUMENTA O t1/2 :
• DIAZEPAM (EV)
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA ALCALINA (LEITE E DERIVADOS; VEGETAIS) 
AUMENTO DO pH URINÁRIO;
AUMENTO DA IONIZAÇÃO;
DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR.
AUMENTO DA EXCREÇÃO:
• MEDICAMENTOS ÁCIDOS :
Acetazolamida
Aminoglicosídeos
AAS
Ácido etacrínico
Anticoagulantes
orais
Barbitúricos
Cefalosporinas
Clorpropamina
Furosemida
Indometacina
Oxifenilbutazona
Penicilinas
Probenecida
Sulfonamidas
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA ALCALINA 
AUMENTO DO pH URINÁRIO;
DIMINUIÇÃO DA IONIZAÇÃO;
AUMENTO DA REABSORÇÃO TUBULAR;
DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO:
• MEDICAMENTOS BÁSICOS:
• AMITRIPTILINA
• ANFETAMÍNICOS
• CLOROQUINA
• ISOPROTERENOL
• IMIPRAMINA
• MEPERIDINA
• MORFINA
• NORTRIPTILINA
• PROCAÍNA
• QUINIDINA
• TEOFILINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS
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DIETA ÁCIDA (CARNE, FRANGO, PEIXE, FRUTOS DO MAR,
TOUCINHO, OVO, AMENDOIM, MILHO, LENTILHA, FARINÁCEOS,
AMEIXA)  DIMINUIÇÃO DO pH URINÁRIO; DIMINUIÇÃO DA
IONIZAÇÃO; AUMENTO DA REABSORÇÃO TUBULAR;
DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO:
• MEDICAMENTOS ÁCIDOS
DIETA ÁCIDA  DIMINUIÇÃO DO pH URINÁRIO; AUMENTO DA
IONIZAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR;
AUMENTO DA EXCREÇÃO:
• MEDICAMENTOS BÁSICOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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CH3CH2OH
Etanol
INDUTOR ENZIMÁTICO
INIBIDOR ENZIMÁTICO
AGUDO
CRÔNICO
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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MEIAS-VIDAS PLASMÁTICAS DE TRÊS FÁRMACOS
EM ALCOOLISTAS CRÔNICOS
(*) = Indivíduos com consumo mínimo de 250mg de etanol durante pelo
menos 6 meses, mas que se mantiveram abstêmios por vários dias antes
da realização do teste.
FÁRMACO
TOLBUTAMIDA
WARFARINA
FENITOÍNA
CONTROLES
5,9
41
24
ALCOOLISTAS(*)
2,7
27
16
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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MODIFICAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
ABSORÇÃO:
• DOSES PEQUENAS  pode aumentar a velocidade de
absorção por melhorar o fluxo sanguíneo GI;
• DOSES ALTAS  diminuição da velocidade de absorção
por causar espasmo pilórico devido a irritação GI.
• AUMENTO DA SECREÇÃO ÁCIDA  bebidas com baixo
teor alcoólico (cerveja e vinho)
• DIMINUIÇÃO DA SECREÇÃO ÁCIDA  bebidas com
alto teor alcoólico (destilados)
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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DISTRIBUIÇÃO:
• DIMINUIÇÃO DA TAXA DE ALBUMINA (alcoólico crônico)
 aumenta o Volume de distribuição de vários medicamentos
A MAIORIA DAS MOLÉCULAS DOS
FÁRMACOS ESTÁ LIGADA ÀS
PROTEÍNAS COMO ALBUMINA. A
CONCENTRAÇÃO DO FÁRMACO LIVRE É
BAIXA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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DISTRIBUIÇÃO:
• O ÁLCOOL MODIFICA A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA
 facilita a difusão de fármacos (diazepam, pentobarbital e l-dopa) no SNC
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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DISTRIBUIÇÃO:
AUMENTA O DÉBITO CARDÍACO  facilita a distribuição de fármacos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X
ÁLCOOL
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BIOTRANSFORMAÇÃO:
• INGESTA AGUDA  inibe o sistema citocromo P450
• INGESTA EXCESSIVA (> 200g de álcool/dia) e crônica
 aumenta a atividade do citocromo P450 e da citocromo redutase
 causa hipertrofia do retículo endoplasmático liso do hepatócito,
com aumento de 5-10 vezes no nível da CYP2E1, contribuindo para
a tolerância metabólica
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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ELIMINAÇÃO:
• INIBE A SECREÇÃO DO HORMÔNIO ANTI-
DIURÉTICO (HAD)
 aumenta a excreção renal de medicamentos
• ALCOOLISMO CRÔNICO  retenção de água
 diminui a excreção de fármacos
INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL
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MODIFICAÇÕES FARMACODINÂMICAS
• AUMENTO DO EFEITO SEDATIVO DE VÁRIOS
FÁRMACOS DE AÇÃO CENTRAL:
ANSIOLÍTICOS
ANTIDEPRESSIVOS
NEUROLÉPTICOS
ANTICOLINÉRGICOS
ANTIHIPERTENSIVOS
ANTIHISTAMÍNICOS
POTENCIALIZA A ATIVIDADE DOS
HIPOGLICEMIANTES
O etanol interfere com a gliconeogênese hepática,
causando hipoglicemia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO
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TABACO
Nicotiana tabacum
N
N
CH3
NICOTINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO
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COMPONENTES:
a combustão do tabaco gera aproximadamente 4000 compostos em
quantidades detectáveis
(BENZOPIRENO = INDUTOR ENZIMÁTICO)
o tabaco contém 0.2 a 5% de NICOTINA
(INDUTORA ENZIMÁTICA)
detectável no cérebro 8 segundos após a inalação;
um simples cigarro produz nível de concentração plasmática de
aproximadamente 25.5 ng/mL;
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO
BIOTRANSFORMAÇÃO
DA NICOTINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO
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EFEITO DO TABAGISMO SOBRE ALGUNS
PARÂMETROS FARMACOLÓGICOS
FENACETINA 
Pico de nível plasmático (g/mL): 2,2 (Controle)
0,4 (Fumantes)
TEOFILINA 
t ½ plasmática (h) : 7,0 (Controle)
4,3 (Fumantes)
depuração (mL/min) : 45 (Controle)
100 (Fumantes)
WARFARINA 
t ½ plasmática (h) : 51 (Controle)
38,1 (Fumantes)
As Interações
Medicamentosas no
Cuidado
Farmacêutico
Alterações no efeito de um ou mais fármacos no
organismo, decorrentes da sua combinação com
outros fármacos, substâncias químicas ou doenças
específicas, envolvendo diferentes mecanismos de
interação farmacológica, bioquímica ou patológica.
► Podem ser úteis: benéficas
► Podem ser indesejadas: RAM
► Podem não ter importância clínica
 TONTURA
 TREMORES
 AGITAÇÃO
 PALPITAÇÃO NO PEITO
 MAL ESTAR (ENJOO)
As IMED, quando se manifestam, o
fazem por meio de sinais e sintomas.
As queixas (sinais e sintomas) da paciente, podem estar
relacionadas aos medicamentos em uso?
1
Quais os medicamentos em uso pela paciente que
potencialmente podem se envolver em IMED?
2
Quais os possíveis mecanismos pelos quais os
fármacos envolvidos podem interagir entre si?
3
Qual o nível (qualidade) das evidências relacionadas às
possíveis IMED identificadas?
4
Quais a conduta e as intervenções farmacêuticas a serem
aplicadas para o cuidado da paciente?
5
ACOLHIMENTO
DA DEMANDA
IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DA
NECESSIDADE DE SAÚDE
Orientação/Obtenção de
medicamentos
Autocuidado: paciente
busca alívio para seus
sinais sintomas
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS: cuidado clínico
ao paciente - consulta farmacêutica
Considerando aatual condição de saúdeda paciente, quais
medicamentos ela utiliza atualmente?
Ossinais e sintomas apresentados pela paciente podem ter
alguma relação aosmedicamentos por ela em uso?
?
?
Quaisosfatores agravantes que podem estar relacionados
com ossinais e sintomas apresentados pela paciente?
cuidar e atender às
Como devo proceder para melhor
necessidadesde saúdeda paciente?
?
?
A Sra. Antônia mudou-se recentemente para Recife-PE para morar
com a filha. Antes, residia na zona rural de Serra Talhada, no sertão
do estado, com o esposo que faleceu há cerca de oito meses. A
paciente é bastante assídua com seus medicamentos, e os utiliza
corretamente, diariamente nos horários prescritos. Sua filha
informou que ela se queixa dos sintomas relatados há pelo menos
uns trinta ou quarenta dias. Durante a consulta farmacêutica
constatou-se que a paciente utiliza o omeprazol 20 mg (1-0-0) há
cerca de dois anos por conta própria, sem prescrição médica, para
evitar eventuais desconfortos gástricos. A P
A verificada foi de 140
mmHg por 90 mmHg. A glicemia capilar em jejum (8 h) foi de 104
mg/dL. A frequência cardíaca, medida pela artéria radial, foi de 135
bpm. Este atendimento ocorreu por volta das 8 horas da manhã, e a
Dona Antônia já havia tomado todos os medicamentos do período,
por volta das6:00.
Enalapril (maleato) 10 mg (1-0-0) e hidroclorotiazida 25 mg (1-
0-0), há cerca de oito anos.
Atorvastatina 20 mg (0-0-1), há 18 meses.
Escitalopram (oxalato) 20 mg (1-0-0), há aproximadamente
120 dias.
Omeprazol 20 mg (1-0-0), há aproximadamente dois anos.
ENALAPRIL
(MALEATO)
HIDROCLOROTIAZIDA
ESCITALOPRAM
(OXALATO)
ATORVASTATINA
OMEPRAZOL
EscitalopramxOmeprazol
• IMEDfarmacocinética.
Inibição CYP2C19
•  RAMescitalopram:
 tontura, tremores,
agitação, taquicardia e
náusea.
D
Gravidade
moderada
Índicede
riscoD
EscitalopramxHCTZ
• IMEDfarmacodinâmica
•  risco de hiponatremia
induzida pelo ISRS.
C
Gravidade
moderada
Índicede
riscoC
OmeprazolxAtorvastatina
• IMEDfarmacocinética.
Inibição de glicoproteína P
.
•  risco de rabdomiólise.
C
Gravidade
moderada
Índicede
riscoC
OmeprazolxHCTZ
• IMEDfarmacocinética
envolvendo absorção.
•  risco de
hipomagnesemiainduzida
pelo IBP
. C
Gravidade
moderada
Índicede
riscoC
Sr. Celso, 59 anos de idade, vendedor externo, hipertenso.
Desenvolveu uma condição de osteoartrite há três anos, após um acidente com
automóvel.
Utiliza valsartana 80 mg (1-0-0) há cerca de quatro anos para o controle da HAS.
Em razão de uma crise dolorosa aguda relacionada à
osteoartrite, está utilizando prednisona 20 mg (0-1-0) há sete dias. Este tratamento foi
prescrito para 20 dias.
Eu preciso de um frasco de Mylanta Plus®, por favor. Eu
posso tomar mais do que 20 mL por vez?
E por que o senhor acha necessário tomar mais do
que 20 mL deste medicamento por vez?
Ah! É porque 20 mL não está adiantando muito...
Ainda tenho muita azia no estômago...
E quanto tempo faz que o senhor vem tendo esta
azia?
Me parece que esta azia começou logo depois que
iniciei um tratamento pra dor no joelho...
Antiácidos podem diminuir a absorção de fármacos
corticosteroides orais, como a dexametasona e a prednisona.
Esta interação pode, portanto, comprometer
a biodisponibilidade da prednisona.
Orientar ao paciente para utilizar 20 mL do antiácido 2 horas
após a administração da prednisona.
Esta é IMED é de gravidade moderada, e pode ser manejada
com o ajuste do horário de administração dos medicamentos.
PrednisonaxAntiácidos
• IMED farmacêutica.
•  absorção do
corticosteroide oral.
•  biodisponibilidade da
prednisona.
D
Gravidade
moderada
Índicede
riscoD
 Mecanismo não devidamente elucidado:
possivelmente formação de complexos
quelados.
 Importância clínica não muito consistente:
varia conforme os estudos disponíveis.
 Por precaução, recomenda-se manejar os
horários de administração.
INTERAÇÕES EFEITOS
Varfarina e AINEs Risco de sangramentos
Antagonista β-adrenérgico e verapamil Bradicardia, arritmias
Benzodiazepínico e anti-histamínico Aumento da sedação
Inibidores da ECA e diuréticos poupadores de K+
Maior risco de hipercalemia
Interações medicamentosas farmacodinâmicas
Fármaco/substância Interação com Efeito
Anticolinérgicos
Antiparkinsonianos, butirofenonas,
fenotiazínicos, antidepressivos
tricíclicos
 Efeitos anticolinérgicos, íleo
adinâmico, psicoses tóxicas.
Anti-hipertensivos
Antianginosos, vasodilatadores,
fenotiazínicos
 Efeitos anti-hipertensivos, hipotensão
ortostática
Depressores do SNC Álcool, antieméticos, anti-
histamínicos, hipotensores
 Habilidades psicomotoras,  estado de
alerta, depressão respiratória, coma, óbito
Metotrexato Cotrimoxazol
Megablastose da medula óssea devido ao
antagonismo do ácido fólico
Suplementos de potássio
Diuréticos poupadores de potássio
(triantereno) Hipercalemia pronunciada
Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al.
Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 111.
Interações medicamentosas farmacodinâmicas aditivas
Fármaco/substância Interação com Efeito
Álcool
Antiepilépticos em
geral, ADT,
benzodiazepínicos
 Excessivo dos efeitos
depressores do SNC
Paracetamol
Uso prolongado de
álcool potencializa
hepatotoxicidade do
paracetamol
Cocaína Catecolaminas
Vasoconstrição e
estimulação cardíaca
Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Medicamentos na
prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 111.
Interações medicamentosas farmacodinâmicas potencializadas
Fármacos Interação com Efeito
AINEs em geral Anti-hipertensivos  Efeito anti-hipertensivo devido à inibição, pelo AINE, das
prostaglandinas vasodilatadoras
Anticoagulantes Vitamina K Bloqueio dos efeitos anticoagulantes
Hipoglicemiantes orais Glicocorticoides Bloqueio dos efeitos hipoglicemiantes
Morfina Naloxona  Efeito da morfina, devido à competição pelo
receptor
Tramadol Ondansetrona  Efeito do tramadol, devido ao bloqueio dos receptores
. Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al.
Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 112
Interações medicamentosas farmacodinâmicas antagônicas
Sra. Beatriz, 43 anos de idade, casada, mãe de três filhos, dona
de casa.Não apresenta problemas de saúde conhecidos.
Iniciou tratamento antidepressivo com fluoxetina 20 mg (1-0-1)
acerca de quatro meses.
Utiliza, por conta própria, Erva-de-São-João (extrato seco) 300
mg (1-0-1), comprado em farmácia commanipulação.
Buscou o serviço farmacêutico com queixas de diarreia,
tremores e calafrios. Estásesentindo irritada eagitada.
combinados, fazem
Os sintomas descritos pela paciente,
alusão àsíndrome serotoninérgica.
Afluoxetina é um fármaco antidepressivo da classedos ISRS. E
o hipérico é um fitoterápico modulador daserotonina.
Juntos estes dois medicamentos podem aumentar aatividade
biológica da serotonina, levando àsíndrome serotoninérgica.
Estaé uma IMEDdo tipo farmacodinâmica, por adição, entre
um medicamento sintético e umfitoterápico.
 Os sintomas começam muitas vezes dentro de 24 horas após a associação medicamentosa.
 A gravidade dos sintomas pode variar amplamente.
 Podem ocorrer:
Ansiedade, agitação e inquietação, sobressaltos, delírio e confusão mental.
Podem ocorrer tremores ou espasmos musculares, rigidez muscular,
taquicardia, elevação da PA, febre, sudorese, calafrios, vômito e diarreia.
Também são descritos diaforese, hiper-reflexia, incoordenação e mioclonia.
 Os sintomas geralmente se interrompem em até 24 horas:
Podendo durar por mais tempo, dependendo do tempo de metabolização e
excreção dos fármacos envolvidos na IMED.
MECANISMOS DAS IMED
INTERAÇÕES
FARMACOCINÉTICAS
A
D
M
E
Fármacosquealteram o
esvaziamento gástrico
Afetam avelocidadede
absorçãode outros
fármacos
Fármacosquealteram a
motilidade intestinal
Afetam o tempo de
permanência deoutros
fármacos noTGI
Influenciam avelocidade
e extensão da absorçãoe
abiodisponibilidade
Catárticos, metoclopramida,
domperidona
Anticolinérgicos,
clorfeniramina
Metoclopramida,reserpina,
eritromicina
Fenitoína, morfina,atropina
Colinérgicos de ação direta:
Mais utilizados: Betanecol, e, a pilocarpina.
Efeitos adversos da estimulação colinérgica
generalizada, como a queda da pressão arterial, a
sudorese, a salivação, o rubor cutâneo, a náusea, a
dor abdominal, a diarréia e o broncoespasmo.
Anticolinesterásicos: fisostigmina e neostigmina.
Efeitos adversos da neostigmina: estimulação
colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo,
queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal,
diarréia e broncoespasmo.
MAO
IMAO
NH2
NH2
OH
Inibiçãoda
MAO
 Níveisde
tiramina
 CYP3A4
intestinal
 [plasmática] desubstratos
• Bloqueadores do canal de cálcio
dihidropiridínicos
• Inibidores da HMG-CoAredutase
Fármacos
antimicrobianos
Alterações na flora
microbiana doTGI
Modificações na
metabolização
intestinal deoutros
fármacos
anticoagulantes
x
antibióticos
digoxina
x
antibióticos
contraceptivosorais
x
antibióticos
ABSORÇÃO:alteração da flora do TGI
Alimentos ricos em tiramina
Adaptado de:PIVATTOJÚNIOR,F
.;BERNARDI,R.B.; BARROS,H. M. T
.Interações medicamentosas. In: BARROS,E.;BARROS,H. M. T
.et al. Medicamentos napráticaclínica.
PortoAlegre:Artmed, 2010. p.106.
Fármaco Associadocom Mecanismo Efeito
Anestésicos locais Adrenalina Vasoconstrição Preservação anestésica
Cetoconazol Cimetidina, ranitidina Aumento o pHgástrico
Diminuição da absorção do
cetoconazol
Digoxina
Metoclopramida Aceleração do esvaziamento gástrico Reduçãoda absorção da digoxina
Propantelina Lentidão do esvaziamentogástrico  Absorçãodigoxina
Metoclopramida Paracetamol Aceleração do esvaziamento gástrico
Aceleração da absorção do
analgésico
Rifampicina, tetraciclina,
sulfas, cefalotina,
cefalexina, ampicilina
Contraceptivos orais Alteração da flora intestinal  Absorçãodo contraceptivo oral
Tetraciclinas
Preparações com Fe
Forma quelados e complexos
insolúveis
 30-90%absorção GIdas
tetraciclinas
Antiácidos orais comAl,
CaeMg
 50-98%absorção GIdas
tetraciclinas
Fármacos que interagem durante a absorção
Fármacos
indutoresou
inibidores
enzimáticos
Induçãoou
inibiçãodo
metabolismode
outrosfármacos
 ou da
[plasmática]
dofármaco
substrato
 ou  da
resposta
biológica
 doefeito
terapêutico,
 deRAM ou
 doefeito
terapêutico
1 2 3 4 5
fármacos
I N I BIR
I N DUZI R Induçãoouinibição
dabiotransformação
defármacos
substratos
CYP450
CYP1A2 CYP2C9 CYP2C19
Substratosplanares, lipofílicos, neutros
ou básicos.
Substratos: aminofilina, cafeína,
flutamida, mirtazapina.
Inibidores: amiodarona, ciprofloxacino,
teofilina.
Substratosque contenham doador de
ligação hidrogênio (geralmente aniônica)
próxima àregião lipofílica lábil.
Substratos: amiodarona, bupropiona,
esomeprazol, fluoxetina.
Inibidores: cetoconazol, genfibrozila,
piroxicam.
Substratoslipofílicos, neutros e de
tamanho intermediário.
Substratos: carisoprodol, diazepam,
imipramina, omeprazol.
Inibidores: fluconazol, isoniazida,
omeprazol, ticlopidina.
CYP2D6 CYP2E1 CYP3A4
Substratosarilalquilaminas com sítio de
oxidaçãolocalizado a5 - 7 Ådo N-
básico.
Substratos: amitriptilina, fluoxetina,
metoprolol e tansulosina.
Inibidores: clorpromazina, fluoxetina,
quinidina eterbinafina.
Substratoslipofílicos cíclicos ou lineares
pequenos (PM  200 Da).
Substratos: isoniazica, paracetamol e
teofilina.
Inibidores: dissulfiram e isoniazida.
Substratoslipofílicos, neutros, básicos
ou ácidos. Oxidaçãodependente da
reatividade química do substrato.
Substratos: alprazolam, itraconazol,
carbamazepina e doxiciclina.
Inibidores: cetoconazol, claritromicina e
diclofenaco.
Síntese
enzimática
Atividade
metabólica
Biotransformaçãodo
fármacosubstrato
Tempode
meia-vida
Concentração
plasmática
Duraçãodoefeito
terapêutico
Efetividade
farmacológica
Metabólitos do
fármacosubstrato:
 Mesmoefeito?
 Efeitodiferente?
 Efeitotóxico?
INDUTOR
ENZIMÁ
TICO
Fortesindutoresda CYP2C8/9
H
N
N
H
O
NH
HN
H3C
O O
O
NH
HN
O
O
H N
2 O O
Substratosda CYP2C8/9
• Amiodarona • Selegilina
• Carvedilol • Sertralina
• Dicumarol • Sulfadiazina
• Fenitoína • Sulfametoxazol
• Fluoxetina • Tamoxifeno
• Glimepirida • Tolbutamida
• Glipizida • Trimetoprima
• Losartana • Varfarina
• Nateglinida • Zopiclona
• Pioglitazona
O
H
N
O
N
H
NH
HN
H3C
O O
O
INDUÇÃO
ENZIMÁTICA
 METABOLISMO
DA VITAMINA D
OH
CH3
H3C
CH3
H3C
H
H
H
H2C
H
 CONCENTRAÇÕES
SÉRICAS DE CÁLCIO
RAQUITISMO E
OSTEOMALÁCIA
Antiepilépticos x Metabolismo do Cálcio
Fernando, 48 anos de idade, controla epilepsia com
carbamazepina há mais de vinte anos. Há 90 dias
iniciou tratamento de diabetes mellitus tipo II com
hipoglicemiante oral.
Carbamazepina ------ 350 mg
Excipiente qsp ----- 1 cápsula
Prepare120 cápsulas
T
ome1 cápsulaacada12
horas, ingerindo com 250 mL
de águafiltrada.
Glimepirida ------------ 3,5 mg
Excipiente qsp ----- 1 cápsula
Prepare30 cápsulas
T
ome1 cápsuladiariamente,
imediatamente antes do
almoço, ingerindo com 250
mLde água filtrada.
• Indutor forte da CYP2C8/9pode aumentar o metabolismo dos
substratos desta enzima.
• Reduçãodo efeito da sulfonilureia (glimepirida).
• Monitorizar osefeitos do fármacosubstrato.
C
Gravidade
moderada
Índicede
riscoC
 Patrícia, 39 anos de idade, secretária,
divorciada, mãe de uma filha de 5anos.
 Utiliza Lexotan® (bromazepam) 3 mg (1-
0-1) há cerca de 10 meses, para
tratamento de síndrome de ansiedade.
outras
conhecidas
condições
e/ou
 Não apresenta
patológicas
importantes.
 Foi à farmácia adquirir S
poranox® 100
mg, para tratamento deonicomicose.
ParaPatríciadeAzevedoToledo
Usointerno
Dr. Pedro Álvares Cabral
Médico Dermatologista
CRM-DF 01.0101
Sporanox100mg- - - - - 8caixasc/28
cápsulas
T
ome2cáps2x/diadurante7dias.
Emseguida,tome2cápsulasjuntoao
almoçodurante90 dias.
Brasília, 01/08/2018
Você informou ao médico dermatologista que usa o
Lexotan®?
O médico não perguntou, e eu não achei importante
informar isto aele, já que éumcalmante.
Você está utilizando algum outro medicamento no
momento? Oualgum suplemento ou vitamina?
Não, não estou. Eu não gosto muito de tomar remédios.
Então, prefiro evitar.Anão ser que um médicoreceite.
Este medicamento para tratamento de micose de unha
pode interferir no efeito do Lexotan®. E por isto, vou
precisar reportar este caso ao seu médico
dermatologista. Tudobem pra você?
Fármacos benzodiazepínicos metabolizados por oxidação:
alprazolam, bromazepam, clonazepam, diazepam, por ex.
Estes fármacos são biotransformados a nível hepático pela
CYP3A4.
Oitraconazol é um fármaco antifúngico de uso oral, derivado
triazólico, e que agecomo potente inibidor daCYP3A4.
Portanto, pode inibir a biotransformação hepática dos
fármacos benzodiazepínicossubstratos daCYP3A4.
Fármacos benzodiazepínicos metabolizados por oxidação: alprazolam,
bromazepam, clobazam, clonazepam, clorazepato, clordiazepóxido,
diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam, prazepam,triazolam.
• IMEDfarmacocinética, com influência noprocesso
de biotransformação hepática.
•  clearance dos fármacosbenzodiazepínicos.
•  concentração plasmática dosBZD.
•  RAMrelacionadas aosBZD.
D
Gravidade
moderada
Índicede
riscoD
inibidores da CYP3A4: cetoconazol e
Fármacos antifúngicos triazólicos
itraconazol
Encaminhar ao médico dermatologista, com proposta de
re-prescrição de terbinafina 250 mg (0-1-0) durante 12
semanas.
A terbinafina é um antifúngico do grupo das alilaminas e
não inibe a CYP3A4. Portanto, não interfere na
biotransformação hepática do bromazepam. Este fármaco
apresenta boa efetividade contraonicomicose.
Fármaco Associadocom Efeito
Digoxina Quinidina, verapamil Toxicidadeda digoxina
Diuréticos dealça Gentamicina Nefrotoxicidade
Lítio
Diuréticos osmóticos Aumento daexcreção
IECA Aumento na reabsorção tubular
Probenecida
Penicilina Retençãoda penicilina
Cloroquina Aumento da toxicidade dacloroquina
Salicilatos
Metotrexato Toxicidadedo metotrexato
Agentes uricosúricos Reduçãoda uricosúria
Adaptado de: PIVATTOJÚNIOR,F
.;BERNARDI,R.B.; BARROS,H. M. T
.Interações medicamentosas. In: BARROS,E.;BARROS,H. M. T
.et
al. Medicamentos napráticaclínica.PortoAlegre:Artmed, 2010, p.110.
Triagem e
Rastreamento
de IMED
PACIENTE
POLIFARMÁCIA
≥ 65 ANOS
HA e/ou IR
TRIAGEM POSITIVA
FÁRMACOS COM
POTENCIAL DE IMED
MECANISMOS
ENVOLVIDOS
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS
GRAVIDADE ou
INTENSIDADE
INTERVENÇÃO
FARMACÊUTICA
1 em 3 interrompem algum tratamento 54% omitem doses 14% automedicação inadequada
33% erram os horários de tomada 20% alguma reação adversa 50% algum tratamento inefetivo
Fonte: CORRER, C.J. - Farmácia Clínica e a prestação de serviços farmacêuticos. 1ª. Ed. Curitiba: Ed. Practice, 2016.
PARTE 1:
① A única regra inquebrável: para o
cliente, você é a empresa
② Saiba o que significa o
AN10
③ O AN10 é: confiável
④ O AN10 é: empático
⑤ O AN10 transmite: segurança
⑥ O AN10 é: aparente
⑦ O AN10 apresenta: resposta
⑧ Os clientes estão em toda a parte – do
lado de dentro e do lado de fora
⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento
ao cliente
⑩ O cliente é sempre… o cliente
o Confiabilidade
o Empatia
o Segurança
o Aparência
o Resposta
FATORES CESAR
Clientes avaliam a
qualidade do
atendimento
baseados em
Leonard Berry e Cols. – Texas A&M University
Capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que
foi prometido
O grau de cuidado e atenção individual que você
demonstra aos clientes
O Conhecimento de causa e a cortesia que você mostra
aos clientes e sua capacidade de transmitir sinceridade,
competência e confiança
A aparência física das instalações, dos equipamentos e a
sua própria (e a dos demais cols.)
A boa vontade que você manifesta em ajudar os clientes
prontamente
BIBLIOGRAFIA
Apresentações consultadas
5º. Congresso de Ciências Farmacêuticas – Interações Medicamentosas – Professora Eline Matheus
Interações Medicamentosas – Pharmacosophia – Professor Lincoln Cardoso
Livros
CORRER, C.J. - Farmácia Clínica e a prestação de serviços farmacêuticos. 1ª. Ed. Curitiba: Ed. Practice, 2016.
ZEMKE, R. (Org.). – Atendimento Nota 10 – Performance Research Associates (tradução de Cíntia Braga). Rio de Janeiro:
Sextante, 2008.
PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H.
M. T. et al.
Na Web
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/10/04/df-registra-609-casos-de-intoxicacao-por-remedio-so-na-
primeira-metade-de-2018.ghtml
http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/wp-
content/uploads/sites/99/2018/12/14111047/CCT_SINPRAFARMA_-SP.pdf
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/tiramina

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interações medicamentosas mais comuns

  • 1. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS MAIS COMUNS Atendentes e farmacêuticos falando a mesma língua
  • 2. PARTE I – OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO AN10 ① A única regra inquebrável: para o cliente, você é a empresa ② Saiba o que significa o AN10 ③ O AN10 é: confiável ④ O AN10 é: empático ⑤ O AN10 transmite: segurança ⑥ O AN10 é: aparente ⑦ O AN10 apresenta: resposta ⑧ Os clientes estão em toda a parte – do lado de dentro e do lado de fora ⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento ao cliente ⑩ O cliente é sempre… o cliente
  • 3. PARTE II – OS SEGREDOS DO AN10 ① A honestidade é a única política ② Todas as regras foram feitas para serem quebradas (inclusive esta) ③ Construindo a confiança em um mundo inseguro e desconfiado ④ Faça a coisa certa… sempre ⑤ Escutar é uma habilidade – use-a ⑥ Faça perguntas inteligentes ⑦ Palavras vencedoras e frases apaziguadoras ⑧ Fatos para o contato pessoal ⑨ Dicas para conversas telefônicas ⑩ Colocando no papel ⑪ Escrevendo seu melhor e-mail ⑫ O atendimento excepcional está nos detalhes ⑬ Boas vendas significam bom atendimento – bom atendimento significam boas vendas ⑭ Nunca subestime o valor de um agradecimento sincero
  • 4. PARTE III – A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO AN10 ① Seja um eficiente solucionador de problemas ② Saiba usar o “sinto muito” ③ Os axiomas da recuperação do atendimento ④ A recuperação do atendimento na internet ⑤ “Restaure”a pessoa ⑥ Resolva corretamente o problema ⑦ Clientes informais também são clientes ⑧ A calçada da vergonha dos clientes infernais
  • 5. PARTE IV – A BOA FORMA NO AN10: CUIDANDO DE SI MESMO ① Domine a arte da calma ② Mantenha o profissionalismo ③ O princípio da competência: aprenda sem parar ④ Comemore muito
  • 6. PARTE 1: ① A única regra inquebrável: para o cliente, você é a empresa ② Saiba o que significa o AN10 ③ O AN10 é: confiável ④ O AN10 é: empático ⑤ O AN10 transmite: segurança ⑥ O AN10 é: aparente ⑦ O AN10 apresenta: resposta ⑧ Os clientes estão em toda a parte – do lado de dentro e do lado de fora ⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento ao cliente ⑩ O cliente é sempre… o cliente o Confiabilidade o Empatia o Segurança o Aparência o Resposta FATORES CESAR Clientes avaliam a qualidade do atendimento baseados em Leonard Berry e Cols. – Texas A&M University Capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que foi prometido O grau de cuidado e atenção individual que você demonstra aos clientes O Conhecimento de causa e a cortesia que você mostra aos clientes e sua capacidade de transmitir sinceridade, competência e confiança A aparência física das instalações, dos equipamentos e a sua própria (e a dos demais cols.) A boa vontade que você manifesta em ajudar os clientes prontamente
  • 7. PARTE 1: ① A única regra inquebrável: para o cliente, você é a empresa ② Saiba o que significa o AN10 ③ O AN10 é: confiável ④ O AN10 é: empático ⑤ O AN10 transmite: segurança ⑥ O AN10 é: aparente ⑦ O AN10 apresenta: resposta ⑧ Os clientes estão em toda a parte – do lado de dentro e do lado de fora ⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento ao cliente ⑩ O cliente é sempre… o cliente “Um atendimento seguro e de alta qualidade limita-se a 2 fatores igualmente importantes: interesse e competência." Chip R. Bell e Ron Zemke – Service Wisdom UM MAU ATENDIMENTO AFASTA OS CLIENTES Um estudo sobre o varejo mostra que os clientes apontam “os vendedores que sabem menos sobre os produtos do que eles” como o principal motivo que os faz migrar das lojas de departamentos para compras on-line”.
  • 8. Em Brasília... 8 DF registra 609 casos de intoxicação por remédio só na primeira metade de 2018 Número em apenas seis meses supera o de todo o ano de 2017. https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/10/04/df-registra-609-casos-de-intoxicacao-por-remedio-so-na-primeira-metade-de-2018.ghtml
  • 9. Quando as metas de vendas podem intoxicar e matar
  • 10. 4 – Disponível em: http://www.sindifarma.com.br/arquivos/legalidade.html. Acesso em 26/01/11. 16 – Disponível em: http://catalogonct.mec.gov.br/et_ambiente_saúde_segurança/t_farmácia.php. Acesso em 26/01/11 3251-05 - Auxiliar técnico em laboratório de farmácia - Auxiliar técnico de manipulação em laboratório de farmácia 3251-10 - Técnico em laboratório de farmácia - Manipulador em laboratório de farmácia 3251-15 - Técnico em Farmácia http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/wp-content/uploads/sites/99/2018/12/14111047/CCT_SINPRAFARMA_-SP.pdf
  • 11. ATENDER CLIENTES 1 - Interpretar receitas 2 - Sugerir genéricos e similares 3 - Dispensar medicamentos 4 - Orientar consumidores sobre uso correto, reações adversas e conservação dos medicamentos 5 - Carimbar receita na substituição do ético pelo genérico ou similar 6 - Realizar farmacovigilância 7 - Separar medicamentos em drogarias hospitalares 3251-15 - Técnico em Farmácia
  • 12. A EVOLUÇÃO DO CANAL FARMA 12 Farmácia não é mais só um simples comércio
  • 13. APOIO INCONDICIONAL DAS ENTIDADES FARMACÊUTICAS DE CLASSE
  • 14. A EVOLUÇÃO DO CANAL FARMA: já não precisa mais ser apenas um simples comércio 14 Farmácia Farma&Farma – Blumenau – Proprietário Dr. Laércio Batista
  • 15.
  • 16.
  • 19. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA É O FENÔMENO FARMACOLÓGICO ONDE OS EFEITOS DE UM FÁRMACO PODEM SER MODIFICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO ANTERIOR OU CONCOMITANTE A OUTRO. (McInnes et al, 1988)
  • 20. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza A IMPORTÂNCIA DE UMA INTERAÇÃO DEVE SER ANALISADA CASO A CASO LEVANDO-SE EM CONTA SUAS CONSEQÜÊNCIAS CLÍNICAS, ISTO É, A RELAÇÃO RISCO-BENEFÍCIO PARA O PACIENTE.
  • 21. Maiores AAS + Heparina Pode resultar em um aumento do risco de sangramento. Captopril + KCl Pode resultar em hipercalemia. Codeína + Morfina Pode resultar em depressão respiratória aditiva. Moderadas AAS + insulina Pode resultar em hipoglicemia (depressão do SNC, convulsões). Carbamazepina + sinvastatina  [sérica] de sinvastatina, por indução enzimática causada pela carbamazepina. Digoxina + furosemida Pode resultar em toxicidade digitálica (náuseas, vômitos, arritmias). Menores Ciprofloxacino + propranolol Pode resultar em bradicardia, hipotensão. Furosemida + hidralazina  da resposta diurética da furosemida. Omeprazol + Vitamina B12  Absorção da vitamina B12. Exemplosde interações medicamentosas quanto à relevância clínica Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 105.
  • 22.
  • 23. IMED De um modo geral, qualquer fármaco ou medicamento pode se envolver em IMED. Um medicamento pode interagir com qualquer outro medicamento, substância química, condição de saúde ou doença. Fármacos e/ou medicamentos podem interagir por diferentes mecanismos farmacêuticos, farmacológicos ou patológicos. Aspectos físicos, químicos e farmacológicos dos medicamentos indicam seu potencial de se envolver em IMED.
  • 24. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS AS INTERAÇÕES OCORREM COM MAIS FREQÜÊNCIA EM PACIENTES QUE FAZEM USO DE MEDICAÇÃO CONTÍNUA PARA DOENÇAS CRÔNICAS.
  • 25. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS O QUE DEVE SER AVALIADO? FATORES LIGADOS AO PACIENTE FATORES LIGADOS AO FÁRMACO
  • 26. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS FATORES DO PACIENTE  Genéticos  Doenças  Alimentação  Meio  Fumo  Álcool
  • 27. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS FATORES DO FÁRMACO  Dose  Duração  Esquema posológico  Vias de administração  Formas farmacêuticas
  • 28. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza quando os fármacos interagem na própria forma farmacêutica (reação físico-química) implicando em inativação de um ou todos eles. FARMACOTÉCNICA
  • 29. REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO:  atropina + permanganato  vitamina C + sulfato ferroso REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO:  tetraciclina + cátions ADSORÇÃO:  carvão ativado + alcalóides INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza
  • 30. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza FARMACOCINÉTICA quando ocorre ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO do fármaco no sítio de ação.
  • 31. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza FARMACODINÂMICA quando um fármaco ALTERA A AÇÃO FARMACOLÓGICA de outro sem alterar sua concentração no sítio de ação.
  • 33. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO EXCREÇÃO ETAPAS
  • 34. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ABSORÇÃO  ALTERAÇÃO DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL  FORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS  ALTERAÇÃO DE pH
  • 35. FORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza TETRACICLINA , ÁCIDO SALICÍLICO + ALUMÍNIO, CÁLCIO, MAGNÉSIO, BISMUTO, FERRO E ZINCO WARFARINA, DIGOXINA + COLESTIRAMINA
  • 36. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ESTÔMAGO AINEs, BARBITÚRICOS + ANTI-ÁCIDOS (-) ANFETAMINAS, EFEDRINA E QUINIDINA + ANTI-ÁCIDOS (+) ALTERAÇÃO DE pH
  • 37. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ALTERAÇÃO DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL AUMENTO DA MOTILIDADE: METOCLOPRAMIDA e ERITROMICINA DIMINUIÇÃO DA MOTILIDADE: ANTICOLINÉRGICOS e OPIÁCEOS
  • 38. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza DISTRIBUIÇÃO  VOLUME APARENTE DE DISTRIBUIÇÃO  FORMA LIVRE E LIGADA A ALBUMINA  COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
  • 39. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza FRAÇÃO LIVRE DO FÁRMACO NO SORO HUMANO ANTICOAGULANTES: WARFARIN 0.5% ANTIINFECCIOSOS: OXACILINA 8% ANTIINFLAMATÓRIOS: FENILBUTAZONA 3% INDOMETACINA 10% ÁCIDO SALICÍLICO 18% CARDIOVASCULARES: PROPRANOLOL 7% DIAZÓXIDO 9% SISTEMA NERVOSO CENTRAL: DIAZEPAM 1% AMITRIPTILINA 4% IMIPRAMINA 4% CLORPROMAZINA 4% FENITOÍNA 10% DIURÉTICOS: FUROSEMIDA 3% CLOROTIAZIDA 5% HIPOGLICEMIANES ORAIS: TOLBUTAMIDA 5% CLORPROPAMIDA 13%
  • 40. FÁRMACO 1 FÁRMACO 2 REAÇÃO ADVERSA MECANISMO VARFARINA AINE Sangramento GI grave. AINE destroem a camada protetora do estômago e diminuem a agregação plaquetária. Antibióticos macrolídeos Efeitos aumentados da varfarina, com potencial sangramento. Macrolídeos inibem o metabolismo da varfarina. A ação da varfarina também pode ser prolongada devido à redução na flora intestinal pelos macrolídeos, causando diminuição na formação de vitamina K para produção do fator de coagulação. Antibióticos quinolônicos Efeitos aumentados da varfarina, com potencial para sangramento. Prováveis causas são as reduções na flora intestinal e a diminuição da depuração da varfarina. Fenitoína Efeitos aumentados da varfarina e fenitoína. Provavelmente há uma base genética envolvendo o metabolismo hepático de varfarina e fenitoína.
  • 41.
  • 42. FÁRMACO 1 FÁRMACO 2 REAÇÃO ADVERSA MECANISMO INIBIDORES DA ECA Suplementos de potássio Elevados níveis séricos de potássio. A inibição da ECA resulta em baixa na produção de aldosterona e em excreção de potássio diminuída. Espironolactona Elevados níveis séricos de potássio. Desconhecido, possivelmente um efeito de somação. DIGOXINA Amiodarona Toxicidade da digoxina. Possivelmente a amiodarona diminua a depuração da digoxina. Também pode ocorrer efeito somatório no nó sinoatrial do coração. Verapamil Toxicidade da digoxina. Efeito sinérgico da diminuição da condução do impulso e da contratibilidade muscular, levando a bradicardia e possível bloqueio do coração. TEOFILINA, AMINOFILINA Antibióticos quinolônicos Toxicidade das teofilinas. Ocorre inibição do metabolismo hepático das teofilinas pelas quinolonas.
  • 43.
  • 44. FRAÇÃO LIGADA 0 - 25% 30 - 75%  80% Ampicilina Antipirina Canamicina Cicloserina Cefalosporinas Etanol Fenobarbital Cloranfenicol Digoxina Lincomicina Nitrofurantoína Penicilinas Pentobarbital Quinina Secobarbital Tetraciclinas Ácido mefenâmico Ácido nalidíxico Anticoagulantes orais Anfotericina Ácido acetilsalicílico Clofibrate Diazepam Digitoxina Hidroclorotiazida Indometacina Fenilbutazona Estrógenos INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza
  • 45. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza Droga A 90% de ligação Droga A 80% de ligação Droga B 90% de ligação Droga A 10% livre Droga A 20% livre COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
  • 46. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO
  • 47. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (Vd) 1. Fármacos confinados ao compartimento plasmático: O volume do plasma é  0.05 L/Kg do peso corporal; Heparina e Warfarina 2. Fármacos distribuídos no compartimento extracelular: O volume extracelular total é  0.2 L/Kg do peso corporal; Compostos polares; Baixa lipossolubilidade. 3. Fármacos distribuídos através da água corporal: Água total do corpo é  0.55 L/Kg do peso corporal; Compostos apolares; Alta lipossolubilidade. Vd = Q / Cp
  • 48. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza WARFARINA + FENILBUTAZONA ou CLOFIBRATO  HEMORRAGIA TOLBUTAMIDA + FENILBUTAZONA ou SALICILATOS  COMA HIPOGLICÊMICO TIROXINA + CLOFIBRATO  HIPERTIROIDISMO DIGOXINA + VERAPAMIL ou QUINIDINA  INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA FENITOÍNA + FENILBUTAZONA  AUMENTO DOS NÍVEIS SÉRICOS DA FENITOÍNA
  • 49. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza BIOTRANSFORMAÇÃO  CYPs: INDUÇÃO ENZIMÁTICA: INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: ↓ a concentração do fármaco e seu efeito ↑ a concentração do fármaco e seu efeito
  • 50. SCIENCE & MEDICINE – JANUARY/FEBRUARY 1998 Philip D. Hansten INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza
  • 51. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza LOCAIS: • fígado (sistema microssomal hepático e não-microssomal) • enterócitos • estômago • pulmão • sangue OBJETIVOS: • inativação da substância • aumentar a polaridade - hidrossolubilidade - facilitar a eliminação CONSEQUÊNCIAS: • ativação (o metabólito é mais ativo que o fármaco) • mais tóxico (o metabólito é mais tóxico que o fármaco)
  • 52. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP2C9 raro Ibuprofeno Fenitoína Tolbutamida Warfarin Amidarona Cimetidina Fluconazol Zafirlukast Barbitúricos Carbamazepina Rifamicina ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP1A2 - Cafeína Clozapina Teofilina Ciprofloxacina Fluvoxamina Mexiletina Zileuton Barbitúricos Carbamazepina Fumo
  • 53. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP2D6 Ausente em 8% dos brancos e em 1% dos asiáticos Codeína Fluoxetina Metoprolol Amiodarona Cimetidina Fluoxetina Paroxetina Quinidina Ritonavir não é muito susceptível à indução ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP2C19 Ausente em 20% dos asiáticos, em 4 a 8% dos negros e em 3% dos brancos Diazepam Lansoprazol Omeprazol Fluconazol Fluoxetina Omeprazol Barbitúricos Rifamicina
  • 54. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP2E1 - Paracetamol Álcool Isoniazida Álcool agudo Dissulfiram Isoniazida Álcool crônico Isoniazida ENZIMA POLIMORFISMO SUBSTRATOS INIBIDORES INDUTORES CYP3A4 - Alprazolam Carbamazepina Ciclosporina Ergotamina Felodipina Lovastatina Saquinavir Terfenadina Triazolam Alcalóides da Vinca Claritromicina Ciclosporina Eritromicina Itraconazol Cetoconazol Ritonavir Indinavir Verapamil Zafirlukast Barbitúricos Carbamazepina Griseofulvina Fenitoína Primidona Rifamicina Troglitazona
  • 55. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza A INDUÇÃO AINDA PODE AUMENTAR A TOXICIDADE DE UM FÁRMACO DEVIDO A PRODUÇÃO DE UM METABÓLITO TÓXICO. O ÁLCOOL E OS BARBITÚRICOS ACELERAM A BIOTRANSFORMAÇÃO DO PARACETAMOL, FORMANDO O METABÓLITO BENZOQUINONAIMINA QUE É HEPATOTÓXICO. INDUÇÃO ENZIMÁTICA
  • 56. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza INIBIÇÃO ENZIMÁTICA ALOPURINOL + MERCAPTOPURINA (IMUNOSSUPRESSOR)  AÇÃO IMAO + ANFETAMINA ou TIRAMINA EXACERBAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO DISSULFIRAM ou METRONIDAZOL + ÁLCOOL  SÍNDROME ACETALDEÍDICA: FACE VERMELHA E QUENTE, DOR DE CABEÇA, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA, NAUSEAS, VÔMITOS, SUDORESE, DOR NO PEITO.
  • 58. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza EXCREÇÃO  INIBIÇÃO DA SECREÇÃO TUBULAR  REABSORÇÃO TUBULAR
  • 59. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza DROGA PENICILINA INDOMETACINA CEFALOSPORINAS DIGOXINA ÁCIDO NALIDÍXICO INIBIDOR PROBENICIDA SULFONAMIDAS ÁCIDO ACETILSALICÍLICO VERAPAMIL E QUINIDINA DIURÉTICOS TIAZÍDICOS, INDOMETACINA E DICUMAROL INIBIÇÃO DA SECREÇÃO TUBULAR
  • 60.
  • 61. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza REABSORÇÃO TUBULAR ALCALINIZAÇÃO DA URINA  BICARBONATO ou LACTATO DE SÓDIO ACIFICAÇÃO DA URINA  ÁCIDO ASCÓRBICO ou CLORETO DE AMÔNIA
  • 62. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza Excreção Fármacos Ácidos Na urina ácida Na urina básica Fenobarbital Salicilatos Fenilbutazona Ácido nalidíxico Acetazolamida Fármacos Básicos Na urina ácida Na urina básica Anfetaminas Quinidina Imipramina Amitriptilina Nicotina Morfina
  • 63. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACOCINÉTICA Prof Waine F Souza FENOBARBITAL ANFETAMINA
  • 64. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza FARMACODINÂMICA
  • 65. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA Prof Waine F Souza SINERGISMO = EFEITOS SEMELHANTES ADIÇÃO mecanismos semelhantes SOMAÇÃO mecanismos diferentes POTENCIAÇÃO efeito é maior
  • 66. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA Prof Waine F Souza ANTIPARKINSONIANOS, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, ANTIPSCÓTICOS ÁLCOOL, ANTIEMÉTICOS, ANTI-HISTAMÍNICOS, HIPNÓTICOS e SEDATIVOS ANTIDEPRESSIVOS GENTAMICINA E CEFALOSPORINAS VERAPAMIL E BLOQUEADOR  FENITOÍNA E CIMETIDINA METILDOPA E SALBUTAMOL ↑ ATIVIDADE ANTICOLINÉRGICA  DEPRESSÃO DO SNC  NEFROTOXICIDADE  DEPRESSÃO MIOCÁRDICA  NEUTROPENIA  HIPOTENSÃO
  • 67. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA Prof Waine F Souza ANTAGONISMO = EFEITOS OPOSTOS FISIOLÓGICO por mecanismos diferentes • ADRENALINA E ACETILCOLINA FARMACOLÓGICO competitivo (reversível e irreversível) e não-competitivo • HISTAMINA E ANTIHISTAMÍNICOS • HISTAMINA E ADRENALINA
  • 68. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA FARMACODINÂMICA Prof Waine F Souza FÁRMACO A SULFONAMIDAS BRONCODILATADOR BARBITÚRICOS E BENZODIAZEPÍNICO HIPNÓTICOS PILOCARPINA FARMACO B pABA OU PROCAÍNA BLOQUEADOR  NÃO- SELETIVO ANFETAMINAS CAFEÍNA ANTICOLINÉRGICO RESULTADO DA INTERAÇÃO  ATIVIDADE DA SULFA  ATIVIDADE BRONCODILATADORA  EFEITO ESTIMULANTE  EFEITO HPNÓTICO  EFEITO DO ANTICOLINÉRGICO
  • 70. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS Prof Waine F Souza Agnocasto: AGONISTA DOPAMINÉRGICO Kava-Kava: DEPRESSOR DO SNC Ioimbina: BLOQUEADOR ALFA-2 Psílio: AUMENTA O PERISTALTISMO
  • 71. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS Prof Waine F Souza Erva-de-São João: INDUTOR ENZIMÁTICO Erva-de-São João e Ginseng : CONTÊM GLICOSÍDEOS CARDIOTÔNICOS Ginseng: INIBE A ACETILAÇÃO DOS IMAOs Ginkgo Biloba: INIBE A CYP3A4
  • 72. . Citocromo P450 3A4 (abreviado CYP3A4), é uma das enzimas mais importantes dos mamíferos, pois oxida medicamentos, toxinas, alimentos e xenobióticos, geralmente inativando-as e tornando-as mais fáceis de serem eliminadas. Também atuam na síntese de lipídeos, como o colesterol. Encontram-se principalmente no fígado e no intestino. Cerca de metade dos fármacos comercializados são metabolizados pelo CYP3A4. Existem também algumas drogas que são ativados por essa enzima (prófármacos). É a enzima mais frequentemente envolvida em interações medicamentosas.
  • 73. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS Prof Waine F Souza Matricária Camomila: SUPRIME A PRODUÇÃO DE PGs Abacateiro Alcachofra Angélica Bétula Carqueja Cavalinha Chapéu-de-couro Cipó-cabeludo Hibisco Quebra-pedra Salsa-parrilha AUMENTAM O FLUXO URINÁRIO, O QUE CONTRIBUI PARA A INTOXICAÇÃO PELO LÍTIO
  • 74. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM FITOTERÁPICOS Prof Waine F Souza Angélica sinensis (dong quai): RICO EM FITOCUMARÍNICOS Ipriflavona: INIBE AS CYPs Hortelã-Pimenta: BLOQUEIA CANAIS DE Ca++
  • 75. Prof Waine F Souza INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Prof Waine F Souza
  • 76. INTERAÇÕES MEDICAMENTO- ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO LEITE E DERIVADOS/FRUTAS/LEGUMES/HORTALIÇAS  AUMENTO DO pH GÁSTRICO; DIMINUIÇÃO DA SOLUBILIDADE; COMPLEXAÇÃO; QUELAÇÃO;  DA BIODISPONIBILIDADE: • ÁCIDO ACETILSALICÍLICO • AMPICILINA • BISMUTO • CIPROFLOXACINA • ISONIAZIDA • NORFLOXACINA • PENICILINA V • RIFAMPICINA • TETRACICLINAS
  • 77. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA HIPERLIPÍDICA  DIMINUIÇÃO DA SOLUBILIZAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE : • DIDANOSINA • ERITROMICINA (ESTEARATO) • MISOPROSTOL • ZIDOVUDINA DIETA HIPERGLICÍDICA  DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE DA MUCOSA INTESTINAL POR INTERFERÊNCIA DOS GRUPOS ALCÓOLICOS DOS AÇÚCARES;  DA BIODISPONIBILIDADE: • ÁCIDO ACETILSALICÍLICO • INDINAVIR • TEOFILINA DIETA HIPERPROTÉICA  AUMENTO DA COMPETIÇÃO COM OS AMINOÁCIDOS PELO TRANSPORTE DA MUCOSA INTESTINAL ; DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE : • LEVODOPA • METILDOPA
  • 78. INTERAÇÕES MEDICAMENTO- ALIMENTOS Prof Waine F Souza AUMENTO DA ABSORÇÃO DIETA HIPERLIPÍDICA  AUMENTO DA SOLUBILIZAÇÃO; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE: • ALBENDAZOL • CARBAMAZEPINA • FENITOÍNA • GRISEOFULVINA • NIFEDIPINA • NITROFURANTOÍNA • TEOFILINA
  • 79. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA HIPERPROTEÍCA  DIMINUIÇÃO DA ELIMINAÇÃO PRÉ-SISTÊMICA; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE: • HIDRALAZINA • LABETALOL • METOPROLOL • PROPRANOLOL FARELO DA AVEIA, PECTINA, MUCINA  AUMENTO DA SOLUBILIDADE; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE: • LOVASTATINA LEITE  AUMENTO DA LIPOSSOLUBILIDADE E DA BIODISPONIBILIDADE: • CEFUROXIMA • NABUMETONA
  • 80. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza ALBENDAZOL – alimentos ricos em gordura aumentam 4 vezes CARBAMAZEPINA DILTIAZEM FENITOÍNA - alimentos ricos em carboidratos GRISEOFULVINA HIDRALAZINA ITRACONAZOL LABETALOL LÍTIO LOVASTATINA - alimentos ricos em fibra MEBENDAZOL METOPROLOL NITROFURANTOÍNA PROPOXIFENO PROPRANOLOL FÁRMACOS QUE TEM ABSORÇÃO  NA PRESENÇA DE ALIMENTOS
  • 81. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza NO ESTADO DE SUBNUTRIÇÃO, A HIPOALBUMINEMIA AUMENTA A COMPETITIVIDADE ENTRE MEDICAMENTO E NUTRIENTE PELOS SÍTIOS LIGANTES DA ALBUMINA, O QUE RESULTA NO AUMENTO DA FRAÇÃO LIVRE, FARMACOLOGICAMENTE ATIVA. DISTRIBUIÇÃO COMPETIÇÃO E DESLOCAMENTO
  • 82. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza UMA DIETA PREDOMINANTEMENTE PROTÉICA PROMOVE O AUMENTO DA ATIVIDADE DAS CYPs E ↓ A MEIA-VIDA DO FÁRMACO, ENQUANTO A DIETA RICA EM CARBOHIDRATOS E LIPÍDEOS LEVA À DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E O ↑ DA MEIA-VIDA. CYPs X MEIA-VIDA BIOTRANSFORMAÇÃO
  • 83. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA HIPOPROTÉICA E HIPOGLICÍDICA  DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA CYP; AUMENTO DA MEIA-VIDA PLASMÁTICA; AUMENTO DA BIODISPONIBILIDADE: • BARBITÚRICOS • TEOFILINA • OXAZEPAM DIETA HIPERPROTÉICA E HIPOGLICÍDICA  AUMENTO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DO CYP; DIMINUIÇÃO DA MEIA-VIDA PLASMÁTICA; DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE E DO EFEITO TERAPÊUTICO : • ATENOLOL
  • 84. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza COUVE E REPOLHO  AUMENTAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA; DIMINUIÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE: • FENACETINA BROCÓLIS, COUVE, REPOLHO, NABO, RABANETE, ERVILHA VERDE, ESPINAFRE, LENTILHA, MILHO, CENOURA, TOMATE, BETERRABA, BATATA, SOJA, FARELOS, GERME DE TRIGO, MEL, FÍGADO, CARNE VERMELHA, GEMA, ALGA MARINHA  RICOS EM VITAMINA K. ANTAGONIZAM O EFEITO DOS ANTICOAGULANTES ORAIS: • CUMARÍNICOS
  • 85. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza QUEIJO, FÍGADO, ARENQUE EM CONSERVA, CARNES E PEIXES DEFUMADOS, ENLATADOS, EXTRATO DE CARNE, MOLHO DE SOJA, ABACATE, BANANA, IOGURTE, FIGO EM LATA, UVA-PASSA, CHOCOLATE, VINHO, CERVEJA  ALIMENTOS RICOS EM TIRAMINA = PRODUZEM ↑ LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS => HIPERTENSÃO E TAQUICARDIA. PRECISAM DAS MAOs PARA BIOTRANSFORMAÇÃO; NÃO PODEM SER INGERIDOS COM INIBIDORES DAS MAOs: • SELEGILINA • MOCLOBEMIDA • TRANILCIPROMINA
  • 86. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA HIPOPROTÉICA  DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO RENAL: • ALOPURINOL BANANA, FIGO, TOMATE, PESSEGO, AMEIXA SECA, LARANJA E GERMEN DE TRIGO, ÁGUA DE COCO  RICOS EM POTÁSSIO; CAUSAM RETENÇÃO DE POTÁSSIO E RISCO DE DISTÚRBIOS CARDÍACOS. NÃO PODEM SER INGERIDOS COM DIURÉTICOS POUPADORES DE K+ • ESPIRONOLACTONA • AMILORIDA • TRIANTERENO EXCREÇÃO
  • 87. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza BACON, CARNES E PEIXES SALGADOS, SALAME, PRESUNTO, MORTADELA, SALSICHA, ALIMENTOS SALGADOS  RICOS EM SÓDIO; AUMENTAM A PERDA DE POTÁSSIO; PROMOVEM RETENÇÃO DE LÍQUIDOS, AUMENTO DO RISCO DE HIPOKALEMIA E HIPERTENSÃO QUANDO INGERIDOS COM DIURÉTICOS NÃO POUPADORES DE K+: • FUROSEMIDA • HIDROCLOROTIAZIDA DIETA HIPERLIPÍDICA  DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO RENAL E AUMENTA O t1/2 : • DIAZEPAM (EV)
  • 88. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA ALCALINA (LEITE E DERIVADOS; VEGETAIS)  AUMENTO DO pH URINÁRIO; AUMENTO DA IONIZAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR. AUMENTO DA EXCREÇÃO: • MEDICAMENTOS ÁCIDOS : Acetazolamida Aminoglicosídeos AAS Ácido etacrínico Anticoagulantes orais Barbitúricos Cefalosporinas Clorpropamina Furosemida Indometacina Oxifenilbutazona Penicilinas Probenecida Sulfonamidas
  • 89. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA ALCALINA  AUMENTO DO pH URINÁRIO; DIMINUIÇÃO DA IONIZAÇÃO; AUMENTO DA REABSORÇÃO TUBULAR; DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO: • MEDICAMENTOS BÁSICOS: • AMITRIPTILINA • ANFETAMÍNICOS • CLOROQUINA • ISOPROTERENOL • IMIPRAMINA • MEPERIDINA • MORFINA • NORTRIPTILINA • PROCAÍNA • QUINIDINA • TEOFILINA
  • 90. INTERAÇÕES MEDICAMENTO-ALIMENTOS Prof Waine F Souza DIETA ÁCIDA (CARNE, FRANGO, PEIXE, FRUTOS DO MAR, TOUCINHO, OVO, AMENDOIM, MILHO, LENTILHA, FARINÁCEOS, AMEIXA)  DIMINUIÇÃO DO pH URINÁRIO; DIMINUIÇÃO DA IONIZAÇÃO; AUMENTO DA REABSORÇÃO TUBULAR; DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO: • MEDICAMENTOS ÁCIDOS DIETA ÁCIDA  DIMINUIÇÃO DO pH URINÁRIO; AUMENTO DA IONIZAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR; AUMENTO DA EXCREÇÃO: • MEDICAMENTOS BÁSICOS
  • 91. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza
  • 92. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza CH3CH2OH Etanol INDUTOR ENZIMÁTICO INIBIDOR ENZIMÁTICO AGUDO CRÔNICO
  • 93. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza MEIAS-VIDAS PLASMÁTICAS DE TRÊS FÁRMACOS EM ALCOOLISTAS CRÔNICOS (*) = Indivíduos com consumo mínimo de 250mg de etanol durante pelo menos 6 meses, mas que se mantiveram abstêmios por vários dias antes da realização do teste. FÁRMACO TOLBUTAMIDA WARFARINA FENITOÍNA CONTROLES 5,9 41 24 ALCOOLISTAS(*) 2,7 27 16
  • 94. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza MODIFICAÇÕES FARMACOCINÉTICAS ABSORÇÃO: • DOSES PEQUENAS  pode aumentar a velocidade de absorção por melhorar o fluxo sanguíneo GI; • DOSES ALTAS  diminuição da velocidade de absorção por causar espasmo pilórico devido a irritação GI. • AUMENTO DA SECREÇÃO ÁCIDA  bebidas com baixo teor alcoólico (cerveja e vinho) • DIMINUIÇÃO DA SECREÇÃO ÁCIDA  bebidas com alto teor alcoólico (destilados)
  • 95. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza DISTRIBUIÇÃO: • DIMINUIÇÃO DA TAXA DE ALBUMINA (alcoólico crônico)  aumenta o Volume de distribuição de vários medicamentos A MAIORIA DAS MOLÉCULAS DOS FÁRMACOS ESTÁ LIGADA ÀS PROTEÍNAS COMO ALBUMINA. A CONCENTRAÇÃO DO FÁRMACO LIVRE É BAIXA
  • 96. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza DISTRIBUIÇÃO: • O ÁLCOOL MODIFICA A PERMEABILIDADE DA MEMBRANA  facilita a difusão de fármacos (diazepam, pentobarbital e l-dopa) no SNC
  • 97. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza DISTRIBUIÇÃO: AUMENTA O DÉBITO CARDÍACO  facilita a distribuição de fármacos.
  • 98. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza BIOTRANSFORMAÇÃO: • INGESTA AGUDA  inibe o sistema citocromo P450 • INGESTA EXCESSIVA (> 200g de álcool/dia) e crônica  aumenta a atividade do citocromo P450 e da citocromo redutase  causa hipertrofia do retículo endoplasmático liso do hepatócito, com aumento de 5-10 vezes no nível da CYP2E1, contribuindo para a tolerância metabólica
  • 99. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza ELIMINAÇÃO: • INIBE A SECREÇÃO DO HORMÔNIO ANTI- DIURÉTICO (HAD)  aumenta a excreção renal de medicamentos • ALCOOLISMO CRÔNICO  retenção de água  diminui a excreção de fármacos
  • 100. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza
  • 101. INTERAÇÕES MEDICAMENTOS X ÁLCOOL Prof Waine F Souza MODIFICAÇÕES FARMACODINÂMICAS • AUMENTO DO EFEITO SEDATIVO DE VÁRIOS FÁRMACOS DE AÇÃO CENTRAL: ANSIOLÍTICOS ANTIDEPRESSIVOS NEUROLÉPTICOS ANTICOLINÉRGICOS ANTIHIPERTENSIVOS ANTIHISTAMÍNICOS POTENCIALIZA A ATIVIDADE DOS HIPOGLICEMIANTES O etanol interfere com a gliconeogênese hepática, causando hipoglicemia.
  • 103. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO Prof Waine F Souza TABACO Nicotiana tabacum N N CH3 NICOTINA
  • 104. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO Prof Waine F Souza COMPONENTES: a combustão do tabaco gera aproximadamente 4000 compostos em quantidades detectáveis (BENZOPIRENO = INDUTOR ENZIMÁTICO) o tabaco contém 0.2 a 5% de NICOTINA (INDUTORA ENZIMÁTICA) detectável no cérebro 8 segundos após a inalação; um simples cigarro produz nível de concentração plasmática de aproximadamente 25.5 ng/mL;
  • 105. Prof Waine F Souza INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO BIOTRANSFORMAÇÃO DA NICOTINA
  • 106. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS X TABACO Prof Waine F Souza EFEITO DO TABAGISMO SOBRE ALGUNS PARÂMETROS FARMACOLÓGICOS FENACETINA  Pico de nível plasmático (g/mL): 2,2 (Controle) 0,4 (Fumantes) TEOFILINA  t ½ plasmática (h) : 7,0 (Controle) 4,3 (Fumantes) depuração (mL/min) : 45 (Controle) 100 (Fumantes) WARFARINA  t ½ plasmática (h) : 51 (Controle) 38,1 (Fumantes)
  • 108. Alterações no efeito de um ou mais fármacos no organismo, decorrentes da sua combinação com outros fármacos, substâncias químicas ou doenças específicas, envolvendo diferentes mecanismos de interação farmacológica, bioquímica ou patológica. ► Podem ser úteis: benéficas ► Podem ser indesejadas: RAM ► Podem não ter importância clínica
  • 109.  TONTURA  TREMORES  AGITAÇÃO  PALPITAÇÃO NO PEITO  MAL ESTAR (ENJOO) As IMED, quando se manifestam, o fazem por meio de sinais e sintomas.
  • 110. As queixas (sinais e sintomas) da paciente, podem estar relacionadas aos medicamentos em uso? 1 Quais os medicamentos em uso pela paciente que potencialmente podem se envolver em IMED? 2 Quais os possíveis mecanismos pelos quais os fármacos envolvidos podem interagir entre si? 3 Qual o nível (qualidade) das evidências relacionadas às possíveis IMED identificadas? 4 Quais a conduta e as intervenções farmacêuticas a serem aplicadas para o cuidado da paciente? 5
  • 111. ACOLHIMENTO DA DEMANDA IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DA NECESSIDADE DE SAÚDE Orientação/Obtenção de medicamentos Autocuidado: paciente busca alívio para seus sinais sintomas SERVIÇOS FARMACÊUTICOS: cuidado clínico ao paciente - consulta farmacêutica
  • 112. Considerando aatual condição de saúdeda paciente, quais medicamentos ela utiliza atualmente? Ossinais e sintomas apresentados pela paciente podem ter alguma relação aosmedicamentos por ela em uso? ? ? Quaisosfatores agravantes que podem estar relacionados com ossinais e sintomas apresentados pela paciente? cuidar e atender às Como devo proceder para melhor necessidadesde saúdeda paciente? ? ?
  • 113. A Sra. Antônia mudou-se recentemente para Recife-PE para morar com a filha. Antes, residia na zona rural de Serra Talhada, no sertão do estado, com o esposo que faleceu há cerca de oito meses. A paciente é bastante assídua com seus medicamentos, e os utiliza corretamente, diariamente nos horários prescritos. Sua filha informou que ela se queixa dos sintomas relatados há pelo menos uns trinta ou quarenta dias. Durante a consulta farmacêutica constatou-se que a paciente utiliza o omeprazol 20 mg (1-0-0) há cerca de dois anos por conta própria, sem prescrição médica, para evitar eventuais desconfortos gástricos. A P A verificada foi de 140 mmHg por 90 mmHg. A glicemia capilar em jejum (8 h) foi de 104 mg/dL. A frequência cardíaca, medida pela artéria radial, foi de 135 bpm. Este atendimento ocorreu por volta das 8 horas da manhã, e a Dona Antônia já havia tomado todos os medicamentos do período, por volta das6:00.
  • 114. Enalapril (maleato) 10 mg (1-0-0) e hidroclorotiazida 25 mg (1- 0-0), há cerca de oito anos. Atorvastatina 20 mg (0-0-1), há 18 meses. Escitalopram (oxalato) 20 mg (1-0-0), há aproximadamente 120 dias. Omeprazol 20 mg (1-0-0), há aproximadamente dois anos.
  • 116.
  • 117. EscitalopramxOmeprazol • IMEDfarmacocinética. Inibição CYP2C19 •  RAMescitalopram:  tontura, tremores, agitação, taquicardia e náusea. D Gravidade moderada Índicede riscoD EscitalopramxHCTZ • IMEDfarmacodinâmica •  risco de hiponatremia induzida pelo ISRS. C Gravidade moderada Índicede riscoC OmeprazolxAtorvastatina • IMEDfarmacocinética. Inibição de glicoproteína P . •  risco de rabdomiólise. C Gravidade moderada Índicede riscoC OmeprazolxHCTZ • IMEDfarmacocinética envolvendo absorção. •  risco de hipomagnesemiainduzida pelo IBP . C Gravidade moderada Índicede riscoC
  • 118. Sr. Celso, 59 anos de idade, vendedor externo, hipertenso. Desenvolveu uma condição de osteoartrite há três anos, após um acidente com automóvel. Utiliza valsartana 80 mg (1-0-0) há cerca de quatro anos para o controle da HAS. Em razão de uma crise dolorosa aguda relacionada à osteoartrite, está utilizando prednisona 20 mg (0-1-0) há sete dias. Este tratamento foi prescrito para 20 dias.
  • 119. Eu preciso de um frasco de Mylanta Plus®, por favor. Eu posso tomar mais do que 20 mL por vez? E por que o senhor acha necessário tomar mais do que 20 mL deste medicamento por vez? Ah! É porque 20 mL não está adiantando muito... Ainda tenho muita azia no estômago... E quanto tempo faz que o senhor vem tendo esta azia? Me parece que esta azia começou logo depois que iniciei um tratamento pra dor no joelho...
  • 120. Antiácidos podem diminuir a absorção de fármacos corticosteroides orais, como a dexametasona e a prednisona. Esta interação pode, portanto, comprometer a biodisponibilidade da prednisona. Orientar ao paciente para utilizar 20 mL do antiácido 2 horas após a administração da prednisona. Esta é IMED é de gravidade moderada, e pode ser manejada com o ajuste do horário de administração dos medicamentos.
  • 121. PrednisonaxAntiácidos • IMED farmacêutica. •  absorção do corticosteroide oral. •  biodisponibilidade da prednisona. D Gravidade moderada Índicede riscoD  Mecanismo não devidamente elucidado: possivelmente formação de complexos quelados.  Importância clínica não muito consistente: varia conforme os estudos disponíveis.  Por precaução, recomenda-se manejar os horários de administração.
  • 122.
  • 123. INTERAÇÕES EFEITOS Varfarina e AINEs Risco de sangramentos Antagonista β-adrenérgico e verapamil Bradicardia, arritmias Benzodiazepínico e anti-histamínico Aumento da sedação Inibidores da ECA e diuréticos poupadores de K+ Maior risco de hipercalemia Interações medicamentosas farmacodinâmicas
  • 124. Fármaco/substância Interação com Efeito Anticolinérgicos Antiparkinsonianos, butirofenonas, fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos  Efeitos anticolinérgicos, íleo adinâmico, psicoses tóxicas. Anti-hipertensivos Antianginosos, vasodilatadores, fenotiazínicos  Efeitos anti-hipertensivos, hipotensão ortostática Depressores do SNC Álcool, antieméticos, anti- histamínicos, hipotensores  Habilidades psicomotoras,  estado de alerta, depressão respiratória, coma, óbito Metotrexato Cotrimoxazol Megablastose da medula óssea devido ao antagonismo do ácido fólico Suplementos de potássio Diuréticos poupadores de potássio (triantereno) Hipercalemia pronunciada Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 111. Interações medicamentosas farmacodinâmicas aditivas
  • 125. Fármaco/substância Interação com Efeito Álcool Antiepilépticos em geral, ADT, benzodiazepínicos  Excessivo dos efeitos depressores do SNC Paracetamol Uso prolongado de álcool potencializa hepatotoxicidade do paracetamol Cocaína Catecolaminas Vasoconstrição e estimulação cardíaca Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 111. Interações medicamentosas farmacodinâmicas potencializadas
  • 126. Fármacos Interação com Efeito AINEs em geral Anti-hipertensivos  Efeito anti-hipertensivo devido à inibição, pelo AINE, das prostaglandinas vasodilatadoras Anticoagulantes Vitamina K Bloqueio dos efeitos anticoagulantes Hipoglicemiantes orais Glicocorticoides Bloqueio dos efeitos hipoglicemiantes Morfina Naloxona  Efeito da morfina, devido à competição pelo receptor Tramadol Ondansetrona  Efeito do tramadol, devido ao bloqueio dos receptores . Adaptado de: PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 112 Interações medicamentosas farmacodinâmicas antagônicas
  • 127. Sra. Beatriz, 43 anos de idade, casada, mãe de três filhos, dona de casa.Não apresenta problemas de saúde conhecidos. Iniciou tratamento antidepressivo com fluoxetina 20 mg (1-0-1) acerca de quatro meses. Utiliza, por conta própria, Erva-de-São-João (extrato seco) 300 mg (1-0-1), comprado em farmácia commanipulação. Buscou o serviço farmacêutico com queixas de diarreia, tremores e calafrios. Estásesentindo irritada eagitada.
  • 128. combinados, fazem Os sintomas descritos pela paciente, alusão àsíndrome serotoninérgica. Afluoxetina é um fármaco antidepressivo da classedos ISRS. E o hipérico é um fitoterápico modulador daserotonina. Juntos estes dois medicamentos podem aumentar aatividade biológica da serotonina, levando àsíndrome serotoninérgica. Estaé uma IMEDdo tipo farmacodinâmica, por adição, entre um medicamento sintético e umfitoterápico.
  • 129.  Os sintomas começam muitas vezes dentro de 24 horas após a associação medicamentosa.  A gravidade dos sintomas pode variar amplamente.  Podem ocorrer: Ansiedade, agitação e inquietação, sobressaltos, delírio e confusão mental. Podem ocorrer tremores ou espasmos musculares, rigidez muscular, taquicardia, elevação da PA, febre, sudorese, calafrios, vômito e diarreia. Também são descritos diaforese, hiper-reflexia, incoordenação e mioclonia.  Os sintomas geralmente se interrompem em até 24 horas: Podendo durar por mais tempo, dependendo do tempo de metabolização e excreção dos fármacos envolvidos na IMED.
  • 132. Fármacosquealteram o esvaziamento gástrico Afetam avelocidadede absorçãode outros fármacos Fármacosquealteram a motilidade intestinal Afetam o tempo de permanência deoutros fármacos noTGI Influenciam avelocidade e extensão da absorçãoe abiodisponibilidade Catárticos, metoclopramida, domperidona Anticolinérgicos, clorfeniramina Metoclopramida,reserpina, eritromicina Fenitoína, morfina,atropina
  • 133. Colinérgicos de ação direta: Mais utilizados: Betanecol, e, a pilocarpina. Efeitos adversos da estimulação colinérgica generalizada, como a queda da pressão arterial, a sudorese, a salivação, o rubor cutâneo, a náusea, a dor abdominal, a diarréia e o broncoespasmo. Anticolinesterásicos: fisostigmina e neostigmina. Efeitos adversos da neostigmina: estimulação colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo, queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal, diarréia e broncoespasmo.
  • 134. MAO IMAO NH2 NH2 OH Inibiçãoda MAO  Níveisde tiramina  CYP3A4 intestinal  [plasmática] desubstratos • Bloqueadores do canal de cálcio dihidropiridínicos • Inibidores da HMG-CoAredutase
  • 135. Fármacos antimicrobianos Alterações na flora microbiana doTGI Modificações na metabolização intestinal deoutros fármacos anticoagulantes x antibióticos digoxina x antibióticos contraceptivosorais x antibióticos ABSORÇÃO:alteração da flora do TGI
  • 136. Alimentos ricos em tiramina
  • 137. Adaptado de:PIVATTOJÚNIOR,F .;BERNARDI,R.B.; BARROS,H. M. T .Interações medicamentosas. In: BARROS,E.;BARROS,H. M. T .et al. Medicamentos napráticaclínica. PortoAlegre:Artmed, 2010. p.106. Fármaco Associadocom Mecanismo Efeito Anestésicos locais Adrenalina Vasoconstrição Preservação anestésica Cetoconazol Cimetidina, ranitidina Aumento o pHgástrico Diminuição da absorção do cetoconazol Digoxina Metoclopramida Aceleração do esvaziamento gástrico Reduçãoda absorção da digoxina Propantelina Lentidão do esvaziamentogástrico  Absorçãodigoxina Metoclopramida Paracetamol Aceleração do esvaziamento gástrico Aceleração da absorção do analgésico Rifampicina, tetraciclina, sulfas, cefalotina, cefalexina, ampicilina Contraceptivos orais Alteração da flora intestinal  Absorçãodo contraceptivo oral Tetraciclinas Preparações com Fe Forma quelados e complexos insolúveis  30-90%absorção GIdas tetraciclinas Antiácidos orais comAl, CaeMg  50-98%absorção GIdas tetraciclinas Fármacos que interagem durante a absorção
  • 138. Fármacos indutoresou inibidores enzimáticos Induçãoou inibiçãodo metabolismode outrosfármacos  ou da [plasmática] dofármaco substrato  ou  da resposta biológica  doefeito terapêutico,  deRAM ou  doefeito terapêutico 1 2 3 4 5 fármacos I N I BIR I N DUZI R Induçãoouinibição dabiotransformação defármacos substratos CYP450
  • 139. CYP1A2 CYP2C9 CYP2C19 Substratosplanares, lipofílicos, neutros ou básicos. Substratos: aminofilina, cafeína, flutamida, mirtazapina. Inibidores: amiodarona, ciprofloxacino, teofilina. Substratosque contenham doador de ligação hidrogênio (geralmente aniônica) próxima àregião lipofílica lábil. Substratos: amiodarona, bupropiona, esomeprazol, fluoxetina. Inibidores: cetoconazol, genfibrozila, piroxicam. Substratoslipofílicos, neutros e de tamanho intermediário. Substratos: carisoprodol, diazepam, imipramina, omeprazol. Inibidores: fluconazol, isoniazida, omeprazol, ticlopidina. CYP2D6 CYP2E1 CYP3A4 Substratosarilalquilaminas com sítio de oxidaçãolocalizado a5 - 7 Ådo N- básico. Substratos: amitriptilina, fluoxetina, metoprolol e tansulosina. Inibidores: clorpromazina, fluoxetina, quinidina eterbinafina. Substratoslipofílicos cíclicos ou lineares pequenos (PM  200 Da). Substratos: isoniazica, paracetamol e teofilina. Inibidores: dissulfiram e isoniazida. Substratoslipofílicos, neutros, básicos ou ácidos. Oxidaçãodependente da reatividade química do substrato. Substratos: alprazolam, itraconazol, carbamazepina e doxiciclina. Inibidores: cetoconazol, claritromicina e diclofenaco.
  • 141. Fortesindutoresda CYP2C8/9 H N N H O NH HN H3C O O O NH HN O O H N 2 O O Substratosda CYP2C8/9 • Amiodarona • Selegilina • Carvedilol • Sertralina • Dicumarol • Sulfadiazina • Fenitoína • Sulfametoxazol • Fluoxetina • Tamoxifeno • Glimepirida • Tolbutamida • Glipizida • Trimetoprima • Losartana • Varfarina • Nateglinida • Zopiclona • Pioglitazona
  • 142. O H N O N H NH HN H3C O O O INDUÇÃO ENZIMÁTICA  METABOLISMO DA VITAMINA D OH CH3 H3C CH3 H3C H H H H2C H  CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE CÁLCIO RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA Antiepilépticos x Metabolismo do Cálcio
  • 143. Fernando, 48 anos de idade, controla epilepsia com carbamazepina há mais de vinte anos. Há 90 dias iniciou tratamento de diabetes mellitus tipo II com hipoglicemiante oral. Carbamazepina ------ 350 mg Excipiente qsp ----- 1 cápsula Prepare120 cápsulas T ome1 cápsulaacada12 horas, ingerindo com 250 mL de águafiltrada. Glimepirida ------------ 3,5 mg Excipiente qsp ----- 1 cápsula Prepare30 cápsulas T ome1 cápsuladiariamente, imediatamente antes do almoço, ingerindo com 250 mLde água filtrada. • Indutor forte da CYP2C8/9pode aumentar o metabolismo dos substratos desta enzima. • Reduçãodo efeito da sulfonilureia (glimepirida). • Monitorizar osefeitos do fármacosubstrato. C Gravidade moderada Índicede riscoC
  • 144.  Patrícia, 39 anos de idade, secretária, divorciada, mãe de uma filha de 5anos.  Utiliza Lexotan® (bromazepam) 3 mg (1- 0-1) há cerca de 10 meses, para tratamento de síndrome de ansiedade. outras conhecidas condições e/ou  Não apresenta patológicas importantes.  Foi à farmácia adquirir S poranox® 100 mg, para tratamento deonicomicose.
  • 145. ParaPatríciadeAzevedoToledo Usointerno Dr. Pedro Álvares Cabral Médico Dermatologista CRM-DF 01.0101 Sporanox100mg- - - - - 8caixasc/28 cápsulas T ome2cáps2x/diadurante7dias. Emseguida,tome2cápsulasjuntoao almoçodurante90 dias. Brasília, 01/08/2018
  • 146. Você informou ao médico dermatologista que usa o Lexotan®? O médico não perguntou, e eu não achei importante informar isto aele, já que éumcalmante. Você está utilizando algum outro medicamento no momento? Oualgum suplemento ou vitamina? Não, não estou. Eu não gosto muito de tomar remédios. Então, prefiro evitar.Anão ser que um médicoreceite. Este medicamento para tratamento de micose de unha pode interferir no efeito do Lexotan®. E por isto, vou precisar reportar este caso ao seu médico dermatologista. Tudobem pra você?
  • 147. Fármacos benzodiazepínicos metabolizados por oxidação: alprazolam, bromazepam, clonazepam, diazepam, por ex. Estes fármacos são biotransformados a nível hepático pela CYP3A4. Oitraconazol é um fármaco antifúngico de uso oral, derivado triazólico, e que agecomo potente inibidor daCYP3A4. Portanto, pode inibir a biotransformação hepática dos fármacos benzodiazepínicossubstratos daCYP3A4.
  • 148. Fármacos benzodiazepínicos metabolizados por oxidação: alprazolam, bromazepam, clobazam, clonazepam, clorazepato, clordiazepóxido, diazepam, estazolam, flurazepam, midazolam, prazepam,triazolam. • IMEDfarmacocinética, com influência noprocesso de biotransformação hepática. •  clearance dos fármacosbenzodiazepínicos. •  concentração plasmática dosBZD. •  RAMrelacionadas aosBZD. D Gravidade moderada Índicede riscoD inibidores da CYP3A4: cetoconazol e Fármacos antifúngicos triazólicos itraconazol
  • 149. Encaminhar ao médico dermatologista, com proposta de re-prescrição de terbinafina 250 mg (0-1-0) durante 12 semanas. A terbinafina é um antifúngico do grupo das alilaminas e não inibe a CYP3A4. Portanto, não interfere na biotransformação hepática do bromazepam. Este fármaco apresenta boa efetividade contraonicomicose.
  • 150. Fármaco Associadocom Efeito Digoxina Quinidina, verapamil Toxicidadeda digoxina Diuréticos dealça Gentamicina Nefrotoxicidade Lítio Diuréticos osmóticos Aumento daexcreção IECA Aumento na reabsorção tubular Probenecida Penicilina Retençãoda penicilina Cloroquina Aumento da toxicidade dacloroquina Salicilatos Metotrexato Toxicidadedo metotrexato Agentes uricosúricos Reduçãoda uricosúria Adaptado de: PIVATTOJÚNIOR,F .;BERNARDI,R.B.; BARROS,H. M. T .Interações medicamentosas. In: BARROS,E.;BARROS,H. M. T .et al. Medicamentos napráticaclínica.PortoAlegre:Artmed, 2010, p.110.
  • 152. PACIENTE POLIFARMÁCIA ≥ 65 ANOS HA e/ou IR TRIAGEM POSITIVA FÁRMACOS COM POTENCIAL DE IMED MECANISMOS ENVOLVIDOS CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS GRAVIDADE ou INTENSIDADE INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
  • 153. 1 em 3 interrompem algum tratamento 54% omitem doses 14% automedicação inadequada 33% erram os horários de tomada 20% alguma reação adversa 50% algum tratamento inefetivo Fonte: CORRER, C.J. - Farmácia Clínica e a prestação de serviços farmacêuticos. 1ª. Ed. Curitiba: Ed. Practice, 2016.
  • 154. PARTE 1: ① A única regra inquebrável: para o cliente, você é a empresa ② Saiba o que significa o AN10 ③ O AN10 é: confiável ④ O AN10 é: empático ⑤ O AN10 transmite: segurança ⑥ O AN10 é: aparente ⑦ O AN10 apresenta: resposta ⑧ Os clientes estão em toda a parte – do lado de dentro e do lado de fora ⑨ Os 10 pecados mortais do atendimento ao cliente ⑩ O cliente é sempre… o cliente o Confiabilidade o Empatia o Segurança o Aparência o Resposta FATORES CESAR Clientes avaliam a qualidade do atendimento baseados em Leonard Berry e Cols. – Texas A&M University Capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que foi prometido O grau de cuidado e atenção individual que você demonstra aos clientes O Conhecimento de causa e a cortesia que você mostra aos clientes e sua capacidade de transmitir sinceridade, competência e confiança A aparência física das instalações, dos equipamentos e a sua própria (e a dos demais cols.) A boa vontade que você manifesta em ajudar os clientes prontamente
  • 155. BIBLIOGRAFIA Apresentações consultadas 5º. Congresso de Ciências Farmacêuticas – Interações Medicamentosas – Professora Eline Matheus Interações Medicamentosas – Pharmacosophia – Professor Lincoln Cardoso Livros CORRER, C.J. - Farmácia Clínica e a prestação de serviços farmacêuticos. 1ª. Ed. Curitiba: Ed. Practice, 2016. ZEMKE, R. (Org.). – Atendimento Nota 10 – Performance Research Associates (tradução de Cíntia Braga). Rio de Janeiro: Sextante, 2008. PIVATTO JÚNIOR, F.; BERNARDI, R. B.; BARROS, H. M. T. Interações medicamentosas. In: BARROS, E.; BARROS, H. M. T. et al. Na Web https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/10/04/df-registra-609-casos-de-intoxicacao-por-remedio-so-na- primeira-metade-de-2018.ghtml http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/wp- content/uploads/sites/99/2018/12/14111047/CCT_SINPRAFARMA_-SP.pdf https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/tiramina