SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
TIPOS DE ANESTESIAS
Pro. Enf. Victor Santos Sousa
Conceito
 A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear
temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um
estímulo doloroso. Graças à anestesia, os médicos são
capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos
sem que o paciente sinta dor.
Se quisermos bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:
 1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos
receptores da dor presentes na pele.
 2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um
nervo periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue
ao cérebro.
 3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos
que chegam a si.
 Principais objetivos:
 Eliminar a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia;
 Promover o relaxamento muscular;
 Assegurar condições ideais para a atuação da equipe cirúrgica;
Dessa forma, considera-se que o procedimento anestésico inclui
a avaliação pré-anestésica, a anestesia propriamente dita, o
período de recuperação da anestesia bem como a analgesia pós
operatória.
FÁRMACOS
 Tipos de anestesias
 GERAL ( inalatória, endovenosa e balanceada);
 REGIONAL ( raquianestesia e anestesia peridural)
 COMBINADA ( geral e regional)
 LOCAL
 ANESTESIA GERAL: A anestesia geral é uma técnica anestésica
que promove abolição da dor (daí o nome anestesia), paralisia
muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente,
inconsciência. Essa forma de anestesia faz com que o paciente
torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do
ambiente, sendo a técnica mais indicada nas cirurgias complexas,
longas e de grande porte. Pode ser administrada de forma
Inalatória, Endovenosa e Balanceada (inalatória + endovenosa)
 Dentro na anestesia geral poder ser didaticamente dividida ainda
em três fases: indução, manutenção , de emergência ou do
despertar.
 Anestesia inalatória
 Neste caso, o paciente inala gases que contêm o medicamento anestésico.
Trata-se de uma técnica que necessita de mais tempo para iniciar seu efeito,
visto que o medicamento passará pelos pulmões, corrente sanguínea e depois
chegará ao cérebro onde bloqueará os sinais de dor.
 O anestesiologista determinará a concentração e a quantidade de gás inalado
conforme a complexidade da cirurgia e a sensibilidade do paciente ao
medicamento. Para suspender o efeito da anestesia, o anestesista interrompe
a liberação dos gases e, assim, o corpo eliminará os anestésicos
gradativamente.
 Anestesia endovenosa
 Esta técnica é realizada por meio da injeção do anestésico
diretamente na veia do paciente. Ao contrário do que ocorre
na inalação, a anestesia acontece quase instantaneamente
(em poucos segundos).
 Neste caso, também são respeitados o estado clínico do
paciente e a necessidade da cirurgia para determinar a
quantidade de anestésico que será administrado.
 ANESTESIA BALANCEADA
Combinação de medicamento endovenoso e agentes de inalação
COMPLICAÇÕES
 Cefaleia
 Paralisia da bexiga, reto e músculos respiratórios
 Parada Cardiorrespiratória
 Hipotensão
 ANESTESIA REGIONAL: A anestesia regional é um procedimento
anestésico usado em cirurgias mais simples, onde o paciente
pode permanecer acordado. Este tipo de anestesia bloqueia a
dor em apenas uma determinada região do corpo( no abdômen
e toda região inferior do corpo).
 Os dois tipos de anestesia regional mais usados são:
• Anestesia raquidiana (ou raquianestesia).
• Anestesia peridural.
 Para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno
calibre é inserida nas costas, de modo a atingir o espaço
subaracnóide, dentro da coluna espinhal. Em seguida, um
anestésico é injetado dentro do líquido espinhal (LCR), produzindo
dormência temporária e relaxamento muscular.
 A presença do anestésico dentro da coluna espinhal bloqueia os
nervos que passam pela coluna lombar, fazendo com que estímulos
dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não
consigam chegar ao cérebro.
 A anestesia peridural é uma anestesia mais superficial que a
raquidiana; assim, requer mais anestésicos para a pessoa não
sentir dor. Ela tira a sensibilidade, mas o paciente não perde a
perde a função motora, diferentemente da raquidiana, em
que o paciente perde totalmente os movimentos e a sensação
de toque.
Diferenças da Anestesia Peridural x
Anestesia Raquidiana
1. Na peridural o medicamento é injetado na região peridural, que fica ao
redor do canal espinhal, e não dentro do espaço subaracnóide, como na
raquianestesia.
2. Na anestesia peridural, o anestésico é injetado através da agulha e pode
ser implantado um cateter, que permanecerá no espaço peridural.
3. A anestesia peridural pode continuar no pós-operatório para controle da
dor nas primeiras horas após a cirurgia.
4. A quantidade administrada de anestesia na raquidiana é bem menor que
na peridural.
A posição mais confortável para o paciente é em
decúbito lateral, em flexão forçada, podendo também
ser feita com o paciente sentado
 Anestesia local
 A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum,
sendo usado para bloquear a dor em pequenas regiões do
corpo, habitualmente na pele. Ao contrário das anestesias
geral e regional, que devem ser administradas por um
anestesiologista, a anestesia local é usada por quase todas as
especialidades e não envolve perda de consciência.
 A anestesia local é habitualmente feita com a injeção de
lidocaína na pele, nos tecidos subcutâneos e via tópica. Ela
serve para bloquear a dor em uma variedade de
procedimentos médicos, como biópsias, punções de veias
profundas, suturas da pele, punção lombar.
COMPLICAÇÕES
 Náuseas
 Vômitos
 Queda da pressão sanguínea
ANESTÉSICOS aula 5.pptx
ANESTÉSICOS aula 5.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ANESTÉSICOS aula 5.pptx

Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Cláudia Sofia
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011Jucie Vasconcelos
 
Analgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnalgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnestesiador
 
Anestesiologia 07 anestesia peridural - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 07   anestesia peridural - med resumos (set-2011)Anestesiologia 07   anestesia peridural - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 07 anestesia peridural - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfYuriFargom1
 
Morpheus - Como anestesiar
Morpheus - Como anestesiarMorpheus - Como anestesiar
Morpheus - Como anestesiarMeibachTech
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfBrunno Rosique
 
principios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemprincipios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemMarcelaTessalia
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxMellissa Castanho
 
Morpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMorpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMeibachTech
 
Morpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMorpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMeibachTech
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxNayaraAndre
 
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituaisInstituto de Psicobiofísica Rama Schain
 

Semelhante a ANESTÉSICOS aula 5.pptx (20)

Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)
 
Anestesia
AnestesiaAnestesia
Anestesia
 
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptxpowerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
powerpointanestesia11-140308085741-phpapp01.pptx
 
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011Anestesiologia 01   introdução e histórico - med resumos set-2011
Anestesiologia 01 introdução e histórico - med resumos set-2011
 
Anestesiologia Completa
Anestesiologia CompletaAnestesiologia Completa
Anestesiologia Completa
 
Anestesia
AnestesiaAnestesia
Anestesia
 
Analgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnalgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácica
 
Anestesiologia 07 anestesia peridural - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 07   anestesia peridural - med resumos (set-2011)Anestesiologia 07   anestesia peridural - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 07 anestesia peridural - med resumos (set-2011)
 
anestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdfanestesia e curativo cirurgico.pdf
anestesia e curativo cirurgico.pdf
 
Morpheus - Como anestesiar
Morpheus - Como anestesiarMorpheus - Como anestesiar
Morpheus - Como anestesiar
 
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdfAnestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
Anestesia Local e Bloqueios de Membros e Face.pdf
 
principios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagemprincipios basicos da anestesia para enfermagem
principios basicos da anestesia para enfermagem
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docxO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS.docx
 
Morpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMorpheus - Infiltrativa
Morpheus - Infiltrativa
 
Morpheus - Infiltrativa
Morpheus - InfiltrativaMorpheus - Infiltrativa
Morpheus - Infiltrativa
 
Acupuntura - Aprenda mais
Acupuntura - Aprenda maisAcupuntura - Aprenda mais
Acupuntura - Aprenda mais
 
tipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptxtipos de anestesias.pptx
tipos de anestesias.pptx
 
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdfAula SPRA e Cuidados POI.pdf
Aula SPRA e Cuidados POI.pdf
 
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais
2. swami ramana maharish (3p) fazer junto com livro ensinamentos espirituais
 
2. efeitos da_massoterapia
2. efeitos da_massoterapia2. efeitos da_massoterapia
2. efeitos da_massoterapia
 

Mais de VictorSouza352520

Mais de VictorSouza352520 (12)

alterações do sistema esquelético OSTEOARTROSE.pptx
alterações do sistema esquelético OSTEOARTROSE.pptxalterações do sistema esquelético OSTEOARTROSE.pptx
alterações do sistema esquelético OSTEOARTROSE.pptx
 
O que é o Autismo.pptx
O que é o Autismo.pptxO que é o Autismo.pptx
O que é o Autismo.pptx
 
BALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptxBALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptx
 
BALANÇO HÍDRICO.pdf
BALANÇO HÍDRICO.pdfBALANÇO HÍDRICO.pdf
BALANÇO HÍDRICO.pdf
 
Diabetes gestacional.pptx
Diabetes gestacional.pptxDiabetes gestacional.pptx
Diabetes gestacional.pptx
 
TANATOLOGIA.pdf
TANATOLOGIA.pdfTANATOLOGIA.pdf
TANATOLOGIA.pdf
 
TANATOLOGIA.pptx
TANATOLOGIA.pptxTANATOLOGIA.pptx
TANATOLOGIA.pptx
 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO aula 6.pptx
EDEMA AGUDO DE PULMÃO  aula 6.pptxEDEMA AGUDO DE PULMÃO  aula 6.pptx
EDEMA AGUDO DE PULMÃO aula 6.pptx
 
BALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptxBALANÇO HÍDRICO.pptx
BALANÇO HÍDRICO.pptx
 
Aula Educação para a saúde.pptx
Aula Educação para a saúde.pptxAula Educação para a saúde.pptx
Aula Educação para a saúde.pptx
 
infartoagudodomiocrdio-iam-convertido (1).pptx
infartoagudodomiocrdio-iam-convertido (1).pptxinfartoagudodomiocrdio-iam-convertido (1).pptx
infartoagudodomiocrdio-iam-convertido (1).pptx
 
Guia_Circulante_1ed.pdf
Guia_Circulante_1ed.pdfGuia_Circulante_1ed.pdf
Guia_Circulante_1ed.pdf
 

Último

NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 

Último (15)

NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 

ANESTÉSICOS aula 5.pptx

  • 1. TIPOS DE ANESTESIAS Pro. Enf. Victor Santos Sousa
  • 2. Conceito  A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Graças à anestesia, os médicos são capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos sem que o paciente sinta dor.
  • 3. Se quisermos bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:  1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores da dor presentes na pele.  2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.  3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam a si.
  • 4.  Principais objetivos:  Eliminar a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia;  Promover o relaxamento muscular;  Assegurar condições ideais para a atuação da equipe cirúrgica; Dessa forma, considera-se que o procedimento anestésico inclui a avaliação pré-anestésica, a anestesia propriamente dita, o período de recuperação da anestesia bem como a analgesia pós operatória.
  • 6.  Tipos de anestesias  GERAL ( inalatória, endovenosa e balanceada);  REGIONAL ( raquianestesia e anestesia peridural)  COMBINADA ( geral e regional)  LOCAL
  • 7.  ANESTESIA GERAL: A anestesia geral é uma técnica anestésica que promove abolição da dor (daí o nome anestesia), paralisia muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente, inconsciência. Essa forma de anestesia faz com que o paciente torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do ambiente, sendo a técnica mais indicada nas cirurgias complexas, longas e de grande porte. Pode ser administrada de forma Inalatória, Endovenosa e Balanceada (inalatória + endovenosa)  Dentro na anestesia geral poder ser didaticamente dividida ainda em três fases: indução, manutenção , de emergência ou do despertar.
  • 8.  Anestesia inalatória  Neste caso, o paciente inala gases que contêm o medicamento anestésico. Trata-se de uma técnica que necessita de mais tempo para iniciar seu efeito, visto que o medicamento passará pelos pulmões, corrente sanguínea e depois chegará ao cérebro onde bloqueará os sinais de dor.  O anestesiologista determinará a concentração e a quantidade de gás inalado conforme a complexidade da cirurgia e a sensibilidade do paciente ao medicamento. Para suspender o efeito da anestesia, o anestesista interrompe a liberação dos gases e, assim, o corpo eliminará os anestésicos gradativamente.
  • 9.  Anestesia endovenosa  Esta técnica é realizada por meio da injeção do anestésico diretamente na veia do paciente. Ao contrário do que ocorre na inalação, a anestesia acontece quase instantaneamente (em poucos segundos).  Neste caso, também são respeitados o estado clínico do paciente e a necessidade da cirurgia para determinar a quantidade de anestésico que será administrado.
  • 10.  ANESTESIA BALANCEADA Combinação de medicamento endovenoso e agentes de inalação
  • 11. COMPLICAÇÕES  Cefaleia  Paralisia da bexiga, reto e músculos respiratórios  Parada Cardiorrespiratória  Hipotensão
  • 12.  ANESTESIA REGIONAL: A anestesia regional é um procedimento anestésico usado em cirurgias mais simples, onde o paciente pode permanecer acordado. Este tipo de anestesia bloqueia a dor em apenas uma determinada região do corpo( no abdômen e toda região inferior do corpo).  Os dois tipos de anestesia regional mais usados são: • Anestesia raquidiana (ou raquianestesia). • Anestesia peridural.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.  Para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno calibre é inserida nas costas, de modo a atingir o espaço subaracnóide, dentro da coluna espinhal. Em seguida, um anestésico é injetado dentro do líquido espinhal (LCR), produzindo dormência temporária e relaxamento muscular.  A presença do anestésico dentro da coluna espinhal bloqueia os nervos que passam pela coluna lombar, fazendo com que estímulos dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não consigam chegar ao cérebro.
  • 17.  A anestesia peridural é uma anestesia mais superficial que a raquidiana; assim, requer mais anestésicos para a pessoa não sentir dor. Ela tira a sensibilidade, mas o paciente não perde a perde a função motora, diferentemente da raquidiana, em que o paciente perde totalmente os movimentos e a sensação de toque.
  • 18. Diferenças da Anestesia Peridural x Anestesia Raquidiana 1. Na peridural o medicamento é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não dentro do espaço subaracnóide, como na raquianestesia. 2. Na anestesia peridural, o anestésico é injetado através da agulha e pode ser implantado um cateter, que permanecerá no espaço peridural. 3. A anestesia peridural pode continuar no pós-operatório para controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia. 4. A quantidade administrada de anestesia na raquidiana é bem menor que na peridural.
  • 19. A posição mais confortável para o paciente é em decúbito lateral, em flexão forçada, podendo também ser feita com o paciente sentado
  • 20.  Anestesia local  A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum, sendo usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo, habitualmente na pele. Ao contrário das anestesias geral e regional, que devem ser administradas por um anestesiologista, a anestesia local é usada por quase todas as especialidades e não envolve perda de consciência.  A anestesia local é habitualmente feita com a injeção de lidocaína na pele, nos tecidos subcutâneos e via tópica. Ela serve para bloquear a dor em uma variedade de procedimentos médicos, como biópsias, punções de veias profundas, suturas da pele, punção lombar.
  • 21. COMPLICAÇÕES  Náuseas  Vômitos  Queda da pressão sanguínea