O documento discute o planejamento de necessidades de materiais (MRP) como uma técnica para planejar e calcular as quantidades e tempos de suprimento de materiais necessários para atender a demanda futura de um produto. O MRP integra o planejamento da produção e o controle de estoques para garantir que os materiais certos estejam disponíveis no momento certo. O objetivo do MRP é encomendar a peça certa, na quantidade certa e na hora certa para manter os estoques baixos e atender a demanda de forma eficiente.
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
Aula 2 - Planejamento e Controle da Produção II
1. MATERIAL REQUIREMENTSMATERIAL REQUIREMENTS
PLANNINGPLANNING
MATERIAL REQUIREMENTSMATERIAL REQUIREMENTS
PLANNINGPLANNING
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO -CDSA
PLANNINGPLANNING
(MRP)(MRP)
Prof. João Pereira LeiteProf. João Pereira Leite
PLANNINGPLANNING
(MRP)(MRP)
Prof. João Pereira LeiteProf. João Pereira Leite
2. Por que um bom planejamento e controle daPor que um bom planejamento e controle da
produção é importante?produção é importante?
• Falta de materiais, equipamentos e MOD
=> Não atendimento à demanda;
2
• Estoque elevado
=> Altos custos; Resolve o problema da
demanda;
3. • O cliente procura valor no produto
e o valor virá do atendimento de
suas necessidades. Agregar valor
ao produto levará a uma vantagem
O MERCADO ATUAL
Por que um bom planejamento e controle daPor que um bom planejamento e controle da
produção é importante?produção é importante?
3
ao produto levará a uma vantagem
competitiva.
Atender as necessidades do cliente, SOB A
ÓTICA DO PCP SIGNIFICA:
- Planejar, programar e controlar com
eficiência de forma a disporspor oo produto/serviçoproduto/serviço
certo,certo, nono locallocal certo,certo, nono tempotempo certo,certo, ee nasnas
condiçõescondições desejadas!desejadas!
4. “É um departamento de apoio a produção
responsável pela coordenação e aplicação dos
recursos produtivos de forma a atender da melhor
Definição
Planejamento e Controle da ProduçãoPlanejamento e Controle da Produção
4
recursos produtivos de forma a atender da melhor
maneira possível aos planos estabelecidos em
níveis estratégico, tático e operacional”.
(Tubino)
5. Funções do PCP
Planejamento e Controle da ProduçãoPlanejamento e Controle da Produção
Programar a produção;
Administrar os estoques;
Emitir ordens de compra;
5
Emitir ordens de compra;
Emitir ordens de produção;
Emitir ordens de montagem ;
Acompanhar e controlar a
produção.
6. Funções do PCP
Planejamento e Controle da ProduçãoPlanejamento e Controle da Produção
Para atingir suas funções o PCP necessita de informações de
diversas áreas, internas e externas.
Disponibilidade de
Programação de
paradas
Demanda do
mercado
6
COMPETIÇÃO
Disponibilidade de
matéria-prima
Níveis de estoque
Capacidade de
máquinas
Capacidade das
instalações
Capacidade
logística
mercado
PCP
7. Funções do PCP
Planejamento e Controle da ProduçãoPlanejamento e Controle da Produção
O PCP atua nos níveis :
ESTRATÉGICO;
TÁTICO;
OPERACIONAL.
Planejamento Estratégico
da Produção
Plano de Produção
Planejamento Mestre
da Produção
Plano Mestre de Produção
Departamento
de Marketing
Previsão de Vendas
Pedidos em Carteira
AcompanhamentoeControledaProdução
AvaliaçãodeDesempenho
OPERACIONAL.
Programação da Produção
•Administração dos Estoques
•Seqüenciamento
•Emissão e Liberação de Ordens
Ordens
de
Montagem
Ordens
de
Fabricação
Ordens
de
Compras
Fabricação e Montagem
Departamento
de Compras
Pedido de Compras
EstoquesFornecedores
AcompanhamentoeControledaProdução
AvaliaçãodeDesempenho
Clientes
(Fonte: Adap.Tubino)
7
8. O PCP no nível estratégicoO PCP no nível estratégico
Planejamento estratégico da produção
Consiste na formulação do plano de produção para um
determinado período, de LONGO PRAZO.
Limitações:
PLANO DE
PRODUÇÃO
8
Limitações:
- Feito com base em
estimativas de vendas,
disponibilidade financeira e
produtiva;
- Detalhamento a nível de
família tecnológica devido a
dificuldade de previsão de
produtos.
Planejamento Mestre
Programação da Produção
Seqüenciamento
Emissão e Liberação de Ordens
9. O PCP no nível estratégicoO PCP no nível estratégico
Planejamento estratégico da produção
Ex. de decisões tomadas envolvendo
o nível estratégico (gerencia de alto
nível):
-CAPACIDADE PRODUTIVA, considerando
PLANO DE
PRODUÇÃO
Programação da Produção
9
-CAPACIDADE PRODUTIVA, considerando
a disponibilidade de recursos a serem
injetados;
-LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA das plantas
visando otimizações logísticas;
-GESTÃO DE PROCESSO, determinando o
modelo do processo que transformará
insumos em produtos acabados.
Planejamento Mestre
10. O PCP no nível táticoO PCP no nível tático
Planejamento mestre da produção (PMP)
PLANO DE
PRODUÇÃO
Consiste na formulação do plano mestre de produção para
um determinado período, de MÉDIO PRAZO.
Limitações:
10
PLANO MESTRE
Programação da Produção
Limitações:
- Feito com base em
estimativas de vendas, e/ou
pedidos já confirmados;
- Detalhamento a nível de
produtos;
- Possibilita que todas as áreas
possam verificar “gargalos”
quanto a capacidade e
recursos.
11. O PCP no nível operacionalO PCP no nível operacional
Programação da produçãoProgramação da produção
PLANO DE
PRODUÇÃO
Consiste na formulação da programação de produção para
um determinado período, de CURTO PRAZO.
Limitações:
11
PLANO MESTRE
PROGRAMAÇÃO DA
PRODUÇÃO
Limitações:
- Feito com base no PMP,
consiste na emissão das ordens
de compra (OC), fabricação (OF)
e montagem (OM);
- As ordens emitidas devem
ser sequenciadas de modo a
otimizar a utilização de recursos
(restrições, setup, horários,
ferramentas, pessoas).
12. Coordenar e integrar todas as unidades envolvidas na
execução da programação, envolvendo áreas como
O PCP no nível operacionalO PCP no nível operacional
Programação da produção
Para se garantir eficiência e eficácia na execução da
programação da produção deve-se:
execução da programação, envolvendo áreas como
manutenção, RH, compras, logística e etc;
Garantir a entrega dos P.A. em lead time aceitável, dentro do
tempo de tolerância do cliente;
Garantir o abastecimento de MP;
Distribuir carga de trabalho nas máquinas e operadores de
maneira a evitar gargalos;
Aproveitar ao máximo a capacidade instalada;
Acompanhar o desenrolar da produção e tomar medidas
corretivas imediatas quando houver desvio do curso normal
da produção.
12
13. O PCP no nível operacionalO PCP no nível operacional
Programação da produção
PLANO DE
PRODUÇÃO
13
PLANO MESTRE
PROGRAMAÇÃO DA
PRODUÇÃO
Nesta fase os produtos
(itens de demanda
independente) são
“explodidos” em itens
de demanda
dependente.
14. Demanda dependente x independenteDemanda dependente x independente
• Demanda independente é aquela demanda futura
por um item que, pela impossibilidade de se
calcular, tem obrigatoriamente de ser prevista
para que se possa gerir o item.
14
para que se possa gerir o item.
• Demanda dependente é aquela que, a partir de
algum evento (como um programa mestre por
exemplo) sob controle do planejador, pode ser
calculada.
15. Demanda dependente x independenteDemanda dependente x independente
Submontagens e
peças componentes
são exemplos de
itens de demanda
dependentes.
O produto final é
15
Para se tratar destes tipos de questões de estoque
(demanda dependente), usamos um conceito
conhecido como MATERIAL REQUERIMENTS
PLANNING (MRP).
O produto final é
um item de
demanda
independente.
16. MRPMRP
Conceito de cálculo de necessidade de materiais
(PARAMOS AQUI)
Exemplo Bacalhoada – páginas 88 a 90,
Corrêa e Gianesi.
16
Corrêa e Gianesi.
16
17. MRPMRP
Planejamento da necessidade de materiais
A partir do uso do PMP, que é derivado de um plano
agregado, um sistema de planejamento de necessidade de
materiais pode então CRIAR PROGRAMAS IDENTIFICANDO:
17
• Peças específicas e os materiais necessários para
produzir os itens finais requeridos;
• Número exato necessário;
• Datas em que esses pedidos devem ser feitos, recebidos
ou completados (dentro do ciclo de produção)
Os sistemas MRP utilizam um programa de computador para fazer
essas operações! 17
18. MRPMRP
O QUE DEVE SER COMPRADO?
O QUE DEVE SER FABRICADO?
O QUE DEVE SER MONTADO?
EM QUE QUANTIDADE?
18
EM QUE QUANTIDADE?
EM QUE INTERVALO DE TEMPO?
QUANTO DESSES MATERIAIS JÁ
ESTÃO ALOCADOS A OUTROS
PRODUTOS?
19. MRPMRP
•Plano Mestre
•Estoques de materiais
•Estoques de
•Necessidades
de Compras
19
•Estoques de
Componentes dependentes
•Lista de materiais
•Restrições de mão-de-obra
•Disponibilidade de
Equipamentos
•Lead times
MRPMRP
de Compras
•Ordens de
Compra
•Ordens de
produção
20. MRPMRP
Planejamento da necessidade de materiais
Antes dos PROGRAMAS MRP:
Sist. Sist.
Antes do MRP a maioria das empresas GERENCIAVAM
ESTOQUE E PROGRAMAÇÃO SEPARADAMENTE. FALTAS DE
MATERIAIS, EXCESSO DE ESTOQUE OCIOSO ERAM COMUM!
O MRP UNE ESTOQUE E PROGRAMAÇÃO! 20
Sist.
Stock
Sist.
Prog.
MRP
=
21. MRPMRP
Planejamento da necessidade de materiais
PCP => Disponibiliza o MRP => planejamento da
produção integrado e o estoque;
Mais que um simples sistema de Gestão de estoques.
21
• É especialmente recomendado para sistemas
de produção de produtos complexos e com
demandademanda dependente,dependente, condiçõescondições emem geralgeral
presentespresentes nana montagemmontagem dede equipamentosequipamentos dede
produçãoprodução emem escalaescala..
Mais que um simples sistema de Gestão de estoques.
22. MRPMRP
Planejamento da necessidade de materiais
• Técnica estruturada para planejar e calcular as quantidades de materiais
e os momentos do suprimento a fim de atender a demanda de um
produto em uma data futura definida.
• Originado na década de 60, seu uso foi difundido com a proliferação dos
22
Originado na década de 60, seu uso foi difundido com a proliferação dos
computadores nas décadas posteriores.
• Não considera se há capacidade produtiva suficiente para executar os
planos de produção que gera.
• Isso leva a vários ciclos de “reprogramação” entre o MRP1 e o MRP2, até
que um plano de produção executável seja encontrado.
• Atualmente, o MRP1 constitui-se um sub-módulo dentro do módulo de
MRP2 (Manufacturing Resource Planning).
23. MRPMRP
Planejamento da necessidade de materiais
O planejamento de necessidades de materiais não é um
conceito novo. A lógica diz que os romanos
provavelmente usaram isso nos seus projetos de
construção e os chineses na construção da Grande
23
construção e os chineses na construção da Grande
Muralha.
Os empreiteiros sempre foram
forçados a planejar a liberação
de materiais no momento certo.
O que há de novo é a escala
maior e as mudanças que podem
ser feitas por computadores.
24. MRPMRP
Objetivos e Filosofia do MRP
Encomendar a peça certa;
Encomendar a quantidade certa;
Encomendar na hora certa.
1 – Controlar os níveis de
estoque
24
Encomendar com a data certa;
Manter a data válida.
2 – Planejar as
prioridades de
operação
Planejar para uma carga
completa;
Planejar uma carga acurada;
Planejar um tempo adequado
para visualizar uma carga futura.
3 – Planejar a capacidade
de modo a carregar o
sistema de produção
25. MRPMRP
Objetivos e Filosofia do MRP
O lema do MRP é “ter os materiais certos, no lugar
certo e na hora certa”!
25
A filosofia do MRP é que os materiais deveriam ser
EXPEDIDOS OU APRESSADOS quando sua falta
atrasasse a programação da produção global e
ATRASADOS quando a programação os identificasse
como adiantados.
26. MRPMRP
Benefícios do MRP
Quando empresas migram de sistemas manuais para o
MRP elas experimentam vários benefícios incluindo:
1. Formação de preços mais competitiva;
26
1. Formação de preços mais competitiva;
2. Preços de venda mais baixos;
3. Níveis de estoque mais baixos;
4. Respostas mais rápidas às demandas do mercado;
5. Maior flexibilidade para mudar o programa mestre da produção;
6. Custos de setup reduzidos;
7. Tempo ocioso reduzido.
27. MRPMRP
Benefícios do MRP
Além disso o MRP proporciona:
1. Proporciona uma visão prévia aos gerentes da programação
27
1. Proporciona uma visão prévia aos gerentes da programação
planejada, antes dos pedidos serem de fato liberados;
2. Diz quando expedir e quando protelar;
3. Atrasa ou cancela pedidos;
4. Muda a quantidade dos pedidos;
5. Adianta ou atrasa datas de entrega dos pedidos;
6. Ajuda a planejar a capacidade.
28. MRPMRP
Benefícios do MRP
INVESTIMENTOS COM ESTOQUE
28
Ao passarem a utilizar sistemas MRP, muitas
empresas anunciaram uma redução de até 35% nos
investimentos com estoque, aproximadamente.
Fonte: M. Davis
29. “O estoque é visto como
negativo por várias
razões, incluindo seu
impacto no capital de
giro, o efeito que ele tem
nos tempos de
processamento, sua
MRPMRP
Benefícios do MRP
Defeitos
Transporte
Movimentação
Espera
Processamento
Superprodução
Estoques
processamento, sua
habilidade de ocultar
problemas, os custos de
armazenagem e
administrativo e os riscos
de perda e obsolescência.
Contudo o estoque é
necessário como uma
segurança ...” (Slack)
29
30. MRPMRP
MRP: INPUT’S E OUTPUT’S
PMP
(indica o que fazer e em que
data e em que quantidade)
LISTA DE MP
(indica de todos os itens
que compõem um produto)
PROGRAMAÇÃO DA
PRODUÇÃO
(o que fazer; a quantidade e
CONTROLE DE
ESTOQUE
(Níveis de estoque; pontos
de ressuprimento)
MRP
que compõem um produto)
CONTROLE DE
ESTOQUE
(Lista o que já existe do no
estoque frente ao que se
necessita)
PLANEJAMENTO DA
NECES. DE
MATERIAIS
(indica o que comprar;
quantidade e o momento)
(o que fazer; a quantidade e
o momento/sequência)
Com os dados de que produtos fazer, sua quantidade, os componentes que o compõe pode-
se “rodar o MRP”, que INDICARÁ A NECESSIDADE LÍQUIDA A SER COMPRADA E O
MOMENTO DE COLOCAÇÃO DA ORDEM DE COMPRA, COM BASE NO LEADTIME DE
RESSUPRIMENTO.
31. MRP 1MRP 1
Estrutura do Sistema MRP
O SISTEMA MRP FUNCIONA
ASSIM:
Previsão de vendas e pedidos
firmes por produtos são usados
para criar o PMP, que situa o
número de itens a serem
produzidos durante um período
específico de tempo. Um arquivo
de lista de materiais identifica os
31
de lista de materiais identifica os
materiais utilizados para se fazer
cada item e as quantidades
corretas de cada um. O arquivo de
registro de estoques contém
dados com o número de unidades
disponíveis ou o número de
unidades já encomendadas. Estas
3 fontes: PMP, Lista de Materiais e
Arquivo de Registro de estoque
servem para alimentar o MRP, que
essencialmente “explode” o PMP
em um plano de programação de
ordens detalhado para a
sequência inteira da produção.
32. MRP 1MRP 1
Arquivo de lista de materiais (bill of materials –
BOM)
32
Também frequentemente chamado de estrutura de produto ou
arquivo da árvore de produtos
(1) (1) (1)
(1) (1) (0,2) (1) (1)
33. MRP 1MRP 1
Arquivo de lista de materiais (bill of materials –
BOM)
Em se tratando de MRP, chamamos de itens
“filhos” os componentes diretos de outros
33
“filhos” os componentes diretos de outros
itens, chamados itens “pais”.
As árvores de produto trazem todas as
relações itens filhos/pais existentes
34. MRP 1MRP 1
Arquivo de lista de materiais (bill of materials –
BOM)
1) Quantidade de itens em cada nível
quanto mais itens, estrutura mais horizontal.
modularização / padronização de componentes “afina” estrutura.
2) Quantidade de itens feitos “em casa”
34
2) Quantidade de itens feitos “em casa”
quanto mais itens fabricados, mais níveis, estrutura mais vertical
Quanto mais níveis por estrutura e quanto mais componentes por nível, mais
complexo será o uso do sistema mais transações de apontamentos e de
manutenção, mais oportunidades de erros e maior tempo de processamento.
35. MRP 1MRP 1
Arquivo de lista de materiais (bill of materials –
BOM)
Os arquivos BOM listam as sub-montagem e peças com
arquivos ESCALONADOS ou NÍVEL ÚNICO.
Lista de nível único de
submontagem e componentes
35
00289
10089
10079
10099
20476
23988
20062
20010
20011
Lista escalonada de submontagem
e componentes
00289
20476
23988
20062
20010
20011
submontagem e componentes
10089
10079
10099
10089
10079
10099
36. MRP 1MRP 1
Arquivo de lista de materiais (bill of materials –
BOM)
Lista de nível único de
submontagem e componentes
A listagem escalonada
identifica claramente cada
item e a maneira como é
montado, MAS É MENOS
USADA
36
00289
10089
10079
10099
20476
23988
20062
20010
20011
Lista escalonada de submontagem
e componentes
00289
20476
23988
20062
20010
20011
submontagem e componentes
10089
10079
10099
10089
10079
10099
USADA
Para o computador
atualmente se considera
mais eficiente e com
menor probabilidade de
enganos listar todas as
peças em uma explosão
de nível único.
38. MRP 1MRP 1
Explosão da necessidade bruta de materiais
Essas representações buscam responder a duas questões:
o que e quanto produzir e comprar, sem considerar os
estoques existentes.
38
Item Quantidade como adquirir
Big cristal azul 1000 fabricar
Corpo transp. Universal 1000 comprar
Carga azul 1000 comprar
Conjunto tampas azuis 1000 comprar
Canudo transparente 1000 comprar
Ponta esferográfica 1000 comprar
Tinta azul 20 kg comprar
39. MRP 1MRP 1
Explosão da necessidade líquida de materiais
Essas representações buscam responder a duas questões:
o que e quanto produzir e comprar, descontados os
estoques.
Necessidade Estoque Necessidade
39
Item
Necessidade
bruta semana
1
Estoque
disponível
semana 1
Necessidade
líquida semana
1
Carga azul 1000 200 800
Canudo transparente 1000 100 700
Ponta esferográfica 1000 50 750
Tinta azul 20 kg 0 16kg
Veja-se que o item carga azul é um item “pai” enquanto canudo, ponta e
tinta são itens “filhos”. Logo, a existência de um estoque de carga azul já
indica que automaticamente serão necessários menos estoques dos itens
filhos equivalentes.
40. MRP 1MRP 1
Explosão da necessidade líquida de materiais
Item
Necessidade
bruta semana
1
Estoque
disponível
semana 1
Necessidade
líquida semana
1
Carga azul 1000 200 800
Canudo transparente 1000 100 700
Ponta esferográfica 1000 50 750
Tinta azul 20 kg 0 16kg
40
Veja ainda que o MRP sugeriu a compra de 16kg de
tinta azul. Pode ser que o fornecedor não forneça
nessa quantidade e sim apenas em reservatórios de
50kg. Dessa forma o MRP deve ter essa informação e
sugerir o tamanho dos lotes mínimos de compra. Neste
caso se compraria 50kg de tinta azul e o restante, 34kg
viraria estoque disponível na semana 2.
Tinta azul 20 kg 0 16kg
41. MRP 1MRP 1
Registro de estoque
O registro de estoque é um programa bem longo. O
cadastro de cada item pode requerer uma variedade
muito grande de informações, a depender das
necessidades específicas de cada empresa.
41
necessidades específicas de cada empresa.
Alguns dados principais do item descritos são:
Lote para pedido;
Lead time;
Índice de sucata;
Estoque de segurança;
Custo-padrão.
43. MRP 1MRP 1
Registro de estoque
1. Antes de calcular as necessidades líquidas de materiais, o MRP1 precisa
saber quanto de cada material já está disponível no estoque.
2. Os registros do estoque devem ter:
a) Acurácia (mín. 95%?!) inventário (geral e rotativo).
43
a) Acurácia (mín. 95%?!) inventário (geral e rotativo).
b) Identificação / código único para cada item SKU (Stock Keeping Unit -
unidade de manutenção de estoque).
c) Referência ao Lead Time, seja para produção interna de um item ou
obtenção de fornecedores externos, que é geralmente tratado como
um dado / registro / parâmetro fixo, quando na verdade ele varia em
função da quantidade requerida, do fornecedor contratado, da época
do ano etc.
d) Atualização a cada transação. No passado, isso era feito a intervalos
programados.
e) Sistema de localização confiável.
44. MRP 1MRP 1
Saídas do MRP
• Ordens de produção: constituem uma programação
indicando a quantidade, a data de início e fim da
produção dos módulos subconjuntos ou itens.
44
• Ordens de compras: semelhantes às ordens de
produção, são ordens planejadas que indicam as datas
de necessidades de materiais de compras.
45. MRP 1MRP 1
Algoritmo / mecânica de Cálculos do MRP1
EXEMPLO:
45
Calcular as necessidades de materiais líquidas para
atender ao MPS de 10 mil canetas 00289-BIG
CRISTAL AZUL, no período 15.
46. MRP 1MRP 1
Algoritmo / mecânica de Cálculos do MRP1
Item: 00289 - Caneta
L.T.: 2 dias
1 2 ... 13 14 15
Nec. bruta 0 = = 0 0 10.000
Estoque disponível 2.000 = = 2.000 2.000 0
Nec. líquida 0 = = 8.000 0 0
46
Nec. líquida 0 = = 8.000 0 0
•A programação para trás é baseada nos lead times, que estão no Registro de
Estoque de cada item.
•Necessidades líquidas de itens “pais” transformam-se em necessidades brutas de
itens “filhos”.
Item: 10079 - Corpo
L.T.: 3 dias
... 10 11 12 13 14 15
Nec. bruta 0 0 0 0 8.000 0 0
Estoque disponível 0 3.000 3.000 3.000 0 0 0
Nec. líquida 0 5.000 0 0 0 0 0
47. MRP 1MRP 1
Exercício (pág. 529 M. Davis)
1. O produto X é feito de duas unidades de Y e três de Z. Y é feito de uma
unidade de A e de duas de B. Z é feito de duas unidades de A e quatro de
C. O lead time de X é de uma semana; de Y duas semanas; de Z três
semanas; de A duas semanas; de B uma semana e de C, três semanas.
47
a) Desenhe a árvore de estrutura do produto;
b) Se 100 unidades de X são necessárias no início da semana 10,
desenvolva uma programação mostrando quando cada item deveria
ser pedido e em que quantidade.
48. MRP 1MRP 1
Exercício (pág. 529 M. Davis) - RESPOSTA
1. O produto X é feito de duas unidades de Y e três de Z. Y é feito de uma
unidade de A e de duas de B. Z é feito de duas unidades de A e quatro de
C. O lead time de X é de uma semana; de Y duas semanas; de Z três
semanas; de A duas semanas; de B uma semana e de C, três semanas.
48
a) Desenhe a árvore de estrutura do produto;
X (1)
Y (2) Z (3)
A (1) B (2) A (2) C (4)
49. MRP 1MRP 1
Exercício (pág. 529 M. Davis) - RESPOSTA
1. O produto X é feito de duas unidades de Y e três de Z. Y é feito de uma
unidade de A e de duas de B. Z é feito de duas unidades de A e quatro de
C. O lead time de X é de uma semana; de Y duas semanas; de Z três
semanas; de A duas semanas; de B uma semana e de C, três semanas.
b) Se 100 unidades de X são necessárias no início da semana 10,
49
b) Se 100 unidades de X são necessárias no início da semana 10,
desenvolva uma programação mostrando quando cada item deveria
ser pedido e em que quantidade.
Momento em que
tem que estar
disponível o item
Momento em que o
item tem que ser
pedido
50. MRP 1MRP 1
Importância das previsões de venda para o bom
funcionamento do MRP
50
Momento em que
tem que estar
disponível o item
Momento em que o
item tem que ser
pedido
Vê-se que para o produto X do exemplo o lead time
total de produção foi de 8 semanas, mas o cliente
está disposto a esperar todo esse tempo?
51. MRP 1MRP 1
Importância das previsões de venda para o bom
funcionamento do MRP
O cliente que solicitou o produto X pode ter um tempo
de tolerância máximo de 3 semanas, ou seja, 5
semanas a menos do que o tempo necessário à
produção. Isso indica que a produção deve iniciar
51
produção. Isso indica que a produção deve iniciar
essa fabricação 5 SEMANAS ANTES DO PEDIDO
FIRME, COM BASE EM UMA PREVISÃO DE
VENDAS BEM ELABORADA. Uma previsão de
vendas de má qualidade pode fazer com que o
produto não esteja pronto no momento certo
solicitado pelo cliente, ou que haja uma previsão de
vendas que não se concretizará, elevando os níveis
de estoque da empresa.
52. MRP 1MRP 1
Importância das previsões de venda para o bom
funcionamento do MRP
O MRP trabalha com uma explosão da frente para
trás (programação para trás). Se tem uma visão de
futuro da necessidade de produtos acabamos e
depois se vem “explodindo” as necessidades de
52
depois se vem “explodindo” as necessidades de
componentes.
Deve-se se preocupar para:
• Não comprar os itens muito cedo, isso se
traduziria em estoque, uma preocupação atual das
empresas.
53. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
O MRP trabalha para que a mínima quantidade de materiais
seja comprada, mas nem sempre, em situações reais isso é
53
possível, por isso, as principais políticas de tamanho de lote
são.
• Lotes múltiplos - > pode ser que o fornecedor só tenha
embalagens em múltiplos de um determinado valor. Ex: caixas
com 50 unidades, então os lotes mínimos a pedir-se são de 50,
100, 150, ... unidades.
54. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
Lotes mínimos - > pode ser que o fornecedor só tenha
interesse em produzir acima de uma determinada quantidade,
54
devido por exemplo, os altos tempos de preparação e setup.
Neste caso indica-se a quantidade mínima do pedido para a
abertura de uma ordem, permitindo que qualquer quantidade
acima deste nível seja solicitada.
55. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
Lotes máximos - > pode ser que o fornecedor só tenha
restrição de capacidade e só possa produzir até uma
55
quantidade máxima.
Períodos fixos - > o sistema calcula todas as necessidades ao
longo de um período futuro e vai liberando as ordens a cada
período predefinido.
56. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
A incerteza nos processos tanto no fornecimento como
consumo faz com que se opte muitas vezes pela
56
manutenção de estoques de segurança.
Estoques de segurança - > quantidade mínima que o sistema
tem que manter no estoque, sem zerá-lo durante a explosão
das necessidades líquidas para amenizar problemas de
incerteza nos processos.
57. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
Lead time- > também chamado tempo de obtenção ou
ressuprimento é o tempo que decorre entre a liberação de uma
57
ressuprimento é o tempo que decorre entre a liberação de uma
ordem de compra ou produção até que o material esteja pronto
e disponível para o uso.
58. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
Lead time de produção - > deve conter todos os componentes de
tempo necessários ao cumprimento da ordem de produção:
Tempo de emissão física da ordem;
58
Tempo de emissão física da ordem;
Tempo de tramitação da ordem até o responsável pelo chão de fábrica;
Tempo de formação do kit de componentes no almoxarifado;
Tempo de transporte de materiais pelo processo;
Tempo de fila, aguardando processamento nos setores produtivos;
Tempo de preparação dos equipamentos ou setores para o processamento;
Tempos de processamento;
Tempos gastos com inspeções de qualidade.
59. MRP 1MRP 1
Os parâmetros fundamentais do MRP: Políticas e
tamanhos de lotes, estoques de segurança e lead
times.
Lead time de compra - > deve conter todos os componentes de
tempo necessários à compra do item:
Tempo de emissão física da ordem;
59
Tempo de emissão física da ordem;
Tempo de transformação da ordem de compra em pedido;
Tempo de envio do pedido até o fornecedor;
Tempo de entrega do fornecedor (fabricação/compra);
Tempo de transporte do item;
Tempo de recebimento e liberação;
Tempos gastos com possíveis inspeções de recebimento e armazenagem.
60. MRP 1MRP 1
O Programador mestre da produção
Todos os sistemas de produção têm capacidade e
recursos limitados e cada um setor exerce um tipo de
pressão sobre o programador do PCP.
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61. • TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
• CORREIA, Henrique L.. GIANESI, Irineu G. N.. Just in time, MRPII e OPT. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
• DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B.. Fundamentos da Administração
de Produção. Porto Alegre, Bookman, 2003.
BibliografiaBibliografia
• SLACK, N. et al. Gerenciamento de Operações e de Processos: princípios e prática de
impacto estratégico. Porto Alegre: Bookman. Disponível em: www.books.google.com.br.
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