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Assistência de Enfermagem
a Pacientes Graves
Enf°/Prof° José Paulo
Distúrbios Hidroeletrolíticos
 O equilíbrio hidroeletrolítico é um processo dinâmico, indispensável para a
vida. Os distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico ocorrem nas pessoas
saudáveis e acometidas por processos patológicos.
 Principais eletrólitos
• Na+ - Sódio = 135 – 145 mEq/l
• K+ - Potássio = 3,5 – 5,0 mEq/l
• Ca+2 – Cálcio = 2,1 – 2,6 mEq/l
• Mg+2 - Magnésio = 1,3 – 2,3 mEq/l
• Cl- - Cloro = 97 – 107 mEq/l
• HCO3- - Bicarbonato = 22 – 26 mEq/l
• HPO4- - Fosfato = 1,7 – 2,6 mEq/l
Funções dos eletrólitos
• Manter a pressão osmótica do plasma
• Regular a distribuição de água no organismo
• Manutenção do pH fisiológico
• Regular a função cardíaca e muscular
• Participar das reações de óxido redução
DVL: DÉFECIT DE VOLUME DE LÍQUIDOS
 Acontece quando a perda de volume de líquido extracelular
excede a ingestão de líquido.
 O DVL resulta da perda dos líquidos corporais e ocorre com maior
rapidez quando associado à diminuição da ingestão de líquidos.
As causas do DVL incluem as perdas de líquido decorrente do
vômito, diarreia, sudorese e ingestão diminuída.
Manifestações Clínicas
Perda aguda do peso
Turgor da pele
Oligúria
Urina concentrada
Hipotensão
Cãibras
Pele fria e pegajosa
Sede
Anorexia
Indisposição
Fraqueza muscular
Frequência cardíaca rápida e fraca
EVL: EXCESSO DE VOLUME DE LÍQUIDO
 O excesso de volume de líquido (EVL) refere-se a uma expansão
isotônica do líquido extracelular gerada pela retenção anormal de água e
sódio. Ele é secundário a um aumento no conteúdo corporal total de
sódio, que leva o aumento na água corporal total.
 O EVL pode estar relacionado à simples sobrecarga de líquido ou a
função diminuída dos mecanismos homeostáticos. Os fatores envolvidos
no EVL podem incluir a insuficiência cardíaca a insuficiência renal e
cirrose hepática ou a ingestão excessiva de sódio.
Manifestações Clínicas
 Edemas
 Taquicardia
 Débito urinário aumentado
 Falta de ar
 Sibilância
 Estertores
 Pulso e PVC aumentada
HIPONATREMIA - abaixo de 135 mEq/l
(Sódio)
 Refere-se um nível sérico de sódio que está abaixo do normal. O
sódio pode ser perdido por vômito, diarreia, fístula ou sudorese ou
pode esta associado ao uso de diuréticos, principalmente de
combinação com a dieta hipossódica.
 Manifestações clínicas
 Hipotensão ortostática
 Náuseas e vômitos e cólicas abdominais
 Turgor↓
 Anorexia
 Câimbras musculares e sensação de cansaço
 Apreensão, letargia, tontura e confusão
 Sensação de morte aparente (com Na < 115)
HIPERNATREMIA - acima de 145 mEq/l
(Sódio)
 É entendido como nível de sódio maior que o normal. A hipernatremia
pode ocorrer pela privação de líquidos em indivíduos inconscientes. A
administração de alimentação enterais hipertônicas sem suplementos da
água leva a hipernatremia, bem como a diarreia aquosa.
 Manifestações clínicas
 Sede
 Língua seca
 Membranas e mucosas secas
 Pele quente, pegajosa e edemaciada
 Fraqueza muscular e câimbras
 Irritabilidade ou hiperatividade
 Confusão mental
 Convulsões e coma
HIPOCALEMIA - < 3,5 mEq/L
(Potássio)
 É a concentração sérica de potássio abaixo do normal. A perda GI de potássio é
a causa mais comum, o vômito e a aspiração gástrica levam a excreção
aumentada de urina e pode levar a depleção de potássio. A alcalose, diuréticos,
corticosteroides, a penicilina sódica e a insulina levam a hipocalemia.
 Manifestações clínicas
 Fadiga
 Anorexia
 Náuseas e vômito
 Fraqueza muscular – diminuição dos reflexos dos tendões profundos
 Diminuição da motilidade do intestino
 Parestesias e paralisia por flacidez (tardia)
 Mudanças no ECG (depressão do segmento ST, onda T achatada ou invertida,
presença de
onda U e arritimia ventricular e morte (em casos de hipocalemia grave) associada
a parada cardiorespiratória.
HIPERCALEMIA - > 5,5 mEq/L
(Potássio)
 É a concentração de potássio acima dos valores de normalidade. Geralmente a
hipercalemia deve-se com frequência a causas iatrogênicas. A principal etiologia
da hipercalemia e a excreção renal do potássio diminuído. Alguns
medicamentos podem levar a hipercalemia, como o cloreto de potássio,
heparina, diuréticos poupadores de potássio.
 Manifestações clínicas
 Alterações no ECG (QRS alargado, PR prolongado → arritmia ventricular, risco
de PCR)
 Ansiedade, apreensão
 Câimbras
 Náuseas
 Diarreia
 Agitação
 Torpor
 Fraquezas, parestesias.
HIPOCALCEMIA - < 8,8 mg/dl
(Cálcio)
 Refere-se a concentração sérica de cálcio menor que o normal.
Hipoparatireoidismo, pancreatites, insuficiência renal, carcinoma
tireoidiano alcalose, abuso de álcool e uso de algumas medicações.
 Manifestações clínicas
 Tetania
 Parestesias nas extremidades dos dedos, ao redor da boca.
 Espasmos dos músculos dos membros e da face causando dor
 Reflexos tendinosos profundos hiperativos
 Convulsões
 Alterações mentais: confusão, delírio, alucinações
HIPERCALCEMIA - > 12 mg/dL
(Cálcio)
 Refere-se ao excesso de cálcio no plasma. As causas mais comuns são as
malignidades e o hipertiroidismo e o uso de medicamentos.
 Manifestações clínicas
 Anorexia, naúseas, vômitos e constipação intestinal
 Fala lenta
 Deficiência de memória
 Confusão mental e letargia
 Comportamento psicótico agudo
 Fraqueza muscular
 Dor óssea profunda
 Poliúria ou polidipsia
Cuidados de enfermagem
Monitorar o quadro hemodinâmico.
Puncionar veia calibrosa.
Administrar volume.
Avaliar o nível de consciência.
Monitorar débito urinário.
Fazer balanço hidroeletrolítico das 24 horas.
Observar e comunicar presença de convulsão, vômito, diarreia e sudorese
excessiva.
Administrar reposição eletrolítica, conforme prescrição médica.
Conclusão
 Os distúrbios hidroeletrolíticos podem apresentar-se em diversas
situações (internos e externos) que promovem uma desordem no
controle da homeostase, gerando respostas indesejadas e, quando
diagnosticadas podem ser corrigidas. Os eletrólitos desempenham
papéis fundamentais em todo o organismo humano, visto que não
há sistema que funcione sem a sua ação ou que não seja
prejudicado de alguma forma pelo seu desequilíbrio. Por este
motivo os pacientes que sofrem de tais distúrbios hidroeletrolíticos
precisam de uma avaliação minuciosa, com profissionais
capacitados, afim de promover a realização do diagnóstico correto
e precoce para a implementação de um tratamento adequado.
Gasometria Arterial
Gasometria Arterial
pH 7,35 – 7,45
pCO2 35 - 45 mmg
HCO3 21 – 27 mEq/L
pO2 80 - 100mg
A gasometria arterial é usada para avaliar o equilíbrio ácido-básico e a
oxigenação, representando, cada uma, condição separada.
Avaliar o pH para saber se o sangue está dentro da faixa normal, ou se
alcalose ou acidose. Se o pH é alcalino ou ácido deve-se saber se o
problema é primariamente respiratório ou metabólico.
ACIDOSE (baixo) E ALCALOSE (alto)
 O Potencial de Hidrogênio (pH) plasmático é o indicador da
concentração de íon de hidrogênio (H+) em nosso sangue. Os
mecanismos homeostáticos, ou seja, o que mantém equilíbrio no nosso
corpo mantém o pH de normalidade sanguínea entre 7,35 -7,45.
 Quando esse padrão de normalidade é alterado o individuo
manifesta as seguintes alterações:
ACIDOSE E ALCALOSE
 Acidose Metabólica: Distúrbio clínico caracterizado por pH
baixo e baixa concentração plasmática de bicarbonato (Hco3);
 Alcalose Metabólica: É o distúrbio clínico caracterizado por pH
alto e a concentração plasmática de bicarbonato (Hco3) alta.
 Acidose Respiratória: É um distúrbio clínico em que o pH é
inferior e a PaCO2 (concentração de CO2 no sangue) é alta.
 Alcalose Respiratória: É uma condição clínica em que o pH é
alta e a PaCO2 é menor.
DIÁLISE EM PACIENTES
GRAVES
HEMODIÁLISE
 A hemodiálise é uma das terapias renais substitutivas que tem
como objetivo remover do organismo o excesso de líquidos e solutos
indesejáveis. É um tratamento extracorpóreo, onde o sangue passa por
um dialisador que contém dois compartimentos, um por onde circula o
sangue, e outro por onde circula a solução de diálise.
Os grupos de risco para realização da diálise (hemodiálise, diálise
peritoneal ou o transplante renal) são os portadores de doenças renais
crônicas
Vias de Terapia
Fistula Artério Venosa
 Cateter de longa permanência
Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)
 Realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando
uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido,
fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conecta-
se à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a
prescrição médica.
Cuidados de Enfermagem
 Ter cuidados com o acesso vascular para a hemodiálise
(cateter duplo lúmen ou fístula arteriovenosa);
 Manter o controle da ingesta hídrica e ganho de peso;
 Realizar a higienização do acesso vascular definitivo (fístula
arteriovenosa - FAV);
 Verificar a pressão arterial;
 Avaliar sinais de infecção ou de aneurisma na FAV;
 Em pacientes com uso de cateter observar no óstio se há presença
de secreção e/ou hiperemia;
 Higienizar as mãos, colocar EPI e instalar o paciente na
hemodiálise;
DÚVIDAS?
BOA NOITE!

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  • 1. Assistência de Enfermagem a Pacientes Graves Enf°/Prof° José Paulo
  • 2. Distúrbios Hidroeletrolíticos  O equilíbrio hidroeletrolítico é um processo dinâmico, indispensável para a vida. Os distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico ocorrem nas pessoas saudáveis e acometidas por processos patológicos.  Principais eletrólitos • Na+ - Sódio = 135 – 145 mEq/l • K+ - Potássio = 3,5 – 5,0 mEq/l • Ca+2 – Cálcio = 2,1 – 2,6 mEq/l • Mg+2 - Magnésio = 1,3 – 2,3 mEq/l • Cl- - Cloro = 97 – 107 mEq/l • HCO3- - Bicarbonato = 22 – 26 mEq/l • HPO4- - Fosfato = 1,7 – 2,6 mEq/l
  • 3. Funções dos eletrólitos • Manter a pressão osmótica do plasma • Regular a distribuição de água no organismo • Manutenção do pH fisiológico • Regular a função cardíaca e muscular • Participar das reações de óxido redução
  • 4. DVL: DÉFECIT DE VOLUME DE LÍQUIDOS  Acontece quando a perda de volume de líquido extracelular excede a ingestão de líquido.  O DVL resulta da perda dos líquidos corporais e ocorre com maior rapidez quando associado à diminuição da ingestão de líquidos. As causas do DVL incluem as perdas de líquido decorrente do vômito, diarreia, sudorese e ingestão diminuída.
  • 5. Manifestações Clínicas Perda aguda do peso Turgor da pele Oligúria Urina concentrada Hipotensão Cãibras Pele fria e pegajosa Sede Anorexia Indisposição Fraqueza muscular Frequência cardíaca rápida e fraca
  • 6. EVL: EXCESSO DE VOLUME DE LÍQUIDO  O excesso de volume de líquido (EVL) refere-se a uma expansão isotônica do líquido extracelular gerada pela retenção anormal de água e sódio. Ele é secundário a um aumento no conteúdo corporal total de sódio, que leva o aumento na água corporal total.  O EVL pode estar relacionado à simples sobrecarga de líquido ou a função diminuída dos mecanismos homeostáticos. Os fatores envolvidos no EVL podem incluir a insuficiência cardíaca a insuficiência renal e cirrose hepática ou a ingestão excessiva de sódio.
  • 7. Manifestações Clínicas  Edemas  Taquicardia  Débito urinário aumentado  Falta de ar  Sibilância  Estertores  Pulso e PVC aumentada
  • 8. HIPONATREMIA - abaixo de 135 mEq/l (Sódio)  Refere-se um nível sérico de sódio que está abaixo do normal. O sódio pode ser perdido por vômito, diarreia, fístula ou sudorese ou pode esta associado ao uso de diuréticos, principalmente de combinação com a dieta hipossódica.  Manifestações clínicas  Hipotensão ortostática  Náuseas e vômitos e cólicas abdominais  Turgor↓  Anorexia  Câimbras musculares e sensação de cansaço  Apreensão, letargia, tontura e confusão  Sensação de morte aparente (com Na < 115)
  • 9. HIPERNATREMIA - acima de 145 mEq/l (Sódio)  É entendido como nível de sódio maior que o normal. A hipernatremia pode ocorrer pela privação de líquidos em indivíduos inconscientes. A administração de alimentação enterais hipertônicas sem suplementos da água leva a hipernatremia, bem como a diarreia aquosa.  Manifestações clínicas  Sede  Língua seca  Membranas e mucosas secas  Pele quente, pegajosa e edemaciada  Fraqueza muscular e câimbras  Irritabilidade ou hiperatividade  Confusão mental  Convulsões e coma
  • 10. HIPOCALEMIA - < 3,5 mEq/L (Potássio)  É a concentração sérica de potássio abaixo do normal. A perda GI de potássio é a causa mais comum, o vômito e a aspiração gástrica levam a excreção aumentada de urina e pode levar a depleção de potássio. A alcalose, diuréticos, corticosteroides, a penicilina sódica e a insulina levam a hipocalemia.  Manifestações clínicas  Fadiga  Anorexia  Náuseas e vômito  Fraqueza muscular – diminuição dos reflexos dos tendões profundos  Diminuição da motilidade do intestino  Parestesias e paralisia por flacidez (tardia)  Mudanças no ECG (depressão do segmento ST, onda T achatada ou invertida, presença de onda U e arritimia ventricular e morte (em casos de hipocalemia grave) associada a parada cardiorespiratória.
  • 11. HIPERCALEMIA - > 5,5 mEq/L (Potássio)  É a concentração de potássio acima dos valores de normalidade. Geralmente a hipercalemia deve-se com frequência a causas iatrogênicas. A principal etiologia da hipercalemia e a excreção renal do potássio diminuído. Alguns medicamentos podem levar a hipercalemia, como o cloreto de potássio, heparina, diuréticos poupadores de potássio.  Manifestações clínicas  Alterações no ECG (QRS alargado, PR prolongado → arritmia ventricular, risco de PCR)  Ansiedade, apreensão  Câimbras  Náuseas  Diarreia  Agitação  Torpor  Fraquezas, parestesias.
  • 12. HIPOCALCEMIA - < 8,8 mg/dl (Cálcio)  Refere-se a concentração sérica de cálcio menor que o normal. Hipoparatireoidismo, pancreatites, insuficiência renal, carcinoma tireoidiano alcalose, abuso de álcool e uso de algumas medicações.  Manifestações clínicas  Tetania  Parestesias nas extremidades dos dedos, ao redor da boca.  Espasmos dos músculos dos membros e da face causando dor  Reflexos tendinosos profundos hiperativos  Convulsões  Alterações mentais: confusão, delírio, alucinações
  • 13. HIPERCALCEMIA - > 12 mg/dL (Cálcio)  Refere-se ao excesso de cálcio no plasma. As causas mais comuns são as malignidades e o hipertiroidismo e o uso de medicamentos.  Manifestações clínicas  Anorexia, naúseas, vômitos e constipação intestinal  Fala lenta  Deficiência de memória  Confusão mental e letargia  Comportamento psicótico agudo  Fraqueza muscular  Dor óssea profunda  Poliúria ou polidipsia
  • 14. Cuidados de enfermagem Monitorar o quadro hemodinâmico. Puncionar veia calibrosa. Administrar volume. Avaliar o nível de consciência. Monitorar débito urinário. Fazer balanço hidroeletrolítico das 24 horas. Observar e comunicar presença de convulsão, vômito, diarreia e sudorese excessiva. Administrar reposição eletrolítica, conforme prescrição médica.
  • 15. Conclusão  Os distúrbios hidroeletrolíticos podem apresentar-se em diversas situações (internos e externos) que promovem uma desordem no controle da homeostase, gerando respostas indesejadas e, quando diagnosticadas podem ser corrigidas. Os eletrólitos desempenham papéis fundamentais em todo o organismo humano, visto que não há sistema que funcione sem a sua ação ou que não seja prejudicado de alguma forma pelo seu desequilíbrio. Por este motivo os pacientes que sofrem de tais distúrbios hidroeletrolíticos precisam de uma avaliação minuciosa, com profissionais capacitados, afim de promover a realização do diagnóstico correto e precoce para a implementação de um tratamento adequado.
  • 17. Gasometria Arterial pH 7,35 – 7,45 pCO2 35 - 45 mmg HCO3 21 – 27 mEq/L pO2 80 - 100mg A gasometria arterial é usada para avaliar o equilíbrio ácido-básico e a oxigenação, representando, cada uma, condição separada. Avaliar o pH para saber se o sangue está dentro da faixa normal, ou se alcalose ou acidose. Se o pH é alcalino ou ácido deve-se saber se o problema é primariamente respiratório ou metabólico.
  • 18. ACIDOSE (baixo) E ALCALOSE (alto)  O Potencial de Hidrogênio (pH) plasmático é o indicador da concentração de íon de hidrogênio (H+) em nosso sangue. Os mecanismos homeostáticos, ou seja, o que mantém equilíbrio no nosso corpo mantém o pH de normalidade sanguínea entre 7,35 -7,45.  Quando esse padrão de normalidade é alterado o individuo manifesta as seguintes alterações:
  • 19. ACIDOSE E ALCALOSE  Acidose Metabólica: Distúrbio clínico caracterizado por pH baixo e baixa concentração plasmática de bicarbonato (Hco3);  Alcalose Metabólica: É o distúrbio clínico caracterizado por pH alto e a concentração plasmática de bicarbonato (Hco3) alta.  Acidose Respiratória: É um distúrbio clínico em que o pH é inferior e a PaCO2 (concentração de CO2 no sangue) é alta.  Alcalose Respiratória: É uma condição clínica em que o pH é alta e a PaCO2 é menor.
  • 21. HEMODIÁLISE  A hemodiálise é uma das terapias renais substitutivas que tem como objetivo remover do organismo o excesso de líquidos e solutos indesejáveis. É um tratamento extracorpóreo, onde o sangue passa por um dialisador que contém dois compartimentos, um por onde circula o sangue, e outro por onde circula a solução de diálise. Os grupos de risco para realização da diálise (hemodiálise, diálise peritoneal ou o transplante renal) são os portadores de doenças renais crônicas
  • 22. Vias de Terapia Fistula Artério Venosa  Cateter de longa permanência
  • 23.
  • 24. Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)  Realizada todos os dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. Antes de dormir, o paciente conecta- se à máquina, que faz as trocas automaticamente de acordo com a prescrição médica.
  • 25. Cuidados de Enfermagem  Ter cuidados com o acesso vascular para a hemodiálise (cateter duplo lúmen ou fístula arteriovenosa);  Manter o controle da ingesta hídrica e ganho de peso;  Realizar a higienização do acesso vascular definitivo (fístula arteriovenosa - FAV);  Verificar a pressão arterial;  Avaliar sinais de infecção ou de aneurisma na FAV;  Em pacientes com uso de cateter observar no óstio se há presença de secreção e/ou hiperemia;  Higienizar as mãos, colocar EPI e instalar o paciente na hemodiálise;