2. A embolia pulmonar (EP) refere-se à
obstrução da artéria pulmonar ou
de um de seus ramos por um
trombo (ou trombos), que se origina
de algum local no sistema venoso ou
no lado direito do coração.
3. A trombose venosa profunda
(TVP), e uma condição
relacionada a embolia pulmonar,
refere-se à formação de trombos
nas veias profundas, geralmente
na panturrilha ou na coxa, porém
algumas vezes no braço,
particularmente em clientes com
cateteres centrais de inserção
periférica.
4. Fatores de risco
• Traumatismo;
• Cirurgia (ortopédica, abdominal de grande porte, ginecológica
pélvica);
• Estados hipercoagulaveis;
• Imobilidade prolongada;
• Gravidez;
• Insuficiência cardíaca;
• Idade acima de 50 anos;
• Contraceptivos orais;
• Reposição hormonal.
5. Fisiopatologia
• A EP costuma ser causada por um coágulo sanguíneo ou trombo, e
ocorre comprometimento da troca gasosa na massa pulmonar
irrigada pelo vaso obstruído.
• Embora essa área continue sendo ventilada, ela recebe pouco ou
nenhum fluxo sanguíneo.
• Isso resulta em vasoconstrição localizada e aumento da resistência
vascular pulmonar, que compõe o desequilíbrio de ventilação-
perfusão.
• A EP maciça é uma emergência potencialmente fatal; é comum a
ocorrência de morte em 1 h após o início dos sintomas.
6. Manifestações Clinicas
• Dispneia e taquipneia são os sinais mais comuns;
• Dor torácica, habitualmente de início súbito e de natureza
pleurítica;
• Pode ocorrer ansiedade, febre, taquicardia, apreensão, tosse,
sudorese, hemoptise, síncope, choque e morte súbita;
• O quadro clínico pode simular o da broncopneumonia ou IC;
• Nos casos atípicos, a EP provoca poucos sinais e sintomas, ao passo
que, em outros casos, simula vários outros distúrbios
cardiopulmonares;
• A obstrução da artéria pulmonar resulta em dispneia pronunciada,
dor subesternal súbita, pulso rápido e fraco, choque, síncope e
morte súbita.
7. Avaliação e achados diagnósticos
• História clinica, sinais e sintomas;
• Radiografia de Tórax;
• ECG;
• Oximetria de pulso;
• Gasometria arterial;
• Angiografia Pulmonar;
• Tomografia helicoidal de tórax;
• Ensaio do dímero D (exame de sangue à procura de evidências de
coágulos sanguíneos);
• Arteriografia.
8.
9. Prevenção
• Deambulação e exercícios ativos das pernas em clientes em
repouso no leito para evitar a ocorrência de TVP;
• Terapia anticoagulante.
10. Terapia Farmacológica
• Terapia anticoagulante:
- Heparina de baixo peso molecular;
- Fondaparinux;
- Varfarina
- Heparinoides(enoxaparina, fondaparinux, dalteparina,
inzaparina, lepirudina e argatrobana).
• Terapia trombolítica:
- Fibrinolíticos (fármacos utilizados para dissolver trombos).
11. • Deve se administrado imediatamente oxigênio nasal para
aliviar a hipoxemia, a angústia respiratória e a cianose central;
a hipoxemia grave pode exigir intubação endotraqueal de
emergência e ventilação mecânica.
12. Manejo de enfermagem
• Incentivar a deambulação precoce e exercícios passivos e ativos das
pernas;
• Instruir o cliente a mover as pernas em um exercício de
“bombeamento”;
• Orientar o cliente a evitar permanecer sentado por períodos
prolongados, bem como evitar a imobilidade e roupas apertadas;
• Impedir o cliente de balançar as pernas e os pés em posição
pendente;
• Instruir o cliente a colocar os pés no chão ou em uma cadeira e a
evitar cruzar as pernas;
13. • Quando houver terapia anticoagulante e trombolítica,
aconselhar repouso no leito, verificar os SSVV a cada 2 horas e
limitar procedimentos invasivos;
• Colocar o paciente em posição semi-Fowler e administrar
analgésicos CPM para minimizar a dor torácica;
• Avaliar o cliente com frequência à procura de sinais de
hipoxemia e monitorar os valores da oximetria de pulso;
• Incentivar o cliente a expressar seus sentimentos e
preocupações;
• Responder de maneira concisa e acurada às perguntas feitas;
• Explicar o tratamento e descrever como reconhecer
precocemente a ocorrência de efeitos adversos.