2. ❖A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é um ambiente especialmente projetado para o
cuidado de pacientes que acabaram de passar por uma cirurgia e que estão se recuperando da
anestesia.
O principal objetivo da SRPA é monitorar e tratar possíveis complicações que possam surgir no
Pós-Operatório Imediato, como dor, náusea, vômitos e problemas respiratórios.
3. A SRPA permite que os pacientes sejam
avaliados quanto ao seu estado de saúde
geral, garantindo que eles estejam aptos a
voltar para o quarto ou receber alta
hospitalar com segurança.
Neste setor a equipe é composta por
técnicos de enfermagem, enfermeiros e
médicos anestesiologistas e outros
profissionais de saúde treinados em
cuidados pós-operatórios, que trabalham em
conjunto para garantir a recuperação
adequada e rápida dos pacientes.
A SRPA é geralmente dividida em blocos
privados ou semi-privados, cada um equipado
com um sistema de chamada de enfermagem
para os pacientes poderem receber atenção
imediata, se necessário.
4. Em alguns casos, o setor, pode oferecer suporte a
familiares, permitindo que eles acompanhem o
paciente durante o período de recuperação.
Ex: a mãe fica junto com a criança na sala de RPA
5. ADMISSÃO NA SRPA
Conferir a identificação do paciente;
Diagnóstico médico e tipo de cirurgia realizada;
Permeabilidade de vias aéreas e SSVV;
Fazer exame físico;
Histórico médico progresso e alergias pertinentes;
Anestésicos e outros medicamentos empregados durante o
procedimento;
Quaisquer problemas que tenham ocorrido na sala de cirurgia que
podem influenciar no cuidado pós-operatório;
Liquido administrado, perda sanguínea estimada, líquidos de
reposição;
Equipo, drenos, cateteres ou outros dispositivos
6. 1- Identificação do paciente: Verificar pelo menos dois identificadores, como nome
completo e data de nascimento, antes de administrar qualquer medicação ou realizar
qualquer procedimento.
2- Prevenção de quedas: Avaliar o risco de queda e implementar medidas de
prevenção, como o uso de grades laterais na cama e a assistência para o paciente se
levantar e andar.
3- Prevenção de infecções: Seguir as precauções padrão para prevenir infecções,
como a lavagem adequada das mãos, a utilização de equipamentos de proteção
individual e a desinfecção de superfícies e equipamentos.
4- Prevenção de lesões por pressão: Avaliar o risco de lesões por pressão do paciente
e implementar medidas preventivas, como a mudança de posição frequente e o uso de
colchões especiais
Cuidados de Enfermagem na SRPA segundo o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
7. 5- Administração segura de medicamentos: Os técnicos de enfermagem, devem
seguir as regras de administração de medicamentos, verificando a prescrição médica,
a dose e a via de administração correta;
6- Comunicação efetiva: Fornecer informações claras e precisas ao paciente e à
família sobre o estado de saúde, o tratamento e os cuidados necessários.
7- Monitorização e resposta a eventos adversos: Monitorar a eventos adversos, como
hipotensão, hipoxemia, dor intensa e náusea e vômito pós-operatório.
8- Prevenção de quedas de extensão de tubos e drenos: Fixar corretamente os tubos
e drenos do paciente para evitar quedas e desconexões acidentais.
9- Identificação de alergias e reações adversas: verificar a presença de alergias e
reações adversas antes da administração de qualquer medicamento e notificar a
equipe médica imediatamente;
10 Segurança na utilização de tecnologia
Cuidados de Enfermagem na SRPA segundo o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
8. 1- Auxiliar na monitorização dos sinais vitais: deve realizar a monitorização dos
sinais vitais dos pacientes, incluindo a saturação de oxigênio no sangue;
2- Observar o estado geral do paciente: observar o estado geral do paciente,
verificando se há alterações nos sinais vitais, no nível de consciência ou na
aparência geral;
3- Auxiliar no controle da dor: realizar medicação e administração de
analgésicos conforme prescrito pelo médico, para controlar a dor e o
desconforto dos pacientes
Competências do Técnico de Enfermagem
9. 4- Auxiliar no cuidado com as feridas: realizar a troca de
curativos e observando o local da incisão para detectar
sinais de infecção ou hemorragia no pós- operatório;
5- Auxiliar no gerenciamento de fluidos e eletrólitos:
realizar o monitoramento dos níveis de fluidos e
eletrólitos dos pacientes, ajudando na administração de
líquidos e eletrólitos, conforme necessário;
6- Realizar medidas de higiene e conforto: realizar
medidas de higiene, ajudando na limpeza e troca de
roupas de cama se necessário.
Competências do Técnico de Enfermagem
10. 1.Náuseas e vômitos: podem ocorrer devido aos efeitos
da anestesia no sistema nervoso e gastrointestinal.
2.Dor: pode ser causada pela cirurgia, pela posição em
que o paciente foi colocado durante a cirurgia ou por
procedimentos invasivos realizados durante a operação.
3.Complicações respiratórias: as complicações
respiratórias podem incluir hipoxemia (baixa oxigenação
do sangue), atelectasia (colapso do tecido pulmonar) e
pneumonia.
4.Complicações cardiovasculares: pode ocorrer
complicações como hipotensão (pressão arterial baixa),
hipertensão (pressão arterial alta) ou arritmias cardíacas.
COMPLICAÇÕES NA SRPA
11. 5.Complicações neurológicas: pode ocorrer
complicações como dor de cabeça, confusão,
tontura, visão turva ou perda de memória
temporária.
6.Complicações de feridas cirúrgicas: pode ocorrer
um hematoma ou sangramento através da
incisão).
7.Reações alérgicas: os pacientes podem
desenvolver uma reação alérgica à anestesia, o que
pode causar sintomas como urticária, coceira,
inchaço ou dificuldade para respira
COMPLICAÇÕES NA SRPA
12. Transferir o cliente da maca para a cama, mantendo o leito na
posição horizontal, de acordo com o tipo de cirurgia e da
anestesia.
Agasalhá-lo de acordo com a necessidade, pois as drogas
afetam o centro termorregulador;
Manter boa função respiratória;
Monitorizar os sinais vitais;
Observar nível de consciência, estado geral, quadro de agitação
e outros componentes neurológicos;
Verificar sinais de choque, palidez, hipotensão, pulso rápido e
filiforme, pele fria e úmida;
CUIDADOS NO POS OPERATÓRIO IMEDIATO
13. Anestesia Rack: posição
horizontal por 24
horas devido cefalalgia
raquidiana
• Observar curativo, atentando para
sangramentos;
• Observar presença e funcionamento dos
drenos, sondas e conectá-los as extensões;
• Observar e controlar gotejamento de soro,
sangue e derivados;
• Checar anotações realizadas durante o
transoperatório e prescrição médica;
• Administrar medicações para dor conforme
prescrição médica, a fim de prevenir o
estresse cirúrgico;
• Manter o ambiente calmo.
CUIDADOS NO POS OPERATÓRIO IMEDIATO
14. • Avaliar o início da alimentação. Nos submetidos a anestesia geral e
cirurgias abdominais, só alimentá-los após a presença de RIH gástrico
e peristaltismo intestinal;
• Iniciar a partir do 1º DPO: deambulação precoce, exercícios
respiratórios, encaminhá-lo ao chuveiro ou dar banho no leito, troca
de curativo, estimular a aceitação da dieta;
• Orientar o cliente e a família para a alta, importância de retorno ao
médico para controle e os cuidados a serem realizados no domicílio.
CUIDADOS NO POS OPERATÓRIO IMEDIATO
15. CRITÉRIOS DE ALTA da SRPA
Recuperação completa da consciência;
Estabilidade cardiovascular;
Função respiratória normal;
Função motora recuperada;
Dor operatória controlada;
Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle;
Debito urinário de, pelo menos, 30 ml/h;
Saturação de oxigênio adequada;
Curativos limpos – ausência de sangramento ativo