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Vias de administração de medicamentos
1. Via Oral
- Absorção intestinal
- Absorção sublingual
2. Via Retal
3. Via Injetável
- Via intradérmica
- Via subcutânea
- Via intramuscular
- Via endovenosa
4. Outras vias:
- Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia
e medicamentos contra asma)
- Ocular
- Intranasal
- Dérmica
- Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho
de parto)
1. Via oral (VO)
A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua
preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas,
cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente, no estômago e intestino.
Observação: a medicação via oral não é indicada em clientes apresentando náuseas, vômitos,
dificuldade de deglutição, ou estejam em jejum para cirurgia.
Pacientes em uso de Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Nasoenteral (SNE) as medicações
VO devem ser administradas através das mesmas. Este medicamento deverá ser diluído em
água e antes e após a administração deve-se realizar a lavagem das sondas. Evitando assim a
obstrução das mesmas.
Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente deglutiu realmente a
medicação.
Via sublingual (SL): os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado
para aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato; a seguir,
coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas); o cliente deve permanecer
com o medicamento sob a língua até a sua absorção total.
Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos. As medicações
administradas por via sublingual promovem uma rápida absorção da droga em curto espaço de
tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca.
Essa via é utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por exemplo:
medicações para precordialgia e para hipertensão.
2. Via retal
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser administrados por
via retal, em forma de supositório.
São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO:
-náuseas e vômitos;
-impossibilidade de engolir;
-algumas restrições à ingestão, como ocorre em seguida a uma cirurgia.
Pela via retal são aplicados também os enemas.
3. Via parenteral: via injetável
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais
rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida.
Via intradérmica (ID)
Após aspirar a medicação estar atento para a diluição preconizada para cada medicação.
Após aspirar ao conteúdo do frasco ampola lembrar-se de rediluir a medicação conforme
padronização.
Nesta via, os medicamentos são administrados na pele (na derme).
Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para reações de
hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.
O local de aplicação mais utilizado é a face interna do antebraço.
É também utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial a
aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide.
Via subcutânea (SC)
Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no
tecido subcutâneo. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e
segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes
(heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 ml.
As regiões de injeção SC incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome (entre os
rebordos costais e as cristas ilíacas), a região anterior das coxas e a região superior do dorso.
Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão
tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação.
Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor, evitando iatrogenias.
Via intramuscular (IM)
A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no
músculo em graus de profundidade variados. É usado para administrar suspensões e soluções
oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo.
Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada músculo. É necessário
que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do volume que
esse local possa receber.
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto
menos a dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações.
A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado:
1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5 ml;
2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5 ml;
3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3 ml.
Via endovenosa (EV)
É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A
administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua.
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente também é
imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar
medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente sanguínea é completa,
grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo contínuo.
Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20 ml, ou seja, com 10 ou 20 ml de água destilada.
Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções
salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado 5%).
Indicado para aplicação em obesos.
Local mais indicado para esta aplicação.
Locais mais utilizados para punção venosa:
Região do dorso da mão:
- veia basílica;
- veia cefálica;
- veia metacarpiana dorsal.
Região dos membros superiores:
- veia cefálica acessória;
- veia cefálica;
- veia basílica;
- veia intermediária do cotovelo;
- veia intermediária do braço.
Região cefálica: utilizada com frequência em pediatria, quando não há possibilidade de realizar a
punção em regiões periféricas.
By Wagner Thenner

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  • 1. Vias de administração de medicamentos 1. Via Oral - Absorção intestinal - Absorção sublingual 2. Via Retal 3. Via Injetável - Via intradérmica - Via subcutânea - Via intramuscular - Via endovenosa 4. Outras vias: - Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma) - Ocular - Intranasal - Dérmica - Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto) 1. Via oral (VO) A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente, no estômago e intestino. Observação: a medicação via oral não é indicada em clientes apresentando náuseas, vômitos, dificuldade de deglutição, ou estejam em jejum para cirurgia. Pacientes em uso de Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Nasoenteral (SNE) as medicações VO devem ser administradas através das mesmas. Este medicamento deverá ser diluído em água e antes e após a administração deve-se realizar a lavagem das sondas. Evitando assim a obstrução das mesmas. Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente deglutiu realmente a medicação. Via sublingual (SL): os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado para aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua. Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas); o cliente deve permanecer com o medicamento sob a língua até a sua absorção total. Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos. As medicações administradas por via sublingual promovem uma rápida absorção da droga em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca. Essa via é utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por exemplo: medicações para precordialgia e para hipertensão. 2. Via retal
  • 2. Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser administrados por via retal, em forma de supositório. São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO: -náuseas e vômitos; -impossibilidade de engolir; -algumas restrições à ingestão, como ocorre em seguida a uma cirurgia. Pela via retal são aplicados também os enemas. 3. Via parenteral: via injetável Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida. Via intradérmica (ID) Após aspirar a medicação estar atento para a diluição preconizada para cada medicação. Após aspirar ao conteúdo do frasco ampola lembrar-se de rediluir a medicação conforme padronização. Nesta via, os medicamentos são administrados na pele (na derme). Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para reações de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias. O local de aplicação mais utilizado é a face interna do antebraço. É também utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial a aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide. Via subcutânea (SC) Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 ml. As regiões de injeção SC incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a região anterior das coxas e a região superior do dorso. Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação. Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor, evitando iatrogenias. Via intramuscular (IM) A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usado para administrar suspensões e soluções oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo. Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada músculo. É necessário que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local possa receber.
  • 3. Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto menos a dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações. A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado: 1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5 ml; 2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5 ml; 3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3 ml. Via endovenosa (EV) É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua. Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente sanguínea é completa, grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo contínuo. Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20 ml, ou seja, com 10 ou 20 ml de água destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado 5%).
  • 4. Indicado para aplicação em obesos. Local mais indicado para esta aplicação. Locais mais utilizados para punção venosa: Região do dorso da mão: - veia basílica; - veia cefálica; - veia metacarpiana dorsal. Região dos membros superiores: - veia cefálica acessória; - veia cefálica; - veia basílica; - veia intermediária do cotovelo; - veia intermediária do braço. Região cefálica: utilizada com frequência em pediatria, quando não há possibilidade de realizar a punção em regiões periféricas. By Wagner Thenner