Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Gestão Escolar: enfrentando os desafios cotidianos
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GESTÃO ESCOLAR: ENFRENTANDO
OS DESAFIOS COTIDIANOS EM
ESCOLAS PÚBLICAS
Professor Ulisses Vakirtzis
Maria Lília Imbiriba Sousa Colares
Juracy Machado Pacífico
George Queiroga Estrela
2. É preciso compreender que a gestão escolar
traz consigo o aspecto pedagógico e, sendo
assim, o gestor/gestora ou diretor/diretora é
antes de tudo um/uma educador/a e a gestão
pedagógica um espaço legítimo de
aprendizagem democrática. Por isso a gestão
escolar precisa ser entendida no âmbito da
sociedade política comprometida com a
própria transformação social.
Gestão Escolar Transformadora
3. Gestão Escolar e corresponsabilidades
Para a realização do caráter pedagógico da
gestão escolar será preciso não apenas a
partilha do poder com o coletivo escolar,
mas também a corresponsabilização da
gestão da escola e,
corresponsabilização é diferente de
responsabilização apenas de alguns sujeitos
do processo educacional.
4. Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico é um
instrumento fundamental para a
realização efetiva da educação como
direito social, o que implica
qualidade, democracia, autonomia e
participação.
5. Consciência do Inacabamento
Educar, e ser professor/a,
coordenador/a, gestor ou gestora,
enfim, nas palavras de Freire
(1997), é ter a consciência do
inacabamento e, portanto, ter
apenas uma certeza: a de que
podemos fazer melhor, em outro
tempo, aquilo que acreditamos ter
sido a versão mais acabada e
melhor delineada de um processo.
6. Planejamento escolar
O processo educativo exige um
planejamento bem elaborado para nortear
as ações, o planejamento global da escola,
envolvendo o processo de reflexão, de
decisões sobre a organização, o
funcionamento e a proposta pedagógica
da instituição.
É um processo de racionalização,
organização e coordenação da ação
docente, articulando a atividade escolar e
a problemática do contexto social.
(LIBÂNEO)
7. Deve garantir que haja coerência entre as suas diversas
etapas na busca dos objetivos definidos, estabelecendo
vínculo entre atividade escolar e os problemas que
envolvem o contexto social. A harmonia entre as suas
funções é que garantirá a sua execução.
Além disso, deve conter na sua estrutura, instrumentos
que possibilitem ações coordenadas, objetividade e
também que seja flexível, considerando as avaliações e
realinhamentos que possam se fazer dentro do horizonte
temporal previsto.
Planejamento escolar
8. LDB e PPP
Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
Artigo 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
9. Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a
valorização dos profissionais da educação,
assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério
público:
V – período reservado a estudos, planejamento e
avaliação, incluído na carga de trabalho. (LDBEN
9.394/96)
LDB e PPP
10. Participação da Família na Escola
O que a escola espera da família é uma
participação efetiva na vida escolar dos filhos e
o apoio às ações da escola, manifestados
através de críticas e sugestões para a melhoria
do nosso trabalho, da atenção às necessidades
do filho que muitas vezes não está na simples
ajuda nas atividades, mas no
diálogo aberto e nas manifestações afetivas.
11. A escola, todavia, precisa incluir em sua
rotina essa presença da família e colocá-la a
par do regimento escolar, do Plano de
Desenvolvimento da Escola, do Projeto
Político-Pedagógico e do colegiado e
incentivar sua participação.
Participação da Família na Escola
12. CF-88 e participação da família
No artigo 227, do capítulo VII, da Constituição Federal
afirma o seguinte:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o
direito à vida, saúde, alimentação, educação, ao lazer,
profissionalização, cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.”
13. ECA e participação da família
No parágrafo único, do Capítulo IV, do Estatuto
da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990),
diz:
“é direito dos pais ou responsável ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da
definição das propostas educacionais”.
14. Para que haja uma transformação na
realidade escolar, mudanças deverão
ocorrer no processo educacional, a
começar pela postura dos gestores, os
quais devem criar mecanismos que
possibilitem a vinda dos pais para dentro
da escola, favorecendo a sua participação
efetiva nas decisões das ações da escola:
“São boas as escolas que estão em
sintonia com a comunidade”.
(WERNECK)
Participação da Família na Escola
15. “Tudo o que a gente puder fazer no
sentido de convocar os que vivem
em torno da escola, e dentro da
escola, no sentido de participarem,
de tomarem um pouco o destino da
escola na mão, também. Tudo o que
a gente puder fazer nesse sentido é
pouco ainda, considerando o
trabalho imenso que se põe diante
de nós que é o de assumir esse país
democraticamente.”
Participação da Família na Escola
16. “Uma ligação estreita e continuada entre os
professores e os pais leva pois a muita
coisa mais que a informação mútua: este
intercâmbio acaba resultando em ajuda
recíproca e, frequentemente, em
aperfeiçoamento real dos métodos. Ao
aproximar a escola da vida ou das
preocupações profissionais dos pais, e ao
proporcionar, reciprocamente, aos pais um
interesse pelas coisas da escola, chega-se
até mesmo a uma divisão de
responsabilidade.” (Piaget)
Participação da Família na Escola
17. Conselho de Escola
Um de nossos desafios será a proposta do
Conselho Escolar, uma instância de interação
escola/comunidade da gestão democrática,
mesmo sabendo que este não elimina a tensão
entre escola e comunidade. Porém, ele se
constitui, sem dúvida, também numa escola para
os pais; ele oferece a possibilidade de uma
aprendizagem de mão-dupla: a escola estendendo
sua função pedagógica para a sociedade e a
sociedade influenciando os destinos da escola.
18. Desenvolvimento Integral do Aluno
A aprendizagem na escola deve ser integral buscando a
▪ construção da autonomia intelectual do aluno,
▪ desenvolvendo o raciocínio e a
▪ capacidade de tomada de decisões
A aprendizagem tem por objetivo efetivar mudanças que
possibilitem ao aluno uma melhor compreensão do
mundo, propiciando-lhe instrumentos para criticar a
mudança social e contribuir para ela, reafirmando e
renovando as metas de inclusão, de respeito às diferenças
e de solidariedade
19. Currículo e os Pilares do Conhecimento
O currículo refere-se à organização do
conhecimento escolar. Pensar o currículo na
elaboração do Projeto Político Pedagógico é
pensar o tipo de organização que a escola deseja
adotar.
Construir juntos novos conhecimentos,
alcançando o que Delors define como
“aprendizagens fundamentais que ao longo de
toda a vida, serão de algum modo para cada
individuo, os pilares do conhecimento: aprender a
conhecer, aprender a fazer, a prender a conviver
e aprender a ser”.
20. Projeto Político Pedagógico
A construção e implementação do PPP na escola
deve ser compreendido por todos como um
processo significativo e fundamental na escola, pois
se configura num referencial de conquista da
autonomia, no qual todos juntos possam conhecer
melhor sua própria escola e também participar em
todos os momentos na busca de uma educação de
qualidade para todos que fazem parte da
comunidade escolar.
21. Princípios do PPP
A construção do PPP parte dos princípios de
▪ igualdade,
▪ qualidade,
▪ liberdade,
▪ gestão democrática;
▪ valorização dos profissionais da educação
sendo assim, conforme esses princípios, faz-se necessário
compreender e analisar a organização do trabalho
pedagógico.
22. Cada escola é única em sua realidade e nas relações que
os segmentos estabelecem entre si.
Os movimentos de construção do projeto –
diagnóstico de sua situação atual, discussão das
concepções e planejamento de suas ações bem como sua
execução precisam ser discutidas no coletivo com a
participação da comunidade escolar que conhece sua
cultura, seus problemas, suas perspectivas, suas
necessidades, asseguram que a gestão democrática
aconteça de fato em qualquer instituição escolar que se
diz democrática.
Projeto Político Pedagógico
23. PPP e Equidade
Estimular a escola na construção coletiva de um projeto
educacional de inclusão social na perspectiva da diversidade
cultural é uma forma de dinamizar a proposta pedagógica
para que a tarefa de ensinar possa se atrelar à complexidade
da realidade em que os educandos estão inseridos.
Problematizar relação ser/estar no mundo.
24. PPP e a indisciplina
Para Paulo Freire, um projeto de escola que busque a
formação da cidadania precisa ter como objetivos:
• tratar todos os indivíduos com dignidade, com
respeito à divergência, valorizando o que cada um
tem de bom;
• fazer com que a escola se torne mais atualizada para
que os alunos gostem dela;
• garantir espaço para a construção de conhecimentos
científicos significativos, que contribuam para uma
análise crítica da realidade.
25. TIC na Gestão Escolar
Consideramos que as tecnologias de Informação e
Comunicação precisam primeiramente ser assimiladas
ao processo de formação profissional para que seja
incorporada concretamente no cotidiano, seja na função
docente ou gestora na escola pública. Em outras
palavras, o/a professor/a, o/a gestor/a, precisa atribuir
valor à tecnologia pelo seu potencial na facilitação de
sua própria aprendizagem a fim de que possa
compreender como elas serão úteis na facilitação da
aprendizagem de alunos/as e na comunicação direta
com a comunidade escolar.
26. Gestão e Avaliação da Aprendizagem
A LDB n.9.394/96, em seu artigo 24, Inciso V,
alínea a, determina que avaliação seja:
“contínua e cumulativa do desempenho do aluno
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais”.
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27. Avaliação Mediadora
Para Hoffmann , a avaliação mediadora possui
três características básicas a fim de vir a ser
este instrumento de superação das dificuldades
dos alunos:
1. extensão no tempo com a observação das
diversas situações de aprendizagem;
2. intensificação no tempo e no próprio espaço
da sala de aula como forma de proporcionar
maior atenção aos que assim o requeiram;
3. articulação dos procedimentos pedagógicos
proporcionando ao professor o replanejamento
da ação docente diante das necessidades de
cada aluno e do grupo
28. Avaliação Mediadora e Gestão Escolar
A avaliação da aprendizagem não é, pois, um
processo isolado que se faz no interior da
sala de aula e que só diz respeito a
professores e alunos, mas se integra no
projeto político pedagógico da escola, e se
vincula estreitamente ao processo de
avaliação institucional.
29. Concluindo...
Cabe, portanto, a necessária reflexão
diante das contradições inerentes entre o
discurso e a prática, entre
o pensar em fazer e o querer fazer.