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Explorando a Sinergia entre Lean
e BIM na Gestão da Construção
Carlos T. Formoso
Professor e Pesquisador
NORIE-UFRGS
Tecnologia da informação e comunicação
• Tecnologia da Informação tem tido um limitado
impacto na Gestão da Construção
- Excessiva ênfase em soluções que focam em
questões periféricas (por exemplo, ERP) e não em
questões processos principais
- Não existe um equilíbrio entre as melhorias
relacionadas a pessoas, processos e tecnologia
- Algumas tecnologias propostas são baseadas em
modelos de gestão obsoletos (CPM, PMI, etc.)
Miragens no uso de TI na Construção
• Diversas “miragens” já existiram sobre o uso de
TI na construção
- Lawson (1998): projeto automatizado, avaliação de
projetos automatizada, etc.
- CPM, ERP
- Final dos anos 90: Project extranets
- BIM?
TIC na Manufatura Lean
• Tecnologia da Informação e Comunicação nas
Fábricas Lean
TIC na Manufatura Lean
• Planejamento e controle da instalação de uma
fábrica Lean
- Fluxo ininterrupto
- Takt time
- Redução do trabalho em progresso
- Folgas planejadas
- Etc.
Práticas Lean no planejamento e controle: linha de balanço
Práticas Lean em canteiros de obras
• Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil
- Sistema Kanban
Práticas Lean em canteiros de obras
• Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil
- Prototipagem
Dry wall
Apartamento de
hospital
Instalações
Hidrossanitárias
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• Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil
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• Planejamento e controle participativo
Práticas Lean em canteiros de obras
• Canteiros de obras com práticas Lean
- Planejamento e controle da produção (LCM, Alemanha)
Look-ahead de três semanas:
detalhamento dos pacotes,
indicação de restrições
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• Canteiros de obras com práticas Lean
- Planejamento e controle da produção (LCM, Alemanha)
Alocação de pacotes
de trabalho a zonas
de trabalho
Práticas Lean em canteiros de obras
• Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil
- Sistema Andon
1º BIMESTRE
1
2º BIMESTRE
0,86
3º BIMESTRE
0,27 4º BIMESTRE
0,14
5º BIMESTRE
0,17 6º BIMESTRE
0,10
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1º
BIMESTRE
2º
BIMESTRE
3º
BIMESTRE
4º
BIMESTRE
5º
BIMESTRE
6º
BIMESTRE
ACOMPANHAMENTO DE ANDONS
ACOMPANHAMENTO BIMESTRAL ("P")
Sinergia entre Lean e BIM (Sacks et al., 2010)
• BIM contribui para a implementação de alguns princípios
Lean:
- Redução de variabilidade (produto e processos upstream)
- Redução de lead times
- Eliminação de atividades que não agregam valor, etc.
• Lean contribui para viabilizar a implementação de BIM:
- Empresas de destaque na
implementação de BIM adotam
práticas Lean: processos
colaborativos, Target Value Design,
BIM-4D, etc.
Estudos sobre implementação de BIM e Lean na produção
•Projeto do sistema de produção
- Planejamento pré-obra
•Planejamento e controle da produção
- Modelagem 4D
•Controle integrado da qualidade e da
produção
- Foco na redução de perdas
Caso 1: Projeto do Sistema de Produção
• Esforço de concepção do sistema de produção
• Pode ser feito em nível de empresa ou de
empreendimento
• Deve anteceder o início da obra
• Reúne um conjunto de decisões chave para o
andamento da obra, que são conectadas:
• Layout, fluxos principais, tamanho do lote,
dimensionamento de equipamentos e de mão de
obra, tecnologias, etc.
DEMANDA DE MÃO-DE-OBRA
0
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20
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SEMANAS
NÚMERODEPROFISSIONAIS
PEDREIROS SERVENTES ELETRICISTAS INSTALADORES HIDRÁULICOS CARPINTEIROS AZULEJISTAS/LADRILHISTAS PINTORES
E Q U IP E 0 2 (F 1 > F 2 > E 1 > E 2 > B 1 > B 2 )
E Q U IP E 0 1 (C 1 > D 1 > C 2 > D 2 > G 1 > H 1 > G 2 > H 2 > A 1 > A 2 )
CONJUNTO F
CONJUNTO E
CONJUNTO B CONJUNTO A
CONJUNTOH
CONJUNTOG
CONJUNTOD
CONJUNTOC
Linha de Balanço Residencial Ilha Belle
cobertura
13º pav.
12º pav.
11º pav.
10º pav.
9º pav.
8º pav.
7º pav.
11
6º pav.
5º pav.
4º pav.
2
3º pav.
2º pav.
1º pav.
playground
10
0
Legenda:
1 Alvenaria interna com tubulações e caixas elétricas 8 Madeiramento e telhamento Cobertura
2 Reboco externo 9 Fiação pavimentos tipo
3 Paredes hidráulicas, prumadas e detalhes esgoto 10 Alvenarias, Revestimentos pisos e paredes, Forros, Instalações
4 Cerâmica da fachada 11 Pintura fachada
5 Emboço interno c/ reboco varandas e tetos cozinhas 12 Pintura interna, esquadrias madeira e metálicas, vidros e ferragens
6 Revestimento em gesso tetos e paredes 13 Acabamentos: louças, metais, interruptores, disjuntores, etc.
7 Revestimento cerâmico paredes e pisos 14 Pintura e Acabamentos Play-ground e áreas externas
FériasColetivas
set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03
8
14
set/03 out/03 nov/03 dez/03mai/03 jun/03 jul/03 ago/03
13
7
6
1
3 4
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9 12
Projeto do Sistema de Produção: categorias de decisão
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Caso 2: Gestão logística e o Sistema Last Planner
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automobilística localizada
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Planejamento e Controle de Processos Logísticos
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25
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26
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27
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28
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30
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COMPARAÇÃO
OBRA X SIMULAÇÃO
31
Planejamento e Controle de Processos Logísticos
 Situado em POA/RS
 Execução de um campus universitário
 Estrutura mista com área construída de
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 67% correspondem a área de pré-
fabricados
Caso 2: BIM 4D em sistemas pré-fabricados de concreto
ÁREA DE
ESTOQUE
(PILARES
E VIGAS)
ÁREA DE
ESTOQUE
TORRE IN LOCO
CARRETA
COM LAJES
GUINDASTE
COM RAIO DE
GIRO DE 8 m
BIM 4D na montagem de sistemas pré-
fabricados de concreto
1
2
3
4
as informações de
entrada necessárias
(eixos de montagem e
andar)
Comprimento
maior de 12
metros
compõem uma
carga extensiva
Status de
produção das
peças: quando
a peça não está
produzida, a
cor do texto fica
vermelha
Analisar o tipo de carga
da célula anterior para
realizar a composição
da carga e verificar o
somatório dos pesos
das células anteriores
para que não ultrapasse
o peso máximo de
transporte de 25
toneladas
Monitoramento do status da peça: produção puxada
Produção puxada de componentes pré-fabricados
BIM 4D na montagem de sistemas pré-fabricados
Caso 3: integração entre PCP e Gestão da Qualidade
0
10
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60
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semanas
%
PPC médio = 68%
PPCR médio = 56%
• Redução de desempenho que ocorre quando
uma tarefa é iniciada sem os recursos
necessários (Koskela, 2004)
• Pode ser considerado como um buffer negativo
• Conceito do kit completo (Ronen, 1992)
• Envolve diversos tipos de recursos
• Em muitos casos é difícil fazer uma avaliação expedita
• Principais consequencias:
• Improvisação
• Paradas: aumenta o trabalho em progresso e o
tempo de ciclo
Perdas por Making Do
Fireman (2012)
Exemplos de Making Do
• Situações similares:
- Retrabalho
- Trabalho quase concluído
- Trabalho não inspecionado
• Pode ser considerado como o oposto de making-do
• Principais consequencias: aumento do trabalho em
progresso, atividades que não agregam valor, making-
do
• Ambos são relacionados à ocorrência de trabalho
informal (não planejado ou controlado formalmente)
Perda por Trabalho Inacabado
Fireman (2012)
Exemplos de perda por Trabalho Inacabado
Controle integrado da produção: BIM + Computação Móvel
Monitorament
o do tamanho
das equipes
Monitoramen
to das
causas da
falta de
qualidade
Monitoramento
de pacotes
informais
Avaliação da existência
de improvisações
(making do) nos
pacotes de trabalho
Inclusão de
pacotes de
retrabalho
Controle integrado da produção: BIM + Computação Móvel
Controle integrado da produção: BIM 360
Detalhamento do método
Coleta de dados no canteiro de obras
Detalhamento do método
Criação dos pacotes de trabalho no modelo BIM e
exportação destes dados para uma planilha de transição.
Uso de BIM
para
visualizar
os
resultados
Indicadores de produção e de qualidade
Indicadores de perdas (Making Do e Trabalho Inacabado)
50
Considerações finais
• Grande potencial para explorar a sinergia BIM e Lean
• Como qualquer outra tecnologia da informação, BIM
pode ter sua eficácia limitada pelo uso de conceitos de
gestão obsoletos
• BIM 4D: deve-se modelar atividades que não agregam
valor (ex. processos logísticos) e objetos temporários
• Gestão de processos logísticos tem grande importância
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• BIM deve ser combinado com gestão visual
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desenvolvimento de sistemas de controle integrados

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Explorando a sinergia entre lean e bim na gestão da construção

  • 1. Explorando a Sinergia entre Lean e BIM na Gestão da Construção Carlos T. Formoso Professor e Pesquisador NORIE-UFRGS
  • 2. Tecnologia da informação e comunicação • Tecnologia da Informação tem tido um limitado impacto na Gestão da Construção - Excessiva ênfase em soluções que focam em questões periféricas (por exemplo, ERP) e não em questões processos principais - Não existe um equilíbrio entre as melhorias relacionadas a pessoas, processos e tecnologia - Algumas tecnologias propostas são baseadas em modelos de gestão obsoletos (CPM, PMI, etc.)
  • 3. Miragens no uso de TI na Construção • Diversas “miragens” já existiram sobre o uso de TI na construção - Lawson (1998): projeto automatizado, avaliação de projetos automatizada, etc. - CPM, ERP - Final dos anos 90: Project extranets - BIM?
  • 4. TIC na Manufatura Lean • Tecnologia da Informação e Comunicação nas Fábricas Lean
  • 5. TIC na Manufatura Lean • Planejamento e controle da instalação de uma fábrica Lean
  • 6. - Fluxo ininterrupto - Takt time - Redução do trabalho em progresso - Folgas planejadas - Etc. Práticas Lean no planejamento e controle: linha de balanço
  • 7. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil - Sistema Kanban
  • 8. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil - Prototipagem Dry wall Apartamento de hospital Instalações Hidrossanitárias
  • 9. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil - Fluxos físicos
  • 10. Práticas Lean em canteiros de obras • Planejamento e controle participativo
  • 11. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean - Planejamento e controle da produção (LCM, Alemanha) Look-ahead de três semanas: detalhamento dos pacotes, indicação de restrições
  • 12. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean - Planejamento e controle da produção (LCM, Alemanha) Alocação de pacotes de trabalho a zonas de trabalho
  • 13. Práticas Lean em canteiros de obras • Canteiros de obras com práticas Lean no Brasil - Sistema Andon 1º BIMESTRE 1 2º BIMESTRE 0,86 3º BIMESTRE 0,27 4º BIMESTRE 0,14 5º BIMESTRE 0,17 6º BIMESTRE 0,10 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE 5º BIMESTRE 6º BIMESTRE ACOMPANHAMENTO DE ANDONS ACOMPANHAMENTO BIMESTRAL ("P")
  • 14. Sinergia entre Lean e BIM (Sacks et al., 2010) • BIM contribui para a implementação de alguns princípios Lean: - Redução de variabilidade (produto e processos upstream) - Redução de lead times - Eliminação de atividades que não agregam valor, etc. • Lean contribui para viabilizar a implementação de BIM: - Empresas de destaque na implementação de BIM adotam práticas Lean: processos colaborativos, Target Value Design, BIM-4D, etc.
  • 15. Estudos sobre implementação de BIM e Lean na produção •Projeto do sistema de produção - Planejamento pré-obra •Planejamento e controle da produção - Modelagem 4D •Controle integrado da qualidade e da produção - Foco na redução de perdas
  • 16. Caso 1: Projeto do Sistema de Produção • Esforço de concepção do sistema de produção • Pode ser feito em nível de empresa ou de empreendimento • Deve anteceder o início da obra • Reúne um conjunto de decisões chave para o andamento da obra, que são conectadas: • Layout, fluxos principais, tamanho do lote, dimensionamento de equipamentos e de mão de obra, tecnologias, etc.
  • 17. DEMANDA DE MÃO-DE-OBRA 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 SEMANAS NÚMERODEPROFISSIONAIS PEDREIROS SERVENTES ELETRICISTAS INSTALADORES HIDRÁULICOS CARPINTEIROS AZULEJISTAS/LADRILHISTAS PINTORES E Q U IP E 0 2 (F 1 > F 2 > E 1 > E 2 > B 1 > B 2 ) E Q U IP E 0 1 (C 1 > D 1 > C 2 > D 2 > G 1 > H 1 > G 2 > H 2 > A 1 > A 2 ) CONJUNTO F CONJUNTO E CONJUNTO B CONJUNTO A CONJUNTOH CONJUNTOG CONJUNTOD CONJUNTOC Linha de Balanço Residencial Ilha Belle cobertura 13º pav. 12º pav. 11º pav. 10º pav. 9º pav. 8º pav. 7º pav. 11 6º pav. 5º pav. 4º pav. 2 3º pav. 2º pav. 1º pav. playground 10 0 Legenda: 1 Alvenaria interna com tubulações e caixas elétricas 8 Madeiramento e telhamento Cobertura 2 Reboco externo 9 Fiação pavimentos tipo 3 Paredes hidráulicas, prumadas e detalhes esgoto 10 Alvenarias, Revestimentos pisos e paredes, Forros, Instalações 4 Cerâmica da fachada 11 Pintura fachada 5 Emboço interno c/ reboco varandas e tetos cozinhas 12 Pintura interna, esquadrias madeira e metálicas, vidros e ferragens 6 Revestimento em gesso tetos e paredes 13 Acabamentos: louças, metais, interruptores, disjuntores, etc. 7 Revestimento cerâmico paredes e pisos 14 Pintura e Acabamentos Play-ground e áreas externas FériasColetivas set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 8 14 set/03 out/03 nov/03 dez/03mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 13 7 6 1 3 4 5 9 12 Projeto do Sistema de Produção: categorias de decisão
  • 18. Modelos BIM-4D produzidos a partir de uma rede CPM
  • 19. Skanska, Finland Uso de modelos detalhados para o planejamento do canteiro e segurança Projeto do Sistema de Produção: layout e logística Skanska, 2011
  • 20. Projeto do Sistema de Produção: layout e logística Biotto, 2012
  • 21. Biotto, 2012 Projeto do Sistema de Produção: análise de alternativas
  • 22. Location based planning: redução do tamanho do lote, sincronização
  • 23. PLANO MESTRE LOOK-AHEAD REMOVER RESTRIÇÕES “EMPURRAR” ATIVIDADES PARA O MÉDIO PRAZO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª PLANO SEMANAL “PUXAR” PACOTES QUE PODEM SER EXECUTADOS Longo prazo Médio prazo Curto prazo Caso 2: Gestão logística e o Sistema Last Planner
  • 24. Empreendimento N: - Nova fábrica de motores de uma indústria automobilística localizada em Porto Feliz/SP. - Pavilhão industrial com 20 mil m². Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 25. PLANEJAMENTO DO LAYOUT 25 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 26. PLANO DE CARGAS 26 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 27. GESTÃO VISUAL 27 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 28. GESTÃO VISUAL 28 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 29. GESTÃO VISUAL 29 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 30. GESTÃO VISUAL 30 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 31. COMPARAÇÃO OBRA X SIMULAÇÃO 31 Planejamento e Controle de Processos Logísticos
  • 32.  Situado em POA/RS  Execução de um campus universitário  Estrutura mista com área construída de 55.000 m²  67% correspondem a área de pré- fabricados Caso 2: BIM 4D em sistemas pré-fabricados de concreto
  • 33. ÁREA DE ESTOQUE (PILARES E VIGAS) ÁREA DE ESTOQUE TORRE IN LOCO CARRETA COM LAJES GUINDASTE COM RAIO DE GIRO DE 8 m BIM 4D na montagem de sistemas pré- fabricados de concreto
  • 34. 1 2 3 4 as informações de entrada necessárias (eixos de montagem e andar) Comprimento maior de 12 metros compõem uma carga extensiva Status de produção das peças: quando a peça não está produzida, a cor do texto fica vermelha Analisar o tipo de carga da célula anterior para realizar a composição da carga e verificar o somatório dos pesos das células anteriores para que não ultrapasse o peso máximo de transporte de 25 toneladas Monitoramento do status da peça: produção puxada
  • 35. Produção puxada de componentes pré-fabricados
  • 36. BIM 4D na montagem de sistemas pré-fabricados
  • 37. Caso 3: integração entre PCP e Gestão da Qualidade 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 semanas % PPC médio = 68% PPCR médio = 56%
  • 38. • Redução de desempenho que ocorre quando uma tarefa é iniciada sem os recursos necessários (Koskela, 2004) • Pode ser considerado como um buffer negativo • Conceito do kit completo (Ronen, 1992) • Envolve diversos tipos de recursos • Em muitos casos é difícil fazer uma avaliação expedita • Principais consequencias: • Improvisação • Paradas: aumenta o trabalho em progresso e o tempo de ciclo Perdas por Making Do
  • 40. • Situações similares: - Retrabalho - Trabalho quase concluído - Trabalho não inspecionado • Pode ser considerado como o oposto de making-do • Principais consequencias: aumento do trabalho em progresso, atividades que não agregam valor, making- do • Ambos são relacionados à ocorrência de trabalho informal (não planejado ou controlado formalmente) Perda por Trabalho Inacabado
  • 41. Fireman (2012) Exemplos de perda por Trabalho Inacabado
  • 42. Controle integrado da produção: BIM + Computação Móvel Monitorament o do tamanho das equipes Monitoramen to das causas da falta de qualidade Monitoramento de pacotes informais Avaliação da existência de improvisações (making do) nos pacotes de trabalho Inclusão de pacotes de retrabalho
  • 43. Controle integrado da produção: BIM + Computação Móvel
  • 44. Controle integrado da produção: BIM 360
  • 45. Detalhamento do método Coleta de dados no canteiro de obras
  • 46. Detalhamento do método Criação dos pacotes de trabalho no modelo BIM e exportação destes dados para uma planilha de transição.
  • 48. Indicadores de produção e de qualidade
  • 49. Indicadores de perdas (Making Do e Trabalho Inacabado)
  • 50. 50 Considerações finais • Grande potencial para explorar a sinergia BIM e Lean • Como qualquer outra tecnologia da informação, BIM pode ter sua eficácia limitada pelo uso de conceitos de gestão obsoletos • BIM 4D: deve-se modelar atividades que não agregam valor (ex. processos logísticos) e objetos temporários • Gestão de processos logísticos tem grande importância em sistemas construtivos industrializados • BIM deve ser combinado com gestão visual • BIM (e computação móvel) pode contribuir para o desenvolvimento de sistemas de controle integrados