1. SINDUSCON - ES
Gestão de obra com foco na melhoria da
produtividade
Dr. Eng. Marco Antonio Arancibia Rodríguez
Católica de Santa Catarina
Fundação Getúlio Vargas – FGV
27 de Novembro de 2013
VITÓRIA - ES
2. • Produtividade no setor da construção civil
• Racionalização dos sistemas construtivos
• Construção enxuta
• Coordenação de projetos e requisitos de desempenho
TÓPICOS
4. 2005 2012/13
Financiamento escaso Financiamento abundante e de
longo prazo
Taxa de juros altas Taxas de juros diminuindo
Mercado reprimido Mercado em expansão
Renda reprimida Renda em expansão
Mão de obra barata e abundante Mão de obra escassa e com menor
qualificação
Salários na construção: os mais
baixos do mercado
Salários na construção: os mais
altos do mercado
Prazos cortos de aprovação de
projetos
Prazos longos de aprovação
Ambiente regulatorio tenue Ambiente regulatorio hostil
Margens de lucro pequenas Margens de lucro maiores?
Cambio de escenario
5.
6. Mobil Home...................7hh/m2
Grau de industrialização
e produtividade da mão-de-obra
Caixas de concreto....... 9hh/m2
Pref. Total................... 20hh/m2
Pref. Parcial (local)..... 24hh/m2
Const. Grandes........... 28hh/m2
Formas
Const. Racionalizada...36hh/m2
Nível actual.................... 40hh/m2
Artesanal Primitivo
Artesanal tradicional...55hh/m2
--
--
--
--
5
4
3
2
1
1
Relação de trabalho na
indústria com o trab. total
Ti / Tt
Ti – horas de trabalho industrial
Tt – horas totais para a construção
0
PRODUTIVIDADE DE
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
7. RELAÇÃO MÃO-DE-OBRA X PRODUTIVIDADE
SISTEMA
TRADICIONAL
45hh/m2
SISTEMA
INDUSTRIALIZADO
15hh/m2
INDUSTRIAS DE BASE 2/3 CANTEIRO DE
OBRAS 1/3
9
100%
21
233%
+
+
+
=
=
8. GRANDES PAINEIS - 17000 m2 em 15 dias (China)
SISTEMA TILT - UPFORMAS TREPANTESGRANDES FORMAS
BRASIL?
9. PRINCIPAIS PROBLEMAS NA GESTÃO DE OBRAS
ORGANIZACIONAIS
- Falta de disseminação de conhecimentos de gestão
- Falta de organização dentro das empresas
- Empresas com posição reativa no mercado
TÉCNICOS
- Incompatibilidade de projetos, falta de detalhamento
- Alto índice de desperdício de recursos
- Falta de planejamento
- Falta de controle de custos
DE MERCADO
- Contratos baseados principalmente no custo de serviços
(distorção de escopos)
- Falta de mão-de-obra ( e qualificação)
10. • Sistemas de gestão da qualidade ISO 9000
• Sistemas setoriais PBQPH - QUALIHAB
• Lean Construction (construção enxuta), PMI
• Coordenação de Projetos
• Inovações Tecnológicas (Equipamentos, ferramentas)
• Sistemas Construtivos Racionalizados
• Sistemas Industrializados
• Engenharia do valor
ESTRATEGIAS
11. - Programa de qualidade de caráter evolutivo
- Inicia no nível “Adesão”. Logo seguem os níveis “B” e “A” (equivalente à
ISO 9000)
- Atualmente 3000 empresas construtoras participam do programa
12. Serviços preliminares
1. Compactação de aterros
2. Locação de obra
Fundações
3. Execução de fundação
Estrutura
4. Execução de fôrmas
5. Montagem de armadura
6. Concretagem de peça estrutural
Vedações verticais
7. Alvenaria não estrutural e de
divisória leve
8. Alvenaria estrutural
9. Revestimento interno de área seca
10. Revestimento interno de área úmida
11. Revestimento externo
Vedações horizontais
12. Contrapiso
13. Revestimento de piso interno de
área seca
14. Revestimento de piso interno de
área úmida
15. Revestimento de piso externo
16. Forro
17. Impermeabilização
18. Cobertura em telhado
Esquadrias
19. Batente e porta
20. Janela
Pintura
21. Pintura interna
22. Pintura externa
Sistemas prediais
23. Instalação elétrica
24. Instalação hidro-sanitária
25. Louça, bancada e metal sanitária
Serviços Controlados - PBQPH
13. EMPRESAS CONSTRUTORAS
(SiAC)
Fabricantes de
materiais (PSQ)
Empreiteiros
Órgão Públicos (SIQ)
Pojetistas (SIQ)
Imobiliárias
Relaciona diferentes agentes do setor
Retorno da implementação da qualidade – aprox. 18 a 24 meses
O que deveria mudar (indicadores):
- Índice de reclamações dos clientes
- Custos de assistência técnica
- Índices de desperdício de material
- Custo das obras / m2
14. 4.1 Desenvolver o termo de abertura
do projeto
4.2 Desenvolver a declaração do escopo
preliminar do projeto
4.3 Desenvolver o plano de gerencia-
mento do projeto
4.4 Orientar e gerenciar a execução do
projeto
4.5 Monitorar e controlar o trabalho do
projeto
4.6 Controle integrado de mudanças
4.7 Encerrar o projeto
5.1 Planejamento do escopo
5.2 Definição do escopo
5.3 Criar EAP
5.4 Verificação do escopo
5.5 Controle do escopo
6.1 Definição da atividade
6.2 Seqüenciamento de atividades
6.3 Estimativa de recursos da atividade
6.4 Estimativa de duração da atividade
6.5 Desenvolvimento do cronograma
6.6 Controle do cronograma
7.1 Estimativa de custos
7.2 Orçamentação
7.3 Controle de custos
8.1 Planejamento da qualidade
8.2 Realizar a garantia da qualidade
8.3 Realizar o controle da qualidade
9.1 Planejamento de recursos humanos
9.2 Contratar ou mobilizar a equipe de
projeto
9.3 Desenvolver a equipe de projeto
9.4 Gerenciar a equipe de projeto
10.1 Planejamento das comunicações
10.2 Distribuição das informações
10.3 Relatório de desempenho
10.4 Gerenciar as partes interessadas
11.1 Planejamento do gerenciamento de riscos
11.2 Identificação de riscos
11.3 Análise quantitativa de riscos
11.4 Análise qualitativa de riscos
11.5 Planejamento de resposta a riscos
11.6 Monitoramento e controle de riscos
12.1 Planejar compras e aquisições
12.2 Planejar contratações
12.3 Solicitar respostas de fornecedores
12.4 Selecionar fornecedores
12.5 Administração de contrato
12.6 Encerramento do contrato
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Gerenciamento das comunicações do
projeto
Gerenciamento dos riscos do projeto Gerenciamento de aquisições do
projeto
Gerenciamento de recursos humanos
do projeto
Gerenciamento da qualidade do projetoGerenciamento de custos do projeto
Gestão de tempo do projeto
Gerenciamento do escopo do projetoGerenciamento de integração de
projeto
GRUPO PROCESSOS DO PMI
(Project management Institute)
17. Movimento Espera Processa-
mento
Inspeção Movimento
Retrabalhos
Rejeitos
MODELO DE LEAN CONSTRUCTION
O processo é um fluxo de materiais, desde a matéria prima até o
produto final, sendo o mesmo constituído por atividades de transporte,
espera, processamento (o conversão) e inspeção
As atividades transporte, espera e inspeção não agregam valor ao
produto final, sendo por essa razão, denominadas atividades de fluxo
Não todas as atividades de processamento geram valor (por exemplo,
aquelas que originaram retrabalho)
18. PRINCIPIOS PARA A GESTIÃO DE PROCESSOS
(ISATTO, adaptado de KOSKELA)
- Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor
- Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades dos clientes
- Reduzir a variabilidade
- Reduzir o tempo de ciclo
- Simplificar a través da redução do número de passos ou partes
- Aumentar a flexibilidade de saída
- Aumentar a transparência do processo
- Focar o controle no processo global
- Introduzir melhora contínua no processo
- Manter o equilíbrio entre os fluxos e as conversões
- Fazer benchmarking
19. FORMAS DE APLICAÇÃO
CONTROLE DE PERDAS
CONTROLE DA PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO DETALHADO
AUMENTO DA TRANSPARÊNCIA NA PRODUÇÃO
Sistemas de gestão, PBQP-H, ISO 9000, PMI, Sistemas de
construtibilidade
20. Planejamento de curto
prazo – Last Planner
PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO
OBRA: XXXXX SEMANA 07 a 11 de Julho PPC= 75 % Mestre: José
Tarefa Equipe S T Q Q S S OK? Problemas
Reboco térreo Pedreiro 1 X X x OK
X X X
Rasgos paredes 1º
andar
Pedreiro 2 X X OK
X X
Embutimento
eletrodutos 1º andar
Eletricista
1
X ---- Faltou material
--- --- --- ---
Contrapiso 1º andar Pedreiro 4 X X OK
X X
22. NIVEL OPERACIONAL - REDE OPERACIONAIS LEGENDA
Operação
Transporte do elemento
entre duas posições
Estocagem planificada
e autorizada
Demora ou armazenagem
temporal
Inspeção
NIVEL MACRO
CURVAS S
23. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS (CTE)
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
PESQUISA DE
MERCADO
ESTUDO DE
VIABILIDADE
PROJETO
DOCUMENTAÇÃO PARA
INCORPORAÇÃO
PROMOÇÃO
E VENDAS
ASSINATURA
DO CONTRATO
CONSTRUÇÃO
ENTREGA DO
EMPREENDIMENTO
ASSISTÊNCIA
TÉCNICA
DEFINIÇÃO
DO PRODUTO
ADMINISTRAÇÃO
DA CARTEIRA
AVALIAÇÃO
PÓS-OCUPAÇÃO
Construtoras
PROCESSOS DE INCORPORAÇÃO
IMOBILIÁRIA
Empresas de
pesquisa Assessoria de
marketing
AQUISIÇÃO DO
TERRENO
Empresas de
promoção
Empresas
de vendas
Assessoria
imobiliária
Assessoria
jurídica
Projetistas
25. Estudo de mercado
Levantamento dos dados do terreno
Elaboração do programa de necessidades
Outros estudos
preliminares
Estudo preliminar
de estrutura
Estudo preliminar inst.
hidrossanitárias
Estudo preliminar
instalações elétricas
Primeira
Compatibilização
Anteprojeto de
arquitetura
Anteprojeto de inst.
hidrossanitárias
Anteprojeto de
Instalações elétricas
Anteprojeto de
Estrutura
FLUXOGRAMA
DE PROJETO
Estudo preliminar
de arquitetura
Outros
anteprojetos
Segunda
Compatibilização
PLANEJAMENTOE
CONCEPÇÃO
ESTUDOS
PRELIMINARES
ANTEPROJETOS
26. Estudos
preliminares
Planejamento e
concepção geral do
empreendimento
Seleção
tecnológica
Identificação de
estudos
PRINCIPAIS ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO TÉCNICA
Levantamento de
dados
Diretrizes de
construtibilidade
Elaboração de
escopos e programas
de projeto
Fluxogramas do
processo
Definição de escopos
de projetos
Análise e controle de
estudos
Compatibilização de estudos preliminares
Definição de
programas de
projetos
Análise de
construtibilidade
PRINCIPAIS ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO TÉCNICA
27. COMPATIBILIZAÇÃO
• Análise, verificação e correção das interferências físicas entre as diferentes
soluções de projeto de uma edificação
PEITORIL
JANELA
PEDIREITO
INTERNO
PISO ZERO
EXEMPLO DE
ITENS A COM-
PATIBILIZAR
ALTURA
VIGA
PISO
SUPERIOR
VIGA /
DETALHE FORRO
PASSAGENS
NA ESTRUTURA
CAMINHO TUBULAÇÕES
ISOLAMENTO ACUSTICO
28. SISTEMAS BIM (Building Information Modeling)
4D = 3D + TEMPO
COMPATIBILIZAÇÃO
SIMULAÇÃO DA CONSTRUÇÃO/PROTOTIPAGEM
CIFE
STANFORD UNIVERSITY
VDC (Virtual design and Construction)
REFERENCIA
29. SISTEMAS 5D = 4D + (custos)
SISTEMAS 6D (avaliação de desempenho)
SISTEMAS 7D (avaliação de impacto ambiental)........................
30. USO DE EXTRANETS NO PROJETO
SERVIDOR WEB
GERENTE DE
PROJETO
COORDENADOR
ARQUITETURA
ESTRUTURA
PREVENTIVO
ELÉTRICO/
DADOS
OBRA
CLIENTE
31. Listagem de arquivos da pasta: 07-002 (HELBOR VICTORIA HOME CLUB)/PROJ COMPATIBILIZADO (Engº Marco
A)/PROJETOS EXECUTIVOS COMPATIBILIZADOS
Tam.
Folh
a
Nome do Arquivo Nrº
Revisão
Data/Hora Arq.
Cliente
Assunto Usuário Cliente
A0 EXESUSB2R1.dwg R0 18/06/2012 -
16:24
projeto
executivo
compatibilizado
subsolo 2
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
A4 OBS 28MAIO08.doc R0 03/06/2012 -
10:40
Observações
gerais
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
A0 EXETIPOT2R0.dwg R0 03/06/2012 -
10:34
Projeto
executivo Tipo
Torre 2
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
A0 EXETIPOT1R0.dwg R0 03/06/2012 -
10:31
Projeto
Executivo Tipo
Torre 1
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
A0 EXETERREOR0.dwg R0 03/06/2012 -
10:30
Projeto
executivo
Térreo
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
A0 EXESUB1R0.dwg R0 03/06/2012 -
10:28
Projeto
Executivo
Subsolo 1
Engº
Marco
Arancibia
Arancibia Engenharia
GESTÃO ACESSO ÀS INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES
ATUALIZADAS
32. NORMAS DE DESEMPEÑO PARA EDIFÍCIOS – BRASIL – ABNT
EM VIGOR DESDE 19 JULHO DE 2013
NBR 15575 - 1 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 1:
Requisitos gerais
NBR 15575 - 2 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 2:
Requisitos para os sistemas estruturais
NBR 15575 - 3 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 3:
Requisitos para os sistemas de pisos internos
NBR 15575 - 4 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 4:
Requisitos para os sistemas de vedações verticais
internas e externas
NBR 15575 - 5 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 5:
Requisitos para os sistemas de coberturas
NBR 15575 - 6 Edifícios habitacionais – Desempenho – Parte 6:
Sistemas hidrossanitários
Guia orientativo para atendimento à norma ABNT – NBR 15575/2013
35. QUADRO RESUMO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SISTEMA CONSTRUTIVO HOBRAZIL - IPT (2009)
ASPECTO
DESEMPENHO OBSERVAÇÃO,
ADEQUAÇÃO OU
RECOMENDAÇÕESSATISFATÓRIO
PARCIALM.
SATISFATÓRIO
NÃO
SATISFATÓRIO
DESEMPENHO ESTRUTURAL
Estado limite último de utilização X (1)
Impactos de corpo mole X -
Peças suspensas X -
SEGURANÇA AO FOGO
Resistência ao fogo de parede X (2)
Comportamento global da edificação X -
ESTANQUEIDADE À ÁGUA
Paredes Internas X -
Paredes Externas X -
DESEMPENHO TÉRMICO
Desempenho término global da edificação para Zona
Bioclimática 3
X (3)
DESEMPENHO ACÚSTICO
Isolamento sonoro proporcionado por paredes de
fachadas
X (4)
DURABILIDADE
Ataque alcalino da armadura X (5)
Choque térmico X -
36. Sistema VUP mínima (anos)
Estrutura 50
Pisos internos 13
Vedação vertical externa 40
Vedação vertical interna 20
Estrutura da Cobertura 20
Instalações embutidas 20
Considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR e
especificados no respectivos Manual de Uso, Operação e Manutenção entregue
ao usuário elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.
Vida Útil de Projeto
(VUP)
Elemento
DnT,w
[dB]
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório 50
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), caso pelo menos um dos ambientes seja dormitório 55
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas
comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria nos
pavimentos
40
Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e
áreas comuns de trânsito eventual como corredores e escadaria dos
pavimentos
30
Diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes,
DnT,w para ensaio de campo – Método de engenharia (nível S)