O documento discute a prevenção de acidentes e violência contra crianças. Ele fornece orientações para prevenção de acidentes como colocar proteções em berços e janelas, manter medicamentos fora do alcance das crianças, e transportar crianças de acordo com as leis de trânsito. Também discute sinais de maus-tratos e a importância de estimular o diálogo e impor limites de forma não violenta.
2. PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• À medida que a criança cresce, sua curiosidade pelo ambiente
aumenta progressivamente.
• Os movimentos em busca de novas descobertas podem
aumentar o risco de acidentes.
3. PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• Medidas de cuidado e supervisão contínua podem impedir
acidentes graves, fatais ou que deixam sequelas que podem
comprometer as outras fases do ciclo de vida da criança
4. • O profissional de saúde pode discutir com os pais ou responsáveis
acerca da adoção de medidas que contribuem na prevenção de
acidentes.
• No Brasil, dentre os óbitos por causas externas (53%) em crianças,
entre 5 e 14 anos, estão as agressões e os acidentes de transporte
ocupam o primeiro e o segundo lugar.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5. Orientações para prevenção de acidentes:
• Colocar proteção nas laterais do berço do bebê e telas nas janelas quando
a criança já se locomove sozinha;
• Não deixar a criança sozinha em cima de móveis, nem sob os cuidados de
outra criança;
• Cuidar com líquidos quentes e panelas no fogão;
• Cuidar para que o rosto do bebê não seja encoberto por lençóis,
cobertores, almofadas e travesseiros;
6. • Utilizar brinquedos grandes e inquebráveis;
• Nunca deixar a criança sozinha na banheira;
• Não deixar medicamentos e produtos de limpeza ao alcance das crianças;
• Manter as crianças afastadas de sacos plásticos, piscinas, baldes com água;
• Colocar protetores nas tomadas elétricas;
• Evitar fios elétricos soltos e ao alcance da criança;
• Transportar as crianças no veículo de acordo com as normas de trânsito.
7. PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA
• Toda criança tem o direito de crescer e se desenvolver com qualidade.
• A criança amada e desejada cresce mais tranquila e tende a se
relacionar de forma mais harmoniosa com seus pais ou cuidadores e
com outras crianças.
8. PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA
• A exposição de crianças a situações de violência pode comprometer
seu desenvolvimento físico, emocional e mental.
• Quando os maus-tratos ocorrem na infância, os prejuízos são
maiores que em qualquer outra faixa etária.
9. • Como o aprendizado se dá pela imitação do comportamento dos
adultos, crianças que assistem ou são vítimas de contínuas cenas
de violência em casa podem achar que essa é uma forma natural
de lidar com os conflitos e, assim, passar a adotar esse modelo de
comportamento.
10. Os sinais:
• Sinais físicos: Manchas roxas, queimadura de cigarros, mãos
queimadas em luvas, secreção ou sangue na genitália e ânus,
• Sinais psicológicos: Medo do contato físico, choro sem causa
aparente, tristeza, isolamento, agressividade,
• Sinais Sociais: Criança faltar à escola e negligência na saúde e
higiene
11. • Ficar atento para esses sinais ou sintomas é um papel contínuo dos
pais, cuidadores e profissionais de saúde.
• Na educação das crianças, impor limites não significa bater ou
castigar.
• O diálogo deve ser estimulado desde
cedo pelos pais ou cuidadores; esse é
o caminho
12. Mario Sergio Cortella
"Os adultos devem levar em conta que a forma de aprendizado para a
criança, especialmente até os 9 anos, não é argumentativa, é exemplar"
Família: Urgências e Turbulências