O documento discute os sistemas MRP I, MRP II e suas diferenças. O MRP I se refere ao Planejamento de Necessidades de Materiais e foca no cálculo de materiais necessários. O MRP II é o Planejamento de Recursos de Manufatura, que considera também outros recursos como equipamentos e mão de obra. O documento explica os principais componentes e funcionalidades desses sistemas.

1. MRP, MRPI e MRPII
Anderson Schultz Ribeiro
Logística empresarial – Faculdade de Tecnologia (FTEC)
Porto Alegre – RS – Brasil
andersonschulzfetc@gmail.com
Abstract. This paper aims to inform and demonstrate how partitions work within
Material Requirements Planning, better known as MRP. It emphasizes that it has some
particularities that have been divided into its composition such as MRP I, MRP II,
RCCP, CRP among others that will be highlighted during the course of the work.
KeyWords: MRP I; MRP II; RCCP; CRP;
Resumo. Este artigo tem por objetivo informar e demonstrar como funcionam as
partições dentro do Material Requirements Planning, mais conhecido como MRP.
Salientando que possui algumas particularidades que foram divididas dentro de sua
composição tais como MRP I, MRP II, RCCP, CRP entre outros que serão ressaltados
ao decorrer do trabalho.
Palavras-Chave: MRP I; MRP II; RCCP; CRP;
1. Introdução
O MRP é a sigla de Material Requeriment Planning ou traduzindo Planejamento das
Necessidades de Materiais. Sua origem se deu dentro do campo corporativo
organizacional visando buscar a possibilidade de planejar o atendimento da demanda
dependente que surge da demanda independente. Sua relação decorre dos produtos
acabados, ou seja, os produtos de prateleira aqueles que quando finalizados podem ser
entregues ao consumidor final. O MRP se deu ao luxo do surgimento aprimorado
devido a colaboração da tecnologia, que só pode ser consagrado devido ao surgimento
do computador.
O MRP em sua suma importância visa a abrangência do que não é possível aglutinar,
explicando de outra forma. Ele pode comparar as informações que antes não era
possível. As empresas produzem “N” produtos, utilizando de um número “N” de peças e
componentes para todos os produtos que são fabricados e montados. Seria impossível
monitorar todos estes produtos e seus processos que se dão em estoques disponíveis,

2. entrada e saída de materiais, compras em andamento, estamina de prazos entre outros.
Com a evolução da tecnologia e o surgimento de microcomputadores o conceito de
MRP se expandiu dando surgimento ao MRP II que é a sigla para Manufaturing
Resources Planning ou traduzindo Planejamento de Recursos de Manufatura, que visa
tratar dos insumos de produções como equipamentos, mão de obra, instalação, espaço
disponível para estocagem e diversos mais.
2. Objetivo Geral
Mostrar as principais funções do MRP em suas principais partições utilizadas como
sistemas dentro das organizações. Essas partições são divididas em MRP I e MRP II. O
foco principal deste artigo que vem trazendo algumas explicações sobre a forma de
utilização de cada facilidade “sistema” dentro das organizações, explicando suas
funções é também trazer o significado de cada uma delas e qual sua principal finalidade.
Exemplificar suas vantagens e comparar o MRP I contra MRP II com a principal
finalidade de desfragmentar suas funções, características e vantagens para um melhor
entendimento de sua real finalidade como sistema. Podemos dizer que este sistema
oferece um controle total de uma forma administrativa das funções e partições das
organizações que pode ser aplicado com a finalidade de trazer produtividade, agilidade e
competitividade ao meio gerencial corporativo organizacional.
3. Material Requirements Planning ou MRP I
Além de agilizar os protocolos de agenciamento de tempo e previsão. O MRP I tem
como principal objetivo calcular a quantidade de materiais mais próximo do exato de
uma devida demanda. Em outras palavras, visa pré-visionar a quantidade de materiais de
um determinado segmento que são necessários e em que momento. Desta forma utiliza
do processo de pedidos em carteira ou como previsão para pedidos que a empresa
acredita que iria demandar. O MRP I por sua vez tenta visar e verificar todos os objetos/
componentes necessários e envolventes para que sejam concluídos estes pedidos,
também garantindo que sejam entregues em tempo de forma ágil.
Sua complexidade permite fazer de seu uso, uma ferramenta rápida e completa. O que
antes exigia cálculos “cabulosos” e complicados de forma manual. Através do papel e
caneta, se permite agora ser desenvolvido de outra forma sendo assim, um sistema que
auxilia as empresas a desenvolverem os cálculos em um volume maior, com um tempo
de resolução muito mais ágil em uma escala e grau de complexidade muito maior. Logo
abaixo podemos observa a “imagem 1 MRP” que demostra as funcionalidades/
benefícios do sistema e sua direção.

3. Imagem 1 MRP
Fonte: https://sistemasprodutivos.wordpress.com/planejamento-das-necessidades-materiais/
Com base no sistema as informações que devem ser emitidas através dos relatórios pela
programação do MRP são:
 Identificação do item;
 Escala de Tempo;
 Necessidade brutas e duas datas;
 Estoque disponível;
 Recebimentos programados e suas datas;
4. Carteira de Pedidos
Impossível falar de MRP I e não mencionar o “Carteira de Pedidos”, na verdade e uma
palavra autoexplicativa que por sua vez envolvo clientes, pedidos e carteira que
podemos comparar com caderno, anotações e armazenamento.
Carteira de Pedidos nada mais e que todos os pedidos de clientes armazenados em
registo o qual deve conter algumas informações para que possa ser considerada pelo
nome. Essas informações são básicas como: nome do cliente, pedido, conteúdo do

4. pedido, o ela foi pedida entre outas informações. Ela serve para que possa ser feito uns
cálculos das necessidades de matérias do MRP I, o que ressalta seu valor e o que cada
cliente pediu, em que momento e em qual quantidade. Assim, possibilita a empresa um
melhor gerenciamento da carteira de pedidos. Vale ressaltar que essa carteira de pedidos
pode ser armazenada em papel ou material virtual, tudo depende da cultura da empresa e
seu porte. Pois o mais indicado para uma empresa de médio e grande porte e o uso
imerso da tecnologia nesta questão.
5. Lista de material (BOM)
Essa pode ser a parte mais difícil de se materializar pois para aplicar o “BOM”
precisamos “explodir” os produtos da linha de fabricação. O produto final, acabado,
deve ser desfragmentado, “explodido” para que possamos identificar todas as suas
partes que são divididas entre componentes, subcomponentes e peças. Algumas
empresas infelizmente ainda não dispõem da relação de matérias porem outras acabam
apresentando até duas relações sendo elas a de custos e a de fabricação e compras.
6. MRP de Ciclo Fechado
Se dá o nome de MRP de ciclo fechado aos sistemas MRP que incluíram inicialmente
ciclos de realimentação. Esses ciclos de realimentação de do devido a sua originalidade.
Veremos na forma de uma empresa de pequeno porte que utilizou no MRP para a
manufatura dos seus planos de materiais emitidos na primeira semana do mês e foram
refazendo semanas após semana. Este processo e repetido semanalmente, mas sem um
ciclo de realimentação, ou seja, não havia uma revisão de base de dados para determinar
se foi um processo produtivo rendível e sustentável.
O MRP de ciclo fechado visa bater as informações dos recursos disponível e os planos
de produção. Desta forma podemos revisar e bater todo o processo, caso os planos não
sejam variáveis, são revisados. Para obter esse resultado partimos de regras simples da
utilização dos sistemas MRP de ciclo fechado. Essas regras que irão auxiliar todo o
processo de revisado das rotinas de planejamento par bater o plano de produção e
recursos disponíveis.
6.1.Resource Needs Plan ou RNP
O chamado plano de necessidades de recursos são planos estáticos que envolvem uma
análise futura, visando prever as grandes necessidades estruturadas da unidade produtiva
com o número, localização e tramando de novas unidades.

5. O Plano de necessidade de recurso também pode ser chamado de plano de capacidade
infinita, uma vez que suas possibilidades de estabelecer dados de neves de produção são
incontáveis, lembrando que tudo se aplica a sua necessidade.
6.2. Rough-Cut Capacity Plans ou RCCP
Responsável pelos processos de curto prazo e médio prazo para a produção de
capacidade disponível de um processo. Ele busca confrontar o MPS perante seus
recursos- chave e gargalos. Quando o MPS não for viável deverá ser reajustando que é o
inverso do plano de necessidade de recursos (Resource Needs Plan), o RCCP deve
operar com algumas restrições, portanto se trona um plano de capacidade finita.
6.3. Capacity Requirements Plans ou CRP
A empresa por sua vez exige uma certa demanda se comparada ao seu porte de forma
que possa tornar qualquer ato de mudança visando o lucro, melhoria e qualidade. Desta
forma a empresa acaba concretizando uma base diária de demanda de ardo trabalho.
Esses que devem ser confeccionados de gerados através do MRP e só por ele, dessa
forma aplica-se um efeito variável impactante sobre uma determinada carga de
equipamentos específicos ou trabalhadores (individuo).
O CRP tem como base projetar essa carda diária a frente de forma constante. Ele pode
realocar recursos temporários no setor para demandar uma tarefa que tem um perfil
variável com base no seu conhecimento sobre um plano de capacidade infinita, mas não
tem a possibilidade de observar e monitorar a capacidade de cada máquina one-by-one.
7. Manufacturing Resourse Planning ou MRP II
Devido a evolução da tecnologia que se deu ao surgimento de microcomputadores
possibilitando a agilidade do ordenamento de processos durante os anos 80 e 90 as
empresas tiveram o conceito de planejamento de necessidades de materiais aumentado
de tal forma que MRP foi ampliado dando origem ao MRP II que é a sigla de
Manufacturing Resourse Planning ou traduzindo Planejamento de Recursos de
Manufatura.
O MRP II permite a possibilidade das empresas se prepararem para demandas futuras e
possivelmente avaliar as demandas das áreas financeiras, engenharia e de necessidade de
materiais. Ou seja, é um sistema de planejamento ilimitado pois não considera as
possíveis restrições de capacidade dos recursos se tornado um sistema que inclui um
conjunto completo de atividades envolvendo o planejamento e controle de operações de
produção.

6. Imagem 2 MRP II
Fonte: http://www.softwareadvice.com/resources/mrp-vs-mrp-ii/
Tradução  Machine capacity scheduling; Deman forecasting; Quality assurance; General accounting
7.1. Vantagens do sistema MRP II
 Machine capacity scheduling: Ou programação da capacidade da máquina.
Utilizada para entender o tempo necessário demando para certo trabalho,
levando em consideração as limitações de diferentes recursos utilizados.
 Demand forecasting: Ou traduzida como previsão de demanda, parte
responsável pela estimativa de demandas de faturas. Se envolve com todos os
termos de negócio envolventes as unidades ou valor monetários. Usada no
planejamento de operações e vendas pela empresa como ferramenta de controle.
 General accounting: Traduzida como contabilidade Geral esta visa os custos,
ativos e passivos, balancetes e tudo que envolve essa parte de finanças voltada
também aos temas contábeis e patrimoniais.
 Quality assurance: Traduzida como garantia de qualidade é responsável por
manter e garantir que os padrões de qualidade sejam cumpridos de acordo com
os termos visados e adotados pela política da empresa.
7.2. Desvantagens do sistema MRP II
 Large computer package: Ou pacote de grande computador. Que neste caso O
MRP II funciona em cima de um pacote de computador grande, portanto, se

7. torna complexo de mais e no geral pode acabar se tornando difícil de se aplicar
no sentido de transforma-lo e adapta-lo as reais necessidades da empresa.
 High Operating Cost: Ou custo operacional alto. Neste caso o sistema trabalha
com um hábil acumulo de dados e troca de envio de pacote de informações como
pacote de entrada e saída de informações. Esses dados devem ser transitados de
forma exata para que não aja perca de dados. Isso por um lado se torna uma
deficiência uma vez que os indivíduos necessitam de uma maior conhecimento e
experiência dos processos e procedimentos de entrada e saída de dados para que
o remanejamento das informações não se torne deficiente.
8. MRP I x MRP II
Levanto em consideração e em meio a uma boa utilização dentro das empresas estas
duas menções podem evoluir de forma a serem ferramentas de aplicações diárias e até
mesmo poder se tronar funções visando adotar suas utilizações como um diferencial
logístico funcional e competitivo:
Cabíveis vantagens da utilização do MRP I:
 Diminuição dos estoques;
 Estrutural formal e dados e procedimentos;
 Controle melhorados para produção e para encomendas;
 Integração das várias áreas funcionais
Cabíveis vantagens da utilização do MRP II:
 Redução dos custos de aquisição de material;
 Redução no tempo de mão-de-obra;
 Visão em tempo rela sobre o controle de dados e atividades da empresa;
 Possibilidade de se aplicar a empresar que trabalham com grande variedade de
informações de produtos e demanda;
9.Conclusão
Entendemos que a necessidade do mercado coorporativo muda conforme a política da
empresa e seu foco. Empresas de pequeno, medo e grande porte acabam visando clientes
em comum, pois o hoje o mercado brasileiro permite que isso aconteça. O sistema MRP
possui duas definições distintas, porém ambas corretas por compartilhar do mesmo tema
que neste caso de dividem em auxiliar as empresas em forma de sistema com a

8. finalidade de planejar e controlar suas necessidades de recursos possibilitado pelo
auxílio de sistemas informatizados e da tecnologia em geral.
O MRP pode ser entendido como planejamento das necessidades de matérias (MRP I)
ou também como planejamento dos recursos de manufatura (MRP II). Essa divisão
ocorre para poder desfragmentar sua funcionalidade tornando o sistema mais eficaz,
uma vez que cada facilidade exige um leque de funções disponíveis e foco centralizado
para função do sistema. Com o aprimoramento do sistema e evolução na tecnologia que
alavancou seu crescimento o MRP hoje é reconhecido como um sistema corporativo que
visa auxiliar as organizações na área de planejamento de todas as necessidades de
recursos do negócio com foco nas empresas de manufatura apesar de também ser
utilizada por outros ambientes.
Em meio ao ponto de vista do mercado entendemos que todas as ferramentas devem ser
desenvolvidas para evoluir junto a tecnologia. O MRP não e diferente devido seu
segmento ao MRP II que pode ser entendimento como uma nova versão do MRP I que
inclui mais facilidades visando o planejamento e controle de operações de produção.
Como a adaptação para inclusão das facilidades de compras, marketing e finanças. Em
meio a estas informações conseguimos absorver que o hoje as organizações exigem uma
resposta rápida para manobras de mercado, determinando seu segmento ao MRP I
contribuindo para gestão de matérias ao “quanto, o que e quando produzir e comprar
seus componentes e matéria-prima”. Desta forma o MRP II atende a demanda de
necessidade gerencial em meio a toma de decisão rápida sobre os recursos de
manufatura.
10. Referências
Site Prodel destinado entendimento de ferramentas, sistemas e soluções. Em 22/04/17
Disponível em: < http://www.prodel.com.br/conceitoerpmrp.htm >.
Site Alphamacedo destinado a consultoria e serviços. Em 23/04/17
Disponível em: < http://alphamacedo.com.br/servicos/detalhes.php?serv1_cod=113 >.
Site de busca para significados de palavras em geral. Em 22/03/17
Disponível em: < https://www.significados.com.br >.
Site CFA para consulta de artigos. Em 24/04/17
Disponível em: < http://www.cfa.org.br/institucional/legislacao/resolucoes/2016/rn-494-
11-11 >.

9. Blog doo Bacirava para consulta de conceitos. Em 25/04/17
Disponível em: < http://bacirava.blogspot.com.br/ >.
Site Trabalhos Gratuito para consulta de informações em geral. Em 27/04/17
Disponível em: < https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/MRP-1-E-MRP-
2-379875.html >.
Site UFJF para consulta de artigos publicados. Em 27/04/17
Disponível em < http://www.ufjf.br/ep/files/2009/07/tcc_junho2007_vinicius.pdf >.