SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
ANESTESIA
Prof. Enf. Luciana Miranda
CONCEITO
• Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos
reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela
ação de drogas anestésicas.
• Objetivos – evitar a dor e facilitar o ato
operatório.
• Tipos de anestesia:
• Todo corpo(anestesia geral);
• Partes do corpo (anestesia local, raquidiana e
peridural);
ANESTESIA GERAL
• Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou
combinada;
• Promover um estado reversível de ausência de sensibilidade,
relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à
ação de uma droga ou mais no Sistema Nervoso;
ANESTESIA GERAL
• Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou
combinada;
• Promover um estado reversível de ausência de sensibilidade,
relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à
ação de uma droga ou mais no Sistema Nervoso;
VIA INALATÓRIA
• Enquanto inala, haverá anestesia.
• Estágios na anestesia:
• Início da anestesia: calor, vertigem, relaxamento;
• Excitação: agitação, gritos, canto, risos;
• Anestesia Cirúrgica: inconsciente, respiração irregular;
• Perigo: anestesia em excesso, pulso fraco e filiforme;
VIA INALATÓRIA
• Vantagens – indução e recuperação rápida e útil, para quase
todo tipo de cirurgia;
• Desvantagens – pode ocorrer lesão hepática ou renal, e outras;
VIA INALATÓRIA
VIA INTRAVENOSA/ ENDOVENOSA
• Infundir medicações venosas durante a cirurgia.
• Constitui 3 fases:
• Indução – administração e se prolonga até o
momento da incisão cirúrgica;
• Manutenção – manter o paciente em plano
cirúrgico até o fim da cirurgia;
• Emersão – superficialização do estado de
anestesia;
VIA INTRAVENOSA/ ENDOVENOSA
• Única anestesia que serve para qualquer tipo de cirurgia;
• Vantagens – inicio agradável, fácil de administrar;
• Desvantagens – alguns anestésicos podem causar efeitos;
VIA INTRAVENOSA/ ENDOVENOSA
RAQUIANESTESIA
• Injeção de anestésico dentro do canal que leva a condução das
sensações táteis e dolorosas das pernas e barriga ao cérebro.
• No espaço subaracnóide da região lombar (LCR).
RAQUIANESTESIA
• Bloqueio subaracnóideo.
• Decúbito lateral – com os joelhos próximos do abdome
e o queixo encostado no tórax.
• O circulante mantém o cliente nessa posição colocando
uma das mãos na região cervical e a outra na dobra
posterior do joelho durante a punção;
• Sentado – sentado com as pernas pendendo lateralmente
para fora da mesa cirúrgica e o queixo apoiado no
tórax.
• O circulante deve colocar-se à frente, com as mãos em
sua nuca;
RAQUIANESTESIA
RAQUIANESTESIA
RAQUIANESTESIA
• A anestesia vai se instalando de baixo para cima e
ao término segue caminho inverso.
• Vantagens – fácil administração, baixo custo e
mínimo material, inicio rápido e relativamente mais
segura;
• Desvantagens – queda da pressão sanguínea, náuseas,
vômitos;
• Pós operatório – cefaléia intensa;
PERIDURAL
• Epidural/ extradural;
• Realizada nas costas, anestesiando maioria das vezes, apenas as
fibras nervosas que conduzem a DOR;
• Considerada anestesia mais fraca, tirando apenas a dor,
permitindo a sensação tátil e pressórica. Associar-se a uma
sedação para evitar desconforto;
• Vantagens – ausência de complicações neurológicas;
• Desvantagens - técnica ao introduzir o anestésico, bloqueios
insuficientes e falas;
PERIDURAL
ANESTESIA LOCAL
• Infiltração local – por meio de uma seringa, aplicada dentro
dos tecidos no local da incisão;
• Vantagens – simples, econômica;
• Desvantagens – choque anafilático e curta duração;
ANESTESIA LOCAL
BLOQUEIO PLEXO BRAQUIAL
• Consiste em anestesiar apenas um braço a ser operado, geralmente
não mexe o braço após ser anestesiado;
• Pode ser feito no pescoço ou na axila, dependendo da cirurgia a
ser realizada no tal braço;
• Vantagens – equipamento mínimo, econômica;
• Desvantagens – alergia e lesão do nervo pela má absorção;
BLOQUEIO PLEXO BRAQUIAL
ATENTAR PARA...
• Todas as anestesias descritas, podem ser associadas com
anestesia geral;
• O médico responsável em avaliar o paciente no pré operatório,
prescrever a medicação pré anestésica, administrar a anestesia,
controlar as condições do paciente durante a cirurgia e assisti-
lo na URPA;
• Assistência de Enfermagem;
PRINCIPAIS RISCOS PARA A ANESTESIA
• Náuseas e Vômitos: Pode afetar os pacientes durante o
procedimento cirúrgico ou no pós-operatório. Quando ocorre,
vira-se o paciente de lado e coloca-se uma cuba para coletar o
vômito. A aspiração é usada para remover saliva e o conteúdo
gástrico vomitado.
• Anafilaxia: A anafilaxia é uma reação alérgica aguda e intensa
com risco de vida. A qualquer momento que o paciente entra em
contato com uma substância estranha, existe o potencial para uma
reação anafilática.
• Hipóxia: A hipóxia é a depressão respiratória, ou seja,
saturação de oxigênio abaixo de 94% que pode ser causada pelos
anestésicos, vômitos, asfixia causada por corpo estranho na boca,
o relaxamento da língua, saliva, sangue e a posição do paciente
na mesa de cirurgia podem comprometer a respiração do paciente.
CURATIVO CIRURGICO
Definição
• Lesão com ruptura da derme causada por incisão e em condições
assépticas
Objetivo
• Promover ambiente adequado à cicatrização e evitar contaminação
da ferida.
CURATIVO CIRURGICO
Material a ser utilizado
• Luva de procedimento;
• Máscara descartável;
• Gaze estéril;
• Filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril;
• SF 0,9%; Clorexidine alcoólica;
• Álcool 70%;
CURATIVO CIRURGICO
Procedimento
• Reunir todo material em uma bandeja;
• Higienização das mãos
• Calçar luva de procedimento;
• Abrir o lacre do frasco de SF 0.9%;
• Fazer antissepsia do frasco;
• Pegar um chumaço de gaze;
• Pegar com a mão esquerda o frasco de SF 0.9% e umedecer a gaze;
CURATIVO CIRURGICO
Procedimento
• Limpar a ferida em movimento único e de dentro para fora;
• Repetir procedimento até total limpeza da ferida;
• Umedecer gaze com Clorexidine alcoólica ou álcool 70 % e limpar
pele ao redor da ferida também em movimento únicos de dentro
para fora;
• Aguardar secar a cicatriz cirúrgica;
• Aplicar o filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril;
• Colocar data, nome do profissional que executou ou procedimento;
• Recolher todo material mantendo o ambiente em ordem.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a anestesia e curativo cirurgico.pdf

DOC-20230215-WA0176(1).docx
DOC-20230215-WA0176(1).docxDOC-20230215-WA0176(1).docx
DOC-20230215-WA0176(1).docxNayaraAndre
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxssuser51d27c1
 
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptx
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptxBLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptx
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptxDanilloAmaral3
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxEvelineMachado3
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Cláudia Sofia
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentes
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentesAULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentes
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentesTHIALYMARIASILVADACU
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxNayaraAndre
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Guilherme Terra
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaCláudia Sofia
 
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxAssistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxJehovansbarreto
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxMellissa Castanho
 
quais Tipos de sedação e indicações.pptx
quais Tipos de sedação e indicações.pptxquais Tipos de sedação e indicações.pptx
quais Tipos de sedação e indicações.pptxWilliamdaCostaMoreir
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptSheylaGonalves3
 

Semelhante a anestesia e curativo cirurgico.pdf (20)

DOC-20230215-WA0176(1).docx
DOC-20230215-WA0176(1).docxDOC-20230215-WA0176(1).docx
DOC-20230215-WA0176(1).docx
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptxADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pptx
 
Aula de anestesia (1)
Aula de anestesia (1)Aula de anestesia (1)
Aula de anestesia (1)
 
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptx
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptxBLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptx
BLOQUEIOS DE NEUROEIXO - LAA.pptx
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)
 
Anestesia em RMN
Anestesia em RMNAnestesia em RMN
Anestesia em RMN
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
 
Anestesia
AnestesiaAnestesia
Anestesia
 
Manual de anestésiologia
Manual de anestésiologiaManual de anestésiologia
Manual de anestésiologia
 
ANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdfANESTESIAS (1).pdf
ANESTESIAS (1).pdf
 
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentes
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentesAULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentes
AULA 08 TIPOS DE ANESTESIAS.pdf diferentes
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptx
 
Anestesia
AnestesiaAnestesia
Anestesia
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopia
 
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxAssistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
 
quais Tipos de sedação e indicações.pptx
quais Tipos de sedação e indicações.pptxquais Tipos de sedação e indicações.pptx
quais Tipos de sedação e indicações.pptx
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
 

Último

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 

Último (11)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 

anestesia e curativo cirurgico.pdf

  • 2. CONCEITO • Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas. • Objetivos – evitar a dor e facilitar o ato operatório. • Tipos de anestesia: • Todo corpo(anestesia geral); • Partes do corpo (anestesia local, raquidiana e peridural);
  • 3. ANESTESIA GERAL • Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinada; • Promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma droga ou mais no Sistema Nervoso;
  • 4. ANESTESIA GERAL • Administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinada; • Promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma droga ou mais no Sistema Nervoso;
  • 5. VIA INALATÓRIA • Enquanto inala, haverá anestesia. • Estágios na anestesia: • Início da anestesia: calor, vertigem, relaxamento; • Excitação: agitação, gritos, canto, risos; • Anestesia Cirúrgica: inconsciente, respiração irregular; • Perigo: anestesia em excesso, pulso fraco e filiforme;
  • 6. VIA INALATÓRIA • Vantagens – indução e recuperação rápida e útil, para quase todo tipo de cirurgia; • Desvantagens – pode ocorrer lesão hepática ou renal, e outras;
  • 8. VIA INTRAVENOSA/ ENDOVENOSA • Infundir medicações venosas durante a cirurgia. • Constitui 3 fases: • Indução – administração e se prolonga até o momento da incisão cirúrgica; • Manutenção – manter o paciente em plano cirúrgico até o fim da cirurgia; • Emersão – superficialização do estado de anestesia;
  • 9. VIA INTRAVENOSA/ ENDOVENOSA • Única anestesia que serve para qualquer tipo de cirurgia; • Vantagens – inicio agradável, fácil de administrar; • Desvantagens – alguns anestésicos podem causar efeitos;
  • 11. RAQUIANESTESIA • Injeção de anestésico dentro do canal que leva a condução das sensações táteis e dolorosas das pernas e barriga ao cérebro. • No espaço subaracnóide da região lombar (LCR).
  • 12. RAQUIANESTESIA • Bloqueio subaracnóideo. • Decúbito lateral – com os joelhos próximos do abdome e o queixo encostado no tórax. • O circulante mantém o cliente nessa posição colocando uma das mãos na região cervical e a outra na dobra posterior do joelho durante a punção; • Sentado – sentado com as pernas pendendo lateralmente para fora da mesa cirúrgica e o queixo apoiado no tórax. • O circulante deve colocar-se à frente, com as mãos em sua nuca;
  • 15. RAQUIANESTESIA • A anestesia vai se instalando de baixo para cima e ao término segue caminho inverso. • Vantagens – fácil administração, baixo custo e mínimo material, inicio rápido e relativamente mais segura; • Desvantagens – queda da pressão sanguínea, náuseas, vômitos; • Pós operatório – cefaléia intensa;
  • 16. PERIDURAL • Epidural/ extradural; • Realizada nas costas, anestesiando maioria das vezes, apenas as fibras nervosas que conduzem a DOR; • Considerada anestesia mais fraca, tirando apenas a dor, permitindo a sensação tátil e pressórica. Associar-se a uma sedação para evitar desconforto; • Vantagens – ausência de complicações neurológicas; • Desvantagens - técnica ao introduzir o anestésico, bloqueios insuficientes e falas;
  • 18. ANESTESIA LOCAL • Infiltração local – por meio de uma seringa, aplicada dentro dos tecidos no local da incisão; • Vantagens – simples, econômica; • Desvantagens – choque anafilático e curta duração;
  • 20. BLOQUEIO PLEXO BRAQUIAL • Consiste em anestesiar apenas um braço a ser operado, geralmente não mexe o braço após ser anestesiado; • Pode ser feito no pescoço ou na axila, dependendo da cirurgia a ser realizada no tal braço; • Vantagens – equipamento mínimo, econômica; • Desvantagens – alergia e lesão do nervo pela má absorção;
  • 22. ATENTAR PARA... • Todas as anestesias descritas, podem ser associadas com anestesia geral; • O médico responsável em avaliar o paciente no pré operatório, prescrever a medicação pré anestésica, administrar a anestesia, controlar as condições do paciente durante a cirurgia e assisti- lo na URPA; • Assistência de Enfermagem;
  • 23. PRINCIPAIS RISCOS PARA A ANESTESIA • Náuseas e Vômitos: Pode afetar os pacientes durante o procedimento cirúrgico ou no pós-operatório. Quando ocorre, vira-se o paciente de lado e coloca-se uma cuba para coletar o vômito. A aspiração é usada para remover saliva e o conteúdo gástrico vomitado. • Anafilaxia: A anafilaxia é uma reação alérgica aguda e intensa com risco de vida. A qualquer momento que o paciente entra em contato com uma substância estranha, existe o potencial para uma reação anafilática. • Hipóxia: A hipóxia é a depressão respiratória, ou seja, saturação de oxigênio abaixo de 94% que pode ser causada pelos anestésicos, vômitos, asfixia causada por corpo estranho na boca, o relaxamento da língua, saliva, sangue e a posição do paciente na mesa de cirurgia podem comprometer a respiração do paciente.
  • 24. CURATIVO CIRURGICO Definição • Lesão com ruptura da derme causada por incisão e em condições assépticas Objetivo • Promover ambiente adequado à cicatrização e evitar contaminação da ferida.
  • 25. CURATIVO CIRURGICO Material a ser utilizado • Luva de procedimento; • Máscara descartável; • Gaze estéril; • Filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril; • SF 0,9%; Clorexidine alcoólica; • Álcool 70%;
  • 26. CURATIVO CIRURGICO Procedimento • Reunir todo material em uma bandeja; • Higienização das mãos • Calçar luva de procedimento; • Abrir o lacre do frasco de SF 0.9%; • Fazer antissepsia do frasco; • Pegar um chumaço de gaze; • Pegar com a mão esquerda o frasco de SF 0.9% e umedecer a gaze;
  • 27. CURATIVO CIRURGICO Procedimento • Limpar a ferida em movimento único e de dentro para fora; • Repetir procedimento até total limpeza da ferida; • Umedecer gaze com Clorexidine alcoólica ou álcool 70 % e limpar pele ao redor da ferida também em movimento únicos de dentro para fora; • Aguardar secar a cicatriz cirúrgica; • Aplicar o filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril; • Colocar data, nome do profissional que executou ou procedimento; • Recolher todo material mantendo o ambiente em ordem.