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Melhoria Contínua e
Qualidade
Ref. Bibliográfica:
Peinado, J. “Administração da Produção”, Cap 12.
Slack, N. “Administração da Produção”, 2º Ed., Cap. 18 ao 20
Helman, H. “Análise de Falhas”, Volume 11
“Material disponibilizado para livre utilização. Pedimos apenas
que cite os websites abaixo como fonte de referencia.”
www.betagama.com.brwww.dunamath.com
Parte 1 de 2
Melhoria Contínua
2
Emitir Requisição de
Compra
Solicitar orçamentos
Analisar
Orçamentos
Receber e informar
requerente
Realizar
Acompanhamento
Emitir Ordem de
Compra
Exemplo: Processo de Compras
www.betagama.com.brwww.dunamath.com
Melhoria Contínua
Muitas ordens
pendentes
Demora p/ encontrar
fornecedores qualificados
Requerimento de
compra incompleto
Profissional sem
devido conhecimento
Excesso de ordens
requeridas
Alta complexidade
para gerar relatórios
Muitos campos
“texto”
Aplicativo não originalmente
concebido para gerar
relatório específico
Alto tempo decorrido
entre solicitação e
entrega
Material recebido
fora das
especificações
X Y Z
Perdas
Problemas
Causas
Primárias
Soluções
Causas
Fundamentais
www.betagama.com.brwww.dunamath.com
Gurus da qualidade
Walter A. Shewhart
Desenvolveu o Controle Estatístico de Processo (CEP) e o
ciclo PDCA.
W. Edwards Deming
É considerado o pai do controle da qualidade.
Variabilidade do processo é a principal causa da não
Qualidade.
Introduziu a técnica do ciclo PDCA, desenvolvida por
Shewhart, no Japão.
Outros:
Joseph M. Juran, Armand Feigenbaum , Phillip B. Crosby ,
Kaoru Ishikawa , Genichi Taguchi
5
Métodos de Melhoria e o Kaizen
KAI ZEN
Mudança Bom
Metodologia Kaizen: Uma filosofia e um método de
implementação que abraçam o espírito de melhorias rápidas
e contínuas.
“Mudar para melhor”,
“Melhoria Contínua” ou
“Aprimoramento
Contínuo”
6
Métodos de Melhoria e o Kaizen
“Kaizen é um guarda-chuva que abrange todas as técnicas
de melhoria, aglutinando-as de maneira harmoniosa para
tirar o máximo proveito do
que cada uma oferece”.
► Orientação p/ o
.....consumidor
► TQC
► Sistema de Sugestões
► Disciplina no local de
trabalho
► TPM...
► Kanban
► Just-in-Time
► Zero Defeito
► Pequenos grupos
► Melhoramento da produtividade
► Desenvolvimento de novos
produtos...
7
Métodos de Melhoria Contínua
1
D
2
M
3
A
4
I
5
C
1) O que é
importante?
2)Como
estamos?
3 ) O que está
errado?
4) O que
precisa ser
feito?
5)Como garantimos o
desempenho?
Planejar
Efetivo?
Fazer Checar
Agirsim
não
Outros: MAMP (Método de Análise e Melhoria de Processos) e MASP (Método
de Análise e Solução de Problemas).
8
Métodos de Melhoria Contínua
9
Melhoria Contínua
Fase Pergunta Chave
Definição O que é importante para o cliente?
Qual é o problema ou oportunidade a ser abordado?
Quem deve compor a equipe?
Medição O que medir? Como?
Qual o desempenho do processo atual?
Análise Quais são as potenciais causas do problema?
Quais destas são mais importantes?
Melhoria Como confirmar a influência das potenciais causas do problema?
Que ações devem ser implantadas para eliminar as causas?
Controle Como evitar que o desempenho melhorado se deteriore com o tempo?
10
Características desejáveis de um projeto
Seleção de Projetos
Estar relacionado com as estratégias da empresa.
Ter foco nos clientes estratégicos.
Lidar com um problema crônico.
Ser concluído em prazo adequado.
Ser de tamanho e escopo adequado.
Gerar resultado financeiro tangível.
Ter dados históricos disponíveis e confiáveis.
11
Características a serem evitadas
Seleção de Projetos
Objetivos vagos.
Muitos objetivos simultâneos.
Métricas falhas.
Métricas não ligadas a resultados financeiros.
Problemas com solução já conhecida.
Resultados esperados para curtíssimo prazo.
Necessidade de investimentos pesados.
12
Fontes de Oportunidades
“Processos Escondidos”, todo setor tem um.
Produtos com entrega em atraso.
Produtos com altos volumes, pois pequenas melhorias
trarão grandes economias.
Gargalos onde produtos ficam parados antes de serem
processados.
Processos instáveis e não confiáveis.
13
Ferramentas para tomadas de decisão em
projetos
Análise do Campo de Forças.
Brainstorming.
Brainwriting.
Técnica do Grupo Nominal.
Comparações Emparelhadas.
Diagrama K-J.
14
Toda ação visa uma mudança que é a resultante de
um confronto de forças. Há forças que atuam no sentido de
ajudar a sua concretização (impulsoras) e outras que
buscam contê-las (restritivas).
Se as forças impulsoras forem maiores que as restritivas
então a mudança ocorrerá.
Análise do Campo de Forças
Forças
Impulsoras
Forças
Restritivas
15
Algumas possibilidades para uma pessoa conseguir
perder peso são dadas abaixo no diagrama de ACF.
Exemplo
Força
Maximizadora
(ações)
Força
Impulsora
(fatos +)
Força
Restritiva
(fatos -)
Força
Neutralizadora
(ações)
Pesar-me
diariamente.
Preocupação com
a saúde
Má organização do
tempo
Diminuir aulas à
noite.
Jogar tênis com
filhos.
Gosto de jogar
tênis.
Alimentação Errada Somente comer
frutas ou sucos
Excesso de coffe
breaks.
Não dormir após o
jantar.
16
Estas são técnicas para geração de idéias. A
segunda diferencia-se pelo fato dos participantes
escreverem em cartões suas idéias. As regras são:
Dar tempo, no início, para os participantes pensarem.
Nunca criticar ou discutir qualquer idéia.
Registrar as idéias à medida que são dadas.
Esclarecer as idéias que não estão claras.
Combinar ou agrupar idéias semelhantes.
Eliminar idéias duplicadas.
Brainstorming e Brainwriting
17
Trata-se de uma técnica mais estruturada do que o
brainstorming ou brainwriting. Os passos são:
Cada participante escreve suas idéias num cartão.
Os cartões são recolhidos e da-se uma letra a cada idéia,
colocando-as num flip-chart.
Cada participante escolhe as 5 melhores idéias e atribui-
lhes notas (5: melhor; 1: pior).
Os resultados são colocados no flip-chart e as idéias com
maiores notas são escolhidas.
Técnica do Grupo Nominal
18
Esta técnica é útil quando há muitas alternativas em
avaliação e o grupo não consegue definir-se.
Identificar as alternativas a serem comparadas com 1
letra.
Cada alternativa torna-se o nome da linha numa matriz e,
nas colunas, são marcadas todas as comparações
possíveis.
Coluna por coluna, cada participante vota na sua
preferência;
Ao final, o total de cada linha indica a preferência geral do
grupo.
Comparações Emparelhadas
19
Um grupo de 8 pessoas, julgando 4 alternativas
diferentes de ação:
Exemplo
AxB AxC AxD BxC BxD CxD Tota
l
A 5 4 7 15
B 3 2 4 9
C 4 6 8 18
D 8 1 4 4
Tota
l
8 8 8 8 8 8
23
A maior parte de um trabalho de um projeto melhoria
é feito fora das reuniões.
Contudo, quando estas ocorrem, devem sempre ter um dos
seguintes objetivos: tomada de decisão ou discussão dos
resultados.
Para ser eficaz, toda reunião deve ter:
Uma pauta com os assuntos que serão discutidos, o
responsável e tempo estimado para cada ítem.
Um controlador de tempo que será responsável por
garantir o cumprimento do horários.
Uma ata estabelecendo as decisões tomadas, ações
futuras e responsáveis.
Reuniões Eficazes
24
24
Estude previamente os assuntos a serem discutidos.
Caso uma reunião seja para utilizar uma ferramenta
(FMEA por exemplo), procure estudar bem esta ferramenta
para que seja possível facilitar efetivamente o encontro.
Nunca chegue atrasado.
Esteja sempre aberto para críticas e sugestões.
Sempre que possível, faça uma pequena minuta contendo
o nome dos participantes, data, objetivos e assuntos
tratados. Envie para toda a equipe.
Faça apresentações em Power Point para reunir as
informações e poder apresenta-las de forma organizada não
só à equipe mas também à gerência.
Sugestões para reuniões com equipe
25
Objetivo: o estado final que se deseja atingir através do
planejamento e execução do projeto.
Meta: quantificação do objetivo.
Escopo: a faixa de responsabilidade que se está
assumindo no projeto (abrangência)
Estratégia: como se estará procedendo no projeto para
atingir o objetivo.
Identificação dos clientes estratégicos, sua necessidades e
a priorização destas necessidades.
Elementos da Definição do Projeto
26
 Para desdobrar a “Voz do Cliente”, ou seja, para
traduzir suas necessidades em requisitos técnicos claros e
quantitativos, emprega-se a “Casa da Qualidade”.
 Apesar do nome, é uma ferramenta versátil que
permite relacionar dados de entrada de um processo com
os dados de saída, a fim de identificar quais variáveis são
críticas.
 Fornece uma visão geral para identificar
oportunidades de melhoria e consequentemente de novos
projetos.
Desdobramento da Voz do Cliente
27
Escutar a Voz do Consumidor (VOC): “o que” / “saídas
desejadas”.
Identificar as características (CTQ’s) que o produto
deverá ter para satisfazer as necessidade: “como” /
“entradas do processo”.
Relacionar as necessidades com as características / “o
que” x “como” / “entradas” x “saídas”.
Estabelecer metas para as características.
Casa da Qualidade
28
O objetivo
Característica
s desejadas
na saída
Variáveis de
entrada
29
Uma recente pesquisa de satisfação do “Bar Budinho”
revelou muitas críticas em relação ao seu principal produto:
cafezinho.
Exemplo
•QUENTE
•FORTE
•SABOROSO
•FRESCO
•SEM PÓ
•PREÇO BAIXO
Segundo os
fregueses, os
seguintes atributos
são essenciais em um
bom café:
30
A seguir pediu-se a um grupo de fregueses que ponderasse
o quanto um certo atributo é mais importante do que o
outro, dando notas de 1 (menos) a 5 (mais importante).
Eles também compararam
estes atributos com os
concorrentes mais
próximos do bar (A e B)
31
32
Foi então formada uma equipe
pela empresa para determinar como as
necessidades dos clientes podem ser
satisfeitas mediante características do
produto.
Estas foram colocadas nas colunas “como” e
representam os CTQ’s dos clientes.
33
34
Para se estabelecer a relação entre os “quê’s” e os
“como’s”, adotou-se os seguintes valores:
Significado Valor
Correlação Forte 9
Correlação Média 3
Correlação Fraca 1
35
Relações
Indiretas
Relações
Diretas
36
CTQ
37
Exemplo 2
"Treinamento dos Operadores“ tem forte correlação com "Índice de Acidentes", mas para este
critério a empresa tem bom desempenho. Entao não precisa fazer de ações. "Treinamento dos
Operadores" também tem forte correlação com "Perdas por pequenas paradas". Este quesito
está ruim. Então tomar ações para melhorar a variável "Treinamento dos Operadores",
particularmente no que diz respeito às pequenas paradas.
Douglas M. Miranda TPM 2010
38
Objetivos da Etapa “Medição”
Saber “o que” medir.
Saber “como” medir.
Saber se a medição é “confiável”.
Medição
Não se avalia ou melhora aquilo que não se mede.
39
Exemplos de Indicadores
Manufatura Serviços
% de lotes não conformes num lote. Número de reclamações por mês.
Peso de um produto. Tempo para execução de tarefa.
Quantidade de refugo na semana. R$ gasto num período.
Desempenho Global da Máquina
(OEE)
Número de horas-extras pagas num
mês
MTBF % de propostas aceitas
MTTR Número média de clientes na fila
Quantidade de Material em Estoque Número de tarefas refeitas por dia
40
1. Encontre 2 indicadores para o processo: “Preparar
Aulas”.
2. Encontre 2 possíveis indicadores para o processo
relacionado ao seu trabalho.
Exercício
41
Um sistema de medição é uma combinação de:
Instrumentos.
Analistas.
Métodos de Medição.
Sistemas de Medição
Se o sistema de medição não fornecer dados confiáveis,
de que adiantará medir o desempenho de um processo?
42
Um sistema é “repetitivo” quando ao medir um certo ítem,
ele consegue obter valores próximos entre si.
Um sistema de medição é “reprodutivo” quando as
médias de diferentes analistas (ou diferentes instrumentos)
são próximas entre si.
Sistemas de Medição
43
Dados históricos podem ser empregados quando estiverem
disponíveis, porém sempre deve-se avaliar sua qualidade,
quationando-se:
Qual a origem dos dados?
oQuem forneceu os dados?
oQue interesse há no estudo?
Que pessoas coletaram os dados?
oQual a qualificação das pessoas ?
oQue conhecimento têm sobre o assunto?
Qualidade de Dados Históricos
44
Como os dados foram coletados?
oQue técnica de amostragem foi empregada?
oQual a representatividade da amostra?
Qual a natureza das medições?
oQual a qualidade dos instrumentos de medição?
oExistem definições operacionais?
Qual o contexto em que as medições foram tomadas?
oDe onde foram tomadas as medições?
oQuando foram tomadas as medições?
Existem diferenças entre grupos?
oQual a magnitude das diferenças?
oSão diferenças significativas ou casuais?
Qualidade de Dados Históricos
45
Objetivos da Etapa “Análise do Problema”
Coletar dados de modo planejado.
Analisar e interpretar dados.
Tirar conclusões.
Análise
Construir
Mapa do
Processo
Diagrama
e Matriz
de Causa e
Efeito
FMEA Coletar e
organizar
dados.
Análise
Preliminar
dos Dados
Análise
Estatística
dos Dados
Análise do
Processo
Conclusão
46
Mapa do Processo - Fluxograma
Acordar
Tem
tempo?
Tomar
Banho
Preparar
mesa do
café
Rodízio?
Tomar Café
Pegar carro
Escovar os
dentes
Pegar
ônibus
NÃONÃO
SIM SIM
47
Variação nas saídas dos processos ocorrem em
função de variações nos chamados 6M’s: Materiais.
Métodos, Máquinas, Mão-de-obra, Medição e Meio
Ambiente.
As etapas para a construção do diagrama são:
1)Desenhar uma seta apontando para o problema que está
sendo analisado.
2)Juntar os fatores em grupos principais (6M’s).
3)Mediante o uso de brainstorming, listar todas as possíveis
causas dos problema.
Diagrama de Causa e Efeito
48
Exemplo
Sabor ruim da
Caipirinha
Medições
Quantidade de açúcar
Quantidade de
pinga/vodka
Quantidade de gelo
Materiais
Tipo de açúcar
Marca da pinga/vodka
Tipo do limão
Mão de Obra
habilidade
Experiência
Meio Ambiente
Água do gêlo
Objetos estranhos
Métodos
Não retira o miolo
Não coa
Falta de higiêne
Trocar Pinga x Vodka
Máquinas
Faca sem corte
Copo sujo
Amassador quebrado
49
Não criticar idéias dos colegas; deixar a cabeça livre, sem
restrições.
Participar ativamente, buscando dar o melhor de si e de
seu conhecimento.
Não tentar dominar a discussão, dar chance a todos de
expor suas idéias.
Registrar todas as idéias à medida em que forem sendo
geradas.
Pedir esclarecimentos quando não entender.
Evitar expressões do tipo: “falta de”, pois pode indicar que
as pessoas estão pensando em possíveis soluções e não
nas causas.
Nota: quando da construção do diagrama, não é obrigatório o uso dos 6M’s.
Outras categorias podem ser empregadas, conforme necessidade.
Cuidados na Montagem do Diagrama
50
Uma vez montado o
diagrama de Causa e Efeito,
é preciso eliminar aquelas
possíveis causas que já se
sabe, a princípio, que não
podem estar provocando o
problema. Isto é feito
mediante a utilização de
raciocínio lógico.
Redução das Causas
Causas
Possíveis
Causas
Prováveis
Causa(s)
Real(is)
Raciocínio Lógico
Experimentação
51
Esta técnica serve para priorizar as possíveis causas do não
atendimento aos CTQ’s dos clientes, para a posterior coleta
de dados e ataque às causas principais dos problemas.
Suas etapas são:
Colocar em cada etapa do fluxograma as causas prováveis
(X’s) levantadas no “Diagrama de Causa e Efeito”.
Montar a “Matriz de Causa e Efeito” listando todos os
CTQ’s (Y’s) e respectivos X’s.
Determinar pesos para cada Y e X, e calcular o produto
destes.
Construir Diagrama de Pareto para pontuação total.
Matriz de Causa e Efeito
52
Exemplo
Cortar
Limão
Pinga ou
vodka?
Juntar
Açúcar
Colocar
vodka e
misturar
Colocar
pinga e
misturar
Amassar
Mistura
Adicionar
gelo
Servir
Caipirinha
faca
tipo açúcar
quantidade
açúcar
habilidade
experiência
vodka
pinga
pinga/vodka
quantidade
gelo
quantidade de
gelo
amassador
limpeza
higiene
53
Etapa 1: lançar CTQ’s (Y’s) e X’s na matriz (tabela)
54
Etapa 2: lançar os pesos relativos dos CTQ’s (1 a 10)
55
Etapa 3: lançar as notas dos X’s (1 a 10)
56
Etapa 4: totalizar as notas
57
Etapa 5: priorizar.
58
Etapa 6: pareto.
59
Uma vez que se tenha feito o “Diagrama de Causa
e Efeito” e, também, a “Matriz de Causa e Efeito”,
deve-se ter as causas dos problemas priorizadas.
Contudo, é preciso ainda aprofundar a análise para
buscar identificar a causa fundamental (ou raiz) do
problema.
Para tanto, a técnica dos “5 porquês” revela-se um
ótima ferramenta.
Técnica dos 5 Porquês
60
1) Determinar o ponto de partida (ex: FMEA ou Matriz) que
pode ser um problema ou então uma causa já
identificada e que precisa ser analisada mais
profundamente.
2) Usar brainstorming para encontrar as causas de
segundo nível.
3) Para cada causa identificada, perguntar: “Qual é a causa
desta?”.
4) Colocar a sequência de causas num diagrama.
5) Repetir o processo até não mais conseguir responder a
pergunta “Por que ?”.
Nota: a quantidade de 5 porquês é meramente uma convenção.
Etapas
61
Exemplo 1
Clientes
Insatisfeitos
Não
cumprimentos
de prazos
Erro nos pedido.
Muitos pedidos
simultâneos
Pressa para
completar
pedidos.
Organização
deficiente
Prazos muito
curtos.
Informações
muito dispersas
Programação
negligente.
Mau
aproveitamento
dos recursos
problema
Causa de primeiro
nível
Causa de
primeiro nível
Causa fundamental
Causa
fundamental
62
Exemplo 2
3) Por que o fluxo de ar é insuficiente? Por que o filtro está
obstruído.
4) Por que o filtro está obstruído? Porque ele não é limpo
adequadamente.
5) Por que ele não é limpo adequadamente? Por que nós
não nos importamos profundamente com a rotina diária de
cuidados com o equipamento.
1) Por que o bulbo está queimando?
Porque está sobreaquecendo.
2) Por que está sobreaquecendo?
Porque o fluxo de ar é insuficiente.
64
FTA x FMEA
FTA: Análise da Árvore de Falhas
FMEA: Análise do Modo e Efeito da Falha
O FTA e o FMEA são métodos de análises de produtos
e processos que permitem uma avaliação sistemática e
padronizada de possíveis falhas, estabelecendo suas
consequências e orientando a adoção de medidas corretivas e
preventivas.
A análise de falhas pode ser feita do nível hierárquico
superior para o nível inferior: do sistema completo até o seu
componente mais simples. Este é o método empregado pelo
FTA.
65
FTA x FMEA
No FTA raciocína-se de cima para baixo. A falha do
sistema é denominada “evento de topo” e é decomposta a
partir do nível superior para o inferior, como galhos de uma
árvore.
No FTA, parte-se do efeito e chega-se à causa.
Por outro lado, pode examinar a possibilidade de falhas
nas peças e componentes de nível mais elementar, e quais as
suas consequências nos níveis hierárquicos superiores do
sistema. Isto é o que faz o FMEA.
No FMEA, o ponto problemático é focado a partir da
causa, raciocinando na direção do efeito.
66
FTA x FMEA
O consumo desta máquina
está muito alto. Qual de ser
o motivo?
(FTA)
De quais maneiras este
parafuso poderia falhar?
Como isto afetaria a
máquina?
(FMEA)
67
FTA FMEA
OBJETIVO •Identificar as causas primárias das
falhas.
•Elaborar uma relação lógica entre falhas
primárias e falha final.
•Analisar a confiabilidade do sistema.
•Identificar as falhas críticas em
cada componente, suas causas
e consequências.
•Hierarquizar as falhas.
•Analisar a confiabilidade do
sistema.
PROCEDIMENTO •Identificar a falha que é detectada pelo
operador do equipamento.
•Relacionar esta falha com falhas
intermediárias e eventos mais básicos
por meio de símbolos lógicos.
•Analisar a falha em potencial
de todos os elementos do
sistema e prever suas
consequências.
•Identificar ações
corretivas/preventivas a serem
tomadas.
CARACTERÍSTICA
BÁSICA
•Melhorar o método de análise individual
de uma falha específica.
•O enfoque é dado à falha final do
sistema.
•Pode ser utilizado na análise de
falhas simultâneas ou
correlacionadas.
•Todos os componentes do
sistema são passíveis de análise.
68
O FMEA é um método sistemático para identificar e prevenir
problemas.
Dentre seus objetivos, pode-se destacar:
1)Identificar o modo, o efeito e a causa de uma potencial
falha.
2)Priorizar a gravidade das falhas.
3)Identificar ações para minimizar falhas.
4)Documentar a evolução do processo.
FMEA - Failure Mode and Effect Analysis
(Análise do Modo e Efeito da Falha)
69
FMEA do Projeto: é realizado
durante o desenvolvimento e
projeto do produto, levando em
consideração as falhas potenciais
que podem atingir o cliente final.
FMEA do Processo: é realizado
durante o projeto do processo,
levando em consideração as
falhas potenciais que podem
atingir as etapas posteriores da
manufatura.
Tipos de FMEA
FMEA
Projeto
do
Produto
Processo
70
Modo (ou tipo) da Falha: é
como uma entrada da etapa do
processo (X) pode falhar.
Causa da Falha: é a causa
fundamental ou raiz da falha.
Efeito da Falha: é a
consequência da falha para o
cliente.
Terminologia do FMEA
71
Análise do Processo de Falha
O cliente pode ser a próxima etapa do processo ou
próprio cliente final (cliente interno ou externo).
CAUSA DA
FALHA
CAUSA
FUNDAMENTAL
MODO OU TIPO
DA FALHA
PROBLEMA
EFEITO DA
FALHA
CONSEQUÊNCIA
72
Observações importantes:
Uma única causa pode ser a origem de diferentes tipos
de falha;
Um único efeito pode ser gerado por diferentes causas.
A consequência é sempre o impacto da causa no cliente.
Lembrar sempre do princípio do Pareto, ou seja, não
busque colocar no FMEA tudo quanto é possível.
As relações de causa e efeito podem ser complexas.
Idéia é que, elimando-se as causas, será eliminado o
“modo de falha” e consequentemente os efeitos sobre o
usuário.
73
Exemplo
Pela manhã, você vai ligar seu carro na
garagem, mas este não pega. O que seria:
a causa, o modo e o efeito da falha.
Efeito:
Modo:
Causa
Falha:
Chegar atrasado no trabalho,
gastar dinheiro com o conserto
do carro.
Carro não pega.
Falta de gasolina, problema elétrico ou problema
mecânico.
75
Definir as causas, os modos e os efeitos para o problema:
dor de dente.
Exercício
Índice Significado
Ocorrência Probabilidade estimada da causa ou modo da
falha ocorrer.
Severidade Quão graves são os efeitos da falha para o
cliente.
Detecção É a probabilidade estimada da causa ou modo
da falha ser percebida.
Risco É o produto das notas de ocorrência,
severidade e detecção da falha.
76
A avaliação no FMEA dá-se mediante o cálculo de diversos
índices, chamados de índice de ocorrência, severidade,
detecção e risco.
Índices do FMEA
77
Avalia a probabilidade de ocorrência da causa ou modo de
falha (e não da falha em si). Varia entre 1(baixa
probabilidade) e 10 (alta probabilidade).
Índice de Ocorrência
Avalia a consequência do efeito da falha para o cliente,
variando de 1(falha imperceptível) a 10 (falha compromete a
função do produto/processo).
Índice de Severidade
78
Diretrizes para atribuições de valores aos Índices
79
A Tabela do FMEA-1
80
Análise Melhoria
A Tabela do FMEA-2
81
Exemplo
Abaixo é representado o FMEA parcial do processo de
preparação da caipirinha.
82
Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA
1) Definir equipe: característica multi-funcional.
2) Definir os itens que serão considerados no sistema.
•Quais componentes do processo têm apresentado mais
falhas?
•Quais são os componentes mais críticos?
•Para cada ítem, identificar claramente sua função e
possíveis métricas de desempenho.
•Para os componentes escolhidos, ter em mãos
informações como: desenho e histórico de ocorrências.
83
Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA
3) Dado o componente e sua função:
• identificar possíveis “modos de falha”, ou seja, tipos de
problemas que podem ocorrer no componente que
impliquem numa redução total ou parcial de sua função.
• para cada falha (“modo de falha”) identificar os efeitos
para o usuário.
4) Para cada falha (modo de falha) listar suas possíveis
causas (Ex: Diagrama Espinho de Peixe).
5) Para cada falha (modo de falha) identificar os controles
atuais.
84
Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA
6) Determinar os índice de criticidade
• para cada falha (“modo de falha”) identificar o índice de
ocorrência (consultar histórico).
• para cada falha, avaliar índice de gravidade, analisando
os efeitos decorrentes da respectiva falha.
• para cada falha, atribuir seu índice de detecção.
7) Para cada falha, elaborar ações corretivas para eliminar
ou prevenir as causas. Apenas se isto não for possível
(muito complexo ou custoso), pensar em formas de
melhorar a detecção das falhas.
OBS: o índice de risco serve para priorizar as falhas a
serem tratadas.
85
Exemplo 1
Fazer o FMEA do processo: troca de pneu furado.
Buscar
ferramentas no
porta-malas.
Soltar
Parafusos.
Levantar carro.
Tirar pneu
furado.
Guardar
ferramentas.
Apertar
parafusos.
Baixar carro. Colocar estepe.
86
Consultar planilha excel: FMEA pneu furado.xls
...
87
Exemplo 2
Consultar planilha excel: fmea_laranja.xls
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Melhoria continua - Six Sigma - Melhoria de processos (Parte 1 de 2)

  • 1. Melhoria Contínua e Qualidade Ref. Bibliográfica: Peinado, J. “Administração da Produção”, Cap 12. Slack, N. “Administração da Produção”, 2º Ed., Cap. 18 ao 20 Helman, H. “Análise de Falhas”, Volume 11 “Material disponibilizado para livre utilização. Pedimos apenas que cite os websites abaixo como fonte de referencia.” www.betagama.com.brwww.dunamath.com Parte 1 de 2
  • 2. Melhoria Contínua 2 Emitir Requisição de Compra Solicitar orçamentos Analisar Orçamentos Receber e informar requerente Realizar Acompanhamento Emitir Ordem de Compra Exemplo: Processo de Compras www.betagama.com.brwww.dunamath.com
  • 3. Melhoria Contínua Muitas ordens pendentes Demora p/ encontrar fornecedores qualificados Requerimento de compra incompleto Profissional sem devido conhecimento Excesso de ordens requeridas Alta complexidade para gerar relatórios Muitos campos “texto” Aplicativo não originalmente concebido para gerar relatório específico Alto tempo decorrido entre solicitação e entrega Material recebido fora das especificações X Y Z Perdas Problemas Causas Primárias Soluções Causas Fundamentais www.betagama.com.brwww.dunamath.com
  • 4. Gurus da qualidade Walter A. Shewhart Desenvolveu o Controle Estatístico de Processo (CEP) e o ciclo PDCA. W. Edwards Deming É considerado o pai do controle da qualidade. Variabilidade do processo é a principal causa da não Qualidade. Introduziu a técnica do ciclo PDCA, desenvolvida por Shewhart, no Japão. Outros: Joseph M. Juran, Armand Feigenbaum , Phillip B. Crosby , Kaoru Ishikawa , Genichi Taguchi
  • 5. 5 Métodos de Melhoria e o Kaizen KAI ZEN Mudança Bom Metodologia Kaizen: Uma filosofia e um método de implementação que abraçam o espírito de melhorias rápidas e contínuas. “Mudar para melhor”, “Melhoria Contínua” ou “Aprimoramento Contínuo”
  • 6. 6 Métodos de Melhoria e o Kaizen “Kaizen é um guarda-chuva que abrange todas as técnicas de melhoria, aglutinando-as de maneira harmoniosa para tirar o máximo proveito do que cada uma oferece”. ► Orientação p/ o .....consumidor ► TQC ► Sistema de Sugestões ► Disciplina no local de trabalho ► TPM... ► Kanban ► Just-in-Time ► Zero Defeito ► Pequenos grupos ► Melhoramento da produtividade ► Desenvolvimento de novos produtos...
  • 7. 7 Métodos de Melhoria Contínua 1 D 2 M 3 A 4 I 5 C 1) O que é importante? 2)Como estamos? 3 ) O que está errado? 4) O que precisa ser feito? 5)Como garantimos o desempenho? Planejar Efetivo? Fazer Checar Agirsim não Outros: MAMP (Método de Análise e Melhoria de Processos) e MASP (Método de Análise e Solução de Problemas).
  • 9. 9 Melhoria Contínua Fase Pergunta Chave Definição O que é importante para o cliente? Qual é o problema ou oportunidade a ser abordado? Quem deve compor a equipe? Medição O que medir? Como? Qual o desempenho do processo atual? Análise Quais são as potenciais causas do problema? Quais destas são mais importantes? Melhoria Como confirmar a influência das potenciais causas do problema? Que ações devem ser implantadas para eliminar as causas? Controle Como evitar que o desempenho melhorado se deteriore com o tempo?
  • 10. 10 Características desejáveis de um projeto Seleção de Projetos Estar relacionado com as estratégias da empresa. Ter foco nos clientes estratégicos. Lidar com um problema crônico. Ser concluído em prazo adequado. Ser de tamanho e escopo adequado. Gerar resultado financeiro tangível. Ter dados históricos disponíveis e confiáveis.
  • 11. 11 Características a serem evitadas Seleção de Projetos Objetivos vagos. Muitos objetivos simultâneos. Métricas falhas. Métricas não ligadas a resultados financeiros. Problemas com solução já conhecida. Resultados esperados para curtíssimo prazo. Necessidade de investimentos pesados.
  • 12. 12 Fontes de Oportunidades “Processos Escondidos”, todo setor tem um. Produtos com entrega em atraso. Produtos com altos volumes, pois pequenas melhorias trarão grandes economias. Gargalos onde produtos ficam parados antes de serem processados. Processos instáveis e não confiáveis.
  • 13. 13 Ferramentas para tomadas de decisão em projetos Análise do Campo de Forças. Brainstorming. Brainwriting. Técnica do Grupo Nominal. Comparações Emparelhadas. Diagrama K-J.
  • 14. 14 Toda ação visa uma mudança que é a resultante de um confronto de forças. Há forças que atuam no sentido de ajudar a sua concretização (impulsoras) e outras que buscam contê-las (restritivas). Se as forças impulsoras forem maiores que as restritivas então a mudança ocorrerá. Análise do Campo de Forças Forças Impulsoras Forças Restritivas
  • 15. 15 Algumas possibilidades para uma pessoa conseguir perder peso são dadas abaixo no diagrama de ACF. Exemplo Força Maximizadora (ações) Força Impulsora (fatos +) Força Restritiva (fatos -) Força Neutralizadora (ações) Pesar-me diariamente. Preocupação com a saúde Má organização do tempo Diminuir aulas à noite. Jogar tênis com filhos. Gosto de jogar tênis. Alimentação Errada Somente comer frutas ou sucos Excesso de coffe breaks. Não dormir após o jantar.
  • 16. 16 Estas são técnicas para geração de idéias. A segunda diferencia-se pelo fato dos participantes escreverem em cartões suas idéias. As regras são: Dar tempo, no início, para os participantes pensarem. Nunca criticar ou discutir qualquer idéia. Registrar as idéias à medida que são dadas. Esclarecer as idéias que não estão claras. Combinar ou agrupar idéias semelhantes. Eliminar idéias duplicadas. Brainstorming e Brainwriting
  • 17. 17 Trata-se de uma técnica mais estruturada do que o brainstorming ou brainwriting. Os passos são: Cada participante escreve suas idéias num cartão. Os cartões são recolhidos e da-se uma letra a cada idéia, colocando-as num flip-chart. Cada participante escolhe as 5 melhores idéias e atribui- lhes notas (5: melhor; 1: pior). Os resultados são colocados no flip-chart e as idéias com maiores notas são escolhidas. Técnica do Grupo Nominal
  • 18. 18 Esta técnica é útil quando há muitas alternativas em avaliação e o grupo não consegue definir-se. Identificar as alternativas a serem comparadas com 1 letra. Cada alternativa torna-se o nome da linha numa matriz e, nas colunas, são marcadas todas as comparações possíveis. Coluna por coluna, cada participante vota na sua preferência; Ao final, o total de cada linha indica a preferência geral do grupo. Comparações Emparelhadas
  • 19. 19 Um grupo de 8 pessoas, julgando 4 alternativas diferentes de ação: Exemplo AxB AxC AxD BxC BxD CxD Tota l A 5 4 7 15 B 3 2 4 9 C 4 6 8 18 D 8 1 4 4 Tota l 8 8 8 8 8 8
  • 20. 23 A maior parte de um trabalho de um projeto melhoria é feito fora das reuniões. Contudo, quando estas ocorrem, devem sempre ter um dos seguintes objetivos: tomada de decisão ou discussão dos resultados. Para ser eficaz, toda reunião deve ter: Uma pauta com os assuntos que serão discutidos, o responsável e tempo estimado para cada ítem. Um controlador de tempo que será responsável por garantir o cumprimento do horários. Uma ata estabelecendo as decisões tomadas, ações futuras e responsáveis. Reuniões Eficazes
  • 21. 24 24 Estude previamente os assuntos a serem discutidos. Caso uma reunião seja para utilizar uma ferramenta (FMEA por exemplo), procure estudar bem esta ferramenta para que seja possível facilitar efetivamente o encontro. Nunca chegue atrasado. Esteja sempre aberto para críticas e sugestões. Sempre que possível, faça uma pequena minuta contendo o nome dos participantes, data, objetivos e assuntos tratados. Envie para toda a equipe. Faça apresentações em Power Point para reunir as informações e poder apresenta-las de forma organizada não só à equipe mas também à gerência. Sugestões para reuniões com equipe
  • 22. 25 Objetivo: o estado final que se deseja atingir através do planejamento e execução do projeto. Meta: quantificação do objetivo. Escopo: a faixa de responsabilidade que se está assumindo no projeto (abrangência) Estratégia: como se estará procedendo no projeto para atingir o objetivo. Identificação dos clientes estratégicos, sua necessidades e a priorização destas necessidades. Elementos da Definição do Projeto
  • 23. 26  Para desdobrar a “Voz do Cliente”, ou seja, para traduzir suas necessidades em requisitos técnicos claros e quantitativos, emprega-se a “Casa da Qualidade”.  Apesar do nome, é uma ferramenta versátil que permite relacionar dados de entrada de um processo com os dados de saída, a fim de identificar quais variáveis são críticas.  Fornece uma visão geral para identificar oportunidades de melhoria e consequentemente de novos projetos. Desdobramento da Voz do Cliente
  • 24. 27 Escutar a Voz do Consumidor (VOC): “o que” / “saídas desejadas”. Identificar as características (CTQ’s) que o produto deverá ter para satisfazer as necessidade: “como” / “entradas do processo”. Relacionar as necessidades com as características / “o que” x “como” / “entradas” x “saídas”. Estabelecer metas para as características. Casa da Qualidade
  • 25. 28 O objetivo Característica s desejadas na saída Variáveis de entrada
  • 26. 29 Uma recente pesquisa de satisfação do “Bar Budinho” revelou muitas críticas em relação ao seu principal produto: cafezinho. Exemplo •QUENTE •FORTE •SABOROSO •FRESCO •SEM PÓ •PREÇO BAIXO Segundo os fregueses, os seguintes atributos são essenciais em um bom café:
  • 27. 30 A seguir pediu-se a um grupo de fregueses que ponderasse o quanto um certo atributo é mais importante do que o outro, dando notas de 1 (menos) a 5 (mais importante). Eles também compararam estes atributos com os concorrentes mais próximos do bar (A e B)
  • 28. 31
  • 29. 32 Foi então formada uma equipe pela empresa para determinar como as necessidades dos clientes podem ser satisfeitas mediante características do produto. Estas foram colocadas nas colunas “como” e representam os CTQ’s dos clientes.
  • 30. 33
  • 31. 34 Para se estabelecer a relação entre os “quê’s” e os “como’s”, adotou-se os seguintes valores: Significado Valor Correlação Forte 9 Correlação Média 3 Correlação Fraca 1
  • 34. 37 Exemplo 2 "Treinamento dos Operadores“ tem forte correlação com "Índice de Acidentes", mas para este critério a empresa tem bom desempenho. Entao não precisa fazer de ações. "Treinamento dos Operadores" também tem forte correlação com "Perdas por pequenas paradas". Este quesito está ruim. Então tomar ações para melhorar a variável "Treinamento dos Operadores", particularmente no que diz respeito às pequenas paradas.
  • 35. Douglas M. Miranda TPM 2010 38 Objetivos da Etapa “Medição” Saber “o que” medir. Saber “como” medir. Saber se a medição é “confiável”. Medição Não se avalia ou melhora aquilo que não se mede.
  • 36. 39 Exemplos de Indicadores Manufatura Serviços % de lotes não conformes num lote. Número de reclamações por mês. Peso de um produto. Tempo para execução de tarefa. Quantidade de refugo na semana. R$ gasto num período. Desempenho Global da Máquina (OEE) Número de horas-extras pagas num mês MTBF % de propostas aceitas MTTR Número média de clientes na fila Quantidade de Material em Estoque Número de tarefas refeitas por dia
  • 37. 40 1. Encontre 2 indicadores para o processo: “Preparar Aulas”. 2. Encontre 2 possíveis indicadores para o processo relacionado ao seu trabalho. Exercício
  • 38. 41 Um sistema de medição é uma combinação de: Instrumentos. Analistas. Métodos de Medição. Sistemas de Medição Se o sistema de medição não fornecer dados confiáveis, de que adiantará medir o desempenho de um processo?
  • 39. 42 Um sistema é “repetitivo” quando ao medir um certo ítem, ele consegue obter valores próximos entre si. Um sistema de medição é “reprodutivo” quando as médias de diferentes analistas (ou diferentes instrumentos) são próximas entre si. Sistemas de Medição
  • 40. 43 Dados históricos podem ser empregados quando estiverem disponíveis, porém sempre deve-se avaliar sua qualidade, quationando-se: Qual a origem dos dados? oQuem forneceu os dados? oQue interesse há no estudo? Que pessoas coletaram os dados? oQual a qualificação das pessoas ? oQue conhecimento têm sobre o assunto? Qualidade de Dados Históricos
  • 41. 44 Como os dados foram coletados? oQue técnica de amostragem foi empregada? oQual a representatividade da amostra? Qual a natureza das medições? oQual a qualidade dos instrumentos de medição? oExistem definições operacionais? Qual o contexto em que as medições foram tomadas? oDe onde foram tomadas as medições? oQuando foram tomadas as medições? Existem diferenças entre grupos? oQual a magnitude das diferenças? oSão diferenças significativas ou casuais? Qualidade de Dados Históricos
  • 42. 45 Objetivos da Etapa “Análise do Problema” Coletar dados de modo planejado. Analisar e interpretar dados. Tirar conclusões. Análise Construir Mapa do Processo Diagrama e Matriz de Causa e Efeito FMEA Coletar e organizar dados. Análise Preliminar dos Dados Análise Estatística dos Dados Análise do Processo Conclusão
  • 43. 46 Mapa do Processo - Fluxograma Acordar Tem tempo? Tomar Banho Preparar mesa do café Rodízio? Tomar Café Pegar carro Escovar os dentes Pegar ônibus NÃONÃO SIM SIM
  • 44. 47 Variação nas saídas dos processos ocorrem em função de variações nos chamados 6M’s: Materiais. Métodos, Máquinas, Mão-de-obra, Medição e Meio Ambiente. As etapas para a construção do diagrama são: 1)Desenhar uma seta apontando para o problema que está sendo analisado. 2)Juntar os fatores em grupos principais (6M’s). 3)Mediante o uso de brainstorming, listar todas as possíveis causas dos problema. Diagrama de Causa e Efeito
  • 45. 48 Exemplo Sabor ruim da Caipirinha Medições Quantidade de açúcar Quantidade de pinga/vodka Quantidade de gelo Materiais Tipo de açúcar Marca da pinga/vodka Tipo do limão Mão de Obra habilidade Experiência Meio Ambiente Água do gêlo Objetos estranhos Métodos Não retira o miolo Não coa Falta de higiêne Trocar Pinga x Vodka Máquinas Faca sem corte Copo sujo Amassador quebrado
  • 46. 49 Não criticar idéias dos colegas; deixar a cabeça livre, sem restrições. Participar ativamente, buscando dar o melhor de si e de seu conhecimento. Não tentar dominar a discussão, dar chance a todos de expor suas idéias. Registrar todas as idéias à medida em que forem sendo geradas. Pedir esclarecimentos quando não entender. Evitar expressões do tipo: “falta de”, pois pode indicar que as pessoas estão pensando em possíveis soluções e não nas causas. Nota: quando da construção do diagrama, não é obrigatório o uso dos 6M’s. Outras categorias podem ser empregadas, conforme necessidade. Cuidados na Montagem do Diagrama
  • 47. 50 Uma vez montado o diagrama de Causa e Efeito, é preciso eliminar aquelas possíveis causas que já se sabe, a princípio, que não podem estar provocando o problema. Isto é feito mediante a utilização de raciocínio lógico. Redução das Causas Causas Possíveis Causas Prováveis Causa(s) Real(is) Raciocínio Lógico Experimentação
  • 48. 51 Esta técnica serve para priorizar as possíveis causas do não atendimento aos CTQ’s dos clientes, para a posterior coleta de dados e ataque às causas principais dos problemas. Suas etapas são: Colocar em cada etapa do fluxograma as causas prováveis (X’s) levantadas no “Diagrama de Causa e Efeito”. Montar a “Matriz de Causa e Efeito” listando todos os CTQ’s (Y’s) e respectivos X’s. Determinar pesos para cada Y e X, e calcular o produto destes. Construir Diagrama de Pareto para pontuação total. Matriz de Causa e Efeito
  • 49. 52 Exemplo Cortar Limão Pinga ou vodka? Juntar Açúcar Colocar vodka e misturar Colocar pinga e misturar Amassar Mistura Adicionar gelo Servir Caipirinha faca tipo açúcar quantidade açúcar habilidade experiência vodka pinga pinga/vodka quantidade gelo quantidade de gelo amassador limpeza higiene
  • 50. 53 Etapa 1: lançar CTQ’s (Y’s) e X’s na matriz (tabela)
  • 51. 54 Etapa 2: lançar os pesos relativos dos CTQ’s (1 a 10)
  • 52. 55 Etapa 3: lançar as notas dos X’s (1 a 10)
  • 56. 59 Uma vez que se tenha feito o “Diagrama de Causa e Efeito” e, também, a “Matriz de Causa e Efeito”, deve-se ter as causas dos problemas priorizadas. Contudo, é preciso ainda aprofundar a análise para buscar identificar a causa fundamental (ou raiz) do problema. Para tanto, a técnica dos “5 porquês” revela-se um ótima ferramenta. Técnica dos 5 Porquês
  • 57. 60 1) Determinar o ponto de partida (ex: FMEA ou Matriz) que pode ser um problema ou então uma causa já identificada e que precisa ser analisada mais profundamente. 2) Usar brainstorming para encontrar as causas de segundo nível. 3) Para cada causa identificada, perguntar: “Qual é a causa desta?”. 4) Colocar a sequência de causas num diagrama. 5) Repetir o processo até não mais conseguir responder a pergunta “Por que ?”. Nota: a quantidade de 5 porquês é meramente uma convenção. Etapas
  • 58. 61 Exemplo 1 Clientes Insatisfeitos Não cumprimentos de prazos Erro nos pedido. Muitos pedidos simultâneos Pressa para completar pedidos. Organização deficiente Prazos muito curtos. Informações muito dispersas Programação negligente. Mau aproveitamento dos recursos problema Causa de primeiro nível Causa de primeiro nível Causa fundamental Causa fundamental
  • 59. 62 Exemplo 2 3) Por que o fluxo de ar é insuficiente? Por que o filtro está obstruído. 4) Por que o filtro está obstruído? Porque ele não é limpo adequadamente. 5) Por que ele não é limpo adequadamente? Por que nós não nos importamos profundamente com a rotina diária de cuidados com o equipamento. 1) Por que o bulbo está queimando? Porque está sobreaquecendo. 2) Por que está sobreaquecendo? Porque o fluxo de ar é insuficiente.
  • 60. 64 FTA x FMEA FTA: Análise da Árvore de Falhas FMEA: Análise do Modo e Efeito da Falha O FTA e o FMEA são métodos de análises de produtos e processos que permitem uma avaliação sistemática e padronizada de possíveis falhas, estabelecendo suas consequências e orientando a adoção de medidas corretivas e preventivas. A análise de falhas pode ser feita do nível hierárquico superior para o nível inferior: do sistema completo até o seu componente mais simples. Este é o método empregado pelo FTA.
  • 61. 65 FTA x FMEA No FTA raciocína-se de cima para baixo. A falha do sistema é denominada “evento de topo” e é decomposta a partir do nível superior para o inferior, como galhos de uma árvore. No FTA, parte-se do efeito e chega-se à causa. Por outro lado, pode examinar a possibilidade de falhas nas peças e componentes de nível mais elementar, e quais as suas consequências nos níveis hierárquicos superiores do sistema. Isto é o que faz o FMEA. No FMEA, o ponto problemático é focado a partir da causa, raciocinando na direção do efeito.
  • 62. 66 FTA x FMEA O consumo desta máquina está muito alto. Qual de ser o motivo? (FTA) De quais maneiras este parafuso poderia falhar? Como isto afetaria a máquina? (FMEA)
  • 63. 67 FTA FMEA OBJETIVO •Identificar as causas primárias das falhas. •Elaborar uma relação lógica entre falhas primárias e falha final. •Analisar a confiabilidade do sistema. •Identificar as falhas críticas em cada componente, suas causas e consequências. •Hierarquizar as falhas. •Analisar a confiabilidade do sistema. PROCEDIMENTO •Identificar a falha que é detectada pelo operador do equipamento. •Relacionar esta falha com falhas intermediárias e eventos mais básicos por meio de símbolos lógicos. •Analisar a falha em potencial de todos os elementos do sistema e prever suas consequências. •Identificar ações corretivas/preventivas a serem tomadas. CARACTERÍSTICA BÁSICA •Melhorar o método de análise individual de uma falha específica. •O enfoque é dado à falha final do sistema. •Pode ser utilizado na análise de falhas simultâneas ou correlacionadas. •Todos os componentes do sistema são passíveis de análise.
  • 64. 68 O FMEA é um método sistemático para identificar e prevenir problemas. Dentre seus objetivos, pode-se destacar: 1)Identificar o modo, o efeito e a causa de uma potencial falha. 2)Priorizar a gravidade das falhas. 3)Identificar ações para minimizar falhas. 4)Documentar a evolução do processo. FMEA - Failure Mode and Effect Analysis (Análise do Modo e Efeito da Falha)
  • 65. 69 FMEA do Projeto: é realizado durante o desenvolvimento e projeto do produto, levando em consideração as falhas potenciais que podem atingir o cliente final. FMEA do Processo: é realizado durante o projeto do processo, levando em consideração as falhas potenciais que podem atingir as etapas posteriores da manufatura. Tipos de FMEA FMEA Projeto do Produto Processo
  • 66. 70 Modo (ou tipo) da Falha: é como uma entrada da etapa do processo (X) pode falhar. Causa da Falha: é a causa fundamental ou raiz da falha. Efeito da Falha: é a consequência da falha para o cliente. Terminologia do FMEA
  • 67. 71 Análise do Processo de Falha O cliente pode ser a próxima etapa do processo ou próprio cliente final (cliente interno ou externo). CAUSA DA FALHA CAUSA FUNDAMENTAL MODO OU TIPO DA FALHA PROBLEMA EFEITO DA FALHA CONSEQUÊNCIA
  • 68. 72 Observações importantes: Uma única causa pode ser a origem de diferentes tipos de falha; Um único efeito pode ser gerado por diferentes causas. A consequência é sempre o impacto da causa no cliente. Lembrar sempre do princípio do Pareto, ou seja, não busque colocar no FMEA tudo quanto é possível. As relações de causa e efeito podem ser complexas. Idéia é que, elimando-se as causas, será eliminado o “modo de falha” e consequentemente os efeitos sobre o usuário.
  • 69. 73 Exemplo Pela manhã, você vai ligar seu carro na garagem, mas este não pega. O que seria: a causa, o modo e o efeito da falha. Efeito: Modo: Causa Falha: Chegar atrasado no trabalho, gastar dinheiro com o conserto do carro. Carro não pega. Falta de gasolina, problema elétrico ou problema mecânico.
  • 70. 75 Definir as causas, os modos e os efeitos para o problema: dor de dente. Exercício
  • 71. Índice Significado Ocorrência Probabilidade estimada da causa ou modo da falha ocorrer. Severidade Quão graves são os efeitos da falha para o cliente. Detecção É a probabilidade estimada da causa ou modo da falha ser percebida. Risco É o produto das notas de ocorrência, severidade e detecção da falha. 76 A avaliação no FMEA dá-se mediante o cálculo de diversos índices, chamados de índice de ocorrência, severidade, detecção e risco. Índices do FMEA
  • 72. 77 Avalia a probabilidade de ocorrência da causa ou modo de falha (e não da falha em si). Varia entre 1(baixa probabilidade) e 10 (alta probabilidade). Índice de Ocorrência Avalia a consequência do efeito da falha para o cliente, variando de 1(falha imperceptível) a 10 (falha compromete a função do produto/processo). Índice de Severidade
  • 73. 78 Diretrizes para atribuições de valores aos Índices
  • 74. 79 A Tabela do FMEA-1
  • 76. 81 Exemplo Abaixo é representado o FMEA parcial do processo de preparação da caipirinha.
  • 77. 82 Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA 1) Definir equipe: característica multi-funcional. 2) Definir os itens que serão considerados no sistema. •Quais componentes do processo têm apresentado mais falhas? •Quais são os componentes mais críticos? •Para cada ítem, identificar claramente sua função e possíveis métricas de desempenho. •Para os componentes escolhidos, ter em mãos informações como: desenho e histórico de ocorrências.
  • 78. 83 Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA 3) Dado o componente e sua função: • identificar possíveis “modos de falha”, ou seja, tipos de problemas que podem ocorrer no componente que impliquem numa redução total ou parcial de sua função. • para cada falha (“modo de falha”) identificar os efeitos para o usuário. 4) Para cada falha (modo de falha) listar suas possíveis causas (Ex: Diagrama Espinho de Peixe). 5) Para cada falha (modo de falha) identificar os controles atuais.
  • 79. 84 Procedimentos Básicos para elaboração do FMEA 6) Determinar os índice de criticidade • para cada falha (“modo de falha”) identificar o índice de ocorrência (consultar histórico). • para cada falha, avaliar índice de gravidade, analisando os efeitos decorrentes da respectiva falha. • para cada falha, atribuir seu índice de detecção. 7) Para cada falha, elaborar ações corretivas para eliminar ou prevenir as causas. Apenas se isto não for possível (muito complexo ou custoso), pensar em formas de melhorar a detecção das falhas. OBS: o índice de risco serve para priorizar as falhas a serem tratadas.
  • 80. 85 Exemplo 1 Fazer o FMEA do processo: troca de pneu furado. Buscar ferramentas no porta-malas. Soltar Parafusos. Levantar carro. Tirar pneu furado. Guardar ferramentas. Apertar parafusos. Baixar carro. Colocar estepe.
  • 81. 86 Consultar planilha excel: FMEA pneu furado.xls ...
  • 82. 87 Exemplo 2 Consultar planilha excel: fmea_laranja.xls

Notas do Editor

  1. Entre a sol A e B, 5 preferem A e 3 B. Faz isto entre todas as combinacoes 2 a 2. Neste caso, escolher C, com 18 pontos. Total horizontal é apenas para checar se os 8 membros votaram.
  2. Quanto maior melhor / quanto menor melhor / Quanto nominal melhor
  3. Apostila fonte 1 Pag 42
  4. Apostila fonte 1 Pag 42
  5. Sistema de medicao ruim atrapalha, pois induz a erros.
  6. Treinamento TPM para Quartzolit tem maix exemplos
  7. Exemplo retroprojetor
  8. Ver solucao na pag 20 da apostila fonte 2
  9. Ver solucao na pag 20 da apostila fonte 2
  10. Ver solucao na pag 20 da apostila fonte 2
  11. Ver solucao na pag 20 da apostila fonte 2
  12. Ver solucao na pag 20 da apostila fonte 2
  13. Modo de falha: pé tocou a bola muito em baixo no momento da cobrança Efeito: errou o pênalti (como o problema foi visto/identificado inicialmente) Causa: nervosismo
  14. Solucao pag 25 da apostila fonte 2
  15. Redutor Velocidade (pag 59) faz o ajuste entre a velocidade do motor elétrico e a velocidade desejada do equipamento, neste caso, uma misturadora.