3. Sonda
Instrumento tubular que não possuem luz interna e
que são introduzidos no corpo, com a finalidade
diagnóstica ou terapêutica.
definida como um tubo que se introduz em canal do
organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o
estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.
4. Cateter
Todo instrumento tubular que possa ser
inserido no corpo para drenagem ou
introdução de liquido.
são tubos de diversos materiais e calibres
inseridos no organismo, tendo como função a
infusão de líquidos ou a sua retirada.
5. Drenos
São usados em diversos contextos para
possibilitar o “escapamento” de líquido de
uma cavidade corporal específica.
São tubos ou materiais colocados no interior
de uma ferida ou cavidade, visando permitir a
saída de fluído ou ar.
6. Objetivos drenos
Permite a saída de ar e secreções,
Evita infecções profundas nas incisões,
São introduzidos quando existe ou se espera
coleção anormal de secreção.
A origem palavra dreno- lingua inglesa-
drain – esgoto/ abertura escoamento de agua.
7. Efeito do acumulo de liquido
Meio de cultura,
Aumenta a pressão local, interferindo no
fluxo,
Comprime áreas adjacentes,
Causa irritação e necrose tecidual ( bile, pus,
suco pancreático, urina).
8. Escolha: realizada pelo
médico
Avalia o tipo do liquido a ser drenado,
Cavidade a ser inserido o dreno,
Tempo de duração do dreno.
LOCALIZAÇÃO
Regiões vacularizadas
Feridas infectadas
Regiões com grande dissecção do tecido superficial
10. Classificação quanto ao
material
BORRACHA
Podem ser tubulares, rígidos ou laminares. Os
primeiros drenam por gravitação, e os outros dois,
por capilaridade.
Vantagens sobre os de polietileno,mais macios e
maleáveis, reduzindo a chance de lesão de
estruturas intra-abdominais, como vasos e alças,
devido à erosão de contato.
Desvantagem: por terem uma superfície mais
irregular, são mais sujeitos à colonização bacteriana
e infecção peridreno.
11. POLIETILENO
São confeccionados de material plástico
pouco irritante, às vezes radiopaco. São
rígidos e geralmente apresentam várias
fenestrações, permitindo a saída de líquidos
por gravitação ou sucção.
12. SILICONE
Tubos de material praticamente inerte,
radiopaco, menos rígido do que o polietileno
e menos sujeito a contaminação bacteriana
do que o látex.
13. TEFLON
Utilizado em alguns tipos de cateteres
venosos, é menos antigênico que os
materiais já citados, reduzindo a incidência
de flebite e permitindo maior tempo de
permanência do cateter na veia.
14. VIALON
Composto de poliuretano utilizado na
composição de cateteres intravenosos com
menor poder antigênico e trombogênico,
permitindo maior tempo de permanência no
interior dos vasos, sem induzir a
tromboflebite.
15. CLASSIFICACÃO QUANTO A FORMA DE
ACÃO
CAPILARIDADE
A saída de secreções se dá através da
superfície externa do dreno. Não há
passagem de líquidos pela sua luz.
EX: penrose
16. Laminar -Penrose – sistema
de drenagem simples
Usados para estabelecer uma comunicação entre
uma cavidade corporal e a superfície da pele.
Pode-se colocar um curativo com gaze ou uma
bolsa de ostomia sobre o dreno.
Complicação: retração para cavidade peritoneal.
Pode ficar sob o curativo oclusivo
Utiliza-se um grampo ou alfinete p evitar a
movimentação ou tração do dreno.
O reposicionamento do dreno é responsabilidade
médica.
17.
18. GRAVITACÃO – sistema fechado
Utiliza-se cateteres de grosso calibre,
colocados dentro da cavidade e conectados
a bolsas coletoras ou borrachas de látex.
São realizados por coletores de sistema
fechado, devendo ser disponibilizados
sempre na altura inferior a inserção do dreno.
Ex: CVD, CVA
19. Sistema fechado
Deve estar permeável
Avaliar a drenagem pelo tubo e ao redor
Diminuição súbita da drenagem indica
obstrução
Quando conectado a sucção ao pressão
deverá ser constante e prescrita pelo médico.
20. SUCCÃO
Um dreno de polietileno, com múltiplas fenestrações
, é conectado, em sua extremidade externa, a um
reservatório contendo um orifício para saída de ar.
Ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o
vácuo, fazendo-se a aspiração ativa do conteúdo
dentro da ferida, até que a presença do líquido no
reservatório iguale as pressões, perdendo-se o
vácuo. Ao se esvaziar o líquido coletado dentro do
reservatório, realiza-se nova retirada do ar e há
retorno da pressão negativa, com aspiração ativa
no interior da ferida. Deve permanecer na altura da
lesão.
EX: Port-Vac
21. Sitema de sucção
Hemovac/Jackson- Pratt- exercem pressão baixa constante.
Devem estar comprimidos corretamente para realizar a sucção.
Conhecidos como auto-sucção.
Usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de
locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais
Objetivo: facilitar a coaptção dos tecidos adjacentes e impedir o
acúmulo de soro e a formação de hematoma
Complicação: erosão do dreno em órgãos ou vasos
circunvizinhos e a ruptura do cateter ao ser retirado
22.
23.
24. CLASSIFICACÃO QUANTO À
ESTRUTURA BÁSICA
LAMINARES
O mais conhecido é o dreno de Penrose,
apresentado em três diferentes larguras:1-P,
2-M e 3-G. O primeiro geralmente é utilizado
na drenagem de pequenas lojas, e o último,
quando existe previsão de extravasamento
de grandes quantidades de secreção.
25. TUBULARES
É a forma da maioria dos drenos e cateteres,
drenando por gravitação e podendo ser de
vários materiais, como polietileno, silicone ou
látex.Apresentados nos tamanhos de
numero pares – maior nº maior calibre.
26.
27. Lamino-tubular
Às vezes, podem-se combinar as vantagens
dos drenos tubulares e laminares, pela
inserção de um dreno tubular dentro da luz
de um dreno laminar.
28. CLASSIFICACÃO QUANTO AO
CALIBRE
Os tubos têm seu calibre correspondente à numeração em
French (Fr), de forma crescente, e os cateteres, principalmente
para uso intravenoso, têm sua medida em Gauge (G) de forma
decrescente.
Medidas de tubos em French (Fr).
6Fr 8Fr 10Fr 12Fr 14Fr 16Fr 18Fr 20Fr 22Fr 24Fr
6mm 8mm 10mm 12mm 14mm 16mm 18mm 20mm 22mm
24mm
Medidas de tubos em Gauge(G)
10G (3,4mm) - 12G (2,8mm) 14G (2,1mm) 16G (1,7mm) 18G
(1,3mm) 20G (1,1mm) 22G (0,8mm) 24G(0,7mm).
29. Localização dos drenos
Interior de feridas operatórias
Interior deiscencia operatória
Interior feridas infectadas
Interior abscesso
Interior de órgãos ocos
Vão realizar comunicação entre órgãos
internos e ambiente.
32. Importante
Drenos atuam como corpo estranho: forma
um tecido de granulação a sua volta, que
auxilia na diminuição do risco de saída
precoce do dreno- devendo permanecer
entre 7 a 10 dias.
A saída precoce poderá causar
extravasamento de secreção caustica nos
tecidos internos e externos.
33. Importante
O debito da drenagem dependerá do local da
inserção.
Atenção
Diminuição da drenagem por dias/ semanas -
Pode indicar a retirada do dreno ou obstrução
do lumem!!!
34. Observações importantes
Local inserção do dreno
Tipo de dreno
Tipo de drenagem
Tipo e volume do liquido da drenagem
Permeabilidade do dreno
Tração do dreno- prescrição médica.
35. Anotação de enfermagem
Localização e tipo de dreno ( kher, tubular, netalton, Penrose,
Torax),
Anotar debito ( volume, cor, consistencia, caracteristicas, se há
oscilação),
Anotar trocas de colotor ( horario, debito e caracteristicas),
Anotar aspecoto da inserção ( hiperemia, lesão, ressecamento,
prurido, integridade, presença de exudato, algia, condições
gerias da pele),
Anotar o curativo de inserção ( sehouver) aclusivo, aberto, limpo,
seco, compressivo,
Anotar queixas referidas pelo cliente com relação ao dreno.
Caso execute a mobilização do dreno descreva quanto ( cm) e
qual item da prescrição médica
36. Exemplo de anotação
9:00H –Mantem dreno tipo laminar em QSD
com débito sanguinolento em bolsa coletora,
desprezado 50 ml e trocado bolsa
coletora.Realizado tração do dreno de 2 cm,
de acordo com prescrição médica ( item 9) e
proteção da pele peridreno com a pasta
“Stomahesive” Enf Giselle - COREN-SP-
111111.
37. Exemplo de anotação
22:00 H – Permanece com dreno tubular em
região torácica anterior- local de
mastectomia, com secçreção sanguinelenta
em dreno de sucção, com sistema
fechado,desprezado debito de 30
ml.Realizadao curativo com solução salina a
0.9% em inserção do dreno, apresentado
discreta hiperemia local, protegido a inserção
do dreno com gaze e ocluido com filme
transparente. Enf Giselle –COREN-SP- 1111
38. Sondas/ Cateteres
São usadas em diversos contextos para
possibilitar a retirada de líquido de uma das
cavidades corporais e instilar líquido ou
soluções de nutrientes.
39. Cateteres Nasogástricos
Tubo curto introduzido pela narina ou boca
para alcançar estômago.
Utilização :
-Descompressão do estomago
-Remoção do conteudo gastrico e
-Alimentação
Controle de sangramento – varizes sofagianas.
40. Sonda de Levin- possui uma luz única,
manufaturada com plástico ou borracha, com
aberturas localizadas próxima à ponta; as
marcas circulares contidas em pontos
específicos da sonda servem como guia para
sua inserção.
41. Sonda gástrica simples(Salem) - É uma
sonda naso-gástrica radiopaca de plástico
claro, dotada de duas luzes, usada para
descomprimir o estômago e mantê-lo vazio
42. Sonda de Sengstaken-
Blakemore
- é uma sonda utilizada especificamente para
o tratamento de sangramentos de varizes
esofagianas, possuindo três luzes com dois
balões, sendo uma luz para insuflar o balão
gástrico e outra para o balão esofageano.A
terceira luz – lavagem gastrica
43.
44. Nasojejunais
Sonda longa, introdizida pela narina,
passada atraves do esofago e estomago,
para dentro do trato instestinal.
Indicações:
-Administração de nutrição enteral,
-Administração de medicações e
descompressão do int.delgado
45. Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com
freqüência para alimentação enteral, sendo
que como característica possui uma ponta
pesada e flexível.
46. Sondas de Descompressão
Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes,
sendo uma para introdução de mercúrio ou
ar no balão do final da sonda e a outra para
aspiração. 3 m comprimento.( 16 Fr)
47. Sonda de Cantor: possui 3 comprimento,
com uma luz de 18 Fr. È maior que as outras
sondas longas e possui 4 /5 ml de mercurio
na bolsa existente na extremidade do tubo.
51. Sonda Foley- látex- macia, flexível e barata
Pode causar reação local,
Propensa a colonização.
Sonda Silicone – melhor elasticidade,
semelhante ao látex
Mínima toxicidade
menor propensão a colonização
52. CVA- PVC- poletileno - uretral
Plástica,barata ,atóxica
Mais rígido- facilita a introdução
Pela temperatura corporal torna-se mais
flexível moldando ao formato da uretra.