2. Sobre a Interdisciplinaridade
A ação interdisciplinar é favorecida pela
possibilidade de atribuição de aulas
compartilhadas e foco no planejamento de
projetos pedagógicos que favoreçam a
percepção de que a escola é uma instituição
onde a vida está presente em um contexto
de reconhecimento da diversidade e
diferença, e orientados pela e para a
qualidade social da educação.
3. Sobre a Interdisciplinaridade
A origem da proposta interdisciplinar pode
estar em questões sociais ou em problemas.
Quais conhecimentos são mobilizados para
que a questão social seja problematizada?
Hernández (1998) e Fourez (2008) apontam
para a perspectiva de identificação de
problemas e de construção de
conhecimentos novos na busca de soluções
em intervenção social.
4. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Cada concepção carrega consigo um
projeto de escolarização, uma visão de
formação dos sujeitos envolvidos no
processo, influenciada pelas teorias e
pelos modelos de nação ou políticos que
se fazem hegemônicos em um dado
contexto.
5. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo é o método científico de
construção coletiva do conhecimento
escolar, bem como a articulação de sua
transmissão, apreensão e produção,
que inclui as relações entre os sujeitos
participantes e a definição de um
suporte teórico que o sustente.
6. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo pode ser definido como um
“projeto” seletivo de cultura, cultural,
social, política e administrativamente
condicionado, que preenche a
atividade escolar e que se torna
realidade dentro das condições da
escola como se acha configurada.
SACRISTÁN (Currículo: uma reflexão sobre a prática)
7. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo seria, portanto, o que as
escolas desenvolveriam para os
estudantes e com eles, por meio
do Projeto Político-Pedagógico,
que contém aspectos culturais e
educacionais, entendidos ou
considerados mais adequados.
8. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
A construção do currículo numa perspectiva
crítica, democrática e emancipatória, por sua
vez deve ocupar todo o planejamento escolar,
ao estabelecer claramente que seu público –
alvo é representado pelas camadas populares
que possuem na educação pública o principal
caminho para a leitura e participação na
complexa vida brasileira e internacional a
partir do município de São Paulo e de seus
arredores.
9. O CURRÍCULO NAS INSTITUIÇÕES
No interior das instituições educativas,
circulam uma pluralidade de concepções,
marcadas por diferentes interesses e marcas
ideológicas que geram conflitos. Quando
esses conflitos são problematizados por meio
de intervenções pedagógicas emancipatórias,
podem gerar conhecimentos significativos e
contextualizados para a construção do
currículo.
10. INTERDISCIPLINARIDADE
O Programa Mais Educação São Paulo, trouxe
novamente a interdisciplinaridade como
conceito e fundamento das ações educativas
em toda a rede municipal de ensino. A
demanda pela maior interação dos saberes não
é uma opção, e sim uma necessidade, diante do
contexto atual, em que o acesso à qualidade
social da educação surge como direito, e não
apenas como expectativa.
11. INTERDISCIPLINARIDADE
A partir dessa contextualização, é
possível delinear aquilo que é próprio
da interdisciplinaridade: a articulação
entre saberes existentes provenientes
das diversas áreas de conhecimento,
para a construção de conhecimentos
novos.
12. INTERDISCIPLINARIDADE
A origem da proposta interdisciplinar
pode estar em questões sociais, em
fenômenos ou em problemas. Quais
conhecimentos são mobilizados para
que a questão social seja
problematizada?
14. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
Os problemas do mundo são econômicos,
políticos, culturais e éticos. Mas seu
tratamento transcende as políticas imediatas
só sendo compreendidos por um tratamento
humanista, filosófico e transcultural. A
diversidade, o respeito às minorias, o
tratamento da liberdade e da justiça são as
bases do olhar curricular sobre os projetos de
intervenção e de autoria coletiva.
15. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
A sociedade, antes concebida em termos
de estratos e níveis, ou distinguindo-se
segundo identidades étnicas ou nacionais,
agora é pensada com a metáfora da rede.
Os incluídos são os que estão conectados;
os outros são excluídos, os que veem
rompidos seus vínculos ao ficar sem
trabalho, sem casa, sem conexão.
16. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
A diversidade cultural se manifesta
como expressão dinâmica de
significados construídos de forma
diversa em contextos específicos. É por
isso que as políticas de identidade são
a chave no processo de construção de
identidades coletivas que partem do
reconhecimento da diversidade.
17. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
O desafio do século XXI é o pleno
exercício dos direitos humanos
com a garantia do princípio da
igualdade a partir do
reconhecimento da diversidade, ou
seja, a equidade.
18. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
A institucionalização do discurso do
direito à educação escolar e à
igualdade de oportunidades de acesso
à escola, ao lado de outras políticas
públicas, pretende responder
positivamente ao multiculturalismo
crescente.
19. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
A escola e o currículo são práticas
sociais que têm papel relevante na
construção de conhecimentos e de
subjetividades sociais e culturais.
Aprende-se na escola a ler, escrever e
contar , tal como se aprende a dizer
“branco”, “negro”, “mulher”, “homem”.
20. REORGANIZAÇÃO CURRICULAR E
DIVERSIDADE
No momento atual, as questões
culturais não podem ser ignoradas
pelos educadores e educadoras, sob o
risco de que a escola cada vez se
distancie mais dos universos
simbólicos, das mentalidades e das
inquietudes das crianças e jovens de
hoje.