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DOENÇA RENAL CRÔNICA
PROF. Mestre RUBIA RETTORI
NEFROLOGIA CLÍNICA –Abordagem abrangente 2016
Richard J Johnson
KDIGO-2012
UNILUS
2019
DOENÇA RENAL CRÔNICA(DRC)
Perda da Função Renal
progressiva
insidiosa
inexorável
DRC- DEFINIÇÃO
• Conceituava-se a DRC como uma síndrome
complexa consequente à perda, geralmente
lenta e progressiva da função renal (glomerular,
tubular e endócrina).
• Na fase mais avançada chamada de DRC
terminal os rins não conseguem manter a
normalidade do meio interno do paciente.
• Atualmente a definição de DRC é como:
• Lesão renal por mais que 3 meses, ou
• TFG abaixo de 60ml / mim / 1.73m2
• PERSISTENTE POR 3 MESES.
Rim normal
Rim da paciente
6
NÉFRON (UNIDADE EXCRETORA)
RimRim
Supra-renalSupra-renal
Glomérulo
UreterUreter
CavaCava
AortaAorta
A. Henle
T. Coletor
BexigaBexiga
Néfron
MedulaMedula
T. Proximal
T. Distal
2 milhões de néfrons
PREVALÊNCIA DA DRC
CLASSIFICAÇÃO DA DRC
• Em trabalhos clínicos=clearance de inulina como medida da
FG.
• Na prática, usa-se o clearance de Creatinina
(Ccr) como medida da FG e estadiamento da DRC.
• Ccr = Creat u x Volume de diurese
Creat p 1440
• O Ccr pode ser estimado por fórmulas ,tal como de
Cockcroft e Gault:
Ccr = ( 140 - idade) x peso
Creat p x72
• A relação entre creatinina e Ccr é uma curva hiperbólica.
SBNSBN
EstágioEstágio FG (ml/min)FG (ml/min) Grau de IRGrau de IR
00 > 90> 90 Risco p/ DRCRisco p/ DRC
11 > 90> 90 Lesão renalLesão renal
com FR normalcom FR normal
22 60 - 8960 - 89 DRC leve ouDRC leve ou
funcionalfuncional
33 30 - 5930 - 59 DRC moderadaDRC moderada
ou laboratorialou laboratorial
44 15 - 2915 - 29 DRC grave ouDRC grave ou
clínicaclínica
55 < 15< 15 IRC terminalIRC terminal
ou dialíticaou dialítica
5
4
3
2
1
FG
(mL/min/1,73 m2
)
<15
15-29
30-59
60-90
>90
FALÊNCIA RENAL
± ALBUMINÚRIA
DOENÇA RENAL CRÔNICA
AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002
PRINCIPAIS CAUSAS DE IRC
• DOENÇAS
SISTÊMICAS:
• Diabetes mellitus.
• H. arterial .
• Doenças auto- imunes
( LES, Vasculites).
• Amiloidose.
• DOENÇAS
HEREDITÁRIAS:
• Rins policísticos.
• Síndrome de Alport.
• Cistinose.
PRINCIPAIS CAUSAS DE IRC
• DOENÇAS
CONGÊNITAS:
• Agenesia renal.
• Hipoplasia renal
bilateral.
• Válvula de uretra
posterior.
• DOENÇAS RENAIS
PRIMÁRIAS:
• GN crônicas.
• Pielonefrites e
nefropatias túbulo-
intersticiais.
• Doenças obstrutivas
crônicas (calculose,
bexiga neurogênica)
PREVALÊNCIA DA DRC DIALÍTICA
NO BRASIL
• Research Article
• A Web-Based Platform to Collect Data from ESRD
Patients Undergoing Dialysis: Methods and Preliminary
Results from the Brazilian Dialysis Registry
• International Journal of Nephrology
• Volume 2018, Article ID 9894754, 8 pages
https://doi.org/10.1155/2018/9894754
• 24930 pacientes – 73 unidades de dialise nefropatia
hipertensiva primeira causa e diabética a segunda causa.
28
Glomérulo NormalGlomérulo Normal
Nefrosclerose HipertensivaNefrosclerose Hipertensiva
Quadros Histológicos
Causas Progressivas de Lesão Renal
29
FIBROSE RENAL
FISIOPATOLOGIA E MECANISMO
DE PROGRESSÃO DA DRC
PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL:
• Teoria do Néfron Intacto de Bricker:
• IRA ( nefrectomia Bilateral) x IRC ( cobaias e humanos
sobrevivem com 10% FR).
• Teoria do néfron intacto
PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL:
• Durante a evolução da doença renal, um número
progressivamente menor de nefróns segue
funcionando adequadamente.
• Segundo a teoria mais consistente os glomérulos
dos néfrons ainda funcionantes sofreriam um
processo de hipertrofia devido a hiperperfusão
glomerular devido a:
• Redução do leito capilar glomerular total,
• Vasodilatação das arteríolas Aferentes.
PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL:
• Mecanismo do TRADE-OFF ( “toma-lá dá cá”,
“negociação”):
• Para manter o balanço do Na , Ca, K na IRC o organismo
paga um preço.
BALANÇO GLOMÉRULO- TUBULAR
PUF= Pcg - Po - PT
ADAPTAÇÃO RENAL- SÓDIO:
• Ocorre ↑ FGN com ↑ da
reabsorção de Na no TP porém
redução da reabsorção no TC.
• Retenção do Na leva ↑ do VEC e
HA causando natriurese
pressórica por menor reabsorção
no TP e AH devido aumento da
PH do capilar peritubular e ação
de PG.
• A H A é o preço a pagar pela
manutenção do balanço do Na.
TRADE-OFF SODIO
• Redução de néfrons
• Diminuição da excreção de sódio pelos rins
• Aumento do PA
• Aumento da natriurese com normalização do
sódio sérico
• Manutenção da excreção urinária de sódio porém
com as custas de HÁ
• nova redução de nefróns
• manutenção do circulo vicioso
ADAPTAÇÃO RENAL: BALANÇO DA ÁGUA
• Devido ao ↑ FGN o fluxo
intratubular é muito ↑ impedindo o
gradiente osmótico córtico-medular.
• Além disso o desarranjo estrutural
medular leva a dificuldade de
concentração urinária tão precoce na
IRC ( nictúria).
• O excesso de água é eliminado pela
redução da resposta do TC ao ADH.
ADAPTAÇÃO RENAL:
BALANÇO DO K:
• Maior excreção devido a maior
FG por néfron.
• Secreção de K aumentada
devido a um aumento na Na-K
ATPase das céls principais do
TC.
• Nível de aldosterona é normal.
• Com isso a hipercalemia só
ocorre em fases finais da IRC.
ADAPTAÇÃO RENAL:
BALANÇO DO CA E P:
• O balanço do Ca e P se mantém até o Ccr =
25ml/mim.
• A ↓de néfrons provoca retenção de P que
acarreta ↓ do Ca e ↓ atividade da 1αhidroxilase
levando a ↓ síntese de vitamina D3 ativa.
• ↓ vitamina D3 ativa leva a aumento da
produção do do PTH. Além disso a retenção de
P ↓ a resposta calcêmica do PTH.
• O hiperparatiroidismo é o preço
que o organismo paga pela
manutenção da homeostase
HIPERPARATIROIDISMO
SECUNDÁRIO
HIPERPARATIROIDISMO
TERCIÁRIO
•PTH >1000
•AUSÊNCIA DE
RESPOSTA À
VIT. D
•PROGRESSIVO
ADAPTAÇÃO RENAL É RELATIVA:
• Apesar deste estado de
equilíbrio, pacientes com
IRC não suportam
sobrecargas agudas de água,
Na e K como os indivíduos
normais, apresentado
edema, H A e até EAP
em situações de excesso de
água e sal.
TOXINAS URÊMICAS:
• Uréia
Ureia >300 leva a cefaléia,sangramentos mas sem alt de SNC
• Guanidinas.
derivado do AA arginina.
Leva a gastrite ,polineurite, diminui ATPase cerebral e contratilidade miocárdica.
• Moléculas Médias
MM 300 a 1500 Daltons ? DP>HD
• PTH
importante toxina, aumenta Ca o qual inibe oxidação de mitocôndrias, e geração de
ATP (afeta cérebro, pâncreas, miocárdio e plaquetas).
• Fosfatos
• Beta2 Microglobulinas
• Outros: Homocisteína, Citocinas.
QUADRO CLÍNCO DA DRC
CJC, 59anos, faz acompanhamento médico há 3 anos, queixa-se de dores
nas pernas e nictúria. É hipertensa há 20 anos. Uréia 125mg% creat=6mg%
• Pele amarelo –palha
(retenção de urocromos)
• Pigmentação marrom
difusa da pele por acúmulo
de pigmentos
lipossolúveis.
• Unhas “meio a meio”
• Pele muito seca
• Prurido
• Erupções bolhosas
• Cicatrizes hipercrômicas
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEASMANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
• Dificuldade de
concentração
• Redução da
memória
• Letargia
• Confusão mental
• Asterixs
• Convulsão
• Coma
SÍNDROME URÊMICA- SNCSÍNDROME URÊMICA- SNC
• Polineuropatia urêmica
caracterizada por
hipoestesia, parestesia,
redução do reflexo patelar
• Fraqueza muscular
• Soluços
• MM ?
• Melhora com diálise e TX
SINDROME URÊMICA-SINDROME URÊMICA-
SN PeriféricoSN Periférico
SÍNDROME URÊMICA :
• Hematológico:
• Anemia = EPO
• Sangramentos = disfunção plaquetária + alteração
estrutural do fator VIII
• Alteração da quimiotaxia de neutrófilos.
• Redução da função linfocitária.
SÍNDROME URÊMICA :
• TGI :
• Hálito urêmico uréia na saliva
• Anorexia ↑ leptina
• Estomatite, úlceras superficiais GI ↑ Uréia
• Náuseas, vômitos matinais ou pós prandias.
• > Incidência de úlcera Péptica → PTH-↑secreção ácida,
↑ gastrina (< inativação renal da gastrina).
• Diarréia
• Hemorragia digestiva.
SÍNDROME URÊMICA :
• ACV e Pulmonar:
• Hipertensão arterial
• ICC.
• Edema. HIPERVOLEMIA
• EAP.
• Pericardite. SEROSITE
• Derrame pleural.
• Aterosclerose acelerada DM, fumo, dislipidemia, HVE,
HA. Alta mortalidade CV
EDEMA
ENDOCRINOLÓGICAS
• Alterações vit. D e PTH
• ↑ vida média Insulina
• Tireóide:
• Hormônios T3 ↓,T4livre e TSH=nl ,função
OK
• Hormônios sexuais:
• H: ginecomastia; impotência, Testosterona
baixa,FSH e LH altos e prolactina altos em
ambos sexos
• M: infertilidade, ciclos anovulatórios,
amenorréia, progesterona baixa.
• Repercussões psicológicas...
SÍNDROME URÊMICA :
• Metabólicos:
• Perda de peso.
• Osteodistrofia renal.
• Acidose metabólica (com anion Gap
aumentado, AG= Na – (HCO3 + Cl)).
• Hipercalemia.
• Hiperuricemia.
Encefalopatia urêmicaEncefalopatia urêmica
Efeitos medicamentosEfeitos medicamentos
HiperparatireoidismoHiperparatireoidismo
NáuseasNáuseas
VômitosVômitos
DiarréiaDiarréia↓ TestosteronaTestosterona
AmenorréiaAmenorréia
InfertilidadeInfertilidade
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muscular Deficiênciamuscular Deficiência
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Hipertensão arterialHipertensão arterial
AteroscleroseAterosclerose
PericarditePericardite
EndocarditeEndocardite
AnemiaAnemia
DisfunçãoDisfunção
dede
plaquetas eplaquetas e
leucócitosleucócitos
ChanceChance
aumentada deaumentada de
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INVESTIGAÇÃO DO PACIENTE COM
IRC
• História ( DM , H A, gota, cálculos, ITU, uso de
AINH).
• Exame físico (FO)
• Urina I
• Proteinúria de 24hs, Clearance de creat
• Hemograma, Na, K, Ca, P, FAL
• US, TC
• Biópsia renal
TRATAMENTO :
• CONSERVADOR clínico
• SUBSTITUTIVO (TRS) hemodiálise
CAPD /DPA
• CURATIVO transplante renal com doador
vivo ou cadáver
65
Estágio DRCEstágio DRC e-Cl Creatininae-Cl Creatinina
(Com Lesão Renal(Com Lesão Renal (mL/min)(mL/min)
Presente)Presente)
II ≥90≥90 Tratamento ConservadorTratamento Conservador
IIII 60-8960-89 IdemIdem
IIIIII 30-5930-59 IdemIdem
IVIV 15-2915-29 IdemIdem
VV <15<15 Diálise ou TransplanteDiálise ou Transplante
NKF
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL
CRÔNICA (DRC)
RFG
(mL/min/1,73 m2
) Estágio
120
90
60
30
15
0
14
29
59
89
1
2
3
4
5
Implementar as medidas
para retardar a progressão
DRC e tratar comorbidades
Avaliar e tratar as
complicações
Preparar para
TSR
TSR
Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC.
Iniciar a Prevenção Primária
MANUSEIO DA DRCMANUSEIO DA DRC
Diagnóstico DRC
Retardar
Progressão
Prevenir
Complicações
Modificar
Comorbidades
Preparo para
TRS
IECA Desnutrição Cardiopatia Educação
AnemiaControle HA Vasculopatia Escolha TRS
Controle
glicemia
Osteodistrofia Neuropatia Acesso
Redução
proteinúria
Alt. Eletrólitos Dislipidemia Tx “direto”
Redução
protéica?
Acidose Retinopatia Início da TRS
TRATAMENTO:
• CONSERVADOR :
• Tratamento clínico da H.A. , anemia , doença
óssea, acidose , hipercalemia, redução de
eventos cardiovasculares, reposição vitamínica,
vacinação para hepatite B, programação de FAV,
treinamento para CAPD. .
• Tratamento dietético: estudos conflitantes
sobre aumentar a sobrevida renal, reduz nível
de uréia e portanto, sintomas urêmicos.
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Tratamento anti-hipertensivo:
• Dieta com 2 gr de sal.
• Diurético= tíazidico ( creat=2.5),
• furosemida (40 a 160mg/dia),
• não usar espirolactona.
• IECA e BRA
• Simpaticolílticos (central ou betabloqueadores)
• Antagonistas de canais de cálcio não diidroperidínico.
DIRETRIZES BRASILEIRAS SOBRE
TRATAMENTO DA H A NA DRC
• O tratamento anti-hipertensivo na IRC tem como objetivos:
⇒Reduzir a PA
⇒Reduzir o risco cardiovascular. Recomendação B
⇒Reduzir o ritmo de progressão da doença renal em pacientes com H
A( Recomendação A) e sem H A ( Recomendação A e C).
⇒Combinações fixas podem ser usadas para manutenção ou início do
tratamento se PAS> 20mmHg da meta. Recomendação B e C
DIRETRIZES SOBRE H A NA DRC
• Quanto ao uso de IECA e BRA na DRC recomenda-se:
• IECA e BRA devem ser usadas em doses moderadas a
elevadas como nos estudos controlados (Grau de recomendação
A).
• IECA e BRA podem ser usados como alternativa um do
outro (Grau de recomendação B).
• Pacientes tratados com IECA ou BRA devem monitorados
para hipotensão, queda da FG e hiperpotassemia((Grau de
recomendação A).
• Na maioria dos pacientes, IECA ou BRA podem ser
mantidos se a queda da FG, em 4 meses, for < 30% do basal
e o K sérico até < 5.5mEq/L. (Grau de recomendação B).
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Tratamento da Hipercalemia: dieta hipocalêmica, diuréticos, resinas
quelantes (poliestirenossulfonato de cálcio 10 a 15 gr 2 a 3 vezes ao dia).
• Eritropoietina:
• Estímula produção e maturação das
hemácias na MO.
• Redução = anemia
• Anemia inicia com Creat = 2
• Também há deficiência de ferro.
• Contribuição SIGNIFICATIVA p/
sintomas dos pacientes (astenia,
desânimo, dispnéia).
• Tratamento: Eritropoietina
Recombinante Humana (EPO).
OBJETIVO MANTER HB entre 10 e
11g ou 30 e 33% de Ht
TRATAMENTOTRATAMENTO
CONSERVADORCONSERVADOR
ANEMIAANEMIA
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Tratamento da osteodistrofia renal:
• Calcitriol ou alfacalcidol ; não é usado rotineiramente,
podendo causar hipercalcemia.
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nível de PTH ) quando ocorre hiperpararioidismo
secundário.
INDICAÇÃO PARA INÍCIO TRATAMENTO
SUBSTITUTIVO
•Clearance de creatinina:
• < 15ml/mim/1.73m2
.
•Síndrome urêmica.
• Desnutrição.
EMERGÊNCIA DIALÍTICA :
• Hipercalemia (em geral acima de 7 com alterações no
ECG).
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refratária a tratamento, ICC descompensada ).
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Doença Renal Crônica: abordagem, causas, sinais e tratamento

  • 1. DOENÇA RENAL CRÔNICA PROF. Mestre RUBIA RETTORI NEFROLOGIA CLÍNICA –Abordagem abrangente 2016 Richard J Johnson KDIGO-2012 UNILUS 2019
  • 2.
  • 3. DOENÇA RENAL CRÔNICA(DRC) Perda da Função Renal progressiva insidiosa inexorável
  • 4. DRC- DEFINIÇÃO • Conceituava-se a DRC como uma síndrome complexa consequente à perda, geralmente lenta e progressiva da função renal (glomerular, tubular e endócrina). • Na fase mais avançada chamada de DRC terminal os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno do paciente. • Atualmente a definição de DRC é como: • Lesão renal por mais que 3 meses, ou • TFG abaixo de 60ml / mim / 1.73m2 • PERSISTENTE POR 3 MESES.
  • 5. Rim normal Rim da paciente
  • 6. 6 NÉFRON (UNIDADE EXCRETORA) RimRim Supra-renalSupra-renal Glomérulo UreterUreter CavaCava AortaAorta A. Henle T. Coletor BexigaBexiga Néfron MedulaMedula T. Proximal T. Distal 2 milhões de néfrons
  • 7.
  • 8.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DA DRC • Em trabalhos clínicos=clearance de inulina como medida da FG. • Na prática, usa-se o clearance de Creatinina (Ccr) como medida da FG e estadiamento da DRC. • Ccr = Creat u x Volume de diurese Creat p 1440 • O Ccr pode ser estimado por fórmulas ,tal como de Cockcroft e Gault: Ccr = ( 140 - idade) x peso Creat p x72 • A relação entre creatinina e Ccr é uma curva hiperbólica.
  • 14. SBNSBN EstágioEstágio FG (ml/min)FG (ml/min) Grau de IRGrau de IR 00 > 90> 90 Risco p/ DRCRisco p/ DRC 11 > 90> 90 Lesão renalLesão renal com FR normalcom FR normal 22 60 - 8960 - 89 DRC leve ouDRC leve ou funcionalfuncional 33 30 - 5930 - 59 DRC moderadaDRC moderada ou laboratorialou laboratorial 44 15 - 2915 - 29 DRC grave ouDRC grave ou clínicaclínica 55 < 15< 15 IRC terminalIRC terminal ou dialíticaou dialítica
  • 15. 5 4 3 2 1 FG (mL/min/1,73 m2 ) <15 15-29 30-59 60-90 >90 FALÊNCIA RENAL ± ALBUMINÚRIA DOENÇA RENAL CRÔNICA AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. PRINCIPAIS CAUSAS DE IRC • DOENÇAS SISTÊMICAS: • Diabetes mellitus. • H. arterial . • Doenças auto- imunes ( LES, Vasculites). • Amiloidose. • DOENÇAS HEREDITÁRIAS: • Rins policísticos. • Síndrome de Alport. • Cistinose.
  • 21. PRINCIPAIS CAUSAS DE IRC • DOENÇAS CONGÊNITAS: • Agenesia renal. • Hipoplasia renal bilateral. • Válvula de uretra posterior. • DOENÇAS RENAIS PRIMÁRIAS: • GN crônicas. • Pielonefrites e nefropatias túbulo- intersticiais. • Doenças obstrutivas crônicas (calculose, bexiga neurogênica)
  • 22.
  • 23.
  • 24. PREVALÊNCIA DA DRC DIALÍTICA NO BRASIL • Research Article • A Web-Based Platform to Collect Data from ESRD Patients Undergoing Dialysis: Methods and Preliminary Results from the Brazilian Dialysis Registry • International Journal of Nephrology • Volume 2018, Article ID 9894754, 8 pages https://doi.org/10.1155/2018/9894754 • 24930 pacientes – 73 unidades de dialise nefropatia hipertensiva primeira causa e diabética a segunda causa.
  • 25.
  • 26.
  • 27. 28 Glomérulo NormalGlomérulo Normal Nefrosclerose HipertensivaNefrosclerose Hipertensiva Quadros Histológicos Causas Progressivas de Lesão Renal
  • 29. FISIOPATOLOGIA E MECANISMO DE PROGRESSÃO DA DRC
  • 30. PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL: • Teoria do Néfron Intacto de Bricker: • IRA ( nefrectomia Bilateral) x IRC ( cobaias e humanos sobrevivem com 10% FR). • Teoria do néfron intacto
  • 31. PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL: • Durante a evolução da doença renal, um número progressivamente menor de nefróns segue funcionando adequadamente. • Segundo a teoria mais consistente os glomérulos dos néfrons ainda funcionantes sofreriam um processo de hipertrofia devido a hiperperfusão glomerular devido a: • Redução do leito capilar glomerular total, • Vasodilatação das arteríolas Aferentes.
  • 32.
  • 33. PROGRESSÃO DA DOENÇA RENAL: • Mecanismo do TRADE-OFF ( “toma-lá dá cá”, “negociação”): • Para manter o balanço do Na , Ca, K na IRC o organismo paga um preço.
  • 35.
  • 36. ADAPTAÇÃO RENAL- SÓDIO: • Ocorre ↑ FGN com ↑ da reabsorção de Na no TP porém redução da reabsorção no TC. • Retenção do Na leva ↑ do VEC e HA causando natriurese pressórica por menor reabsorção no TP e AH devido aumento da PH do capilar peritubular e ação de PG. • A H A é o preço a pagar pela manutenção do balanço do Na.
  • 37. TRADE-OFF SODIO • Redução de néfrons • Diminuição da excreção de sódio pelos rins • Aumento do PA • Aumento da natriurese com normalização do sódio sérico • Manutenção da excreção urinária de sódio porém com as custas de HÁ • nova redução de nefróns • manutenção do circulo vicioso
  • 38. ADAPTAÇÃO RENAL: BALANÇO DA ÁGUA • Devido ao ↑ FGN o fluxo intratubular é muito ↑ impedindo o gradiente osmótico córtico-medular. • Além disso o desarranjo estrutural medular leva a dificuldade de concentração urinária tão precoce na IRC ( nictúria). • O excesso de água é eliminado pela redução da resposta do TC ao ADH.
  • 39. ADAPTAÇÃO RENAL: BALANÇO DO K: • Maior excreção devido a maior FG por néfron. • Secreção de K aumentada devido a um aumento na Na-K ATPase das céls principais do TC. • Nível de aldosterona é normal. • Com isso a hipercalemia só ocorre em fases finais da IRC.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. ADAPTAÇÃO RENAL: BALANÇO DO CA E P: • O balanço do Ca e P se mantém até o Ccr = 25ml/mim. • A ↓de néfrons provoca retenção de P que acarreta ↓ do Ca e ↓ atividade da 1αhidroxilase levando a ↓ síntese de vitamina D3 ativa. • ↓ vitamina D3 ativa leva a aumento da produção do do PTH. Além disso a retenção de P ↓ a resposta calcêmica do PTH. • O hiperparatiroidismo é o preço que o organismo paga pela manutenção da homeostase
  • 46.
  • 47. ADAPTAÇÃO RENAL É RELATIVA: • Apesar deste estado de equilíbrio, pacientes com IRC não suportam sobrecargas agudas de água, Na e K como os indivíduos normais, apresentado edema, H A e até EAP em situações de excesso de água e sal.
  • 48. TOXINAS URÊMICAS: • Uréia Ureia >300 leva a cefaléia,sangramentos mas sem alt de SNC • Guanidinas. derivado do AA arginina. Leva a gastrite ,polineurite, diminui ATPase cerebral e contratilidade miocárdica. • Moléculas Médias MM 300 a 1500 Daltons ? DP>HD • PTH importante toxina, aumenta Ca o qual inibe oxidação de mitocôndrias, e geração de ATP (afeta cérebro, pâncreas, miocárdio e plaquetas). • Fosfatos • Beta2 Microglobulinas • Outros: Homocisteína, Citocinas.
  • 50. CJC, 59anos, faz acompanhamento médico há 3 anos, queixa-se de dores nas pernas e nictúria. É hipertensa há 20 anos. Uréia 125mg% creat=6mg%
  • 51. • Pele amarelo –palha (retenção de urocromos) • Pigmentação marrom difusa da pele por acúmulo de pigmentos lipossolúveis. • Unhas “meio a meio” • Pele muito seca • Prurido • Erupções bolhosas • Cicatrizes hipercrômicas MANIFESTAÇÕES CUTÂNEASMANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
  • 52. • Dificuldade de concentração • Redução da memória • Letargia • Confusão mental • Asterixs • Convulsão • Coma SÍNDROME URÊMICA- SNCSÍNDROME URÊMICA- SNC
  • 53. • Polineuropatia urêmica caracterizada por hipoestesia, parestesia, redução do reflexo patelar • Fraqueza muscular • Soluços • MM ? • Melhora com diálise e TX SINDROME URÊMICA-SINDROME URÊMICA- SN PeriféricoSN Periférico
  • 54. SÍNDROME URÊMICA : • Hematológico: • Anemia = EPO • Sangramentos = disfunção plaquetária + alteração estrutural do fator VIII • Alteração da quimiotaxia de neutrófilos. • Redução da função linfocitária.
  • 55. SÍNDROME URÊMICA : • TGI : • Hálito urêmico uréia na saliva • Anorexia ↑ leptina • Estomatite, úlceras superficiais GI ↑ Uréia • Náuseas, vômitos matinais ou pós prandias. • > Incidência de úlcera Péptica → PTH-↑secreção ácida, ↑ gastrina (< inativação renal da gastrina). • Diarréia • Hemorragia digestiva.
  • 56. SÍNDROME URÊMICA : • ACV e Pulmonar: • Hipertensão arterial • ICC. • Edema. HIPERVOLEMIA • EAP. • Pericardite. SEROSITE • Derrame pleural. • Aterosclerose acelerada DM, fumo, dislipidemia, HVE, HA. Alta mortalidade CV
  • 57. EDEMA
  • 58. ENDOCRINOLÓGICAS • Alterações vit. D e PTH • ↑ vida média Insulina • Tireóide: • Hormônios T3 ↓,T4livre e TSH=nl ,função OK • Hormônios sexuais: • H: ginecomastia; impotência, Testosterona baixa,FSH e LH altos e prolactina altos em ambos sexos • M: infertilidade, ciclos anovulatórios, amenorréia, progesterona baixa. • Repercussões psicológicas...
  • 59. SÍNDROME URÊMICA : • Metabólicos: • Perda de peso. • Osteodistrofia renal. • Acidose metabólica (com anion Gap aumentado, AG= Na – (HCO3 + Cl)). • Hipercalemia. • Hiperuricemia.
  • 60. Encefalopatia urêmicaEncefalopatia urêmica Efeitos medicamentosEfeitos medicamentos HiperparatireoidismoHiperparatireoidismo NáuseasNáuseas VômitosVômitos DiarréiaDiarréia↓ TestosteronaTestosterona AmenorréiaAmenorréia InfertilidadeInfertilidade Desordens neuromusc.Desordens neuromusc. Polineurite urêmicaPolineurite urêmica DesmineralizaçãoDesmineralização ósseaóssea ↓↓ massamassa muscular Deficiênciamuscular Deficiência vitaminasvitaminas Hipertensão arterialHipertensão arterial AteroscleroseAterosclerose PericarditePericardite EndocarditeEndocardite AnemiaAnemia DisfunçãoDisfunção dede plaquetas eplaquetas e leucócitosleucócitos ChanceChance aumentada deaumentada de infecçãoinfecção
  • 61. INVESTIGAÇÃO DO PACIENTE COM IRC • História ( DM , H A, gota, cálculos, ITU, uso de AINH). • Exame físico (FO) • Urina I • Proteinúria de 24hs, Clearance de creat • Hemograma, Na, K, Ca, P, FAL • US, TC • Biópsia renal
  • 62. TRATAMENTO : • CONSERVADOR clínico • SUBSTITUTIVO (TRS) hemodiálise CAPD /DPA • CURATIVO transplante renal com doador vivo ou cadáver
  • 63. 65 Estágio DRCEstágio DRC e-Cl Creatininae-Cl Creatinina (Com Lesão Renal(Com Lesão Renal (mL/min)(mL/min) Presente)Presente) II ≥90≥90 Tratamento ConservadorTratamento Conservador IIII 60-8960-89 IdemIdem IIIIII 30-5930-59 IdemIdem IVIV 15-2915-29 IdemIdem VV <15<15 Diálise ou TransplanteDiálise ou Transplante NKF CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)
  • 64. RFG (mL/min/1,73 m2 ) Estágio 120 90 60 30 15 0 14 29 59 89 1 2 3 4 5 Implementar as medidas para retardar a progressão DRC e tratar comorbidades Avaliar e tratar as complicações Preparar para TSR TSR Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC. Iniciar a Prevenção Primária MANUSEIO DA DRCMANUSEIO DA DRC
  • 65. Diagnóstico DRC Retardar Progressão Prevenir Complicações Modificar Comorbidades Preparo para TRS IECA Desnutrição Cardiopatia Educação AnemiaControle HA Vasculopatia Escolha TRS Controle glicemia Osteodistrofia Neuropatia Acesso Redução proteinúria Alt. Eletrólitos Dislipidemia Tx “direto” Redução protéica? Acidose Retinopatia Início da TRS
  • 66. TRATAMENTO: • CONSERVADOR : • Tratamento clínico da H.A. , anemia , doença óssea, acidose , hipercalemia, redução de eventos cardiovasculares, reposição vitamínica, vacinação para hepatite B, programação de FAV, treinamento para CAPD. . • Tratamento dietético: estudos conflitantes sobre aumentar a sobrevida renal, reduz nível de uréia e portanto, sintomas urêmicos.
  • 67. TRATAMENTO CONSERVADOR • Tratamento anti-hipertensivo: • Dieta com 2 gr de sal. • Diurético= tíazidico ( creat=2.5), • furosemida (40 a 160mg/dia), • não usar espirolactona. • IECA e BRA • Simpaticolílticos (central ou betabloqueadores) • Antagonistas de canais de cálcio não diidroperidínico.
  • 68. DIRETRIZES BRASILEIRAS SOBRE TRATAMENTO DA H A NA DRC • O tratamento anti-hipertensivo na IRC tem como objetivos: ⇒Reduzir a PA ⇒Reduzir o risco cardiovascular. Recomendação B ⇒Reduzir o ritmo de progressão da doença renal em pacientes com H A( Recomendação A) e sem H A ( Recomendação A e C). ⇒Combinações fixas podem ser usadas para manutenção ou início do tratamento se PAS> 20mmHg da meta. Recomendação B e C
  • 69. DIRETRIZES SOBRE H A NA DRC • Quanto ao uso de IECA e BRA na DRC recomenda-se: • IECA e BRA devem ser usadas em doses moderadas a elevadas como nos estudos controlados (Grau de recomendação A). • IECA e BRA podem ser usados como alternativa um do outro (Grau de recomendação B). • Pacientes tratados com IECA ou BRA devem monitorados para hipotensão, queda da FG e hiperpotassemia((Grau de recomendação A). • Na maioria dos pacientes, IECA ou BRA podem ser mantidos se a queda da FG, em 4 meses, for < 30% do basal e o K sérico até < 5.5mEq/L. (Grau de recomendação B).
  • 70. TRATAMENTO CONSERVADOR • Tratamento da Hipercalemia: dieta hipocalêmica, diuréticos, resinas quelantes (poliestirenossulfonato de cálcio 10 a 15 gr 2 a 3 vezes ao dia).
  • 71. • Eritropoietina: • Estímula produção e maturação das hemácias na MO. • Redução = anemia • Anemia inicia com Creat = 2 • Também há deficiência de ferro. • Contribuição SIGNIFICATIVA p/ sintomas dos pacientes (astenia, desânimo, dispnéia). • Tratamento: Eritropoietina Recombinante Humana (EPO). OBJETIVO MANTER HB entre 10 e 11g ou 30 e 33% de Ht TRATAMENTOTRATAMENTO CONSERVADORCONSERVADOR ANEMIAANEMIA
  • 72. TRATAMENTO CONSERVADOR • Tratamento da osteodistrofia renal: • Calcitriol ou alfacalcidol ; não é usado rotineiramente, podendo causar hipercalcemia. • Indicado na forma de pulsoterapia( de acordo com nível de PTH ) quando ocorre hiperpararioidismo secundário.
  • 73. INDICAÇÃO PARA INÍCIO TRATAMENTO SUBSTITUTIVO •Clearance de creatinina: • < 15ml/mim/1.73m2 . •Síndrome urêmica. • Desnutrição.
  • 74. EMERGÊNCIA DIALÍTICA : • Hipercalemia (em geral acima de 7 com alterações no ECG). • Acidose metabólica descompensada com respiração de Kusmall. • Hipervolemia grave ( EAP, Hipertensão arterial refratária a tratamento, ICC descompensada ). • Síndrome urêmica.

Notas do Editor

  1. Seculo 19 Richard Bright em Londres –Pac com rdema,HVE rins contraidos= doença de Bright
  2. Cistinose é uma doença autossomica recessiva caracterizada por acúmulo de cistina em múltiplos órgão inclusive nos rins.Cistina se acumula nos lisossomos devido a um defeito no transportador lisossomal.Leva a ATR tipoII e IRC . Diagnóstico cristais de cistina na córnea.
  3. ainda
  4. ainda
  5. Ureia&amp;gt;300 leva a cefaléia,sangramentos mas sem alt de SNC Guanidinas: derivado do AA arginina-leva a gastrite ,polineurite, diminui atp ase cerebral e contratilidade miocárdica. MM 300 a 1500 D ? DP&amp;gt;HD PTH- importante toxina, aumenta Ca o qual inibe oxidação de mitocondrias, e geração de ATP (afeta cérebro, pancresas, miocárdio e plaquetas.
  6. Nosssos pacientes renais crônicos têm várias alterações cutâneas, que variam desde pele seca até lesões crônicas, hipercrômicas, como esta demonstrada na foto. Além disso, cerca de 50% dos pacientes apresentam as unhas meio a meio de Lindsay, em que a extremidade mais distal é mais rosada, e a proximal, esbranquiçada. Estes pacientes devem utilizar hidratação diária, e se necessário, antihistamínicos. O tratamento do prurido permanece controverso, pois seus efeitos são apenas parciais na maioria dos casos.
  7. Nossos pacientes também podem apresentar manifestações neurológicas variávies. Hoje em dia é incomum apresentarem com urêmico, em que os níveis de uréia estão muito elevados. O que se observa mais são alterações cognitivas e da memória, leves, mas principalmente em idosos, pode progredir para demência. Também é frequente a queixa de alterações sensitivas nos pés, principalmente em diabéticos. Aparentemente, o tratamento dialítico apropriado, através da remoção de moléculas médias, pode melhorar muito estes sintomas, mas a cura é obtida com o transplante renal.
  8. Nossos pacientes também podem apresentar manifestações neurológicas variávies. Hoje em dia é incomum apresentarem com urêmico, em que os níveis de uréia estão muito elevados. O que se observa mais são alterações cognitivas e da memória, leves, mas principalmente em idosos, pode progredir para demência. Também é frequente a queixa de alterações sensitivas nos pés, principalmente em diabéticos. Aparentemente, o tratamento dialítico apropriado, através da remoção de moléculas médias, pode melhorar muito estes sintomas, mas a cura é obtida com o transplante renal.
  9. Ao exame físico, a paciente se encontrava hipertensa, pálida, e com edema perimaleolar, com cacifo. Cacifo é esta depressão causada na pele após uma compressão digital feita pelo examinador. Significa excesso de água e sódio no espaço intersticial. Pelos exames laboratoriais da paciente, percebe-se uma elevação da uréia e creatinina, e um hematócrito baixo, compatível com a palidez encontrada ao exame físico. Além disso, seu cálcio estava normal, e o fósforo, elevado. Na ecografia renal observou-se redução significativa do volume de ambos os rins. O substrato abatômico para este achado é observado no slide seguinte.
  10. Sobre o sistema endócrino, as manifestações mais evidentes são observadas sobre os hormônios sexuais, causando ginecomastia e impotência no homem, e infertilidade, ciclos anovulatórios e amenorréia na mulher. Talvez isso explique alguns dos sintomas de nossa paciente, que relatava amenorréia há 1 ano.
  11. Ao observarmos este esquema, fica bem claro que a síndrome urêmica acomete todos os órgão e sistemas. É extremamente importante ter o conhecimento destas particularidades, pois o cuidado individualizado do paciente renal permite um atendimento mais exato e ágil. Nós vamos ver resumidamente cada um destes grupos de manifestações, a seguir.
  12. Sem a concentração normal de eritropoietina, que é produzida pelos rins, surge a anemia, sendo que o VG típico dos pacientes renais crônicos é em torno de 23-25% por ocasião do diagnóstico. Geralmente estes pacientes também têm deficiência de ferro. Grande parte dos sintomas que constituem a síndrome urêmica são devidos à anemia. O tratamento é a diálise adequada (dependendo do nível de creatinina) e a reposição de eritropoietina artificial (eritropoietina recombinante humana – EPO).
  13. As alterações na coagulação podem ser muito significativas, pois nossos pacientes muitas vezes necessitam de procedimentos cirúrgicos. Esta alteração na coagulação é principalmente determinada pelo efeitos de toxinas urêmicas sobre a função das plaquetas. O número de plaquetas está normal. São medidas que auxiliam a controlar um sangramento urêmico: corrigir o VG para cerca de 30%, diálise adequada, sem heparina, diária, se necessário, e em sangramentos refratários, crioprecipitado, desmopressina e estrógenos conjugados.
  14. r