SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Tipos e Riscos Anestésicos
Profa. Enfa. Esp. Mestranda Thaina Jacome
• A palavra anestesia tem origem grega (an = privação, aísthesis =
sensação e ia = perda da sensibilidade).
• O termo anestesia é empregado para perda de qualquer tipo de
sensibilidade, sendo causada por estados patológicos ou provocada
artificialmente por agentes anestésicos
• A anestesia é caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com
perda da consciência e certo grau de amnésia.
• Em outras palavras, a analgesia é a perda da sensibilidade dolorosa, com
preservação da consciência
A anestesia tem como principais objetivos:
• Extirpar a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia.
• Promover relaxamento muscular.
• Proporcionar condições ideais para a atuação da equipe cirúrgica.
• O primeiro relato sobre anestesia data do século I d.C., com o uso da
mandrágora, uma planta fervida e misturada ao vinho, que produzia
analgesia.
• O éter era pesquisado desde o século XIV, sendo utilizado em uma
ressecção cirúrgica em 1846.
• Depois, foram descobertas várias drogas com poderes anestésicos e
analgésicos, incluindo o clorofórmio, o óxido nitroso e a cocaína.
• Oficialmente, 16 de outubro de 1846 é considerado o dia em que foi
realizada a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral.
• No final do século XIX surgiu a anestesia regional, embora os
populares cirurgiões peruanos já utilizassem a propriedade
entorpecente da cocaína nas trepanações de crânio.
• Com o desenvolvimento dos mecanismos para a aplicação das drogas e
com o surgimento de novos fármacos, a anestesia tornou-se cada vez
mais segura, quando relacionada ao alívio da dor, à hipnose, ao
controle dos reflexos autonômicos, ao bloqueio neuromuscular e à
diminuição dos estímulos neuro- -humorais
ANESTESIA: ASPECTOS GERAIS
• A enfermagem não participa da escolha dos métodos e dos fármacos
utilizados no procedimento anestésico-cirúrgico, desenvolve atividades
que subsidiam o anestesiologista nesse processo;
• A assistência de enfermagem prestada ao paciente anestesiado no período
intraoperatório também merece destaque, não só pela previsão, provisão,
controle e avaliação dos materiais e equipamentos utilizados nas
anestesias geral e regional, realizados pelo enfermeiro, mas também por
sua atuação na indução anestésica, monitoração, intubação, extubação
endotraqueal e em situações de emergência.
• Após o início da anestesia, alguns procedimentos, como o
posicionamento adequado do paciente na mesa cirúrgica, a
monitoração dos parâmetros clínicos, o acompanhamento da
indução anestésica, o aquecimento do paciente e a sondagem vesical
integram atividades desenvolvidas pelos enfermeiros no período
intraoperatório.
• Ao término da cirurgia, o foco da assistência de enfermagem voltou-se à
extubação do paciente, ao controle dos sinais vitais, à aspiração endotraqueal,
aos cuidados com a segurança do paciente e a sua transferência para a
Unidade de Internação (UI) ou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
• A escolha do tipo de anestesia para determinado procedimento é influenciada
por uma variedade de fatores, como condições fisiológicas; doenças
preexistentes, condições mentais e psicológicas, recuperação pós-operatória,
necessidade de manuseio da dor pós-operatória, tipo e duração do
procedimento cirúrgico, posição do paciente durante a cirurgia e exigências
particulares da equipe de cirurgia
Na avaliação pré-operatória, o enfermeiro/enfermagem investiga os seguintes
itens:
• Estado de saúde do paciente.
• História da doença atual: sinais e sintomas, exames realizados, hipóteses
diagnósticas, tratamento e evolução da doença.
• História de doenças preexistentes, que possam interferir no sucesso da
anestesia, como a asma, que pode acarretar em broncoconstrição aguda
grave no início da anestesia ou durante a intubação.
• Infecção de vias aéreas superiores (VAS), que predispõe o paciente,
principalmente as crianças, a complicações pulmonares, como
broncoespasmo e obstrução de VAS por rolhas de muco
• Hipertensão, que pode aumentar a incidência de complicações pós-
operatórias, como infarto agudo do miocárdio (IAM) ou acidente vascular
encefálico (AVE).
• Hérnia hiatal, com sintomas de refluxo esofágico, que aumenta o risco de
aspiração pulmonar.
• Uso de medicamentos, em especial anti-hipertensivos, antianginosos,
antiarrítmicos, anticonvulsivantes e anticoagulantes.
• Reações adversas a fármacos e alergias.
• Antecedentes familiares de complicações anestésicas.
• Tabagismo, que aumenta os riscos de complicações pulmonares.
• Uso de álcool e drogas, que aumenta os riscos de complicações
anestésicas.
• A maioria dos procedimentos cirúrgicos requer inconsciência
(hipnose), analgesia (ausência de dor), amnésia (perda temporária da
memória), relaxamento neuromuscular, boa exposição visceral com
total controle respiratório e dos reflexos autonômicos; outros
requerem bloqueio da condução dos impulsos em tecidos nervosos.
• Para a obtenção de uma anestesia segura, como não existe um único
fármaco capaz de produzir todos os efeitos desejáveis citados, são
necessárias várias drogas, com ações farmacológicas diversas, e que
são administradas simultaneamente
• Deve avaliar as condições de oxigenação, ventilação, circulação e
temperatura do paciente.
• American Society of Anestesiologist (ASA) propõe como padrões
básicos da monitoração intraoperatória de medidas de segurança ao
paciente
Presença do Anestesiologista na SO;
Avaliação contínua da oxigenação,
Ventilação,
Circulação,
Temperatura
Eletrocardiografia;
Acesso à via aérea;
Aspiração das vias aéreas;
Acesso venoso periférico e/ou central
• As anestesias são classificadas, quanto ao tipo, em:
• Anestesia geral: Inalatória, Intravenosa e Balanceada.
• Anestesia regional: peridural, espinhal e bloqueio de plexos nervosos. ƒ
• Anestesia combinada: geral e regional. ƒ
Anestesia local
ANESTESIA GERAL
• Anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado
por amnésia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e
depressão neurovegetativa, resultante da ação de uma ou mais drogas
no sistema nervoso.
• Tem como objetivo a depressão irregular e reversível do sistema
nervoso central (SNC), produzida por fármacos, que determinarão
graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição
• Existem três tipos de anestesia geral: Anestesia geral inalatória.
Anestesia geral intravenosa. Anestesia geral balanceada.
• Como em todos os tipos da anestesia geral ocorre um comprometimento
significativo do SNC, é necessário que o paciente tenha a
permeabilidade das vias aéreas garantida e, para isso, se faz necessária a
intubação traqueal.
Didaticamente, a anestesia geral pode ser dividida em três fases:
Fase da indução: corresponde ao período compreendido entre a
administração de agentes anestésicos até o início do procedimento cirúrgico
(início da incisão cirúrgica).
Fase da manutenção: corresponde ao período compreendido entre o início
do procedimento cirúrgico até o seu término.
Fase da emergência ou do despertar: corresponde à reversão da anestesia
ou ao período em que o paciente começa a “acordar” da anestesia e, em
geral, termina quando ele se encontra pronto para deixar a SO.
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA
• Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são
utilizados sob pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o
agente inalado atinge concentração adequada no cérebro, levando à
depressão.
• Desde a utilização do éter dietílico como anestésico, a depressão é
variável e apresenta-se, didaticamente, em estágios de analgesia,
excitação, anestesia cirúrgica e sobredose
ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA
• Na anestesia geral intravenosa, a infusão de fármacos é realizada, como o
próprio nome diz, por um acesso venoso, tendo como meta atingir os cinco
elementos de uma boa anestesia.
• Para isso, são empregados os anestésicos venosos não opioides
(barbitúricos, cetamina, droperidol, etomidato, propofol e
benzodiazepínicos), opioides (fentanil, alfentanil, sufentanil e remifentanil)
e bloqueadores neuromusculares
ANESTESIA GERAL BALANCEADA
• A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de
agentes anestésicos inalatórios e intravenosos.
• Esse tipo de anestesia tem sido amplamente empregado nos mais diversos
procedimentos cirúrgicos, para a realização de operações de inúmeras
especialidades.
• É uma técnica antiga e bem difundida, uma vez que não existe um
anestésico intravenoso ideal e único que proporcione anestesia adequada.
ANESTESIA REGIONAL
• Anestesia regional é definida como a perda reversível da sensibilidade,
em decorrência da administração de um agente anestésico para bloquear
ou anestesiar a condução nervosa a uma extremidade ou região do
corpo;
• Dividida em 3 tipos.
ANESTESIA RAQUIDEANA
(ESPINHAL OU RAQUIANESTESIA)
• A anestesia espinhal ou raquianestesia é
realizada mediante a aplicação de
anestésico local no espaço subaracnoide,
espaço que contém o líquido
cefalorraquidiano (LCR), localizado entre
as membranas dura-máter e
subaracnóidea, resultando em bloqueio
simpático, bloqueio motor, analgesia e
insensibilidade aos estímulos
• A raquianestesia é feita em procedimentos cirúrgicos realizados abaixo da
cicatriz umbilical, isto é, correções de hérnias umbilical e inguinal, cirurgias
urológicas, ginecológicas, vasculares e ortopédicas;
• O posicionamento adequado para a realização da raquianestesia é o decúbito
lateral na posição fetal (pernas fletidas com os joelhos próximos do abdome e
o mento do tórax), ou sentado sobre a mesa cirúrgica, aproximando o mento
do tórax.
• O objetivo do posicionamento é garantir a flexão máxima das vértebras
lombares
• A punção subaracnoidea é realizada no espaço intervertebral lombar de L2 e
L3 ou L3 e L4 ou, ainda, L4 e L5, utilizando agulhas calibres 25G, 26G, 27G
do tipo cortante (Quincke), ponta de lápis (Whitacre) ou ponta de Huber
(Atraucan)
Existem três tipos de raquianestesia:
• A raquianestesia simples, na qual o anestesiologista, após a punção, faz uma
única dose de anestésico local;
• O bloqueio combinado raquiperidural, no qual é realizada, com um sistema
próprio de punção única, a introdução da agulha de raqui e, em seguida, o
cateter de peridural para manutenção da analgesia;
• A raquianestesia contínua, na qual é inserido um cateter subaracnoide
Entre as possíveis complicações decorrentes da raquianestesia, destacam-se:
• Cefaleia pós-raquianestesia:
• Retenção urinária
• Lesão das raízes nervosas durante a introdução da agulha, desencadeando dor
e parestesias, persistentes no pós-operatório
• Hematoma espinhal
• Meningite séptica
• Meningite asséptica
• Síndrome da cauda equina, decorrente do trauma direto ou indireto das
raízes nervosas, isquemia, infecção ou reações neurológicas
• Problemas de posicionamento podem ocorrer em virtude do bloqueio dos
estímulos dolorosos e sensitivos
• Sintomas neurológicos transitórios, caracterizados por dor de moderada
intensidade na região lombar, que se irradia para as nádegas e face dorso-
lateral das pernas, bilateralmente
• Hipotensão causada pelo bloqueio dos nervos simpáticos, que controlam o
tônus vasomotor, levando a uma vasodilatação27-29. ƒParada respiratória,
como resultado de um bloqueio acidentalmente alto (anestesia espinhal alta
ou total), causando paralisia dos músculos respiratórios e necessitando de
intubação imediata e ventilação
ANESTESIA PERIDURAL (EPIDURAL)
A anestesia peridural é realizada mediante aplicação de anestésico no espaço
peridural (localizado entre a membrana dura-máter e o espaço subaracnoide),
bloqueando a condução nervosa e causando insensibilidade aos estímulos.
O anestésico injetado no espaço epidural sofre, inicialmente, uma difusão
nesse espaço e, posteriormente, vai para outros locais, como o espaço
subaracnoide. Após a difusão, o anestésico local se fixa ao tecido nervoso,
bloqueando raízes nervosas intra e extradurais
• O posicionamento e o local de punção para a anestesia peridural são os
mesmos da raquianestesia
Dentre as possíveis complicações decorrentes da anestesia peridural
• Punção subaracnoide acidental, podendo causar cefaleia, hipotensão,
bradicardia e parada respiratória
• Punção vascular com infusão do anestésico local em uma veia, podendo
acarretar toxicidade sistêmica
• Infecção local/abscesso epidural,
• Retenção urinária.
• Hematoma peridural.
• Dor Lombar
BLOQUEIOS DE NERVOS PERIFÉRICOS
• O bloqueio de nervos periféricos de uma determinada região consiste na
administração de um anestésico local, provocando perda da sensibilidade
local.
• O início e a duração do bloqueio estão relacionados com o fármaco usado e
com sua concentração e seu volume
Entre as possíveis complicações decorrentes desses bloqueios, destacam-
se:
• Injeção acidental intravascular.
• Superdose do anestésico local.
• Lesão do nervo, decorrente do trauma causado pela agulha.
• Compressão do nervo, decorrente do volume de anestésico
administrado
ANESTESIA LOCAL
• Anestesia local é a infiltração de um anestésico local, realizada pelo
médico, que é responsável pela prescrição e administração de todas
as drogas anestésicas na área a ser manipulada.
• A enfermagem é responsável pela monitoração do paciente, devendo
contar com cardioscópio, manguito para medida de pressão arterial
não invasiva e oxímetro de pulso
• Os anestésicos locais bloqueiam a condução de impulsos nos tecidos
nervosos, em virtude da afinidade que possuem por tal tecido, sendo
essa ação reversível.
• A extensão da anestesia depende do local da aplicação, do volume, da
concentração e da difusão do fármaco utilizado.
• A maioria dos anestésicos locais utilizados possuem efeito
vasodilatador e as drogas mais comumente utilizadas são lidocaína,
bupivacaína e ropivacaína
• A anestesia local pode ser tópica ou infiltrativa.
• A anestesia local tópica consiste na aplicação de anestésicos locais em
mucosas, como oral, nasal, esôfago e no trato geniturinário.
• Na anestesia infiltrativa, os anestésicos locais são administrados no meio
intra e/ou extravascular e atingem seu objetivo quando chegam às
terminações nervosas específicas;
• Os sinais vitais devem ser verificados pelo menos a cada 15 minutos
• Apesar da simplicidade da técnica, da exigência de poucos equipamentos,
assim como do fato de ser econômica, não inflamável e apresentar quase ou
nenhuma incidência de complicações, podem ocorrer reações tóxicas
sistêmicas e locais, geralmente de maneira discreta e, consequentemente,
tratável.
• Na maioria das vezes, estão relacionadas aos erros de técnica ou
superdosagem.
• Os pacientes que não forem assistidos imediatamente poderão apresentar
reações graves, como hipotensão, bradicardia, pulso irregular, palidez,
sudorese e arritmias, podendo ocorrer inclusive parada cardíaca, depressão
respiratória, ansiedade, tontura e convulsões
SEDAÇÃO
• Independentemente do tipo de anestesia programada, a sedação é
comumente realizada.
• A sedação pode ser feita com a administração de fármacos como propofol,
midazolam e remifentanila ou, ainda, pela combinação dessas drogas;
• Os benzodiazepínicos, de modo geral, são ansiolíticos, amnésicos,
sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.
Vale salientar que não possuem efeito analgésico e, por isso, podem
desencadear agitação.
Atualmente, a droga mais utilizada para sedação tem sido o midazolam, em
virtude de suas características, que incluem: ser solúvel em água, não
provocar irritação ou flebite e possuir maior ação amnésica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Vias de administração de medicamentos
Vias de administração de medicamentosVias de administração de medicamentos
Vias de administração de medicamentosWagner Lima Teixeira
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxNayaraAndre
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Aline Bandeira
 
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdfFUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdfRoddy Loiola Almeida
 
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Karina Pereira
 
Assistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dorAssistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dorWalquer Sobrinho
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaRivanilcede
 
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxFaceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxCELEYCOELHODESOUZA
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaFatianeSantos
 
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaAula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaClaudio Viegas
 
Admissão do paciente na unidade
Admissão do paciente na unidadeAdmissão do paciente na unidade
Admissão do paciente na unidadeISCISA
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBJonathan Sampaio
 
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfAssistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfYuriFargom1
 

Mais procurados (20)

Vias de administração de medicamentos
Vias de administração de medicamentosVias de administração de medicamentos
Vias de administração de medicamentos
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptx
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 
Aula Drenos[1]
Aula   Drenos[1]Aula   Drenos[1]
Aula Drenos[1]
 
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdfFUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf
 
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)Semiologia slide pronto 19112012 (1)
Semiologia slide pronto 19112012 (1)
 
Assistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dorAssistência de Enfermagem na dor
Assistência de Enfermagem na dor
 
Posicionamento paciente
Posicionamento pacientePosicionamento paciente
Posicionamento paciente
 
Drenos,acessos,sondas
Drenos,acessos,sondasDrenos,acessos,sondas
Drenos,acessos,sondas
 
SONDAGENS E LAVAGENS
SONDAGENS E LAVAGENSSONDAGENS E LAVAGENS
SONDAGENS E LAVAGENS
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésica
 
Aula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdfAula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdf
 
Drenos
DrenosDrenos
Drenos
 
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptxFaceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
Faceta Aula 1 conforto do paciente . (2).pptx
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
 
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaAula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
 
Admissão do paciente na unidade
Admissão do paciente na unidadeAdmissão do paciente na unidade
Admissão do paciente na unidade
 
Eliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHBEliminação urinária-NHB
Eliminação urinária-NHB
 
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfAssistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
 

Semelhante a Tipos de Anestesia e Riscos

CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDE
CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDECENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDE
CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDEArtthurPereira2
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfYuriFargom1
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfBrunno Rosique
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
Apostila natalini completa
Apostila natalini completaApostila natalini completa
Apostila natalini completaMatheus Carvalho
 
Antesiologia completa (2016)
Antesiologia   completa (2016)Antesiologia   completa (2016)
Antesiologia completa (2016)Jucie Vasconcelos
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptSheylaGonalves3
 
principios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemprincipios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemMarcelaTessalia
 
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011Jucie Vasconcelos
 
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enfLuiz Fernando Aquino
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Guilherme Terra
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxEvelineMachado3
 
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICAAULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICATHIALYMARIASILVADACU
 

Semelhante a Tipos de Anestesia e Riscos (20)

CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDE
CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDECENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDE
CENTRO CIRÚRGICO ASSISTENCIAL E CLINICO NO AMBITO DE SAÚDE
 
ANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdfANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdf
 
Manual de anestésiologia
Manual de anestésiologiaManual de anestésiologia
Manual de anestésiologia
 
Aula de anestesia (1)
Aula de anestesia (1)Aula de anestesia (1)
Aula de anestesia (1)
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdf
 
ANESTÉSICOS aula 5.pptx
ANESTÉSICOS aula 5.pptxANESTÉSICOS aula 5.pptx
ANESTÉSICOS aula 5.pptx
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
 
Apostila natalini completa
Apostila natalini completaApostila natalini completa
Apostila natalini completa
 
Antesiologia completa (2016)
Antesiologia   completa (2016)Antesiologia   completa (2016)
Antesiologia completa (2016)
 
Anestesia em RMN
Anestesia em RMNAnestesia em RMN
Anestesia em RMN
 
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdfAula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
 
principios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemprincipios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagem
 
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
 
Anestesiologia Completa
Anestesiologia CompletaAnestesiologia Completa
Anestesiologia Completa
 
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
 
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICAAULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
AULA 07 -SRPA.pdf SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTESICA
 

Mais de THAINALIMA25

Aula 07- Administração de medicamentos em pediatria.pptx
Aula 07- Administração de medicamentos  em pediatria.pptxAula 07- Administração de medicamentos  em pediatria.pptx
Aula 07- Administração de medicamentos em pediatria.pptxTHAINALIMA25
 
Aula 03- Dentição do Rn.pptx
Aula 03- Dentição do Rn.pptxAula 03- Dentição do Rn.pptx
Aula 03- Dentição do Rn.pptxTHAINALIMA25
 
Aula 04- Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptx
Aula 04-  Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptxAula 04-  Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptx
Aula 04- Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptxTHAINALIMA25
 
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptx
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptxAula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptx
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptxTHAINALIMA25
 
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdf
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdfAula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdf
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdfTHAINALIMA25
 
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptx
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptxAula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptx
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptxTHAINALIMA25
 
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptx
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptxAula- 05- Vacinas para Crianças.pptx
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptxTHAINALIMA25
 
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptx
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptxAula 08- Derriareia e desidratação.pptx
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptxTHAINALIMA25
 

Mais de THAINALIMA25 (8)

Aula 07- Administração de medicamentos em pediatria.pptx
Aula 07- Administração de medicamentos  em pediatria.pptxAula 07- Administração de medicamentos  em pediatria.pptx
Aula 07- Administração de medicamentos em pediatria.pptx
 
Aula 03- Dentição do Rn.pptx
Aula 03- Dentição do Rn.pptxAula 03- Dentição do Rn.pptx
Aula 03- Dentição do Rn.pptx
 
Aula 04- Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptx
Aula 04-  Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptxAula 04-  Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptx
Aula 04- Alimentação da Criança e alimentação complementar.pptx
 
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptx
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptxAula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptx
Aula 02- Dados Antoprométricos do RN.pptx
 
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdf
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdfAula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdf
Aula 01- Crescimento e Desenvolvimento da Criança.pdf
 
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptx
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptxAula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptx
Aula 06- Prevenção de acidentes e violência.pptx
 
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptx
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptxAula- 05- Vacinas para Crianças.pptx
Aula- 05- Vacinas para Crianças.pptx
 
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptx
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptxAula 08- Derriareia e desidratação.pptx
Aula 08- Derriareia e desidratação.pptx
 

Último

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 

Tipos de Anestesia e Riscos

  • 1. Tipos e Riscos Anestésicos Profa. Enfa. Esp. Mestranda Thaina Jacome
  • 2. • A palavra anestesia tem origem grega (an = privação, aísthesis = sensação e ia = perda da sensibilidade). • O termo anestesia é empregado para perda de qualquer tipo de sensibilidade, sendo causada por estados patológicos ou provocada artificialmente por agentes anestésicos • A anestesia é caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com perda da consciência e certo grau de amnésia. • Em outras palavras, a analgesia é a perda da sensibilidade dolorosa, com preservação da consciência
  • 3. A anestesia tem como principais objetivos: • Extirpar a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia. • Promover relaxamento muscular. • Proporcionar condições ideais para a atuação da equipe cirúrgica.
  • 4. • O primeiro relato sobre anestesia data do século I d.C., com o uso da mandrágora, uma planta fervida e misturada ao vinho, que produzia analgesia. • O éter era pesquisado desde o século XIV, sendo utilizado em uma ressecção cirúrgica em 1846. • Depois, foram descobertas várias drogas com poderes anestésicos e analgésicos, incluindo o clorofórmio, o óxido nitroso e a cocaína.
  • 5. • Oficialmente, 16 de outubro de 1846 é considerado o dia em que foi realizada a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. • No final do século XIX surgiu a anestesia regional, embora os populares cirurgiões peruanos já utilizassem a propriedade entorpecente da cocaína nas trepanações de crânio.
  • 6. • Com o desenvolvimento dos mecanismos para a aplicação das drogas e com o surgimento de novos fármacos, a anestesia tornou-se cada vez mais segura, quando relacionada ao alívio da dor, à hipnose, ao controle dos reflexos autonômicos, ao bloqueio neuromuscular e à diminuição dos estímulos neuro- -humorais
  • 7. ANESTESIA: ASPECTOS GERAIS • A enfermagem não participa da escolha dos métodos e dos fármacos utilizados no procedimento anestésico-cirúrgico, desenvolve atividades que subsidiam o anestesiologista nesse processo; • A assistência de enfermagem prestada ao paciente anestesiado no período intraoperatório também merece destaque, não só pela previsão, provisão, controle e avaliação dos materiais e equipamentos utilizados nas anestesias geral e regional, realizados pelo enfermeiro, mas também por sua atuação na indução anestésica, monitoração, intubação, extubação endotraqueal e em situações de emergência.
  • 8. • Após o início da anestesia, alguns procedimentos, como o posicionamento adequado do paciente na mesa cirúrgica, a monitoração dos parâmetros clínicos, o acompanhamento da indução anestésica, o aquecimento do paciente e a sondagem vesical integram atividades desenvolvidas pelos enfermeiros no período intraoperatório.
  • 9. • Ao término da cirurgia, o foco da assistência de enfermagem voltou-se à extubação do paciente, ao controle dos sinais vitais, à aspiração endotraqueal, aos cuidados com a segurança do paciente e a sua transferência para a Unidade de Internação (UI) ou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). • A escolha do tipo de anestesia para determinado procedimento é influenciada por uma variedade de fatores, como condições fisiológicas; doenças preexistentes, condições mentais e psicológicas, recuperação pós-operatória, necessidade de manuseio da dor pós-operatória, tipo e duração do procedimento cirúrgico, posição do paciente durante a cirurgia e exigências particulares da equipe de cirurgia
  • 10. Na avaliação pré-operatória, o enfermeiro/enfermagem investiga os seguintes itens: • Estado de saúde do paciente. • História da doença atual: sinais e sintomas, exames realizados, hipóteses diagnósticas, tratamento e evolução da doença. • História de doenças preexistentes, que possam interferir no sucesso da anestesia, como a asma, que pode acarretar em broncoconstrição aguda grave no início da anestesia ou durante a intubação.
  • 11. • Infecção de vias aéreas superiores (VAS), que predispõe o paciente, principalmente as crianças, a complicações pulmonares, como broncoespasmo e obstrução de VAS por rolhas de muco • Hipertensão, que pode aumentar a incidência de complicações pós- operatórias, como infarto agudo do miocárdio (IAM) ou acidente vascular encefálico (AVE). • Hérnia hiatal, com sintomas de refluxo esofágico, que aumenta o risco de aspiração pulmonar.
  • 12. • Uso de medicamentos, em especial anti-hipertensivos, antianginosos, antiarrítmicos, anticonvulsivantes e anticoagulantes. • Reações adversas a fármacos e alergias. • Antecedentes familiares de complicações anestésicas. • Tabagismo, que aumenta os riscos de complicações pulmonares. • Uso de álcool e drogas, que aumenta os riscos de complicações anestésicas.
  • 13. • A maioria dos procedimentos cirúrgicos requer inconsciência (hipnose), analgesia (ausência de dor), amnésia (perda temporária da memória), relaxamento neuromuscular, boa exposição visceral com total controle respiratório e dos reflexos autonômicos; outros requerem bloqueio da condução dos impulsos em tecidos nervosos. • Para a obtenção de uma anestesia segura, como não existe um único fármaco capaz de produzir todos os efeitos desejáveis citados, são necessárias várias drogas, com ações farmacológicas diversas, e que são administradas simultaneamente
  • 14. • Deve avaliar as condições de oxigenação, ventilação, circulação e temperatura do paciente. • American Society of Anestesiologist (ASA) propõe como padrões básicos da monitoração intraoperatória de medidas de segurança ao paciente Presença do Anestesiologista na SO; Avaliação contínua da oxigenação, Ventilação, Circulação, Temperatura Eletrocardiografia; Acesso à via aérea; Aspiração das vias aéreas; Acesso venoso periférico e/ou central
  • 15. • As anestesias são classificadas, quanto ao tipo, em: • Anestesia geral: Inalatória, Intravenosa e Balanceada. • Anestesia regional: peridural, espinhal e bloqueio de plexos nervosos. ƒ • Anestesia combinada: geral e regional. ƒ Anestesia local
  • 16. ANESTESIA GERAL • Anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. • Tem como objetivo a depressão irregular e reversível do sistema nervoso central (SNC), produzida por fármacos, que determinarão graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição
  • 17. • Existem três tipos de anestesia geral: Anestesia geral inalatória. Anestesia geral intravenosa. Anestesia geral balanceada. • Como em todos os tipos da anestesia geral ocorre um comprometimento significativo do SNC, é necessário que o paciente tenha a permeabilidade das vias aéreas garantida e, para isso, se faz necessária a intubação traqueal.
  • 18. Didaticamente, a anestesia geral pode ser dividida em três fases: Fase da indução: corresponde ao período compreendido entre a administração de agentes anestésicos até o início do procedimento cirúrgico (início da incisão cirúrgica). Fase da manutenção: corresponde ao período compreendido entre o início do procedimento cirúrgico até o seu término. Fase da emergência ou do despertar: corresponde à reversão da anestesia ou ao período em que o paciente começa a “acordar” da anestesia e, em geral, termina quando ele se encontra pronto para deixar a SO.
  • 19. ANESTESIA GERAL INALATÓRIA • Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são utilizados sob pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge concentração adequada no cérebro, levando à depressão. • Desde a utilização do éter dietílico como anestésico, a depressão é variável e apresenta-se, didaticamente, em estágios de analgesia, excitação, anestesia cirúrgica e sobredose
  • 20. ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA • Na anestesia geral intravenosa, a infusão de fármacos é realizada, como o próprio nome diz, por um acesso venoso, tendo como meta atingir os cinco elementos de uma boa anestesia. • Para isso, são empregados os anestésicos venosos não opioides (barbitúricos, cetamina, droperidol, etomidato, propofol e benzodiazepínicos), opioides (fentanil, alfentanil, sufentanil e remifentanil) e bloqueadores neuromusculares
  • 21. ANESTESIA GERAL BALANCEADA • A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos. • Esse tipo de anestesia tem sido amplamente empregado nos mais diversos procedimentos cirúrgicos, para a realização de operações de inúmeras especialidades. • É uma técnica antiga e bem difundida, uma vez que não existe um anestésico intravenoso ideal e único que proporcione anestesia adequada.
  • 22. ANESTESIA REGIONAL • Anestesia regional é definida como a perda reversível da sensibilidade, em decorrência da administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo; • Dividida em 3 tipos.
  • 23. ANESTESIA RAQUIDEANA (ESPINHAL OU RAQUIANESTESIA) • A anestesia espinhal ou raquianestesia é realizada mediante a aplicação de anestésico local no espaço subaracnoide, espaço que contém o líquido cefalorraquidiano (LCR), localizado entre as membranas dura-máter e subaracnóidea, resultando em bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidade aos estímulos
  • 24. • A raquianestesia é feita em procedimentos cirúrgicos realizados abaixo da cicatriz umbilical, isto é, correções de hérnias umbilical e inguinal, cirurgias urológicas, ginecológicas, vasculares e ortopédicas; • O posicionamento adequado para a realização da raquianestesia é o decúbito lateral na posição fetal (pernas fletidas com os joelhos próximos do abdome e o mento do tórax), ou sentado sobre a mesa cirúrgica, aproximando o mento do tórax.
  • 25. • O objetivo do posicionamento é garantir a flexão máxima das vértebras lombares • A punção subaracnoidea é realizada no espaço intervertebral lombar de L2 e L3 ou L3 e L4 ou, ainda, L4 e L5, utilizando agulhas calibres 25G, 26G, 27G do tipo cortante (Quincke), ponta de lápis (Whitacre) ou ponta de Huber (Atraucan)
  • 26. Existem três tipos de raquianestesia: • A raquianestesia simples, na qual o anestesiologista, após a punção, faz uma única dose de anestésico local; • O bloqueio combinado raquiperidural, no qual é realizada, com um sistema próprio de punção única, a introdução da agulha de raqui e, em seguida, o cateter de peridural para manutenção da analgesia; • A raquianestesia contínua, na qual é inserido um cateter subaracnoide
  • 27. Entre as possíveis complicações decorrentes da raquianestesia, destacam-se: • Cefaleia pós-raquianestesia: • Retenção urinária • Lesão das raízes nervosas durante a introdução da agulha, desencadeando dor e parestesias, persistentes no pós-operatório • Hematoma espinhal • Meningite séptica • Meningite asséptica
  • 28. • Síndrome da cauda equina, decorrente do trauma direto ou indireto das raízes nervosas, isquemia, infecção ou reações neurológicas • Problemas de posicionamento podem ocorrer em virtude do bloqueio dos estímulos dolorosos e sensitivos • Sintomas neurológicos transitórios, caracterizados por dor de moderada intensidade na região lombar, que se irradia para as nádegas e face dorso- lateral das pernas, bilateralmente • Hipotensão causada pelo bloqueio dos nervos simpáticos, que controlam o tônus vasomotor, levando a uma vasodilatação27-29. ƒParada respiratória, como resultado de um bloqueio acidentalmente alto (anestesia espinhal alta ou total), causando paralisia dos músculos respiratórios e necessitando de intubação imediata e ventilação
  • 29. ANESTESIA PERIDURAL (EPIDURAL) A anestesia peridural é realizada mediante aplicação de anestésico no espaço peridural (localizado entre a membrana dura-máter e o espaço subaracnoide), bloqueando a condução nervosa e causando insensibilidade aos estímulos. O anestésico injetado no espaço epidural sofre, inicialmente, uma difusão nesse espaço e, posteriormente, vai para outros locais, como o espaço subaracnoide. Após a difusão, o anestésico local se fixa ao tecido nervoso, bloqueando raízes nervosas intra e extradurais
  • 30. • O posicionamento e o local de punção para a anestesia peridural são os mesmos da raquianestesia
  • 31. Dentre as possíveis complicações decorrentes da anestesia peridural • Punção subaracnoide acidental, podendo causar cefaleia, hipotensão, bradicardia e parada respiratória • Punção vascular com infusão do anestésico local em uma veia, podendo acarretar toxicidade sistêmica • Infecção local/abscesso epidural, • Retenção urinária. • Hematoma peridural. • Dor Lombar
  • 32. BLOQUEIOS DE NERVOS PERIFÉRICOS • O bloqueio de nervos periféricos de uma determinada região consiste na administração de um anestésico local, provocando perda da sensibilidade local. • O início e a duração do bloqueio estão relacionados com o fármaco usado e com sua concentração e seu volume
  • 33. Entre as possíveis complicações decorrentes desses bloqueios, destacam- se: • Injeção acidental intravascular. • Superdose do anestésico local. • Lesão do nervo, decorrente do trauma causado pela agulha. • Compressão do nervo, decorrente do volume de anestésico administrado
  • 34. ANESTESIA LOCAL • Anestesia local é a infiltração de um anestésico local, realizada pelo médico, que é responsável pela prescrição e administração de todas as drogas anestésicas na área a ser manipulada. • A enfermagem é responsável pela monitoração do paciente, devendo contar com cardioscópio, manguito para medida de pressão arterial não invasiva e oxímetro de pulso
  • 35. • Os anestésicos locais bloqueiam a condução de impulsos nos tecidos nervosos, em virtude da afinidade que possuem por tal tecido, sendo essa ação reversível. • A extensão da anestesia depende do local da aplicação, do volume, da concentração e da difusão do fármaco utilizado. • A maioria dos anestésicos locais utilizados possuem efeito vasodilatador e as drogas mais comumente utilizadas são lidocaína, bupivacaína e ropivacaína
  • 36. • A anestesia local pode ser tópica ou infiltrativa. • A anestesia local tópica consiste na aplicação de anestésicos locais em mucosas, como oral, nasal, esôfago e no trato geniturinário. • Na anestesia infiltrativa, os anestésicos locais são administrados no meio intra e/ou extravascular e atingem seu objetivo quando chegam às terminações nervosas específicas; • Os sinais vitais devem ser verificados pelo menos a cada 15 minutos
  • 37. • Apesar da simplicidade da técnica, da exigência de poucos equipamentos, assim como do fato de ser econômica, não inflamável e apresentar quase ou nenhuma incidência de complicações, podem ocorrer reações tóxicas sistêmicas e locais, geralmente de maneira discreta e, consequentemente, tratável. • Na maioria das vezes, estão relacionadas aos erros de técnica ou superdosagem. • Os pacientes que não forem assistidos imediatamente poderão apresentar reações graves, como hipotensão, bradicardia, pulso irregular, palidez, sudorese e arritmias, podendo ocorrer inclusive parada cardíaca, depressão respiratória, ansiedade, tontura e convulsões
  • 38. SEDAÇÃO • Independentemente do tipo de anestesia programada, a sedação é comumente realizada. • A sedação pode ser feita com a administração de fármacos como propofol, midazolam e remifentanila ou, ainda, pela combinação dessas drogas; • Os benzodiazepínicos, de modo geral, são ansiolíticos, amnésicos, sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.
  • 39. Vale salientar que não possuem efeito analgésico e, por isso, podem desencadear agitação. Atualmente, a droga mais utilizada para sedação tem sido o midazolam, em virtude de suas características, que incluem: ser solúvel em água, não provocar irritação ou flebite e possuir maior ação amnésica