O documento fornece uma introdução sobre o planejamento de recursos de manufatura (MRP). Explica que o MRP calcula as necessidades de materiais e quando eles são necessários com base nos pedidos, programa mestre de produção e estrutura do produto. Também discute os principais componentes do MRP como o programa mestre de produção, necessidades brutas e líquidas, lotes de fabricação e aquisição.
Introdução a Administração de Produção e Operações
Administração da Produção - Planejamento e Necessidade de Materiais (MRP)
1. Planejamento e Necessidade
de Materiais
(MRP)
“Material disponibilizado para livre utilização. Pedimos apenas
que cite os websites abaixo como fonte de referencia.”
www.betagama.com.brwww.dunamath.com
2. Introdução - MRP
Como admistrar os ciclos de ressuprimento de uma
grande quantidades de itens? O que? Quando? Quanto?
E quando a demanda de um item depende de outro
item?
www.betagama.com.brwww.dunamath.com
4. O que é MRP?
Imagine você planejando um churrasco para 40 amigos –
você sai às compras...
O churrasco foi um sucesso e agora você e mais dois
amigos resolveram montar uma churrascaria com capacidade
de 100 clientes –e você sai às compras...
O MRP I é um sistema que ajuda empresas a fazer cálculo
de quantidades de materiais a comprar e tempos...
Agora você quer controlar além de materiais: pessoal,
dinheiro, equipamentos, serviços fornecedores... é hora do
MRP II
5. MRP
MATERIALS REQUEREMENTS PLANNING
Martins e Campos (2000) definem MRP como sendo
uma técnica que permite determinar as necessidades de
compras dos materiais que serão utilizados na fabricação de
um certo produto.
Slack et al (2002) comentam que o MRP permite que
as empresas calculem quanto material de determinado tipo é
necessário e em que momento. Para fazer isso, ele utiliza os
pedidos em carteira, assim como uma previsão dos pedidos
que a empresa acha que irá receber. O MRP verifica, então,
todos os ingredientes ou componentes que são necessários
para completar estes pedidos, garantindo que sejam
providenciados a tempo.
8. Definições
Conhecendo-se a quantidade de bicicletas que
se pretende produzir, esta informação alimenta o
“plano mestre de produção”, a partir do qual se
determinam quantidades e prazos para a obtenção
dos materiais necessários à produção.
O plano mestre de produção (MPS) informa ao
sistema quais produtos acabados devem ser
produzidos, em que quantidade e quando devem
estar prontos.
9. Programas mestre podem: acompanhar a demanda ou
nivelar a produção.
Linha “MPS” (Master Production Schedule): mostra quantos itens devem ser
completados e estar disponíveis em cada semana, de modo a satisfazer a
demanda.
10. Definições
10
O produto final, é denominado “item de
demanda independente” e os seus componentes,
que dependem da quantidade de produtos acabados
a serem produzidos, são chamados de “itens de
demanda dependente”.
Quando a demanda de um item depende
apenas e diretamente das forças de mercado, é dito
que o item possui demanda independente.
Quando, ao contrário, a demanda de um item
depende diretamente da demanda de outro item, diz-
se que o item possui demanda dependente.
11. Definições
Demanda independente: Deve ser prevista. É
a demanda do mercado consumidor e não pode ser
determinada com precisão absoluta.
Demanda dependente: pode ser calculada. É
a demanda de partes utilizadas na produção de
produtos finais e é normalmente uma demanda
interna à empresa ou à sua cadeia de suprimento,
relacionada com os programas de produção dos itens
de nível superior.
12. Funções Básicas do MRP
calcular as necessidades brutas e líquidas dos
itens de demanda dependente ao longo do tempo;
calcular os lotes de fabricação e aquisição dos
itens de demanda dependente;
recomendar revisão de ordens em aberto (já
liberadas);
recomendar emissão de novas ordens
(planejadas).
13. MRP
A partir da observação dessas funções,
constata-se que o MRP é simplesmente uma
ferramenta de planejamento de materiais e
prioridades.
Ele não permite a verificação da exeqüibilidade
do Programa Mestre de Produção, pelo fato de não
ser sensível à capacidade.
O MRP não é uma ferramenta de execução.
Ele apenas recomenda ações que os planejadores
humanos podem ignorar ou seguir, a seu critério.
14. REPORTE DE PRODUÇÃO:
Operação de entrada no estoque de produtos
acabados no sistema, disponibilizando-os para venda
e faturamento.
BAIXA AUTOMÁTICA DE ESTOQUE - BACK FLUSH
No momento em que o reporte de produção é
realizado, o sistema dá entrada no estoque dos
produtos acabados e, ao mesmo tempo, realiza a
baixa dos componentes e matérias-primas dos
estoques de WIP (work in progress) contabilizados
pelos almoxarifados. A baixa dos materiais ocorre de
acordo com a estrutura do produto reportado.
16. Algoritmo do Sistema MRP
Os termos “Explodir a necessidade de
materiais” e “rodar o MRP” referem-se aos cálculos
executados pelo sistema.
Utiliza-se do conceito de “Programação p/ trás”.
17. Algoritmo do Sistema MRP
Se for admitida uma necessidade de produção
hipotética de um lote de 1.000 canetas, que precisam
estar prontas dentro de 8 dias, o formulário a seguir
apresenta a indicação do que precisa ser fabricado
ou comprado, em termos de quantidades e prazos.
Este formulário contém as informações que os
sistemas MRP apresentam em tela ou em relatórios
impressos.
Ex: Excel
25. Algumas características do MRP
Sistemas de abastecimento que adotam o MRP
no seu planejamento são fortemente baseados em
previsões de demanda e nos níveis de estoque
disponíveis para funcionar.
Concluída cada etapa, a produção é,
normalmente, “empurrada”, sequencialmente, do
primeiro ao último estágio produtivo, ou seja, quando
o processamento é concluído em um determinado
posto de trabalho, o item em produção é enviado
imediatamente ao posto seguinte,
independentemente de qualquer solicitação.
26. O problema é que a execução do plano
raramente funciona exatamente como planejado, na
prática. O plano precisaria ser perfeito, porém, a
previsão de vendas é aproximada, o lead time de
entrega pode variar, máquinas podem quebrar,
funcionários podem faltar ao trabalho e, em função
disto, o número de produtos fabricados varia de um
dia para o outro, fazendo com que o resultado obtido
seja diferente do planejado.
Algumas características do MRP
27. A incerteza gerada pela imprevisibilidade com
relação ao resultado obtido do planejamento faz
muitas empresas optarem por manter estoques, que
possam ser utilizados para compensar as diferenças
entre o que foi planejado e o que foi executado,
garantindo que o cliente não deixe de ser atendido.
Algumas características do MRP
28. Os gerentes de produção e os programadores de
produção vêem os estoques, utilizando a expressão popular,
como uma “faca de dois gumes”.
Por um lado, são custosos, retêm um considerável
volume de capital, apresentam riscos (obsolescência,
perecibilidade, furto etc.), além de ocuparem espaço físico
valioso na produção.
Por outro lado, representam uma garantia reconfortante
contra o inesperado. Os estoques existem somente porque o
fornecimento e a demanda não estão em harmonia um com o
outro.
Algumas características do MRP
29. Necessidade de :
organização
precisão
atualização
Algumas características do MRP
30. Dep. Planej. E Contr. Produção
(PCP)
Em um sistema produtivo, depois de definidas as
quantidades e os modelos de produtos a serem fabricados e
formulado o plano mestre de produção (fase de
planejamento), faz-se necessário acompanhar as etapas da
produção (fase de controle), para utilizar de forma eficiente os
recursos de transformação (máquinas e mão-de-obra), sobre
os recursos a serem transformados (matérias-primas e
componentes).
Tanto o planejamento da produção quanto o
acompanhamento das ações planejadas, de modo a permitir a
correção de possíveis desvios, são realizados pelo setor de
planejamento e controle da produção, por meio de
profissionais especializados, quando este existe na empresa.
32. MRP II : Manuf. Resources Planning
MRP
MPS
SOP
Estoques (PA, MP,
WIP)
BOM
Mercado
Demanda agregada (famílias)
Demanda desagregada (PA)
Demanda desagregada (MP e SA)
ManufaturaCompras
RCCP
CRP
SFC
LEFLEC
Capacidade
da linha de PA
Capacidade das
linhas de SA
Tempos e
Máquinas
PA: Produto Acabado; MP: matéria prima
SA: SubAssembly (subconjuntos)
36. MRP II : Manuf. Resources Planning
CRP (Capacity Requirements Plans)
O módulo CRP calcula, com base nos roteiros de fabricação, a
capacidade necessária de cada centro produtivo, permitindo
assim a identificação de ociosidade ou excesso de capacidade
(no caso da necessidade calculada estar muito abaixo da
capacidade disponível) e possíveis insuficiências (no caso das
necessidade calculadas estarem acima da capacidade
disponível de determinados recursos). Com base nestas
informações, um novo MPS será confeccionado ou algumas
prioridades serão mudadas.
RCCP (Rough-Cut Capacity Plans)
Análogo ao CRP, porém foca o produto acabado, atentando-se
à produtividade da operação mais lenta.
37. MRP II : Manuf. Resources Planning
SFC(shop floor control)
O módulo SFC é responsável pelo
sequenciamento das ordens de fabricação nos centros
produtivos e pelo controle da produção, no nível da
fábrica. O SFC busca garantir às prioridades
calculadas e fornecer feedback do andamento da
produção para os demais módulos do MRP II.