SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
ANESTESIA
GERAL
• A anestesia geral é a depressão
do sistema nervoso central
através da administração de
fármacos ou de agentes inalantes.
• Efeitos da anestesia:
- não reagem a estímulos
- as funções cardiovasculares e
respiratórias ficam comprometidas
• Como consequência da anestesia
geral, muitas vezes é necessário
assistência ventilatória positiva
devido à pressão da função
neurológica, ou diminuição ou até
mesmo ausência de ventilação
espontânea induzida por
terapêuticas
Profundidade da Anestesia
• Para que a anestesia seja segura é necessário que o
anestesiologista monitorize a profundidade ou nível. Para
isso, este baseia-se em alterações fisiológicas.
• A profundidade da anestesia e a sedação podem ser
monitorizadas com um monitor de índice bipectral. É um
sistema de monitorização simples que utiliza ondas de
encefalograma para fornecer um número que represente a
profundidade da anestesia.
100 – totalmente consciente
0 – ausência de atividade cerebral
40 – coma profundo
• É também usada para diminuir a
consciência do doente durante a
anestesia geral, titular doses de
fármacos, diminuir o tempo de
recuperação e a incidência de
náuseas e vómitos.
FASES DA ANESTESIA
A anestesia geral é composta
por três fases:
Indução, Manutenção e
Recuperação
• A indução inicia-se pela
administração de agentes por via
i.v ou com inalação de uma
combinação de gases
anestésicos e oxigénio, sendo a
entubação endotraqueal realizada
nesta fase.
• O concluir desta etapa, permite
que o doente esteja pronto para o
posicionamento, preparação da
pele e incisão.
Durante a fase de
manutenção…
O anestesiologista mantém os
níveis de anestesia adequados
com agentes inalantes e fármacos
i.v e presta maior atenção ao
campo cirúrgico.
Por último, a fase de
recuperação, consiste na diminuição
dos agentes anestésicos e
o acordar do
consequentemente
doente.
No entanto, pode surgir algumas
complicações, tais como:
 Laringospasmo;
 Vômito;
 Respirações espontâneas e lentas;
 Movimento reflexo descontrolado;
É nesta fase que se realiza a
extubaçao.
Fases da Anestesia Geral
TIPOS DE ANESTESIA
Anestesia Balanceada
É o método mais comum de
administração de anestesia
geral, visto que combina vários
agentes para provocar:
• Hipnose;
• Analgesia;
• Relaxamento muscular com o
mínimo de perturbações
fisiológicas.
Cada agente é administrado para um
objectivo específico, por exemplo:
 os barbitúricos por via i.v são
usados para indução;
 os anestésicos regionais para o
relaxamento muscular e
analgesia;
 os agentes inalantes para a
manutenção.
Conforme o estado físico do doente
e os requisitos do procedimento
cirúrgico, são usadas variações
desta técnica.
ANESTESIA POR INALAÇÃO
• A anestesia por inalação envolve a
administração de uma mistura de
gases anestésicos e de oxigénio
directamente para os pulmões.
• Os agentes são administrados ao
doente por máscara facial ou
directamente para os pulmões
através de um tudo
endotraqueal, que causa irritação
da traqueia e edema.
• A percentagem de oxigénio no
sangue é medida pela oximetria
de pulso, ou em alguns casos
também pela monitorização
arterial.
• Para promover a segurança do
doente e dos trabalhadores de
cuidados de saúde, deve ser
usado um método de expulsão
de gases tóxicos do anestésico.
Agentes anestésicos inalantes mais comuns
Agente Indicação Vantagens Desvantagens
Óxido Nitroso
(N2O)
Manutenção; por vezes
para indução.
Indução e recuperação
rápidas;
Efeitos aditivos face
aos outros anestésicos.
Relaxamento muscular;
Pode deprimir o
miocárdio;
Risco de hipoxia com a
administração de doses
elevadas ou com
equipamento de
anestesia avariado.
Desflurano
(Suprane)
Indução;
Usado na cirurgia de
ambulatório e em
procedimentos mais
pequenos.
Indução e recuperação
rápidas;
Baixa solubilidade
lipídica, boa opção para
doentes obesos.
Com a indução pode
causar tosse;
Aumento da frequência
cardíaca e diminuição
da pressão arterial.
Enflurano
(Ethane)
Manutenção; por vezes
para indução.
Bom relaxamento;
Permite utilização de
maiores quantidades de
epinefrina do que o
halotano.
Aumenta a frequência
cardíaca e diminui a
pressão arterial;
Risco de toxicidade
renal;
Odor ligeiramente
irritante.
Halotano
(Fluorthane)
Manutenção; por
vezes para indução.
Indução e
recuperação rápidas;
Odor agradável, não
irritante.
Sensibiliza o
miocárdio à
epinefrina;
Diminui a frequência
cardíaca e a pressão
arterial;
Risco de disrritmias;
Risco de toxicidade
hepática;
Recuperação lenta
em doentes obesos.
Isoflurano
(Forane)
Manutenção; por
vezes para indução.
Bom relaxamento;
Indução e
recuperação rápidas;
Pouca depressão
miocárdica;
Seguro para doentes
com doença hepática
e renal.
Aumento da
frequência cardíaca;
Odor ligeiramente
irritante.
Sevoflurano
(Ultane)
Indução (muitas
vezes com máscara);
manutenção.
Indução e
recuperação rápidas;
Odor agradável.
Possível risco de
toxicidade renal;
Dispendioso.
AGENTES ANESTÉSICOS POR
VIA INTRAVENOSA
• Indução rápida e geralmente
agradável
• Prática comum: indução de
anestesia geral com agentes i.v.
• Modo de uso de anestésicos i.v.:
- Isoladamente
- Suplementos agentes inalantes
• Maior utilização:
Procedimentos cirúrgicos recorrendo
a imagiologia da ressonância
magnética ou em cirurgia a laser
• Proporcionam
hipnose, sedação, amnésia/
analgeisa
Anestésicos i.v.
 Injectados numa veia periférica
 Devem ser metabolizados e
excretados pelos rins.
ANESTÉSICOS OPIÁCEOS
• Proporcionam analgesia
• Usados em doses elevadas como
anestésicos (procedimentos
cirúrgicos curtos)
• Administração: Bólus ou perfusão
i.v.
• Anestesia com opiáceo de elevada
dose po causar:
- Hipoventilação
- Hipoxia
Monitorização atenta de s.v. no pós-
operatório
Agentes de Bloqueio
Neuromuscular
 Usados como adjuvantes dos
agentes anestésicos;
PRINCIPAL ACÇÃO
Relaxamento dos músculos
voluntários.
Usados para…
• Facilitar a passagem dos tubos
endotraqueais;
• Prevenir o laringospasmo;
• Controlar o tónus muscular
durante a cirurgia;
• Diminuir a quantidade de
anestesia utilizada.
Dividem-se em…
Despolarizantes Não-Despolarizantes
Reagem com os receptores na região
da placa terminal do musculo e iniciam
a despolarização da membrana
muscular  Contração do músculo
• Provocam a paralisia dos músculos
voluntários;
• Acção mais lenta, embora duração a
sua duração seja superior;
• Podem interagir com outros
fármacos, como os antibióticos;
 É descoordenada;
 Descrita como fasciculação
muscular;
 Relaxamento muscular prolongado;
Agente Indicação Vantagens Desvantagens
Despolarizante
Succinilcolina Entubação: procedimentos
curtos;
Inicio rápido;
Duração breve;
Bradicardia; depressão
respiratória; aumento da pressão
intracraniana;
Não-Despolarizante
Atracurium Entubação,
manutenção;
Efeitos cardiovasculares mínimos; boa
opção para doentes renais/hepáticos;
Depressão respiratória;
ATENÇÃO: doentes com
doença cardiovascular e asma
 histamina
D-
tubocurarina,
cloreto
Manutenção, pode
ser adm antes do
agente
despolarizante;
Não afecta as funções intelectuais ou a
consciência;
Diminuição do TA, colapso
circulatório; apneia;
broncoespasmo; sem
propriedades análgesicas ou
anestésicas;
Pancurónio Manutenção; Acção rápida; 5x mais potente do que
a Tubocurarina; menos libertação de
histamina;
Depressão respiratória; pode
aumentar a FC e o TA.
Rocurónio Entubação,
manutenção;
Inicio rápido; Efeitos prolongados nos
doentes com disfunção renal ou
hepática;
Aumenta a FC;
Vecurónio Entubação,
manutenção;
Efeitos cardiovasculares mínimos;
pouca libertação de histamina;
Efeitos prolongados nos
doentes com disfunção renal ou
hepática;
Mivacurónio Entubação,
manutenção;
Acção rápido; metabolismo rápido;
efeitos cardiovasculares mínimos; sem
necessidade de agentes de reversão;
Dispendioso
Bibliografia
• BRUNNER & SUDDARTH.
Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica; 9ª Edição, Editora
Guanabara, Koogan, 2002.
• PHIPS. Enfermagem Médico-
Cirúrgica; 8ª Edição, Editora
Lusodidacta, Loures, 2010.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Anestesia Geral

Anestesia veterinária
Anestesia veterináriaAnestesia veterinária
Anestesia veterináriaantoniodida
 
Farmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema OsteomuscularFarmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema OsteomuscularBárbara Soares
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfBrunno Rosique
 
Bloqueadores Neuromusculares Light
Bloqueadores Neuromusculares LightBloqueadores Neuromusculares Light
Bloqueadores Neuromusculares Lightavpantoja1
 
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesia
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesiaFármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesia
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesiaKaren Kaline
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Guilherme Terra
 
Analgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTIAnalgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTINatália Oliveira
 
Bloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores NeuromuscularesBloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores Neuromuscularesavpantoja1
 
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de GoiásBloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de GoiásErik Ricardo Gonçalves Araújo
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxNayaraAndre
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfYuriFargom1
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblCarlos D A Bersot
 
Cap 16 -_anestesicos_gerais
Cap 16 -_anestesicos_geraisCap 16 -_anestesicos_gerais
Cap 16 -_anestesicos_geraisDeivid Ramos
 

Semelhante a Anestesia Geral (20)

Anestesia veterinária
Anestesia veterináriaAnestesia veterinária
Anestesia veterinária
 
Farmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema OsteomuscularFarmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema Osteomuscular
 
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdfAula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
 
Bloqueadores Neuromusculares Light
Bloqueadores Neuromusculares LightBloqueadores Neuromusculares Light
Bloqueadores Neuromusculares Light
 
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesia
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesiaFármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesia
Fármacos utilizados-para-a-inducao-da-anestesia
 
ANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdfANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdf
 
Aula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdfAula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdf
 
Aula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdfAula_Anestesia.pdf
Aula_Anestesia.pdf
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013
 
89897115-ANESTESIA-GERAL.ppt
89897115-ANESTESIA-GERAL.ppt89897115-ANESTESIA-GERAL.ppt
89897115-ANESTESIA-GERAL.ppt
 
Analgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTIAnalgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTI
 
Bloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores NeuromuscularesBloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores Neuromusculares
 
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de GoiásBloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptx
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdf
 
Antiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
Antiparkinsonianos e Anestésicos GeraisAntiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
Antiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pbl
 
Sedação
SedaçãoSedação
Sedação
 
Cap 16 -_anestesicos_gerais
Cap 16 -_anestesicos_geraisCap 16 -_anestesicos_gerais
Cap 16 -_anestesicos_gerais
 

Mais de ProfYasminBlanco

AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxProfYasminBlanco
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.pptINTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.pptProfYasminBlanco
 
tecnicemenfermagem......................................................
tecnicemenfermagem......................................................tecnicemenfermagem......................................................
tecnicemenfermagem......................................................ProfYasminBlanco
 
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdf
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdfAula 02 - Classificação dos seres vivos.pdf
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdfProfYasminBlanco
 
AULA DIVISÃO CELULAR.pptx
AULA DIVISÃO CELULAR.pptxAULA DIVISÃO CELULAR.pptx
AULA DIVISÃO CELULAR.pptxProfYasminBlanco
 
trabalho de mucoliticos.pptx
trabalho de mucoliticos.pptxtrabalho de mucoliticos.pptx
trabalho de mucoliticos.pptxProfYasminBlanco
 
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdf
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdfatenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdf
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdfProfYasminBlanco
 
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptx
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptxpsicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptx
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptxProfYasminBlanco
 
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxrelacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptx
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptxatenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptx
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
Anestesia-Geral-princip.ppt
Anestesia-Geral-princip.pptAnestesia-Geral-princip.ppt
Anestesia-Geral-princip.pptProfYasminBlanco
 
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptx
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptxtcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptx
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptxProfYasminBlanco
 
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdfanestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdfProfYasminBlanco
 
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.pptMetodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.pptProfYasminBlanco
 
Farmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfFarmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfProfYasminBlanco
 
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptx
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptxdocsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptx
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptxProfYasminBlanco
 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdf
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdfALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdf
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdfProfYasminBlanco
 

Mais de ProfYasminBlanco (20)

AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.pptINTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2019 ..GRAVAÇÃO.ppt
 
tecnicemenfermagem......................................................
tecnicemenfermagem......................................................tecnicemenfermagem......................................................
tecnicemenfermagem......................................................
 
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdf
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdfAula 02 - Classificação dos seres vivos.pdf
Aula 02 - Classificação dos seres vivos.pdf
 
AULA DIVISÃO CELULAR.pptx
AULA DIVISÃO CELULAR.pptxAULA DIVISÃO CELULAR.pptx
AULA DIVISÃO CELULAR.pptx
 
trabalho de mucoliticos.pptx
trabalho de mucoliticos.pptxtrabalho de mucoliticos.pptx
trabalho de mucoliticos.pptx
 
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdf
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdfatenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdf
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pdf
 
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptx
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptxpsicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptx
psicofarmacologia-150819141931-lva1-app6891.pptx
 
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxrelacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
 
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptx
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptxatenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptx
atenofarmacutica-111020152517-phpapp01.pptx
 
PHARMACODYNAMICS-.pptx
PHARMACODYNAMICS-.pptxPHARMACODYNAMICS-.pptx
PHARMACODYNAMICS-.pptx
 
Anestesia-Geral-princip.ppt
Anestesia-Geral-princip.pptAnestesia-Geral-princip.ppt
Anestesia-Geral-princip.ppt
 
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptx
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptxtcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptx
tcnicadevendasffgilberto-110804143816-phpapp02.pptx
 
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
 
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdfanestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
 
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.pptMetodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
 
Farmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfFarmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdf
 
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptx
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptxdocsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptx
docsity-aula-1-farmacia-hospitalar.pptx
 
aula_respiratorio-09.ppt
aula_respiratorio-09.pptaula_respiratorio-09.ppt
aula_respiratorio-09.ppt
 
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdf
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdfALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdf
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.pdf
 

Último

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 

Último (20)

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 

Anestesia Geral

  • 2. • A anestesia geral é a depressão do sistema nervoso central através da administração de fármacos ou de agentes inalantes. • Efeitos da anestesia: - não reagem a estímulos - as funções cardiovasculares e respiratórias ficam comprometidas
  • 3. • Como consequência da anestesia geral, muitas vezes é necessário assistência ventilatória positiva devido à pressão da função neurológica, ou diminuição ou até mesmo ausência de ventilação espontânea induzida por terapêuticas
  • 4. Profundidade da Anestesia • Para que a anestesia seja segura é necessário que o anestesiologista monitorize a profundidade ou nível. Para isso, este baseia-se em alterações fisiológicas. • A profundidade da anestesia e a sedação podem ser monitorizadas com um monitor de índice bipectral. É um sistema de monitorização simples que utiliza ondas de encefalograma para fornecer um número que represente a profundidade da anestesia. 100 – totalmente consciente 0 – ausência de atividade cerebral 40 – coma profundo
  • 5. • É também usada para diminuir a consciência do doente durante a anestesia geral, titular doses de fármacos, diminuir o tempo de recuperação e a incidência de náuseas e vómitos.
  • 7. A anestesia geral é composta por três fases: Indução, Manutenção e Recuperação • A indução inicia-se pela administração de agentes por via i.v ou com inalação de uma combinação de gases anestésicos e oxigénio, sendo a entubação endotraqueal realizada nesta fase. • O concluir desta etapa, permite que o doente esteja pronto para o posicionamento, preparação da pele e incisão.
  • 8. Durante a fase de manutenção… O anestesiologista mantém os níveis de anestesia adequados com agentes inalantes e fármacos i.v e presta maior atenção ao campo cirúrgico.
  • 9. Por último, a fase de recuperação, consiste na diminuição dos agentes anestésicos e o acordar do consequentemente doente. No entanto, pode surgir algumas complicações, tais como:  Laringospasmo;  Vômito;  Respirações espontâneas e lentas;  Movimento reflexo descontrolado; É nesta fase que se realiza a extubaçao.
  • 12. Anestesia Balanceada É o método mais comum de administração de anestesia geral, visto que combina vários agentes para provocar: • Hipnose; • Analgesia; • Relaxamento muscular com o mínimo de perturbações fisiológicas.
  • 13. Cada agente é administrado para um objectivo específico, por exemplo:  os barbitúricos por via i.v são usados para indução;  os anestésicos regionais para o relaxamento muscular e analgesia;  os agentes inalantes para a manutenção. Conforme o estado físico do doente e os requisitos do procedimento cirúrgico, são usadas variações desta técnica.
  • 15. • A anestesia por inalação envolve a administração de uma mistura de gases anestésicos e de oxigénio directamente para os pulmões. • Os agentes são administrados ao doente por máscara facial ou directamente para os pulmões através de um tudo endotraqueal, que causa irritação da traqueia e edema.
  • 16. • A percentagem de oxigénio no sangue é medida pela oximetria de pulso, ou em alguns casos também pela monitorização arterial. • Para promover a segurança do doente e dos trabalhadores de cuidados de saúde, deve ser usado um método de expulsão de gases tóxicos do anestésico.
  • 17. Agentes anestésicos inalantes mais comuns Agente Indicação Vantagens Desvantagens Óxido Nitroso (N2O) Manutenção; por vezes para indução. Indução e recuperação rápidas; Efeitos aditivos face aos outros anestésicos. Relaxamento muscular; Pode deprimir o miocárdio; Risco de hipoxia com a administração de doses elevadas ou com equipamento de anestesia avariado. Desflurano (Suprane) Indução; Usado na cirurgia de ambulatório e em procedimentos mais pequenos. Indução e recuperação rápidas; Baixa solubilidade lipídica, boa opção para doentes obesos. Com a indução pode causar tosse; Aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão arterial. Enflurano (Ethane) Manutenção; por vezes para indução. Bom relaxamento; Permite utilização de maiores quantidades de epinefrina do que o halotano. Aumenta a frequência cardíaca e diminui a pressão arterial; Risco de toxicidade renal; Odor ligeiramente irritante.
  • 18. Halotano (Fluorthane) Manutenção; por vezes para indução. Indução e recuperação rápidas; Odor agradável, não irritante. Sensibiliza o miocárdio à epinefrina; Diminui a frequência cardíaca e a pressão arterial; Risco de disrritmias; Risco de toxicidade hepática; Recuperação lenta em doentes obesos. Isoflurano (Forane) Manutenção; por vezes para indução. Bom relaxamento; Indução e recuperação rápidas; Pouca depressão miocárdica; Seguro para doentes com doença hepática e renal. Aumento da frequência cardíaca; Odor ligeiramente irritante. Sevoflurano (Ultane) Indução (muitas vezes com máscara); manutenção. Indução e recuperação rápidas; Odor agradável. Possível risco de toxicidade renal; Dispendioso.
  • 20. • Indução rápida e geralmente agradável • Prática comum: indução de anestesia geral com agentes i.v. • Modo de uso de anestésicos i.v.: - Isoladamente - Suplementos agentes inalantes
  • 21. • Maior utilização: Procedimentos cirúrgicos recorrendo a imagiologia da ressonância magnética ou em cirurgia a laser • Proporcionam hipnose, sedação, amnésia/ analgeisa Anestésicos i.v.  Injectados numa veia periférica  Devem ser metabolizados e excretados pelos rins.
  • 23. • Proporcionam analgesia • Usados em doses elevadas como anestésicos (procedimentos cirúrgicos curtos) • Administração: Bólus ou perfusão i.v. • Anestesia com opiáceo de elevada dose po causar: - Hipoventilação - Hipoxia Monitorização atenta de s.v. no pós- operatório
  • 24. Agentes de Bloqueio Neuromuscular  Usados como adjuvantes dos agentes anestésicos; PRINCIPAL ACÇÃO Relaxamento dos músculos voluntários.
  • 25. Usados para… • Facilitar a passagem dos tubos endotraqueais; • Prevenir o laringospasmo; • Controlar o tónus muscular durante a cirurgia; • Diminuir a quantidade de anestesia utilizada.
  • 26. Dividem-se em… Despolarizantes Não-Despolarizantes Reagem com os receptores na região da placa terminal do musculo e iniciam a despolarização da membrana muscular  Contração do músculo • Provocam a paralisia dos músculos voluntários; • Acção mais lenta, embora duração a sua duração seja superior; • Podem interagir com outros fármacos, como os antibióticos;  É descoordenada;  Descrita como fasciculação muscular;  Relaxamento muscular prolongado;
  • 27. Agente Indicação Vantagens Desvantagens Despolarizante Succinilcolina Entubação: procedimentos curtos; Inicio rápido; Duração breve; Bradicardia; depressão respiratória; aumento da pressão intracraniana; Não-Despolarizante Atracurium Entubação, manutenção; Efeitos cardiovasculares mínimos; boa opção para doentes renais/hepáticos; Depressão respiratória; ATENÇÃO: doentes com doença cardiovascular e asma  histamina D- tubocurarina, cloreto Manutenção, pode ser adm antes do agente despolarizante; Não afecta as funções intelectuais ou a consciência; Diminuição do TA, colapso circulatório; apneia; broncoespasmo; sem propriedades análgesicas ou anestésicas; Pancurónio Manutenção; Acção rápida; 5x mais potente do que a Tubocurarina; menos libertação de histamina; Depressão respiratória; pode aumentar a FC e o TA. Rocurónio Entubação, manutenção; Inicio rápido; Efeitos prolongados nos doentes com disfunção renal ou hepática; Aumenta a FC; Vecurónio Entubação, manutenção; Efeitos cardiovasculares mínimos; pouca libertação de histamina; Efeitos prolongados nos doentes com disfunção renal ou hepática; Mivacurónio Entubação, manutenção; Acção rápido; metabolismo rápido; efeitos cardiovasculares mínimos; sem necessidade de agentes de reversão; Dispendioso
  • 28. Bibliografia • BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica; 9ª Edição, Editora Guanabara, Koogan, 2002. • PHIPS. Enfermagem Médico- Cirúrgica; 8ª Edição, Editora Lusodidacta, Loures, 2010.